segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Finanças mandaram penhorar mais de 180 mil salários no ano passado.

A administração fiscal deu também ordem para serem penhorados 82.235 automóveis e 93.103 imóveis, também para cobrança de dívidas fiscais, segundo noticia hoje o diário Correio da Manhã, que cita dados oficiais a que teve acesso.
No entanto, também nestes casos as penhoras realizadas foram bastante inferiores: 17.964 relativas a carros e 27.577 de imóveis. O mesmo jornal explica que o Sistema Informático de Penhoras Automáticas, em funcionamento desde 2006, identifica todos os bens que estão em nome dois contribuintes devedores e emite a ordem de penhora.

Os cem melhores livros de sempre.

 

1. Guerra e Paz , Lev Tolstoi, 1869

2. 1984, George Orwell, 1949

3. Ulisses, James Joyce, 1922

4. Lolita, Vladimir Nabokov, 1955

5. O Som e a Fúria, William Faulkner, 1929

6. O Homem Invisível, Ralph Ellison, 1952

7. Rumo ao Farol, Virginia Woolf, 1927

8. Ilíada e Odisseia, Homero, século VIII a.c.

9. Orgulho e Preconceito, Jane Austen, 1813

10. A Divina Comédia, Dante Alighieri, 1321

11. Os Contos de Cantuária, Geoffrey Chaucer, século XV

12. As Viagens de Gulliver, Jonathan Swift, 1726

13. A Vida Era Assim em Middlemarch, George Eliot, 1874

14. Quando Tudo se Desmorona, Chinua Achebe, 1958

15. À Espera no Centeio, J. D. Salinger, 1951

16. E Tudo o Vento Levou, Margaret Mitchell, 1936

17. Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez, 1967

18. O Grande Gatsby, Scott Fitzgerald, 1925

19. Catch 22, Joseph Heller, 1961

20. Beloved, Toni Morrison, 1987

21. As Vinhas da Ira, John Steinbeck, 1939

22. Os Filhos da Meia-Noite, Salman Rushdie, 1981

23. Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley, 1932

24. Mrs. Dalloway, Virgínia Woolf, 1925

25. O Filho Nativo, Richard Wright, 1940

26. Da Democracia na América, Alexis de Tocqueville, 1835

27. A Origem das Espécies, Charles Darwin, 1859

28. Histórias, Heródoto, 440 a.c.

29. O Contrato Social, Jean-Jacques Rosseau, 1762

30. O Capital, Karl Marx, 1867

31. O Príncipe, Nicolau Maquiavel, 1532

32. Confissões, Santo Agostinho, século IV

33. Leviatã, Thomas Hobbes, 1651

34. História da Guerra do Peloponeso, Tucídides, 431 a.c.

35. O Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, 1954

36. Winnie The Pooh, A. A. Milne, 1926

37. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, C. S. Lewis, 1950

38. Passagem para a Índia, E. M. Forster, 1924

39. Pela Estrada Fora, Jack Kerouac, 1957

40. Por Favor Não Matem a Cotovia, Harper Lee, 1960

41. A Bíblia Sagrada

42. Laranja Mecânica, Anthony Burgess, 1962

43. Luz em Agosto, William Faulkner, 1932

44. As Almas da Gente Negra, W. E. B. Du Bois, 1903

45. Vasto Mar de Sargaços, Jean Rhys, 1966

46. Madame Bovary, Gustave Flaubert, 1857

47. O Paraíso Perdido, John Milton, 1667

48. Anna Karenina, Lev Tolstoi, 1877

49. Hamlet, William Shakespeare, 1603

50. Rei Lear, William Shakespeare, 1608

51. Otelo, William Shakespeare, 1622

52. Sonetos, William Shakespeare, 1609

53. Folhas de Erva, Walt Whitman, 1855

54. As Aventuras de Huckleberry Finn, Mark Twain, 1885

55. Kim, Rudyard Kipling, 1901

56. Frankenstein, Mary Shelley, 1818

57. Song of Solomon, Toni Morrison, 1977

58. Voando Sobre um Ninho de Cucos, Ken Kesey, 1962

59. Por Quem os Sinos Dobram, Ernest Hemingway, 1940

60. Matadouro Cinco, Kurt Vonnegut, 1969

61. O Triunfo dos Porcos, George Orwell, 1945

62. O Deus das Moscas, William Golding, 1954

63. A Sangue Frio, Truman Capote, 1965

64. O Caderno Dourado, Doris Lessing, 1962

65. Em Busca do Tempo Perdido, Marcel Proust, 1913

66. À Beira do Abismo, Raymond Chandler, 1939

67. Na Minha Morte, William Faulkner, 1930

68. O Sol Nasce Sempre (Fiesta), Ernest Hemingway, 1926

69. Eu, Cláudio, Robert Graves, 1934

70. Coração, Solitário Caçador, Carson McCullers, 1940

71. Filhos e Amantes, D. H. Lawrence, 1913

72. All The King's Men, Robert Penn Warren, 1946

73. Go Tell It on The Mountain, James Baldwin, 1953

74. A Menina e o Porquinho, E. B. White, 1952

75. O Coração das Trevas, Joseph Conrad, 1902

76. Noite, Elie Wiesel, 1958

77. Corre, Coelho, John Updike, 1960

78. A Idade da Inocência, Edith Wharton, 1920

79. O Complexo de Portnoy, Philip Roth, 1969

80. Uma Tragédia Americana, Theodore Dreiser, 1925

81. O Dia dos Gafanhotos, Nathanael West, 1939

82. Trópico de Câncer, Henry Miller, 1934

83. O Falcão de Malta, Dashiell Hammett, 1930

84. Mundos Paralelos, Philip Pullman, 1995

85. Death Comes for the Archbishop, Willa Cather, 1927

86. A Interpretação dos Sonhos, Sigmund Freud, 1900

87. A Educação de Henry Adams, Henry Adams, 1918

88. O Livro Vermelho, Mao Tsé Tung, 1964

89. As Variedades da Experiência Religiosa, William James, 1902

90. Reviver o Passado em Brideshead, Evelyn Waugh, 1945

91. A Primavera Silenciosa, Rachel Carson, 1962

92. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, John Maynard Keynes, 1936

93. Lord Jim, Joseph Conrad, 1900

94. Goodbye to All That, Robert Graves, 1929

95. A Sociedade da Abundância, John Kenneth Galbraith, 1958

96. O Vento nos Salgueiros, Kenneth Grahame, 1908

97. A Autobiografia de Malcolm X, Alex Haley e Malcolm X, 1965

98. Eminent Victorians, Lytton Strachey, 1918

99. A Cor Púrpura, Alice Walker, 1982

100. Memórias da Segunda Guerra Mundial, Winston Churchill, 1948

Peter W. Bernstein, Annalyn Swan (ASAP Media)

Análise estatística: Courtney Kennedy

ESQUECIDOS

Os dez livros que faltam

As listas dos 'melhores' livros de sempre são como as sondagens: valem o que valem. No top-100 da "Newsweek", à subjectividade que qualquer escolha deste tipo sempre acarreta, juntam-se dois factores que lhe limitam o alcance e a utilidade: a desproporção de referências literárias anglófonas (81% dos títulos), que remete o resto do mundo a uma injustíssima quase inexistência, e o facto de alguns autores estarem representados por dois ou três livros. Para um europeu, é incompreensível que estejam ausentes nomes como os de Camões, Cervantes, Balzac, Eça de Queirós, Oscar Wilde, Pirandello, Pessoa, Camus, Beckett, Italo Calvino, Yasunari Kawabata, Elias Canetti, Julio Cortázar, J. M. Coetzee, Orhan Pamuk, por troca com autores menores como W. E. B. Du Bois, Ken Kesey, James Baldwin, E. B. White ou Willa Cather. Entre as grandes obras que esta lista ignora, contam-se estas dez:

Orlando Furioso, Ludovico Ariosto, 1516

Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões, 1572

Dom Quixote, Miguel de Cervantes, 1605-1615

Tristram Shandy, Laurence Sterne, 1759-1767

Crime e Castigo, Dostoiévski, 1866

Contos, Tcheckov

A Montanha Mágica, Thomas Mann, 1924

O Homem Sem Qualidades, Robert Musil, 1943

Ficções, Jorge Luis Borges, 1944

O Quarteto de Alexandria, Lawrence Durrell, 1960

Expresso

Estacionar o carro e usar o metro e a Carris vai custar 49 euros por mês em Lisboa.

Parece-me uma boa atitude!

“Viajar na Carris e no Metropolitano de Lisboa custa 29,45 euros por mês. Deixar o carro num parque da EMEL ou da Emparque não fica por menos de 26,5 euros e, dependendo da sua localização, pode ultrapassar os 90 euros. A partir do fim de Abril, será possível estacionar nalguns desses parques e utilizar os transportes públicos por 49 euros mensais.” PUBLICO.

Portugal 2000.

Se gastamos sempre mais do que temos e não damos sinal algum de querer mudar de vida, como é que esperamos que nos emprestem dinheiro barato? Você emprestava dinheiro a Portugal? Miguel Sousa Tavares - Expresso

A Europa em 2 imagens (The Europe in two images)

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Manuel Godinho libertado da Prisão da Aveiro.

Não sei  porque me recordo  de um outro caso curioso, passado naturalmente com a justiça portuguesa, em que os corruptores froam condenados, mas os corrompidos não… 

“O único preso preventivo do processo Face Oculta, Manuel Godinho, foi libertado esta segunda-feira, dezasseis meses depois de ter entrado no Estabelecimento Prisional de Aveiro. O principal arguido do processo fica em liberdade condicional, não podendo sair da sua área de residência… Manuel Godinho, preso preventivamente desde 28 de outubro de 2009, é  o arguido mais incriminado no processo Face Oculta, estando acusado de 60  crimes (inicialmente estava indiciado de 30), de corrupção, associação criminosa  e tráfico de influências, entre outros. O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal revelará a 14 de março  se o caso Face Oculta irá a julgamento e quais dos arguidos serão julgados.  O Ministério Público acusou 34 pessoas e duas empresas no âmbito do  processo Face Oculta, que está relacionado com alegados casos de corrupção  e outros crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a  O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel Godinho. Entre os arguidos estão também Armando Vara, ex-administrador do banco  Millenium BCP acusado de três crimes de tráfico de influências, e José Penedos,  ex-presidente da REN (Redes Energéticas Nacionais), acusado de dois crimes  de corrupção e dois de participação económica em negócio. “C M.

Óscares, em 2011

Filme: O Discurso do Rei
Actor: Colin Firth, O Discurso do Rei
Actriz: Natalie Portman, Cisne Negro
Realizador: Tom Hooper, O Discurso do Rei
Fotografia: A Origem
Actriz Secundária: Melissa Leo, Último Round
Actor Secundário: Christian Bale, Último Round
Argumento adaptado: A Rede Social
Argumento original: O Discurso do Rei
Filme Estrangeiro: Num Mundo Melhor
Curta-Metragem de Animação: The Lost Thing
Longa-Metragem de Animação: Toy Story 3
Banda-Sonora original: A Rede Social
Canção Original: Randy Newman, Toy Story 3
Mistura de som: A Origem
Montagem de som: A Origem
Maquilhagem: O Lobisomem
Figurinos: Alice no País das Maravilhas
Documentário de curta-metragem: Strangers No More
Curta-metragem: God of Love
Documentário de longa-metragem: Inside Job - A Verdade da Crise
Efeitos visuais: A Origem
Cenografia: Alice no País das Maravilhas
Melhor Montagem: A Rede Social

PUBLICO.

Tribunal decide se arguidos do caso CTT vão a julgamento.

Quase dez anos depois, não está nada mau…

O Tribunal Central de Instrução Criminal decide hoje se os arguidos do caso CTT, incluindo o ex-presidente dos Correios Carlos Horta e Costa, vão a julgamento num processo que envolve gestão danosa e participação económica em negócio, entre outros crimes. Recorde-se que no debate instrutório, o Ministério Público sustentou a acusação,  considerando existirem indícios suficientes para que os arguidos respondam  em julgamento - uma decisão corroborada pelo advogado dos CTT, empresa que  é assistente no processo. Em causa estão vários crimes económico-financeiros, como corrupção passiva  e activa, branqueamento de capitais, participação económica em negócio, administração  danosa e fraude fiscal, relacionados com a gestão dos Correios entre 2002  e 2005, quando Horta e Costa presidia ao Conselho de Administração. C M

Cultura não é só uma pose, um estatuto.

Um ministro que retira uma ambulância para que o seu carro passe – é um ato de barbárie. Cultura é também elegância, respeito, bom trabalho. Veja-se o que se passa na estação de comboios do Estoril: a CP, ou a Refer, fecharam a passagem sobre as linhas. É bom; mas os deficientes que usam cadeiras de rodas deixaram de ter passagem para o lado oposto, a menos que façam um desvio de um quilómetro pela praia. Vejo-os atravessar o paredão do Tamariz, à chuva, em busca de passagem. É uma enormidade que dura há um ano. Cultura é isto: tornar a vida menos impossível. Um ministro palavroso que abusa do espaço público e a falta de uma passagem para deficientes no Estoril são o mesmo ato de barbárie.Francisco José Viegas - Correio da Manhã

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Abébias

 

- "Não dou abébias, prontos!"
Confesso que não percebi, à primeira, a frase-exclamação do taxista, que havia "fechado" ostensivamente a entrada de um carro na fila onde íamos, na Fontes Pereira de Melo, à chegada ao Marquês. O homem mantivera-se calado desde o aeroporto, naquele silêncio ofendido com que essa inenarrável espécie que são os "taxistas das chegadas" por vezes nos presenteia, como retribuição pelo facto de lhes termos tirado da sorte um turista incauto, com quem faria um involuntário "sightseeing" por Odivelas, num percurso até ao Rossio.
Em fundo sonoro, André Vilas-Boas explicava, em tom catedrático, do tipo "sucedâneo de Mourinho", as subtilezas da passagem da eliminatória. Como vingança pelo facto de eu o ter obrigado, por duas vezes, a baixar o som da conferência de imprensa (que durou todo o tempo da viagem), o motorista tinha aberto a sua janela, por onde expelia o produto da sua tosse, deixando entrar o frio desse fim de tarde de Lisboa.
- "Nunca mais dou abébias! Aqui há uns dias, deixei entrar uma fulana na minha fila e um gajo arrebentou-me logo a traseira. Tenho o outro carro na oficina vai para vinte dias. Foi em Santa Iria da Azóia. Agora, eles que se amanhem. Não dou mais abébias..."
E com este discurso reiterado à saciedade, em versões diversas em que a inabalável recusa das "abébias" sempre figurava, a que se somaram comentários impublicáveis sobre polícias e outros sobre o ódio aos peões ("nas passadeiras, comigo, estão lixados! Se esperam que eu seja bonzão, bem podem tirar o cavalo da chuva! Levam com um farolim no olho, ai isso é o mais certo!"), lá consegui chegar a casa. Uhf!
O que é o problema do défice, comparado com isto?

O "Expresso" e eu

Hoje, o "Expresso" publica o seu nº 2000 (2000 sábados! Mais de 38 anos!). Ao constatar isso, dou-me conta de uma outra realidade: nunca deixei de ler nenhum dos números do jornal, desde o seu célebre nº 1 até ao que hoje me chega às mãos. Não falhei um único número. Tenho disso absoluta certeza.
Em 1973, quando foi criado, o "Expresso" representou um choque de modernidade sem par na imprensa portuguesa (como o "Público" o seria, anos mais tarde, para a imprensa diária). Para além de ter introduzido, entre nós, a "moda" dos jornais semanários (até então, só havia revistas), ao jeito britânico do "Observer" ou do "Sunday Times", o jornal significava então a abertura de um espaço crítico que passava as margens formais do regime, estimulando os que, dentro dele, punham em causa o seu percurso e, simultaneamente, abrindo os espaços possíveis a quem a ele se opunha. O 25 de abril deve alguma coisa ao "Expresso".
Com a Revolução, o jornal passou a ser uma tribuna determinante, por onde passava - e onde se "fazia" - muita da política portuguesa da época. Tudo o que era opinião relevante teve acolhimento do "Expresso" e muitas das grandes notícias que fizeram sensação foram anunciadas pelo jornal. Navegando sempre num espaço político que, de forma simplificada, poderemos designar como de "bloco central", o "Expresso" cuidou sempre em nunca calar, sectariamente, outros setores. Bem pelo contrário, por vezes deu-lhes uma voz bem superior àquilo que eles representavam ou representam.
Como disse, li todos os números do "Expressos", embora com desigual atenção. Em Lisboa, porque o compro sempre tarde e sem lugar certo, chego a correr seca-e-meca para encontrar um exemplar. No estrangeiro, chegou-me muitas vezes por "mala diplomática" a Oslo, a Luanda, a Londres, a Nova Iorque, a Viena ou a Brasília. Em Paris, compro-o, ainda no próprio sábado, num quiosque perto da Étoile. Se acaso me falha um jornal, movo mundos-e-fundos (e meto "cunhas" junto de amigos) para arranjar o número que está em atraso. E que leio sempre, nem que seja duas semanas depois.
Escrevi, fui entrevistado e fui criticado no "Expresso". Nele tive e tenho amigos, pessoas que muito respeito profissionalmente. Durante muitos anos, a leitura do "Expresso" foi-me fundamental e até "urgente". Depois, com o tempo e a concorrência, acho que o "Expresso" deixou, cada vez mais, de ter muitas "caixas" apelativas; pior, passou a criar (não foi o único) algum sensacionalismo artificial. E passou a ser lido com mais rapidez, com o que isso significa de menor atenção.
Com todos os seus defeitos - e eles têm vindo a aumentar, diga-se em abono da verdade -, continua a ser um jornal necessário. Eu, pelo menos, com maior ou menor gosto, talvez por mero vicio, não passo sem o "Expresso".

Entrada e residência de trabalhadores altamente qualificados (cartão azul UE)

A presente directiva aborda as condições de entrada de nacionais altamente qualificados de países terceiros. Cria um «cartão azul europeu» e determina as condições e os direitos de residência no Estado-Membro que emite o cartão e nos outros Estados-Membros.

ACTO

Directiva 2009/50/CE do Conselho, de 25 de Maio de 2009, relativa às condições de entrada e de residência de nacionais de países terceiros para efeitos de emprego altamente qualificado.

SÍNTESE

A presente directiva tem por objecto melhor a capacidade da União Europeia (UE) para atrair trabalhadores altamente qualificados provenientes de países terceiros. Tem como objectivo, não apenas reforçar a competitividade no contexto da Estratégia de Lisboa, mas também limitar a fuga de cérebros. Destina-se a:

  • facilitar a admissão destas pessoas, harmonizando as condições de entrada e de residência em toda a UE;
  • simplificar os processos de admissão;
  • melhorar o estatuto legal dos nacionais de países terceiros que já se encontrem na UE.

A directiva aplica-se a nacionais altamente qualificados de países terceiros que pretendam ser admitidos no território de um Estado-Membro durante mais de três meses para efeitos de emprego, bem como aos seus familiares.

Condições de entrada

Para obter permissão de entrada na UE, o requerente deve apresentar:

  • um contrato de trabalho ou uma oferta vinculativa de emprego com um salário de, pelo menos, 1,5 vezes o salário anual bruto médio no Estado-Membro em causa (os Estados-Membros podem reduzir o limiar salarial para 1,2 vezes o salário anual bruto médio em determinadas profissões particularmente necessitadas de trabalhadores de países terceiros);
  • um documento de viagem válido e uma autorização de residência válida ou um visto nacional de longa duração;
  • um comprovativo de seguro de doença;
  • para profissões regulamentadas, os documentos que atestem que o requerente cumpre os requisitos legais e, para profissões não regulamentadas, os documentos comprovativos de qualificações profissionais elevadas relevantes.

Adicionalmente, o requerente não deve ser considerado pelo Estado-Membro em causa como uma ameaça para a ordem pública. Poderá igualmente ser necessária a indicação do endereço nesse Estado-Membro.

Os Estados-Membros determinarão o número de nacionais de países terceiros que estão dispostos a admitir.

Processo de admissão, emissão e retirada do cartão azul UE

Os Estados-Membros têm a liberdade de decidir se o pedido do cartão azul UE tem de ser realizado pelo nacional do país terceiro e/ou pelo seu empregador. Se o requerente preencher as condições acima indicadas e as autoridades nacionais decidirem admiti-lo, ser-lhe-à emitido um cartão azul UE válido por um período normal de um a quatro anos. O pedido será aceite ou indeferido num prazo de 90 dias a contar da data da sua apresentação. Se o pedido for aceite, serão concedidas ao requerente todas as facilidades para obtenção dos vistos necessários.

O pedido de um cartão azul UE pode ser indeferido se tiver sido apresentado com base em documentos falsos ou obtidos de modo fraudulento ou se, dada a situação do mercado de trabalho, o Estado-Membro decidir dar prioridade a:

O pedido pode também ser indeferido por motivos de volumes de admissão determinados pelo Estado-Membro, recrutamento ético ou se o empregador tiver sido condenado por trabalho clandestino ou emprego ilegal.

O cartão azul UE pode ser retirado se o seu titular não possuir recursos suficientes para assegurar a sua subsistência e a dos seus familiares sem recorrer ao sistema de assistência social ou se estiver desempregado durante mais de três meses consecutivos ou mais de uma vez durante o período de validade do cartão.

Direitos e residência noutros Estados-Membros

Com este cartão, os nacionais de países terceiros e as suas famílias podem:

  • entrar, reentrar e permanecer no Estado-Membro emissor do cartão e atravessar outros Estados-Membros;
  • trabalhar no sector em questão;
  • beneficiar de tratamento igual ao dos nacionais no que diz respeito, por exemplo, a condições de trabalho, segurança social, pensões, reconhecimento de diplomas, educação e formação profissional.

Após dois anos de emprego legal, podem receber tratamento igual ao dos nacionais no que diz respeito ao acesso a qualquer emprego altamente qualificado. Após 18 meses de residência legal, podem deslocar-se para outro Estado-Membro para aí aceitar um emprego altamente qualificado (em função dos limites determinados pelo Estado-Membro em termos de número de não nacionais aceites).

O processo de admissão é equivalente ao processo de admissão no primeiro Estado-Membro. No entanto, um titular do cartão azul UE e a sua família podem entrar e permanecer livremente num segundo Estado-Membro, desde que notifiquem as autoridades desse país num prazo de um mês a contar da data da sua chegada. O segundo Estado-Membro pode decidir não autorizar o nacional de um país terceiro a trabalhar até que seja tomada uma decisão positiva sobre o seu pedido. No entanto, o pedido pode ser apresentado às autoridades do segundo Estado-Membro enquanto o titular do cartão azul UE estiver ainda a residir e trabalhar no primeiro Estado-Membro.

Obrigações de aplicação e elaboração de relatórios

A partir de 2013, a Comissão recolherá anualmente junto dos Estados-Membros estatísticas relativas ao número de nacionais de países terceiros a quem tenha sido emitido, renovado, retirado ou recusado um cartão azul UE, respectivas nacionalidades e actividades, e famílias. A partir de 2014, a Comissão apresentará ao Parlamento Europeu e ao Conselho, de três em três anos, um relatório sobre a aplicação desta directiva e efectuará propostas de alterações que considere necessárias.

Antecedentes

No seu plano de acção sobre a migração legal, apresentado a 21 de Dezembro de 2005, a Comissão elaborou cinco propostas legislativas relacionadas com diferentes categorias de nacionais de países terceiros. A presente directiva é a primeira destas propostas. (cartão azul UE)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Euro


 
Há quatro anos, quando vivia no Brasil, fui convidado para fazer uma palestra na universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Antes do evento, foi-me oferecido um almoço, por responsáveis e professores. A certo passo da refeição, um docente canadiano, atirou-me, de chofre:

- A vossa zona euro está a dar sinais de degradação. A Alemanha e a França começam a não conseguir cumprir os critérios de convergência. Quantos anos mais Portugal conseguirá resistir, antes de ser forçado a abandonar a moeda única?

Confesso que fiquei aturdido. Até então, nunca ninguém me tinha colocado semelhante questão, que, à época, me parecia sem o menor sentido.

Recordo-me bem do que respondi:

- O custo que poderá representar, para Portugal, a tomada de medidas que venham a revelar-se necessárias para se manter na zona euro será sempre muito inferior àquele que o país teria de suportar se acaso viesse a ter de sobreviver fora dessa mesma zona, de regresso a uma moeda nacional.

O mundo deu, entretanto, muitas voltas e a discussão sobre a nossa posição face à "eurozona" anda agora por aí. Mas continuo a acreditar piamente na resposta que então dei.

Escola em risco por falsas baixas – FARO.

 Isto é inaceitável! O presidente do sindicato dos professores não tem nada a dizer?

"Temos cerca de 450 alunos e apenas sete auxiliares, a oitava está de baixa, a cumprir os últimos tempos de gravidez, e não foi substituída", refere Fátima Dias, directora da escola, que assinou o abaixo-assinado. "À hora do almoço, em que dezenas de miúdos ficam na escola, só temos uma auxiliar no portão e outra sozinha a vigiar as crianças. Uma situação pouco recomendável", queixa-se. Fátima Dias lembra ainda a dificuldade em fazer deslocar uma auxiliar para acompanhar a professora nas aulas de natação na piscina municipal. Isso já originou o cancelamento de deslocações, quando não há um pai que, voluntariamente, se disponibilize a efectuar essa tarefa. No abaixo-assinado também é pedida a reposição da placa de estacionamento livre para os funcionários da escola, retirada recentemente. "Quando todos os funcionários públicos de Faro tiverem estacionamento privativo, estes ficarão incluídos", responde Macário Correia. CM

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Imigração Governo propõe cartão azul para empregos altamente qualificados e criminalização do emprego ilegal.

Esta medida é preocupante, mas vamos assistindo ao desenrolar do processo e avaliala-emos posteriormente.

O Governo quer criar um novo regime de permanência em Portugal para empregos altamente qualificados e criminalizar o emprego ilegal de cidadãos estrangeiros, anunciou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI). A proposta de lei parte do MAI e foi levada a Conselho de Ministros que já a aprovou, seguindo agora para a Assembleia da República. A proposta altera o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional. De acordo com uma informação do MAI, a proposta de lei traz duas novidades: a introdução do "cartão azul UE" e a criminalização do emprego ilegal de cidadãos estrangeiros.Expresso.

FARINHA DE FEIJÃO BRANCO PARA EMAGRECER.

FARINHA DE FEIJÃO BRANCO 
 
"O feijão-branco ajuda a emagrecer, porque ele tem uma proteína de reserva. Não só o feijão-branco, os feijões todos têm, mas o feijão-branco é o mais utilizado para isso, para este fim. Ele tem uma proteína chamada faseolamina, e essa proteína é inibidora do processo de digestão do carboidrato. Então, ela retarda, inibe essa absorção de açúcares no sangue", aponta a nutricionista.
Mas isso só acontece no nosso organismo, se ele for ingerido na forma de farinha, uma espécie de extrato de feijão-branco que é bem fácil de fazer em casa.
O efeito da farinha de feijão funciona mais ou menos assim: quando consumimos um prato cheio de macarrão, de 200 gramas, é como se tivéssemos consumido uma porção menor, de 160 gramas. Mas para isto acontecer, meia hora antes das refeições, é preciso ingerir uma colher pequena, rasa, de farinha de feijão diluída em água. É essa mistura que vai garantir que parte do carboidrato dessa refeição, cerca de 20%, não seja absorvida pelo nosso organismo. Então, é como se tivesse comido este prato, que é menor.
Mas outros estudos registram perdas de peso de até 4% em apenas 30 dias. O bom é que, além de emagrecer, o extrato de feijão-branco também ajuda a prevenir o diabetes.
A receita é uma colher rasinha em um copo d'água, duas vezes por dia, porque são duas refeições principais. "Não adianta consumir mais, porque não vai emagrecer mais. Você tem que comer é em torno de um grama por dia. Então, você pode pesar um grama e comer isso durante o dia", sugere a nutricionista Renata Ramos.
"Se a pessoa consumir mais, ela pode ter diarréia, como efeito colateral. Ela pode ter problemas intestinais e náuseas. Então, ela tem que ter muito cuidado na hora de ingerir este extrato de feijão cru. Consumindo mais de um grama por dia, os efeitos são negativos", alerta a pesquisadora.

Não há mais como separar a boa comida da comida saudável. Em um laboratório de nutrição e pesquisa no Rio Grande do Sul, os futuros chefes de cozinha e nutricionistas se revezam para criar pratos mais bonitos, gostosos e saudáveis.

Muitas vezes, eles trabalham juntos. É o caso do chefe Alexandre Bagio e da nutricionista e bioquímica Renata Ramos. Ele conhece os segredos para seduzir o paladar. Ela, o que os nutrientes podem fazer pela nossa saúde. E o que une os dois é o nosso feijão de cada dia.

  "Ele dá para a população uma quantidade muito boa de proteína. Os feijões, de uma maneira geral, têm em torno de 20% de proteína. É uma grande quantidade", explica a nutricionista Renata Ramos, da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos).

 Infelizmente, os brasileiros estão comendo menos feijão. Mas os pesquisadores não param. Tentam descobrir novas propriedades nesse grão que faz tão bem a nossa saúde. A novidade da vez é o feijão-branco, aquele que a maioria de nós está acostumada a consumir apenas como salada. Maior e mais cremoso que os outros, acredite, ele emagrece.

 "O feijão-branco ajuda a emagrecer, porque ele tem uma proteína de reserva. Não só o feijão-branco, os feijões todos têm, mas o feijão-branco é o mais utilizado para isso, para este fim. Ele tem uma proteína chamada faseolamina, e essa proteína é inibidora do processo de digestão do carboidrato. Então, ela retarda, inibe essa absorção de açúcares no sangue", aponta a nutricionista.

 Mas isso só acontece no nosso organismo, se ele for ingerido na forma de farinha, uma espécie de extrato de feijão-branco que é bem fácil de fazer em casa.

 Depois de ser lavado normalmente, é preciso secar bem o feijão: no sol ou sobre o papel toalha. Nunca no forno. Porque, segundo  Renata Ramos, o feijão só tem efeito emagrecedor se não for cozido. Mas atenção: como pode ser tóxico, o feijão só deve ser consumido cru em quantidades mínimas.

 Depois, é só triturar no liquidificador e peneirar. Se quiser a farinha bem fininha, pode passar também no processador. É bom fazer em pequenas quantidades que para o extrato não fique velho e deixe de fazer o efeito desejado.

 O efeito da farinha de feijão funciona mais ou menos assim: quando consumimos um prato cheio de macarrão, de 200 gramas, é como se tivéssemos consumido uma porção menor, de 160 gramas. Mas para isto acontecer, meia hora antes das refeições, é preciso ingerir uma colher pequena, rasa, de farinha de feijão diluída em água. É essa mistura que vai garantir que parte do carboidrato dessa refeição, cerca de 20%, não seja absorvida pelo nosso organismo. Então, é como se tivesse comido este prato, que é menor.

O estudo mais recente que comprova que a farinha de feijão ajuda a emagrecer foi feito pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Ao todo, 50 adultos obesos fizeram uma dieta saudável, mas apenas metade recebeu farinha de feijão antes das refeições. A outra parte, sem saber, recebeu farinha sem efeito.

Depois de oito semanas, quem ingeriu o extrato de feijão-branco estava, em média, 1,7kg mais magro e com o nível de triglicerídeos três vezes menor do que os que receberam só o placebo.

Mas outros estudos registram perdas de peso de até 4% em apenas 30 dias. O bom é que, além de emagrecer, o extrato de feijão-branco também ajuda a prevenir o diabetes.

 A receita é uma colher rasinha em um copo d'água, duas vezes por dia, porque são duas refeições principais. "Não adianta consumir mais, porque não vai emagrecer mais. Você tem que comer é em torno de um grama por dia. Então, você pode pesar um grama e comer isso durante o dia", sugere a nutricionista Renata Ramos.

 "Se a pessoa consumir mais, ela pode ter diarreia, como efeito colateral. Ela pode ter problemas intestinais e náuseas. Então, ela tem que ter muito cuidado na hora de ingerir este extrato de feijão cru. Consumindo mais de um grama por dia, os efeitos são negativos", alerta a pesquisadora.

 No laboratório da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), a ordem é não desperdiçar. O farelo que sobra na peneira quando se prepara a farinha de feijão também é utilizado.

 O chef de cozinha Alexandre Bagio, da Unisinos, criou misturas saborosas. Quando faz pão, ele coloca água, fermento, sal, açúcar e a novidade: ele substitui um terço da farinha de trigo pela farinha de feijão.

 "É um pão que realmente tem uma quantidade maior de proteínas e de fibras, quando você coloca essa farinha de feijão", afirma a nutricionista Renata Ramos.

 "Acrescido a isso, você tem o sabor e a textura que ele vai ganhar também. Ele ficou mais saboroso", aposta Alexandre Bagio. "Ficou também mais saudável", completa Renata.

 O chefe de cozinha mostra ainda uma versão da nossa conhecida salada de feijão-branco que também ajuda a não engordar, só porque se come fria.

 "Eu coloquei na salada o feijão-branco que é a base. Depois, entrou um molho vinagrete, com cebola, tomate, pimentão verde, salsão e um molho vinagrete de limão, com azeite de oliva, sal e pimenta do reino", ensina o chefe.

 "O interessante é que, quando a gente come feijão-branco frio, ele muda um pouco a sua composição. Ele, então, engorda menos. Quer dizer, se eu comer dessa maneira, frio, eu vou engordar menos do que se comer ele sob forma de uma feijoada, por exemplo", diz a nutricionista.

 Importante: a pesquisadora Renata Ramos, da Unisinos, aconselha a triturar no liquidificador pelo menos 250 gramas de feijão branco de cada vez, ou até mesmo o pacote inteiro, já que cada embalagem padrão vem com 500 gramas. Dessa forma, segundo ela, o impacto dos grãos no copo do liquidificador é menor, o que evita acidentes.

China elimina pena de morte para crimes económicos.

Será que alguém tem o código e o pode entregar na AR, para ser aprovado e se possa aplicar em Portugal?

“O órgão legislativo chinês eliminou 13 delitos económicos da lista de 68 crimes aos quais é aplicável a pena de morte. Quando a lei entrar em vigor deixarão de ser executadas pessoas acusadas de fraude de facturas, documentos financeiros e cartões de crédito, bem como indivíduos acusados de tráfico ilegal de antiguidades, metais preciosos, animais em perigo de extinção e mercadorias. A emenda aprovada hoje é a primeira deste tipo desde que a lei penal da China entrou em vigor em 1979 e tem como objectivo reduzir os delitos aos quais é aplicável a pena capital, de forma a melhorar a imagem da China a nível internacional. De acordo com o diário espanhol El Mundo, o país asiático é o que mais recorre à injecção letal, somando entre 3 a 5 mil execuções por ano. Nos últimos anos a China aplicou a pena de morte por injecção letal inclusive a ministros declarados culpados de corrupção e crimes económicos.” Sol

Embaixador líbio, em Lisboa, demite-se em ruptura com o regime.

O embaixador da Líbia em Lisboa, Ali Ibrahim Emdored, anunciou hoje à AP a sua demissão, em ruptura com o regime de Muammar Kadhafi. «Não quero representar a gente que está a matar o meu povo», disse Emdored à AP, descrevendo o actual regime líbio como «um regime fascista». Emdored apelou à comunidade internacional que «assista o povo imediatamente», de forma a «deter o massacre».

Saudades de Alvalade

Passos Coelho critica AdC por causa dos preços dos combustíveis.

O líder do PSD considera que a Autoridade da Concorrência (AdC) «não tem actuado» relativamente à «divergência entre os preços praticados» na venda de combustíveis e as flutuações do valor da matéria-prima nos mercados internacionais. Pedro Passos Coelho, que falava à margem de uma visita à Bolsa de Turismo de Lisboa, a decorrer no Parque das Nações, disse que era necessário que a AdC «explicitasse» a razão «de haver esta divergência». «Não tem actuado. Era preciso que actuasse e interviesse de forma a explicitar ao país qual a razão de haver esta divergência entre os preços que são praticados hoje e aquilo que o mercado propiciava quando há dois anos atrás os preços eram muito parecidos, embora, nessa altura, o preço do crude fosse muito mais elevado», disse. Considerando «preocupante» a recente subida dos combustíveis, Passos Coelho defendeu que Portugal, por estar entre os países «mais vulneráveis e com mais dificuldades», deveria actuar «de forma mais diligente em relação à situação» para se «proteger melhor». «Eu continuo sem perceber porque é que a autoridade para a concorrência não actua relativamente àquilo que já era um problema antes mesmo da subida dos preços nos mercados internacionais», salientou. Sol

Corrupção

Leio na imprensa portuguesa que impendem sobre o advogado Ricardo Sá Fernandes cinco processos relacionados com a denúncia que fez de uma tentativa de corrupção, levada a cabo por um empresário nortenho, o qual pretendia evitar que o irmão do advogado dificultasse um negócio que entendia afetar o interesse público.
É triste verificar que a justiça portuguesa, pelo emaranhado do seu formalismo, pode constituir-se numa objetiva proteção a atos delituosos, ao desincentivar denúncias que poderiam preveni-los.
Conheço mal Ricardo Sá Fernandes, com quem apenas convivi, durante alguns meses, num governo de que ambos fizemos parte. Mas quero deixar-lhe aqui a minha solidariedade cívica.

Líbia

Os acontecimentos na Líbia recordam-me, inapelavelmente, outros tempos.
Num final de tarde de 1977, à chegada a Tripoli, tudo começou a tornar-se-nos estranho, logo à saída do avião. O funcionário líbio que aguardava a delegação portuguesa, com uma cara de poucos amigos, acompanhou-nos, sem um gesto de menor simpatia, para a longa fila que antecedia a verificação dos passaportes. E aí nos deixou, indo colocar-se do lado de fora da infernal alfândega. Por lá nos aguardava, passada que foi uma boa meia-hora de trapalhadas burocráticas. Bela ajuda!
A delegação técnica portuguesa, que eu integrava, era composta por três elementos. Vínhamos mandatados para colocar as assinaturas finais nos protocolos para obras de construção civil e obras públicas que, desde há uns meses, estavam a ser negociados entre entidades portuguesas e a administração líbia.
Tudo começara no ano anterior, em 1976. Uma missão oficial líbia, que se deslocara a Lisboa para um congresso partidário, fora recebida protocolarmente no Ministério dos Negócios Estrangeiros, pelo secretário de Estado, João Lima. As relações entre Lisboa e Tripoli eram mínimas. A Líbia tinha uma embaixada em Lisboa, chefiada por um encarregado de negócios, mas Portugal não tinha qualquer representação na Líbia. E foi com alguma surpresa que vimos então entrar alguns membros da delegação líbia, sobraçando uns estranhos tubos de cartão (lembro-me de um comentário: "serão tapetes?"). O mistério iria esclarecer-se, minutos depois: os visitantes traziam projetos de obras públicas, para a construção das quais pretendiam contratar empresas portuguesas. Era a forma como queriam demonstrar o interesse em reforçar as relações bilaterais.
A capacidade lusa de improviso torna-nos, embora raramente, capazes de ações expeditas e eficazes. Foi o que aconteceu. Em poucas horas, montámos um programa para a delegação, com a tradicional visita ao LNEC e a algumas empresas. E, também com uma incomum prestreza, cerca de um mês e pouco depois, por decisão do ministro José Medeiros Ferreira, uma delegação portuguesa, creio que composta por 8 pessoas, de diversos setores técnicos (engenharia, banca, obras públicas) partiu para a Líbia.
Fui encarregado de representar o MNE nessa delegação. Eu era então um jovem diplomata, com pouco mais de um ano de casa. E logo constatei, com o orgulho dos novatos, que iria ser o primeiro funcionário diplomático português a visitar, em representação do MNE, esse país do Magreb.
Essa visita de 1976 durou quase 20 dias e os seus resultados não podiam ser melhores. Conseguíramos lançar as bases para uma futura presença empresarial portuguesa na Líbia. Recordo que fomos então recebidos com "tapete vermelho", desde a chegada ao aeroporto até à nossa partida, rodeados de todas as atenções.
Precisamente pelo contraste com esse precedente, os três integrantes desta nova missão, que haviam feito parte da delegação anterior, estavam muito surpreendidos com a frieza com que, menos de um ano depois, estavam a ser tratados. E mais admirados ficámos quando, em lugar do razoável hotel onde antes nos haviam colocado (Tripoli não tinha, à época, boas instalações hoteleiras), nos enviaram para um subúrbio, bastante distante do centro, onde nos foi proporcionado um alojamento bem medíocre.
Durante três dias, fomos sujeitos a um completo isolamento, agravado pela retenção dos passaportes e dos bilhetes de avião. Além disso, não havia então telemóveis e as comunicações telefónicas com Lisboa revelaram-se impossíveis. A nossa perplexidade era imensa. Estávamos totalmente sem contactos, num país de língua estranha, havíamos perdido já as reservas de voos e, acima de tudo, ninguém nos dizia nada. Restava-nos ir testando as diferenças entre o "couscous" do almoço com o "couscous" do jantar e medir a muito discutível qualidade dos refrigerantes que nos serviam, constatada, como é óbvio, a rigorosa impossibilidade de acesso a qualquer álcool.
Até que, ao final do quarto dia, apareceu para me ver o antigo encarregado de negócios líbio em Lisboa. Em termos veementes, manifestei-lhe o nosso desagrado e a nossa surpresa com o acolhimento que nos estava a ser dado, em completo contraste com o do ano anterior. E perguntei-lhe, de forma um pouco brutal, se, como parecia, estávamos a ser "reféns" e de quê.
Senti que o homem ficou um tanto tocado com a minha forte reação, a qual, aliás, tinha por objetivo evitar que ele fosse confrontado com o estado de bem maior exasperação do chefe da delegação, que tencionava fazer um "casus belli" da situação bizarra em que nos encontrávamos.
E foi então, na conversa com esse colega líbio, que percebi, a razão de tudo.

- Você deve compreender que, depois das declarações portuguesas em Copenhaga, tenha havido uma reação da nossa parte, disse-me o diplomata.

- Declarações em Copenhaga? A que é que se está a referir?

- Então não sabe?! O seu primeiro-ministro anunciou, durante uma reunião da Internacional Socialista, na Dinamarca, que Portugal ia estabelecer relações a nível de embaixada com Israel. O mundo árabe e o meu governo ficaram ofendidos, claro!...

Assim fora, de facto. O Dr. Mário Soares decidira o início de uma mudança de política face a Israel, a qual, aliás, não deixaria de ter algumas consequências políticas internas, levando (entre outras razões, ao que parece) à demissão do ministro Medeiros Ferreira (ver aqui). Mas a última coisa com que o Dr. Mário Soares sonharia é que, no dia seguinte àquela sua declaração, uma delegação portuguesa ia aterrar no maior adversário norte-africano de Israel!

Fiz ver ao meu colega líbio a insensatez da nossa "quarentena" - a qual, repeti, a nossa delegação quase era obrigada a interpretar como um "rapto", dado que, sem bilhetes nem passaportes, estávamos tecnicamente impedidos de sair do país. Assim, para além das consequências práticas para aquilo que nos tinha levado à Líbia, adverti de que estavam criadas as bases para um "sério incidente diplomático".

Creio que o diplomata líbio mediu bem a situação e disse ir fazer o possível para a resolver de forma expedita. E fez. Para a história (com "h" pequeno), acabámos por ser recebidos logo no dia seguinte, assinámos os acordos, embora com alguns curiosos incidentes de percurso à mistura, que não vêm para o caso.

Depois dessa visita, muitas obras públicas foram construídas na Líbia por mãos portuguesas, naquele que foi um excelente exemplo de "diplomacia económica", embora com alguns quase "reféns" à mistura...

Como disse, os tempos são hoje outros, lá pela Líbia. Eu recordei os meus.

Ele bem avisou e desta vez não estava a mentir!

 
 

A RTP paga salários milionários.

Será que querem moralizar a RTP ? Tenho duvidas, pois estes assuntos são bem conhecidos dos governantes, e de toda a população. O jornal "Correio da Manhã" avança na edição de hoje os salários de alguns jornalistas da RTP, lembrando que o presidente da estação de televisão estatal vai ser chamado ao Parlamento para explicar "ajustamentos de remunerações" a alguns cargos de chefia. De acordo com o jornal, José Alberto Carvalho recebe mensalmente 15.895,61 euros. Segue-se Judite de Sousa com 14.923,48 euros, José Rodrigues dos Santos (14.768,05 euros), José Fragoso (12.778,38 euros) e Fátima Campos Ferreira (11.413,51 euros). Estes ordenados incluem subsídios.

Na AR o PSD exortou Sócrates a falar sobre escutas ilegais admitidas pelo PGR.

É demasiado serio este atentado a privacidade, dos cidadãos, por voyeurs ou criminosos, a coberto do bem publico!

O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, questionou hoje o primeiro-ministro, José Sócrates, sobre as declarações do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, sobre a prática de escutas ilegais.

"O que é que o senhor primeiro-ministro pensa destas declarações do senhor procurador-geral da República? Acha bem estas declarações do senhor procurador-geral da República?", questionou Miguel Macedo. No debate quinzenal com o Governo na Assembleia da República, Miguel Macedo, afirmou ter esperado "estes dias todos, para que alguém do governo dissesse alguma coisa sobre esta matéria". DN

A cafrealização de Vara e outras histórias.

No tempo das notas verdes de 20 escudos com a cara do St.º António, fui vítima de uma daquelas injustiças em que a nossa justiça é fértil - e tive de pagar uma multa de 20 contos. Foi assim. A audiência estava marcada para as 09.30 nos Juízos Criminais, na rua do Bolhão. Respeitador e obediente, uns minutos antes da hora já lá estava, junto à 3.ª secção do 2.º juízo, à espera da chamada, prevenido com um jornal pois, como todos sabemos, tribunais e hospitais são catedrais da espera. Seriam umas dez horas quando estranhei a ausência de acção. "Mas este processo não é aqui!", respondeu-me a menina do guichet, abanando a cabeça enquanto me apontava no papel: era na 2.ª Secção do 3.º Juízo e não a 3.ª Secção do 2.º Juízo. Era tarde e Inês estava morta! Quando me apresentei no juízo certo, já a chamada fora feita, o julgamento adiado - e eu constava da lista dos faltosos. Contei ao oficial de justiça a triste história da minha confusão de juízos. Ao fim e ao cabo, eu tinha estado à hora, só que no sítio errado. Com a capa negra pelos ombros, ele ouviu-me, com condescendência. Não prometia nada. Eu que esperasse a ver o que o juiz dizia. Nada feito - anunciou-me 20 minutos depois. O juiz tinha-o mandado dizer-me que arranjasse um atestado. Como além de amigos médicos também tenho vergonha na cara, preferi pagar os 20 contos. DN

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

23 de fevereiro

Faz hoje 30 anos que a recém-restaurada democracia espanhola passou pelo seu maior teste. Um setor das Forças Armadas, esperando poder contar com a complacência conjuntural de diversas áreas partidárias e, essencialmente, com o beneplácito real, pretendeu instituir um governo com chefia militar, que responderia ao que entendia ser a incapacidade do executivo (aliás, demissionário) de Adolfo Suarez. As coisas, felizmente, não correram bem para os golpistas e a Espanha pôde prosseguir na construção da sua magnífica democracia.

Nesse tempo, eu vivia na Noruega. Por esses dias, em casa do meu colega espanhol em Oslo estava, de visita, uma sobrinha do promotor militar da revolta, o general Milans del Bosch. Recordo a noite de 23 de fevereiro, em que as incessantes repetições televisivas do "todo el mundo al suelo!", do "carabinero" Tejero eram interrompidas por chamadas telefónicas angustiadas de e para Madrid, na tentativa de saber mais pormenores sobre o evoluir da crise - com os presentes a disfarçarem, delicada e educadamente, o radical contraste das suas posições. E comigo a fazer brindes íntimos, a comemorar a derrota dos golpistas.

Hoje sabemos bastante mais sobre a "tejerada", sobre o papel central do general Armada em todo o golpe, sobre o tempo e o modo do rei nessas horas e, também, sobre a atitude - não tão clara quanto seria de esperar - de alguns partidos políticos, que viriam a revelar-se centrais na nova democracia espanhola. Para a história do momento, ficou o gesto valente de Adolfo Suárez, de Gutiérrez Mellado e de Santiago Carrillo, as três únicas pessoas nas bancadas das Cortes espanholas, entre algumas centenas, que revelaram coragem física e dignidade cívica, ao recusarem esconder-se sob as mesas, como lhes era ordenado pelos invasores do parlamento.

Nestas três décadas, li muita coisa sobre a transição espanhola e, em especial, sobre esse dia decisivo, as mais das vezes através de relatos de personalidades políticas da época. Há uns meses, um amigo espanhol, num congresso em Badajoz, recomendou-me a obra "Anatomia de un instante", de Javier Cercas. Não tendo conseguido então a versão original espanhola, comprei, há meses, uma tradução francesa e não dei por mal empregue o tempo da sua leitura. O autor não é um historiador e, ao que parece, tinha inicialmente a intenção de escrever um romance baseado no evento. Talvez por essa razão, o seu texto tem um ritmo muito diferente do tradicional, ao utilizar um método pouco comum de abordagem do fenómeno "23 de fevereiro", enveredando por uma segmentação do papel de cada uma das três personagens políticas acima referidas, tratando-as na sua contextualização própria, recortando-as psicologicamente, no seu brilho e nas suas sombras, sem, porém, perder o cenário global de fundo. E, não sendo, na base, um historiador, Cercas não esquece nunca os factos.

Aprendi imenso com este livro, o que significou dessacralizar algumas figuras, assumir as suas fraquezas mas, ao mesmo tempo, descortinar outros atores que só são secundários para a má historiografia. Não é um livro fácil, em especial para quem não seja iniciado na história contemporânea espanhola e, em especial, na trama do 23-F, mas, para mim, foi uma obra fascinante.

Pseudónimos

Ontem, no "Le Monde" um grupo de diplomatas, sob o pseudónimo de "Groupe Marly", expressou uma violenta crítica contra a política externa francesa. É muito raro os profissionais da diplomacia virem a terreiro desta forma. Mas não é inédito, quer em França, quer noutros países.
Portugal não tem essa tradição, até porque, por uma regra com escassas (e lamentáveis) exceções, as grandes orientações assumidas, em democracia, em matéria de política externa tendem a corresponder a um alargado consenso político.
No final dos anos 80, alguns diplomatas no ativo sentiram, contudo, a necessidade de se expressarem coletivamente, sob pseudónimo, em artigos de imprensa - neste caso por motivos que relevavam da defesa de importantes interesses profissionais. O pseudónimo utilizado por esse grupo foi "Luiz da Cunha", nome de uma figura tutelar da carreira diplomática portuguesa, que acabou a sua carreira como embaixador em Paris.

Salários milionários na RTP!

O parlamento acordou agora, quando todo o mundo já sabe desta pouca vergonha, pois os emails já andam pela internet, há quase um ano, e continuam a brincar com o dinheiro de todos nós!

”Presidente da RTP vai ser chamado ao Parlamento pelo BE para explicar “ajustamentos de remunerações” a alguns cargos de chefia.” CM

A “ignomínia” dos europeus.

Face aos massacres cometidos pelo regime de Kadhafi na Líbia, como podem os países europeus limitar-se a fazer apelos à moderação e a preocupar-se com o afluxo de refugiados? O diário El País publica um editorial indignado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Portal do eleitor.

Supostamente o "Portal do Eleitor" serve para ajudar o eleitor em tudo aquilo que lhe diga respeito. Serve para informar dos actos, que a nós eleitores, temos o direito de saber. Está escrito na página, este texto: "Eleições e Referendos - Portugal é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas e o aprofundamento da democracia participativa."
É bonito, mas então porque sonegam informação? No painel de "Histórico de Resultados" Porque razão as eleições de 2009, não estão aqui divulgadas? As Presidenciais também não, mas essas entendem-se, pois além de serem recentes, ainda não se sabe em Portugal, quantos somos, quem vota e quem não, onde vota, etc. Temos dezoito ministérios, centenas de institutos que deviam fazer o mesmo que os que estão nos ministérios e nem assim?! Mas são aquelas em que o Sr. Sócrates venceu! porque não estão! Há alguma razão especifica, ou é mais uma das censuras discretas, a que este governo nos habituou, a tudo qo que seja informar as pessoas dos seus direitos?

Suécia: O fim de um mito.

Durante muito tempo os suecos gozaram de uma imagem lisonjeira feita de igualdade, liberdade e simplicidade. Mas, actualmente, as críticas ao seu feminismo, feitas pelos partidários de Julian Assange, encontram eco na atmosfera sombria veiculada por “Millenium”. Presseurop

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Comer banana faz bem à saúde.

“Uma banana por dia dispensa o médico".

Se deseja uma solução rápida para baixos níveis de energia, não há melhor lanche que a banana. Contendo 3 açúcares naturais: sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, a banana dá uma instantânea e substancial elevação de energia. Pesquisas provam que apenas 2 bananas fornecem energia suficiente para 90 minutos de exercícios extenuantes. Não é por acaso que a banana, como energético, é a fruta nº 1 dos atletas bem sucedidos do mundo. A banana também ajuda a curar ou prevenir um grande número de doenças e condições físicas, que a tornam obrigatória na sua dieta diária.

Anemia
Contendo muito ferro, as bananas estimulam a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia.

Tensão arterial
Contém elevadíssimo teor de potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto que a FDA (agência responsável pelo controle de alimentos e remédios) dos EUA autorizaram as indústrias de banana, a oficialmente informar a redução do risco de pressão alta e enfarto.

Capacidade mental
200 estudantes de uma escola em Twickenham (Middlesex) tiveram ajuda da banana (no café da manhã, lanche e almoço), para elevar sua capacidade mental. Pesquisa mostra que frutas com elevado teor de potássio ajudam alunos a aprender e a manter-se mais alerta.

Intestinos
Com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, superando o problema, sem recorrer a laxantes.

Depressão
De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, muitas sentiram-se melhor após uma dieta rica em bananas. Isto porque a banana contém "trypotophan" , um tipo de proteína que o organismo converte em serotonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, de modo geral, aumentar a sensação de bem estar.

Ressaca
Uma das formas mais rápidas de curar uma  ressaca é fazer uma vitamina de banana com leite e mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel, eleva o baixo nível de açúcar, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema.

Azia
As Bananas têm efeito antiácido natural. Se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar-se.

Enjôo matinal
Comer uma banana entre as refeições ajuda a manter o nível de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas.

Picadas de mosquito
Antes de usar remédios, experimente esfregar a parte interna na casca da banana na região afetada. Muitas pessoas têm resultados excelentes em reduzir o inchaço e a irritação.

Nervos
As Bananas contêm elevado teor de vitamina B, que ajuda a acalmar o sistema nervoso.

Excesso de peso e Stress do trabalho
Estudos do Instituto de Psicologia, na Áustria, mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de comidas, como chocolate e biscoitos. Examinando 5 mil pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que tinham trabalhos com maior pressão. O relatório concluiu que, para evitar a ansiedade por comida, precisa-se controlar os níveis de açúcar no sangue. TPM
Esqueça as pílulas e coma banana. Ela contém vitamina B6, que regula os níveis de glicose no sangue, que afetam o humor.

Úlcera
Usada na dieta diária contra desordens intestinais, é a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago.

Controle de temperatura
Muitas culturas vêem a banana como fruta “refrescante”, que pode reduzir tanto a temperatura física como a emocional de mulheres grávidas. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem com temperatura baixa.

Desordens Afetivas Ocasionais
A banana auxilia os que sofrem de DAO, porque contêm um incrementador natural do humor, o "trypotophan".

Fumo
As bananas podem ajudar as pessoas que desejam deixar de fumar, porque os seus elevados níveis de vitaminas C, A1, B6 e B12, além de Potássio e Magnésio, ajudam o corpo a se recuperar dos efeitos da retirada da nicotina.

Stress
Potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regulando o equilíbrio de água no nosso corpo. Quando estressados, a taxa metabólica eleva-se, reduzindo os níveis de Potássio, que podem ser reequilibrados com a ajuda da banana.

Infarte
De acordo com pesquisa publicado no Jornal de Medicina de New England, comer bananas regularmente pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40% !

Verrugas
Os naturistas afirmam que se quiser eliminar verrugas, basta colocar a parte interna da casca de banana sobre elas e prendê-la com gaze ou fita cirúrgica.

Regulação dos níveis de carbohidratos
Comendo alimentos ricos em carboidratos, como bananas, a cada 2 horas, mantém-se estável o nível de açúcar.

Como vêem, a banana é um remédio natural contra muitos problemas. Comparada à maçã, tem 4 vezes mais proteína, 2 vezes mais carboidratos, 3 vezes mais fósforo, 5 vezes mais vitamina A e ferro e 2 vezes mais outras vitaminas e sais minerais.

Também é rica em potássio e, como um todo, é um dos alimentos mais valiosos. Então cabe repetir … “Uma banana ao dia dispensa o médico". Equipe MaisVida

Combustíveis: Camionistas entregam caderno de exigências.

Será que temos, como portugueses que seguir o exemplo do que se passa nos países árabes etc.?

No dia em que a gasolina atingiu um preço recorde em Portugal (1,534 euros por litro nos postos da Galp), os transportadores de mercadorias reuniram-se para elaborar o caderno reivindicativo que vão entregar hoje à tarde no Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

Spot interessante.

 
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PSD quer acabar com "vencimentos pornográficos" dos gestores. (?!?!?!)

Ser hipocrita, é uma qualidade que estes Srs tem! Votaram contra na semana passada, piois estão em jogo muitos lugares de amigos, pais, irmãos, filhos, etc… E o tal relatório aprovado no parlamento, como vai ser quando não for remetido a tempo e horas ao Parlamento? Quais vão ser as consequencias? Não fosse um assunto serio rir-nos-iamos disto! 

"Vamos apresentar um projecto de resolução, sem demagogia, em relação aos vencimentos dos gestores públicos", afirmou Miguel Relvas, acrescentando que a proposta do PSD inclui a "avaliação do serviço público, contratos de gestão por objectivos e a avaliação de resultados efectivos". De acordo com o secretário-geral do PSD, é também objectivo desta proposta "reforçar os mecanismos de transparência da gestão das empresas públicas nos termos sugeridos pela CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] para as empresas que estão cotadas" em bolsa. "Nós não somos a favor de vencimentos pornográficos. Há gestores públicos que ganham bem e há outros que tem bons resultados", sustentou. O Parlamento chumbou na sexta-feira projectos do Bloco de Esquerda, PCP e CDS-PP que limitavam as remunerações dos gestores públicos, mas aprovou um diploma do CDS-PP que consagra a obrigação de envio ao Parlamento de um relatório com a remuneração daqueles profissionais. Foram chumbados, através dos votos contra do PS e PSD, os projectos de lei do BE para limitar as remunerações dos gestores públicos e dos dirigentes e pessoal dos institutos públicos. Também através dos votos contra do PS e PSD foi rejeitado o projecto de lei do CDS-PP para alterar o estatuto do gestor público, limitando a sua remuneração, assim como a iniciativa legislativa do PCP, que alargava a limitação aos órgãos directivos de institutos públicos, autoridades reguladoras independentes, empresas regionais, municipais, intermunicipais e metropolitanas. Já o projecto de lei do CDS-PP que obriga o Governo a enviar um relatório anual ao Parlamento com as remunerações dos gestores públicos foi aprovado, com os votos favoráveis do CDS-PP, PSD, BE, PCP e PEV e apenas os votos contra do PS. Económico

Mais de 20 mil no protesto da "Geração à Rasca"

Mais de 20 mil pessoas confirmaram até hoje através do Facebook que vão participar no Protesto da Geração à Rasca, agendado para 12 de Março em Lisboa e Porto e "fruto da frustração de muita gente". DN

Louçã critica contratação de 8 directores na REN.

Como é isto possível?

A empresa onde imperava o Sr.. Penedos, ligado ao caso Face Oculta, foi autorizada por quem a ter este tipo de comportamento inaceitável? Um empresa que tem 13 Administradores!

A saber:

Rui Manuel Janes Cartaxo 57 anos Presidente do CA e Presidente da Comissão Executiva; Aníbal Durães dos Santos 62 Administrador executivo; João Caetano Carreira Faria Conceição 35 Administrador executivo; João Manuel de Castro Plácido Pires 60 Administrador executivo;João Nuno de Oliveira Jorge Palma 44  Administrador executivo; Luís Maria Atienza Serna 52 Administrador ;Gonçalo José Zambrano de Oliveira 39  Administrador ; Manuel Carlos Mello Champalimaud 63 Administrador; José Isidoro d' Oliveira Carvalho Netto 64  Administrador ; Filipe Maurício de Botton 51
Administrador; José Luís Alvim Marinho 56  Administrador/ Presidente da Comissão de Auditoria; José Frederico Vieira Jordão 64  Administrador/ membro da Comissão de Auditoria; Fernando António Portela Rocha de Andrade 38  Administrador/ membro da Comissão de Auditoria.

O líder do BE afirmou hoje que a contratação de oito directores na REN em 2011 é uma situação "paradoxal e inaceitável", considerando ainda que a privatização desta empresa vai trazer prejuízos para o Estado.

"O BE tem-se oposto à privatização desta empresa, muito em especial, é uma empresa que dá lucro e a sua privatização quer dizer maior prejuízo para o Estado, maior défice para o Estado, mas chamamos também a atenção para a forma como os cortes salariais estão a ser feitos, nesta empresa foram admitidos oito novos directores, num dos casos com um salário acima de 8 mil euros por mês, já em Fevereiro, quando já estão em vigor os cortes salariais para tantos trabalhadores", disse. O coordenador do BE, que falava aos jornalistas no Parlamento após uma audiência com a comissão de trabalhadores da REN, considerou que estas contratações configuram "uma situação paradoxal, arbitrária e inaceitável, que faz com que os trabalhadores com menores salários deduzam todos os meses e sejam os mais fortemente atingidos e aqueles que estão fora do acordo colectivo de trabalho e fazem parte das chefias não são ou são marginalmente atingidos pelos cortes". DN

Estado autoriza TAP a fazer cortes só nos subsídios.

É vergonhosa esta cedência!!!

“O Governo autorizou a TAP a fazer incidir os cortes salariais maioritariamente nos subsídios de férias e de Natal e ainda nas componentes variáveis da remuneração, soube o DN. Em causa estão, por exemplo, horas extraordinárias, pernoitas, subsídios ligados às horas de voo, entre outros.” DN

Um dia feito de vidro.

Made possible by Corning.

Salazar

 
 

- Ó Pai....quem foi Salazar?

- Foi um Senhor que pôs correntes ao povo português durante 40 anos.

- Ó Pai.... e o Mário Soares, quem é?

- Esse, meu filho, foi o homem que tirou as correntes ao povo português.

- Ó Pai....e o que são as correntes?...

- Era aquela coisa de ouro que o teu avô trazia e usava no colete para segurar o relógio!......


 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ainda há quem acredite nestes Srs ?

Qualquer pensamento que tenham ao verem este video, sobre estes Srs., identificando-os, como filhos de umas quaisquer senhoras que praticam uma antiga e ainda actual profissão, isenta de impostas, é mera coincidência!

Sexo Seguro - Recomendações da OAB

Embora brasileiro, este texto também se adapta a Portugal.  
Você lembra do tempo em que "sexo seguro" significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez? Esqueça…os bons tempos terminaram… ki pena !!!
Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno:

A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha ou aquela viuvinha, divorciada ou desquitada que você conheceu na balada, que deu a maior mole, você convidou para um motel e ela topou?
Primeiro leve a garota à uma emergência hospitalar e solicite um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (Art. 215 CPB)

Depois passe com ela em um cartório e exija que ela registre uma declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro. (Art. 213 CPB)
Exija também o registro de uma declaração de que ela está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (Lei 9.278, Art. 7)
Depois vá a um laboratório e exija o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (Lei 11.804 Art. 6)
No motel ou em casa, use camisinha e nada de "sexo forte" pra evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas.
Além disso, você deve paparicá-las, elogiá-las, jamais criticá-las ou reclamar coisa alguma, devem ser perfeitos capachos, para não causar qualquer "sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral", sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contrapartida.(Lei 11.340 Art. 5)

Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (Art. 129 CPB) e negativo para presença de esperma na vagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro. (Lei 11.804 Art. 6)
Finalmente, se houver presença de esperma na vagina da moça, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (Lei 1.060 Art. 3 inciso VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (Art. 171 CPB)
Fazendo tudo isso, você pode fazer "sexo seguro"… se ainda estiver com tesão…!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

AFINAL NÃO SOMOS POBRES... SOMOS ESTÚPIDOS!

Estava há dias a falar com um amigo meu nova-iorquino que conhece bem Portugal.
Dizia-lhe eu à boa maneira do "coitadinho" português:
- Sabes, nós os portugueses, somos pobres ...
Esta foi a sua resposta:
- Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?
- Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
- Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA? Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares  (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso. Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 23% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 23%, pagais ainda impostos municipais. Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.*
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada. Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre o ordenados e ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública. Vocês enviam os filhos para colégios privados, financiados pelo estado (nós) enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar. Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.  Vocês, portugueses, não são pobres, são é muito estúpidos..........
*E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...

O banqueiro.

Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa,  em sua enorme limousine, quando viu dois homens à beira da estrada comendo relva. Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:
- Por que é vocês estão a comer relva?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem
- Por isso temos que comer relva.
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro.
E, voltando-se para o outro homem, disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.
E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom. Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão
ficar encantados com a minha casa...
A relva está com mais de 20 centímetros de altura!
Moral da história:
Quando você achar que um banqueiro (ou banco) o está a ajudar, não se iluda, pense mais um pouco...
 




 

 

 

 

 







sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ASSOCIAÇÃO DE ARTISTAS PINTORES COM A BOCA E OS PÉS.

Eu há mais de uma década que conheço, e não só, contribuo para ela, mas mesmo que não o fizesse sempre recebi, os seus cartões, postais pintados, bem como correspondência. É uma causa a que aderi, com muito gosto e só agora falo dela, porque entendo a dificuldade com que estão a passar, mais ainda nestes tempos. Ninguém me pediu nada, eu que entendi que o devia divulgar.

“Pessoas deficientes do mundo inteiro que pintam com a boca e os pés unem-se numa Associação Internacional desde 1956, por iniciativa de A. E. Stegmann, também ele impedido de usar as suas mãos devido a uma poliomielite espinal que sofreu ainda em criança. Até esta data, estes artistas encontravam-se desamparados, pois a sua deficiência tornava-lhes particularmente difícil estabelecer os contactos necessários que permitissem também a exploração comercial dos seus trabalhos. Nasce assim uma organização constituída por e para artistas deficientes manuais, que pintem com a boca e os pés. Graças à sua actividade artística ficam abertas as portas a uma nova existência socialmente gratificante. A Associação Internacional reproduz as obras originais destes artistas em forma de postais, calendários e outros artigos diversos, através de editoras em todo o mundo, como é o exemplo em Portugal da Sociedade dos Artistas Deficientes Manuais, Lda., que depois os comercializam nos respectivos países. É assim que a Associação assegura a independência financeira dos seus membros, oferecendo-lhes a oportunidade de assegurarem a sua subsistência com maior dedicação à arte sem tantas preocupações e ansiedades. Para atingir este objectivo a Associação procura encontrar o maior número de artistas que pintam com a boca e os pés e persuadi-los a associarem-se a esta grande família. A Associação assegura igualmente a formação de novos talentos, incentivando pintores com potencial através de bolsas de estudo. Os artistas sentem-se desta forma reconhecidos como membros activos da sociedade. Por motivos económicos, também pela sua estabilidade política e tendo em vista o carácter internacional da Associação, Vaduz no principado do Liechtenstein foi escolhida como sede da Associação.” SADM

PSD e PS chumbam limitações sobre remunerações dos gestores (actual.)

Se este PSD não é capaz de se desmarcar do apoio ao PS, é melhor que fique como um grupo, e não um partido. Tem o BE como bom exemplo. Passos Coelho não é mais do que um vive-primeiro-ministro!  Os gestores se querem servir a causa publica tem de se adaptar a ela. Se querem ter bons ordenados então que vão para os privados, onde serão escrutinados, mas pelos accionistas. È muito fácil estar como gestor numa empresa publica ganhando soberbamente e não ser responsabilizado pelos resultados obtidos e acima de tudo pelo desempenho da empresa em função da sociedade. 

“O PSD e o PS juntaram-se para chumbar as propostas da restante oposição, apesar da exigência de Pedro Soares, do BE: «É necessário impor um limite ao abuso. O limite que propomos é o vencimento do Presidente da República.». Honório Novo, do PCP, acrescentou um argumento: «Não é aceitável que haja gestores públicos a ganhar estes vencimentos milionários em empresas onde se cortam os vencimentos ou se propõem reduções salariais ou congelamentos aos respectivos trabalhadores.» Do lado do PSD, o deputado Miguel Frasquilho considerou «errada», «demagógica» e quase «populista» a abordagem destes diplomas. Miguel Frasquilho recordou a polémica ocorrida quando Paulo Macedo foi nomeado director-geral dos Impostos por causa da remuneração que iria auferir. No entender do PSD, as remunerações devem estar ligadas aos resultados. TSF