quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Privatização da CP é negócio ruinoso.

Francisco Louçã denuncia que a entrega aos privados da gestão das linhas da CP à volta de Lisboa e Porto é uma medida que destrói a economia, porque aumenta o défice, aumenta a dívida e prejudica os utentes.

O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, visitou esta segunda-feira a Empresa de Manutenção de Equipamentos Ferroviários (EMEF), no Entroncamento, e disse que a privatização da CP “é um negócio ruinoso para o Estado e extraordinário para os privados”. “Que possam ser entregues aos privados a gestão das linhas da CP à volta de Lisboa e Porto ou a EMEF é um trunfo que destrói a economia nacional, porque aumenta o défice e aumenta a dívida e prejudica os utentes”, afirmou. Louçã sublinhou que os utentes pagam o dobro nos comboios privados do que pagam nos públicos e defendeu uma rede ferroviária de qualidade para todo o país, que permita “o melhor serviço para as pessoas nas melhores condições económicas e na melhor poupança”. A visita foi mais um passo da campanha que o Bloco está a fazer contra a privatização de serviços como a CP e os CTT, “as duas grandes privatizações que estão a ser discutidas durante o mês de Janeiro”. Para Francisco Louçã, a ferrovia deve ser uma prioridade nacional, e a batalha do Bloco é para conseguir uma estrutura integrada de transporte de passageiros e mercadorias “que permita ter uma visão sustentada económica e ambientalmente para desenvolver o país”. Esquerda

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