quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ricardo Carvalho não viaja para Nicósia.

Não conhecia esta “prima donna”!

"Serão criados limites legais à criação de empresas municipais"

Até agora ainda não se viu nada de programas de extinção de muitas existentes, sem significado, excepto a manutenção de “tachos”. Se houvesse necessidade de criar uma só que seja, empresa municipal, ela já o teria sido. Portanto o que se deve legislar é no sentido de proibir a criação das mesmas! “O ministro Miguel Relvas revelou esta quarta-feira uma reforma da Administração Local que passa por introduzir limites legais à criação de empresas municipais. Social-democrata acusou ainda o anterior Governo de ter uma atitude "arrogante e sabichona".CdaM

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Loja do Cidadão.

8535 habitantes é o numero de habitantes de Campo Maior. Quem conhece esta vila sabe que em 30 minutos a pé se faz o circuito entre todas as entidades envolvidas neste processo da loja do cidadão. Uma Vila que os seus polos mais opostos, tem a distancia de cerca de 1500m?!?!?!  “Vila da província do Alto Alentejo, do distrito de Portalegre, diocese de Évora, sede de Concelho. Dista 224 Km de Lisboa. É constituída por três freguesias, e ocupa uma área aproximada de 247 Km2.” Foi com espanto que vi uma loja do cidadão nesta Vila! Qual o critério utilizado? Dei voltas e mais voltas e só encontrei um: Existe, porque o PS, quis obsequiar o seu apoiante Manuel Nabeiro, com algo emblemático. No Portal do Cidadão, foi noticia, “Abriu hoje, dia 14 de Junho, a Loja do Cidadão de Campo Maior, a primeira no distrito de Portalegre. O Balcão Multiserviços e os postos de atendimento do Instituto dos Registos e do Notariado e da Segurança Social marcam presença na nova Loja”. Por exemplo no distrito de Setubal, em Almada não existe nenhuma! e esta cidade tem cerca de 173.300 habitantes, tal como o Seixal no mesmo distrito com cerca de 158.000 habitantes! No grande Porto, em que qualquer municipio tem no minimo o quadruplo de Campo Maior não tem nenhuma Loja do Cidadão, com excepção de uma no Porto. Pelo resto do País é a mesma coisa…

bora lá roubar o Amorim, pá.

Hoje acordei com uns humores bolcheviques e, por artes leninistas, encontrei a solução milagrosa para a salvação da pátria: o confisco revolucionário dos "ricos", esse termo muito claro, muito preciso e mui científico. Camaradas, a "rrrriqueza" dos "rrrricos" será nossa (deve-se carregar nos 'r', como faz Francisco Louçã; faz parte da etiqueta revolucionária). Camaradas, as contas revolucionárias até são simples de fazer: pegamos num buraco orçamental e, depois, procuramos uma fortuna que dê para tapar o dito buraco. Por exemplo, este governo reacionário diz que o Serviço Nacional de Saúde tem uma dívida de 2.7 mil milhões. Ora, se roubarmos a fortuna do Amorim, caros camaradas, ficamos a 200 mil euros de tapar este buraco . E este seria apenas o primeiro passo, camaradas. Porque a fortuna do Amorim apenas dá para tapar as dívidas e não o orçamento geral da saúde (que pobretanas, pá). Em Portugal, gastamos uns 17 mil milhões de euros em saúde, sendo que o grosso desta despesa está no SNS. Sendo assim, caros camaradas, precisaríamos de sete Américos Amorim para cobrir a despesa total de saúde durante um ano. Mas, dado que Portugal é um país mui reaccionário e pouco amigo de humores revolucionários, não existem sete Américos Amorim à nossa disposição. Neste sentido, temos de fazer uma filinha pirilau com alguns milionários menores: Soares dos Santos (1.9 mil milhões), Belmiro (1.2), Mello (1.06), Alves Ribeiro (700 milhões), Perpétua Bordalo da Silva (600), Violas (600), Espírito Santo (600), José de Mello (600). Uhmm!? Esta matemática revolucionária não está a correr bem, camaradas. Esta filinha pirilau dos capitalistas mais riscos de Portugal só rende uns 6 mil milhões de euros. Isto nem sequer é metade do orçamento da saúde. Que país tão reaccionário, pá. Camaradas, perante esta conspiração do capitalismo tuga, não nos resta outra alternativa: temos de internacionalizar esta revolução. Temos de roubar "rrricos" em condições, como o Warren Buffett. Este capitalista-armado-em-bonzinho tem uns 45 biliões de dólares. Eu não sei quanto é que isso dá em euros, mas parece-me muito, e deve dar para sustentar o SNS durante, vá, uns quatro anos. Viva la Revolución, e um abraço do vosso el zorrito. Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Condomínio milionário no Campus da Justiça!!!

Sem palavras, para descrever esta aberração!

CONTRATOS EXTERNOS DENUNCIADOS

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, prepara-se para denunciar mais de 40 contratos do Ministério da Justiça com entidades externas. Ao que o CM apurou, no base desta decisão estará a constatação de que as condições contratuais serão prejudiciais para o Estado. É também intenção da nova equipa ministerial proceder à renegociação de outros contratos com entidades externas. CM

Sr. Rico, arranja-me uns trocos para a crise ?

Sr. Rico, arranja-me uns trocos para a crise ?

 

Órgãos desaparecem do Hospital de Santa Maria.

Não será caso de policia? Parece-me que sim!

“Não há explicação. A colheita de órgãos, em cadáver, para transplante no Hospital de Santa Maria, Lisboa, teve "uma quebra superior a 50% nos primeiros seis meses do ano" face a 2010 e os especialistas não sabem explicar porquê. A coordenadora Nacional das Unidades de Colheita, Maria João Aguiar, afirma que "o conselho de administração e os próprios colegas estão muito preocupados", adiantando que "vão fazer uma auditoria interna". O responsável pelo Gabinete Coordenador de Colheita e Transplantação do Santa Maria - que 'tutela' mais sete hospitais na zona Sul -, confirma a estranheza na redução das colheitas e garante que "a avaliação interna está a ser feita e vai demorar pouco tempo". No entanto, José Mendes do Vale reconhece que a situação "não é facilmente compreensível quando o hospital, os serviços, os diretores, as equipas... são os mesmos". A hipótese mais plausível é, para já, um "fator externo, como a diminuição de dadores nos serviços onde são mais comuns - casos da medicina e cuidados intensivos". E o mistério adensa-se porque no ano passado "o Santa Maria teve um aumento muito significativo das colheitas e que nos encheu a todos de grande satisfação", diz. Mas a quebra na recolha de órgãos não afetou só o Santa Maria. José Mendes do Vale explica que a redução "começou a sentir-se a partir de março em todos os hospitais coordenados pelo seu gabinete" - Pulido Valente, São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz, em Lisboa; Cascais, Vila Franca de Xira e Abrantes. "Na quarta-feira estive reunido com os coordenadores do Egas Moniz e do Francisco Xavier e eles também tiveram redução e também não encontram razões". Segundo a Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação, a quebra neste grupo de hospitais foi de 29%, passando de 31 colheitas no primeiro semestre de 2010 para apenas nove este ano. O valor terá contribuído para que toda a região Sul - que integra ainda o gabinete do Hospital de São José (com a coordenação de mais 16 unidades, como o Hospital do Funchal) -, registe agora menos 24,6% de colheitas. No total do país, no primeiro semestre deste ano recolheram-se menos 1,3% (de 159 para 156) órgãos e fizeram-se menos 3,4% (de 443 para 428) transplantes do que no mesmo período de 2010. Rins e fígado continuam a ser os órgãos mais aproveitados. Já este ano, o Estado enviou nove doentes, três dos quais crianças, para transplantes no estrangeiro. O pulmão, por cá ainda exclusivo do Hospital de Santa Marta, continua a liderar a procura, e os gastos públicos. Entre janeiro e julho, foram transplantados no exterior cinco doentes - mais um do que em igual período de 2010 -, e gastos 535 mil euros, quando em todo o ano de 2010 a fatura foi de 800 mil euros. Mas a Direção-Geral da Saúde tem um plano. "A previsão para 2011 é de aumentar a capacidade instalada no Hospital de Santa Marta para assumir 20 transplantes pulmonares, garantindo em 80% a cobertura das necessidades nacionais (25 transplantes anuais), com uma poupança estimável para o SNS de 900 mil euros". Segundo o responsável pela Unidade de Transplantação Cardíaca e Pulmonar do Santa Marta, José Fragata, até esta semana foram feitos 11 transplantes, mas "com o corte de 50% nos incentivos à transplantação", decretado agora pelo Ministério da Saúde, "os profissionais não vão estar disponíveis". A poupança poderá ser, afinal, "um tremendo erro humano, social e económico", alerta Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação. Mas, o gabinete de Paulo Macedo salientou ao Expresso que "o ministro não tem perfil para voltar atrás". Expresso.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Governo quer vender Águas de Portugal e RTP até finais de 2012.

Espero bem que não seja verdade!

O Governo quer vender a Águas de Portugal e a RTP até ao fim de 2012, de acordo com um relatório preliminar da primeira avaliação do programa de ajuda financeira a Portugal, avançou a agência de notícias financeira Bloomberg.
O Governo já tinha anunciado que queria privatizar a 'holding' estatal para o sector das águas e a estação pública de televisão, mas sem adiantar datas.
O programa de privatizações visa um encaixe financeiro de cinco mil milhões de euros e integra-se nas medidas de austeridade negociadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia, em troca de um empréstimo de 78 mil  milhões de euros. Neste âmbito, o Governo já tinha anunciado que ia antecipar para o terceiro trimestre deste ano a alienação das participações do Estado, mas não tinha revelado ainda o calendário. Expresso.

Passe mais barato para quem ganha até 545 euros.

O novo título de transportes, o Passe Social +, para quem receba até 545 euros, vai entrar em vigor a partir de 1 de setembro no âmbito do Programa de Emergência Social, anunciou hoje o Ministério da Economia e do Emprego. O Passe Social+ vai estar disponível "para todos os agregados familiares cujo rendimento médio mensal equivalente por sujeito passivo não ultrapasse o valor correspondente a 1,3 vezes o Indexante de Apoios Sociais (IAS)", segundo comunicado enviado pelo Governo, estando o IAS atualmente no valor de 419,22 euros, de acordo com a Segurança Social, o que coloca o valor a considerar nos 545 euros. A adesão ao título intermodal, disponível para Lisboa e Porto, será feita em bilheteiras específicas, através da declaração de rendimentos, "em moldes semelhantes aos que são já utilizados há quase três décadas para os Passes eformados/Pensionistas", acrescentou o ministério, adiantando que, numa segunda fase, bastará um comprovativo da página da Direção Geral dos Impostos.

Título válido por 12 meses

O Governo realçou, também, que "todos os restantes títulos de transporte" se mantêm em vigor, nas mesmas condições que neste momento, sendo o Passe Social+ válido por 12 meses e renovável anualmente. "O 'Passe Social+' enquadra-se no esforço do atual Governo e do Ministério da Economia e do Emprego na promoção da justiça e proteção social aos agregados familiares de menores rendimentos", escreveu o Executivo no comunicado. De acordo com os valores apresentados pelo Governo, em Lisboa, o título Carris/Metro Urbano, segundo os números do novo passe social, vai custar 24,20 euros, enquanto o normal é de 33,85 euros. Um título intermodal deste novo modelo para o Porto, na área Z2, vai custar 21,30 euros, sendo que o normal vale 28,40 euros.Expresso.

Combustíveis mais caros a partir de hoje.

Qualquer comentário ao que estas empresas fazem, pecará por defeito!

A gasolina da Galp vai custar a partir de hoje mais um cêntimo, refletindo a subida das cotações do petróleo na semana passada, disse uma fonte da empresa. A gasolina passa de 1,564 para 1,574 euros enquanto o gasóleo vai custar mais meio cêntimo, subindo de 1,379 para 1,384 euros. As restantes gasolineiras poderão acompanhar esta subida, embora tenham remetido as decisões apenas para o início desta semana. Expresso.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Desvio colossal existe na Madeira!

"Desvio colossal existe na Madeira, um desvio que se existisse na mesma proporção em todo o país seria de 11 mil milhões de euros. E, em relação a esse desvio, o Governo não parece estar disponível para tomar as medidas enérgicas que seriam necessárias", referiu ainda José Gusmão. Expresso.

França milionários querem pagar imposto especial.

Os milionários portugueses, já pediram para ser isentados - dos poucos impostos que alguns pagam, outros nem por isso - pois não se revêem nestas filantropices! 

“Depois de Warren Buffett ter dito aos políticos para deixarem de "mimar" os ricos com isenções fiscais,  são agora os milionários franceses que pedem para pagar um imposto especial.
Milionários franceses, representantes das dezasseis maiores fortunas do país, pediram ao Governo para lhes impor um imposto especial de modo a ajudarem a pôr fim à crise, de acordo com uma petição divulgado hoje pela imprensa francesa.
Entre os signatários incluem-se o presidente da L'Oreal e seu maior acionista, os patrões da petroleira Total, o grupo hoteleiro Accor, a Danone, o banco Société Générale, o operador de comunicações Orange, a companhia aérea Air France-KLM ou o fabricante automóvel PSA Peugeot-Citroën. "Nós, presidentes e líderes empresariais, empresários, financeiros, profissionais ou cidadãos ricos, queremos o estabelecimento de uma 'contribuição excecional' que afetaria os contribuintes franceses mais favorecidos", segundo a petição a ser publicada na próxima quinta-feira no jornal "Le Nouvel Observateur". Os signatários pedem ainda que o imposto tenha "proporções razoáveis" para "evitar indesejáveis efeitos económicos como a fuga de capitais ou o crescimento da evasão fiscal".

Ajudar país a sair da crise

Segundo os signatários, é por estarem conscientes de que beneficiaram do atual modelo francês e do contexto europeu que pretendem "contribuir para o preservar".
"Num momento em que as finanças públicas e as perspectivas de agravamento da dívida do Estado está a ameaçar o futuro da França e da Europa, num momento em que o governo pede a todos um esforço de solidariedade, consideramos necessário contribuir para o mesmo", acrescentaram. Este pedido acontece uns dias depois de, a 15 de agosto, o multimilionário Warren Buffett ter dito aos políticos para deixarem de "mimar" os ricos com isenções fiscais, pedindo para aumentarem os impostos sobre milionários como ele próprio. "Enquanto os pobres e a classe média lutam por nós no Afeganistão e a maioria dos norte-mericanos lutam para fazer face às suas despesas, continuamos com as nossas extraordinárias isenções fiscais", afirmou o terceiro homem mais rico do mundo num artigo publicado no "New York Times", intitulado "Parem de mimar os super ricos".

Imposto afetará 30 mil franceses

O anúncio do pedido feito pelos milionários franceses acontece um dia antes de o governo francês apresentar as medidas destinadas a reduzir o défice, com o objetivo de cumprir o compromisso de 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, 4,6% no próximo e 3% em 2013. Segundo a comunicação social francesa, o executivo vai anunciar um imposto especial entre 1% e 2% para os contribuintes cuja rendimentos fiscais superarem um milhão de euros. O Governo estima que cerca de 30 mil pessoas sejam afetadas por esta medida, que fará o cofres do Estado arrecadar um montante suplementar de 300 milhões de euros. Expresso.

domingo, 21 de agosto de 2011

FIFA: a Máfia

A FIFA , Federação Internacional de Futebol, possui mais membros (208)  do que a  ONU (192), e tem a sua sede em Zurich, na Suíssa, onde tem o estatuto de utilidade pública, o que lhe permite ter enormes privilégios fiscais. Entre 2007 e 2010 pagou apenas 3,1 milhões de francos suíços de impostos quando se fosse considerada uma empresa teria pago 180 milhões. Só no ano passado, a FIFA distribuiu 50 milhões de francos suíços aos seus dirigentes o que para uma organização considerada de utilidade pública não deixa de ser ridículo. Durante o último mundial na África do Sul, a FIFA ficou isenta de impostos, pelo governo sul africano, por já pagar impostos na Suíça. Durante esse mesmo mundial na África do Sul, a FIFA realizou 2,35 mil milhões de francos suíços enquanto esse país teve perdas de 3 mil milhões.

Estas são alguns exemplos e privilégios da FIFA onde reina a corrupção a todos os níveis, seja para a eleição do seu presidente ou para a atribuição da Copa do Mundo, tudo funciona com subornos.

Subornos

O jornalista de investigação (ainda existem) britânico Andrew Jennings realizou um documentário onde revela que a FIFA funciona internamente como uma verdadeira máfia. Tudo começou com a falência da empresa ISL de Zurich, encarregue pela FIFA dos direitos de marketing e transmissão televisiva dos mundiais de 2002 a 2006. Durante a auditoria, constatou-se que altos funcionários da FIFA tinham recebido dinheiro em contas no estrangeiro. Durante esse período, dá-se um incidente: um montante que deveria ter sido depositado num paraíso fiscal vai parar directamente nas contas da própria FIFA. O caso é abafado ao mais alto nível, isto é, pelo tribunal de Lausana que impõe o segredo sobre os montantes e a identidade dos corruptos. Durante o inquérito, o jornalista descobre que esse dinheiro destinava-se ao antigo presidente da FIFA, Joao Havelange e a Jean-Marie Weber, vice presidente da ISL, amigo íntimo do actual presidente da FIFA. Muitas empresas multinacionais recorriam à ISL, que detinha a exclusividade publicitária, para verem a sua marca aparecer ao lado do logótipo da FIFA. Como contrapartida, essas empresas pagavam avultadas somas como suborno. Assim, Joao Havalange terá recebido 250 000 francos suíços

Manipulação eleitoral

O sistema eleitoral para a eleição do presidente da FIFA parece dos mais democráticos: um país, um voto. Na realidade, tudo é feito para subornar os votantes, como é o caso do presidente da CONCACAF que representa os votos do continente da América do Norte, América Central e Caraíbas. Nada mais, nada menos do que 35 votos dos 208 possíveis. O presidente da CONCACAF é Jack Warner e esta confederação terá recebido várias dezenas de milhões de euros da FIFA para influenciar as votações. Além disso, Jack Warner é dono de uma agência de viagens, a Simpaul, que tem a exclusividade da venda de bilhetes para os mundiais dessa confederação em Trindade e Tobago. Em 1984 e 1986, para a realização do campeonato sub-20 da CONCACAF, a construção dos estádios esteve a cargo de um dos filhos de Jack Warner e o serviço de restauração entregue a outros dos seus filhos. Na FIFA tudo fica em família. Philipe Blatter, filho de Joseph Blatter, recebeu 50% dos direitos televisivos do último mundial. Para manter o alto estilo de vida com que vive e se deslocam os altos dirigentes da FIFA, até os bilhetes que sobram são vendidos discretamente no mercado negro a um preço proibitivo.

Corrupção

Na FIFA não existe contestação, todos veneram o seu presidente. Como numa máfia, esta organização vive do tráfico de bilhetes, subornos e corrupção. A rede está bem montada. Jack Warner, por exemplo recebeu graciosamente no último mundial, da parte da FIFA, 6000 bilhetes: benefício 1 milhão de euros. Nicolas Leoz, presidente da confederação sul americana, o único identificado em vários subornos recebidos nas suas contas em paraísos fiscais, nos anos 90, continua como membro executivo da FIFA.A FIFA decretou, no último, a proibição da venda de qualquer alimento, por parte dos habitantes dos bairros pobres sul africanos, perto dos estádios para não prejudicar o seu principal sponsor, Mc Donald. Não existe qualquer documento que permita saber quanto ganha Joseph Blatter, quando é possível saber quanto ganha qualquer político ou chefe de estado. A atribuição do mundial à África do Sul só foi possível porque o continente africano (50 votos) tinha participado na eleição do padrinho da máfia da FIFA, era a contrapartida.

Baseado em: http://www.cpolitic.com/cblog/2010/06/03/du-foot-et-du-fric-la-mafia-de-la-fifa/  Octopus

Empresas públicas continuam à espera que Governo nomeie órgãos sociais.

Nos CTT, a presidência do conselho de administração está a ser assumida pelo vice-presidente, Pedro Coelho, depois Estanislau Costa, cujo mandato terminou no final de 2010, ter comunicado a sua indisponibilidade para continuar à frente da empresa por razões “do foro pessoal e familiar”.
Nas Águas de Portugal (AdP), o Estado tem de nomear os órgãos do conselho de administração, uma vez que a equipa liderada por Pedro Serra terminou o mandato no final de 2010. Também a Transtejo e o Metro do Porto estão a aguardar as nomeações para os respectivos conselhos de administração, pois os mandatos de João Pintassilgo e de Ricardo Fonseca findaram no ano passado.
Ainda no sector dos transportes, Guilhermino Rodrigues terminou em 2010 mais um mandato na presidência da ANA - Aeroportos de Portugal, gestora dos aeroportos nacionais, e da ANAM - Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira. O Governo terá ainda de nomear os membros dos conselhos de administração dos portos de Aveiro, do Douro e Leixões, de Lisboa, de Sines, de Setúbal e Sesimbra.
Entre os reguladores, as administrações da ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social e da Anacom - Autoridade Nacional para as Comunicações deverão ter novos presidentes, uma vez que os mandatos, que já terminaram, não podem ser renovados. A administração da ERC, liderada por Azeredo Lopes, terminou o mandato a 16 de Fevereiro, enquanto a da Anacom, presidida por José Amado da Silva, cessou a 7 de Junho.
A administração da Anacom terminou o seu mandato de cinco anos, mantendo-se apenas o administrador Filipe Baptista, nomeado há mais de um ano. Desta forma, cessam o seu mandato o actual presidente da Anacom, José Amado da Silva, o vice-presidente, Souto de Miranda, os administradores José Manuel Ferrari Careto e Eduardo Cardadeiro.
A composição dos conselhos de administração deveria ter sido conhecida entre Março e final de Maio, altura em que decorrem as assembleias gerais anuais das empresas, cumprindo o Código das Sociedades Comerciais. No entanto, o processo está a ser mais demorado devido a realização de eleições e à consequente entrada em funções de um novo Governo. PUBLICO.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CP deixa 350 mil euros por explicar na ligação Valença-Vigo.

Quando em Julho passado a CP anunciou a supressão dos dois comboios diários em cada sentido, entre Valença e Vigo, alegou que o mesmo acarretava custos na ordem dos 450 mil euros anuais, para uma receita de apenas 218 mil euros, atribuída pela Renfe pelo facto de a empresa portuguesa efectuar essa operação com o seu próprio material em território espanhol. As receitas de bilheteira ficariam para a Renfe, que, curiosamente, raras vezes colocava um seu revisor no comboio português entre Tui e Vigo… PUBLICO.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O governo esteve reunido mais de 10 horas, para quê?

Estiveram tantas horas reunidos para que? só saíram informações de mais impostos (que espantosamente ou não é na empresa do Sr. António Mexia, aquele que colocou a EDP com a maior divida do país, só para comprar eólicas no EUA, e cá fazer outras tantas, e ainda assim, não ter impacto no  nosso país, esse investimento) e sacrifícios para os trabalhadores em geral!!! Não decidiram uma única medida em que se cortasse nos privilégios de políticos, das empresas publicas, dos institutos asilos autênticos de amigos e familiares. Então devem ter estado a conversar para se conhecerem melhor, pois é a única justificação! Eu sou dos que tinha alguma esperança neste governo, mas já a perdi, pois só vi até agora, tudo de igual ao que o maior criminoso comissivo, que foi José Sócrates Pinto de Sousa e a restante pandilha, que acolitou e promoveu! Estes gurus, Álvaro Santos Pereira e Vitor Gaspar, (e o que anda a fazer Passos Coelho? ) até agora o que fizeram, qualquer iletrado faria!

Proibida especulação com vendas a descoberto em 4 mercados europeus.

Já devia ter sido à muito!

“A partir de hoje (12 de agosto) estão proibidas as vendas a descoberto em vários mercados de ações europeus. Uma ação concertada em França, Itália, Espanha e Bélgica contra os "rumores" e a especulação desenfreada contra títulos mais frágeis que ocorreu esta semana.” Expresso.

piada internáutica!

"Uma avó está a morrer e manda chamar o neto.
- "Meu querido, vou morrer em breve mas quero que saibas que te deixo a quinta,
os tractores e debulhadoras, os cavalos, vacas, cabras e mais animais, o estábulo e
todas as plantações, além de 29.880.00€. Trata tudo com cuidado".
- "Epá avó eu nem sabia que tinhas uma quinta! Onde fica?" pergunta o neto.
A avó dá um último suspiro antes de morrer e responde :

- "No facebook!"

 

 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Londres a esquerda dos coitadinhos e a direita da porrada.

Na questão dos motins de Londres, os dois coelhos do costume saltaram cá para fora, a saber: a esquerda dos coitadinhos e a direita do "porrada neles" (aliás, a própria polícia reconhece isso) . Convém pôr de parte estas duas narrativas, porque não ajudam a pensar a questão que está em cima da mesa. A esquerda dos coitadinhos actua no seguinte automatismo mental: "eles são negros e pobres, logo, são coitadinhos que estão a expressar o seu descontentamento social". Esta atitude é o mainstream do Ocidente do nosso tempo, é o senso comum esquerdista, é "politicamente correcto". Esta lengalenga parte sempre do pressuposto dúbio de que uma minoria tem sempre razão, parte sempre da presunção de superioridade moral de uma minoria (pobre e de tez não branca) ante a maioria (rica e branca). Ora, este esquema narrativo, digamos assim, bloqueia qualquer crítica a essas minorias através de termos como "racista". Apontar para meros factos (ex.: a maioria daqueles jovens são afro-ingleses) passa a ser um acto de "racismo". Em consequência, este politicamente correcto trava, logo à nascença, um debate debate sério sobre a pobreza e sobre a alteridade. Um exemplo? Perante aqueles actos de puro vandalismo e de roubo descarado, os nossos pivots de TV estão a falar - repetidamente - de "descontentamento/ convulsão social". Perdão? Então vamos fazer uma equivalência moral entre manifs legítimas e actos criminosos? E, atenção, mesmo que tudo isto fosse provocado pela pobreza (e não é), ficava a faltar uma pergunta: os bens de primeira necessidade passaram a ser ténis de marca, LCD, ipads e ipods? E a revolução social leva pessoas a roubar meninos feridos? Controlar a direita da porrada é mais fácil, porque não tem a presença e o peso mediática da esquerda dos coitadinhos. Mas convém olhar para ela, até para a conter. Se a esquerda dos coitadinhos diz "são negros e pobres, logo, são coitadinhos inimputáveis", a direita da porrada diz "são negros e pobres, logo, porrada a sério neles". Até prova em contrário, a polícia esteve bem. A polícia não podia disparar sobre um bando de pessoas que (I) não estava a ameaçar vidas (não há reféns) e que (II) não estava a usar armas de fogo. Não era aceitável vermos a polícia a disparar sobre aquela multidão. Há outras formas de acção policial que não implicam a arma de fogo. Este problema não se resolve com o coldre, e o Leviatã não deve puxar da arma logo à primeira. Depois, é preciso ter muito cuidado com a tentação do exército. Meter o exército nas ruas não é brincadeira, e não pode ser uma solução. Não é necessário ler Oakeshott e Montesquieu para perceber as perigosas implicações que resultam de um exército estacionado nas nossas ruas. Calma, ainda não chegámos ao Rio de Janeiro da "Tropa de Elite".

Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Clínicas Dental Group responsáveis incorrem numa pena até um ano de prisão.

É de toda a conveniência saber quem são os responsáveis por este grupo: que não tem os requisitos obrigatórios e ainda desobedece à lei! Então como serão os tratamentos…

“Durante a manhã, os funcionários dos call center das "Clínicas Dental Group" estavam a marcar consultas dentárias, apesar de a Entidade Reguladora da Saúde ter mandado suspender o seu funcionamento.” Expresso.

MAI pede parecer sobre alegadas irregularidades na tabela remuneratória – GNR.

O ministro da Administração Interna pediu um parecer ao provedor de Justiça por alegadas irregularidades no despacho sobre a nova tabela remuneratória da GNR, um dos assuntos da reunião que esta quarta-feira manteve com a Associação dos Profissionais da Guarda. TSF

Algarve: Milhares ficam à porta de jogo de Portugal(?!?!?!)

Como pode haver tanta incompetência e desleixo nesta federação de futebol?

“Milhares de adeptos da seleção nacional ficaram de fora, no Algarve. Afluência excedeu as expetativas da Federação, que colocou apenas seis bilheteiras a funcionar. Perto de 10 mil pessoas terão ficado de fora e muitas desistiram de assistir ao jogo que opõe hoje as seleções principais do Luxemburgo e de Portugal. A meia hora do início do jogo, a fila era grossa e tinha mais de um quilómetro de extensão, para aqueles que ainda queriam comprar bilhetes para o encontro particular entre as duas seleções. Os protestos sucediam-se devido à existência de poucas bilheteiras para a venda dos ingressos e muitos dos adeptos não vão sequer conseguir já bilhete. "Acreditamos que vai esgotar, se é que não esgotou já", adiantou ao Expresso fonte do gabinete de imprensa da Federação Portuguesa de Futebol. Quanto à fraca capacidade de resposta das bilheteiras, exclusivamente a cargo da Federação, a mesma fonte refuta responsabilidades: "As seis bilheteiras estão lá desde as 9 da manhã e os bilhetes estão à venda há mais de 15 dias na internet e na Associação de Futebol do Algarve", afirma. "Lamentamos que isto tenha sucedido", admitindo que o lado positivo é que o jogo está a ter uma afluência muito acima do esperado, para um encontro que é apenas particular. Apesar de em regra os encontros no Estádio Algarve não irem muito além das mil ou 2 mil pessoas, até em alguns jogos do campeonato nacional, em agosto, o Algarve está cheio de turistas o que terá contribuido para a enchente registada dentro e fora do estádio.” Expresso

<i>Grafitto</i> de Lisboa eleito um dos dez melhores exemplares de arte urbana.

Uma lista divulgada pelo "The Guardian" coloca o graffito feito pelos irmãos brasileiros Os Gémeos, o italiano Blu e o espanhol Sam3, num prédio devoluto na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, no top 10 dos melhores trabalhos de arte urbana do mundo. Na lista encontra-se ainda um trabalho do artista português Alexandre Farto, conhecido como VHILS, feito em Londres. PUBLICO.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A China do Futuro e o Futuro é Hoje

- A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China
- Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só
fábrica chinesa produz quarenta milhões.
A qualidade já é equivalente.
E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas.
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região
onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro
equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e
benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente
zero benefícios, estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a.
Horas extraordinárias? Na China? Esqueça!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas
extras sabendo que não vão receber nada por isso.
Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia "poder"
para ganhar o mercado ocidental .
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos "marqueteiros" ocidentais,
que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de
valor": a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos
Estados Unidos da América um produto "Made in USA".
É tudo "Made in China" com rótulo estadunidense.
As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e
vendendo por centenas de dólares.
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego.
É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a
China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance,
para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os
designs e suas grifes; os chineses estão ficando com a produção, assistindo,
estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques
industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados
pelo mundo ocidental.
Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus
preços e produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque
petrolífero nos anos setenta.
Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo
proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem
ditará as novas leis de mercado. Será quem manda.
Terá o monopólio da produção.
Sendo a China - e apenas ela - quem possuirá as fábricas, inventários e
empregos; é também quem vai regular os mercados, e não os "preçonhentos".
Iremos nós e os nossos filhos e netos assistir a uma inversão das regras do
jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba
atômica... chinesa.
Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os
esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando
boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques
fabris desmontados. E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que
ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro
suas "marcas- grifes " aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas
que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois
foram todas copiadas.

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL,
FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVENCIA DO SEU AMIGO, DO SEU
VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA E DE SEUS DESCENDENTES.
Ou já será tarde demais???
Por Luciano Pires (diretor de marketing da Dana e profissional de
Comunicação)

"Partes da sociedade estão doentes", diz Cameron.

Primeiro-ministro britânico voltou a condenar os motins em Inglaterra, considerando que partes da sociedade estão doentes. Violência continua a registar-se em várias cidades inglesas. Londres, onde começaram os distúrbios, teve uma noite mais tranquila. 685 pessoas foram ontem detidas e o número de mortos subiu para quatro. Expresso

João Gomes Cravinho


 
Há em Portugal poucas pessoas com uma formação académica e uma experiência prática, em matéria de relações internacionais e de políticas de desenvolvimento, que se possam equiparar às de João Gomes Cravinho. Por isso, não me surpreende que a União Europeia tenha reconhecido essas qualificações e, por exigente concurso público, o tenha escolhido para chefe da sua delegação em Nova Deli. Só prova que estão atentos...
Com esta nomeação, há agora portugueses à frente de delegações do Serviço Europeu de Ação Externa em três dos sete países com os quais a União Europeia desenvolve "parcerias estratégicas" (EUA, Canadá, Rússia, China, Japão, Índia e Brasil).
Há quem pense que estas coisas acontecem por acaso, que é apenas pela roda da sorte que um português chefia a Comissão Europeia, que outro é Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados ou que outro ainda dirige a Aliança das Civilizações. O mérito pessoal de todas estas pessoas impôs-se, mas isso só foi possível, tal como a nossa presença no Conselho de Segurança da ONU, porque a nossa expressão diplomática, à escala europeia e global, tem qualidade e prestígio, é respeitada e reconhecida. Por isso, tal como o Porter recomendava para os "clusters" da nossa economia, devemos fazer ainda melhor o que, manifestamente, já fazemos bastante bem.
E, nesta ocasião, um forte e amigo abraço de parabéns ao João!

Os 66 anos de Hiroshima

O ex-marinheiro de 78 anos, que sofre de cancro no pulmão pela exposição a altos níveis da radiação emitida pela explosão de uma bomba de hidrogénio, disse que este ano a sua mensagem em Hiroshima excederá o usual pedido para erradicar as armas nucleares.
 

Europa

O presidente da Comissão Europeia proferiu uma declaração sobre a necessidade de reforço das medidas de apoio europeu, para acorrer à conjuntura que o euro vive. Essas palavras terão caído mal em algumas chancelarias, por poderem ser interpretadas como uma implícita desconfiança na eficácia do pacote de medidas aprovado no último Conselho Europeu.

Aparentemente, o Dr. Barroso teve toda a razão em dizer o que disse e é muito bom sinal que se sinta cada vez mais motivado para interpretar, nas declarações e nas atitudes, essa coisa básica que é o interesse comum europeu - que muitas vezes não coincide com a média aritmética dos interesses dos países que mandam na União Europeia. Quanto mais as tomadas de posição do presidente da Comissão tiverem o condão de irritar certos Estados que se mostram relutantes perante a necessidade de adoção de políticas firmes que acalmem os mercados, mais isso significa que o comissário de nacionalidade portuguesa (as pessoas tendem a esquecer que Portugal é o único Estado da União que não teve a possibilidade de escolher um comissário) se aproxima do papel de garante dos Tratados e se afasta da imagem de representante dos "powers that be" que o cooptaram. E que, como ele bem sabe, já não terão ocasião de o fazer de novo.

Eles sabem bem…

Duma recente reunião de banqueiros, vieram a público duas curiosas reivindicações: uma, o Estado deve pagar de imediato 60 mil milhões de euros de alegadas dívidas à banca. Outra, a reivindicação de suspensão da prevista avaliação dos activos do sector bancário.
Quanto à primeira reivindicação, o pagamento de 60 mil milhões de euros de alegadas dívidas do Estado, vinha mesmo a calhar: é que os bancos precisam desesperadamente de dinheiro.

Governo paga a assessores remuneração de directores-gerais

Segundo noticia o jornal Público, o ministro da Economia e do Trabalho, que é o que mais nomeações promoveu até ao momento, irá pagar a dois dos seus assessores a remuneração correspondente a um director-geral.

Israelitas pedem “justiça social”

"O aumento do custo de vida, da gasolina, o descontentamento com o governo, a precariedade laboral" motivaram os protestos promovidos este sábado pelos israelitas, e que se tornaram mais expressivos em Telavive. O aumento do preço da habitação foi uma das contestações mais fortes. Em Telavive, nos últimos seis anos, o aluguer de uma casa subiu 250%, face a um aumento salarial de 1%.

Reino Unido: Polícia com dificuldades em conter violência.

A polícia britânica teve dificuldades em conter a violência e pilhagem de uma terceira noite de motins em Londres que se propagou para outras cidades do país, tendo sido registado distúrbios em Birmingham, Bristol e Liverpool. As autoridades tiveram de recrutar mais 1700 agentes para fazer face aos incidentes em Londres mas em muitas ocasiões a polícia não era suficiente para impedir a ação de centenas de jovens nas ruas. Alguns dos piores problemas aconteceram nos bairros de Croydon, Clapham, Ealing, Camden e Hackney, onde se registaram veículos e edifícios incendiados, lojas vandalizadas e saqueadas e confrontos com a polícia. Pelo menos 334 pessoas foram detidas desde sábado, entre as quais uma criança de 11 anos, precisou a polícia. Os bombeiros também estiveram ativos no combate a vários incêndios, incluindo um de grande dimensão de uma loja de mobílias em Croydon que destruiu um negócio criado em 1867 de cinco gerações na mesma família. Os primeiros distúrbios fora de Londres foram registados em Birmingham, no centro de Inglaterra, onde várias lojas foram pilhadas, o que resultou em cerca de 100 pessoas detidas. D. D.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Faturinha" ?

- Vai querer faturinha?

Irrita-me esta pergunta, frequente no final das refeições em restaurantes portugueses. Claro que quero sempre "faturinha", na ilusória esperança de que, assim procedendo, estarei a contribuir para evitar a evasão fiscal (depois, deito fora o papelinho, de imediato) e para que o Estado não seja lesado. Aliás, acho que deveria ser punível, por lei, fazer a pergunta e que a fatura, como acontece em muitos países decentes (e até em alguns que o são menos), deveria suceder-se, de forma automática, ao pagamento.

- Se quer faturinha vai ter de me dar um número fiscal e um nome completo.

Esta nunca me tinha acontecido! Mas surgiu-me hoje, depois de um almoço num restaurante. Essa agora! Se assim for, só alguns bem afortunados da economia privada, que podem descontar almoços e jantares no IRC ou no IRS, por deduções fiscais alfaiatadas à sua medida, é que passarão a dar-se ao trabalho de transmitir os seus dados pessoais (ou da empresa, o que é mais certo) para a emissão da fatura. Os restantes cidadãos, nomeadamente os trabalhadores por conta de outrém (como é o meu caso), que pedem fatura apenas para terem a certeza cívica de que os proprietários dessas casas comerciais pagam os impostos devidos, tenderão a não ter esse trabalho cumulativo, que implica uma tarefa extra aos restaurantes e a perda de tempo. E é assim que se estimula a evasão fiscal, que todos dizem condenar.

Entre a sábia legião de leitores deste blogue alguém pode esclarecer (1) se é obrigatório ou não emitir sempre fatura, mesmo sem pedido expresso, e (e) se somos ou não obrigados a dar um nome e número de contribuinte para a emissão da mesma?

"Multiplicam-se os “boys” do PSD e do CDS-PP" DN.

Esta noticia do DN, que estava muito ligado ao PS, quer fazer crer que este governo é "parecido" com o seu preferido PS. Não me parece, nem tenho interesse nenhum em particular, mas feitas as contas são 5%. Acho um valor até muito baixo, para dois partidos que acabaram de ganhar eleições e terão que colocar em lugares especificos pessoas da sua confiança!!!
"O jornal "Diário de Notícias deste domingo divulgou que das 447 nomeações feitas até sábado passado, 6 de Agosto de 2011, 73 são"boys" partidários, do PSD ou do CDS-PP"
 

Crédito do BPN à Amorim Energia.

Assim também eu!

O deputado João Semedo perguntou, nesta segunda feira ao Governo, através do ministério das Finanças, se confirma "a existência de um crédito, por liquidar, da Amorim Energia ao BPN" e, "em caso afirmativo, qual o seu valor". (aceda ao texto integral do requerimento).

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

O Bloco de Esquerda tomou conhecimento, através da comunicação social, da possível existência de um crédito concedido pelo BPN à Amorim Energia para a compra de uma participação na Galp. Segundo a notícia, o crédito, da ordem dos 1600 milhões de euros, teria sido concedido pelo BPN à Amorim Energia em 2006, antes do processo de nacionalização. A mesma fonte avança que o empréstimo não chegou a ser pago pela holding ao BPN, mantendo-se assim a divida de 1600 milhões de euros durante todo o período em que o Banco esteve na posse do Estado. Acresce a esta informação o facto de a Amorim Energia ser uma holding detida, não apenas por Américo Amorim, mas que tem como accionistas a Santoro Holding Financial, de Isabel dos Santos, e a Sonagol. Como é conhecido, a Santoro Holding Financial, para além de accionista da Amorim Energia, é também accionista maioritária do Banco Internacional de Crédito, a quem o Estado irá vender o BPN. Desta forma, a venda do BPN, com os seus créditos, ao BIC, poderá implicar que o crédito de 1600 milhões de euros seja pago pela Amorim Energia a um banco que tem como principal accionista a própria devedora. A confirmar-se, a situação acima descrita configura mais um episódio inaceitável de falta de transparência associado ao processo de reprivatização do BPN. O Banco Português de Negócios, nacionalizado em 2008, representa, neste momento, cerca de 1000 euros por contribuinte em Portugal, e um prejuízo directo para o Estado de pelo menos 2,4 mil milhões de euros. Em nome da transparência e do direito à informação que assiste a todos os contribuintes que pagaram e estão a pagar o prejuízo do BPN, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda gostaria de ver esclarecidas algumas questões relacionadas com a situação acima descrita. Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério das Finanças, as seguintes perguntas:

1. Confirma o Governo a existência de um crédito, por liquidar, da Amorim Energia ao BPN? Em caso afirmativo, qual o seu valor?

2. Caso exista, como explica o Governo a não execução do referido crédito para fazer face aos prejuízos associados ao BPN, durante os anos em que o banco esteve na posse do Estado?

3. Confirma o Governo que o referido activo se encontra num dos três veículos constituídos pela Caixa e transferidos para o Tesouro?

4. Perante o cenário de venda do BPN ao BIC, qual a situação do referido activo? Ficará em posse do Estado ou será incluído no pacote a privatizar?

5. Pode o Governo divulgar a lista de todos os créditos, incluídos nos veículos transferidos para o Tesouro, acima dos 250 milhões de euros?

Palácio de São Bento, 08 de Agosto de 2011.

Ricos e pobres

Num espaço de escassos dias, ficámos a saber que Alexandre Soares dos Santos quase duplicou a sua fortuna num único ano e que 1.500 trabalhadores do seu Pingo Doce precisam desesperadamente de ajuda para comer e viver. Entretanto, o novo Governo trata os pobres como reles pedintes e massacra os trabalhadores precários, mas oferece milhões aos amigos no negócio do BPN. Tudo com muita classe, no país das desigualdades e do privilégio dos poderosos.
 

Mini-crash nas bolsas europeias e Wall-Street com maior queda desde 2008

As perdas gigantescas das bolsas mundiais na última semana prolongaram-se esta segunda-feira e parecem continuar esta terça-feira. Nos mercados de capitais europeus, com a bolsa de Frankfurt a registar um mini-crash ao derrapar mais de cinco por cento no fecho da sessão. Paris por pouco não afundava para o mesmo patamar e Lisboa perdeu mais de três por cento. Madrid acabou por fechar em linha com a Europa, ao registar uma quebra de 2,44 por cento, ligeiramente mais do que Milão, que recuou 2,43 por cento. Londres cedeu 3,39 por cento.

A extrema direita tuga está fora de moda, pá.

Há uns aninhos, quando grupos de muçulmanos começaram a atacar judeus por essa Europa fora, as narrativas politicamente correctas não aceitavam esse facto. É por isso que um ataque a um judeu só podia ser da autoria de um skinhead mui branquela . Ainda hoje, depois de tudo o que já sabemos sobre o islamismo radical, os média ainda emperram na hora de dizer que muçulmanos atacam judeus e locais de culto judaicos por essa Europa fora . A extrema-direita é que não emperrou perante este facto. Ao serem confrontados com o anti-semitismo aberto dos islamitas europeus, os fascizóides sentiram a necessidade de romper com o seu passado anti-judeu, anti-Israel. Tal como dizia Pedro Guerreiro (Sol, 5 Agosto), "o papão da conspiração financeira judia foi substituído pela ameaça das ruas dominadas por imigrantes muçulmanos", e Israel é, cada vez mais, defendido pela extrema-direita europeia. Do ponto de vista ideológico, este secundarização do anti-semitismo é uma revolução para a extrema-direita europeia. Uma revolução que, segundo parece, ainda não chegou aqui à nossa extrema-direita. No rescaldo do ato terrorista do branquela norueguês, a assessora de imprensa do PNR fez questão de dizer o seguinte ao Expresso: "mas nunca tinha ouvido falar desse nome e quero distância desta história toda. O que ele fez é abominável e não me identifico sequer com a ideologia dele, para já porque ele é pró-semita".  Não há cá confusões, pá. 

PS: perante a homofobia aberta das comunidades muçulmanas, a extrema-direita também vai enterrar a sua homofobia? Vamos começar a ver a extrema-direita nas gay parade? Era bonito. Era tão bonito ver fascizóides vestidos com uma t-shirt do arco-íris.  Henrique Raposo - Expresso.

Governo aprovou a liberalização dos preços da electricidade e do gás.

Uma das características do actual ministro das Finanças é dizer as maiores banalidades com o ar solene de quem está a exteriorizar um pensamento profundo. Faz lembrar Mr. Bean, o conhecido humorista inglês. Vem isto a propósito de declarações que fez na Assembleia da República sobre a eliminação, pelo seu governo, das "golden shares" em empresas como a GALP, PT e EDP, o que significou um presente de muitos milhões de euros dado aos seus accionistas. Segundo o ministro das Finanças, a eliminação contribuirá para "criar um bom ambiente de negócios e para aumentar os salários reais dos trabalhadores" . Se as consequências não fossem graves para o país até seria para rir.
Também em relação à liberalização dos preços da electricidade e do gás já aprovada pelo actual governo, a justificação é do mesmo tipo, não merecendo qualquer credibilidade. Segundo o governo de Passos Coelho, e nomeadamente os ministros da Economia e das Finanças, a liberalização dos preços determinará o aumento da concorrência e, este aumento, provocará a diminuição dos preços da electricidade e do gás para os consumidores.
Dominados pela ideologia neoliberal, à semelhança do que sucedeu a Alan Greenspan que era incapaz de compreender o funcionamento dos "mercados" pois acreditava que estes funcionariam sempre de uma forma eficiente, como reconheceu mais tarde perante uma comissão do senado dos EUA dizendo que se tinha enganado ( Supercapitalism – The battle for democracy in an age of big business, Robert Reich, pág. vii), também este governo e, em particular, os seus ministros da Economia e das Finanças, presos e dominados pela ideologia ultraliberal do FMI-BCE-CE, revelam uma assustadora incapacidade para compreender a realidade portuguesa acreditando e afirmando que, liberalizando os preços da electricidade e do gás, a EDP e GALP baixarão os preços aos consumidores. Seria bom que estes "senhores" chegados do estrangeiro há pouco tempo, onde passaram longos anos, se dessem ao trabalho de estudar o que aconteceu em Portugal com a liberalização dos preços dos combustíveis e deixassem de procurar enganar os portugueses.
NO ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2010 A GALP AUMENTOU 10 VEZES OS PREÇOS DOS COMBUSTIVEIS E NÃO BAIXOU UMA ÚNICA VEZ
A Autoridade da Concorrência (AdC) publicou em Março de 2011 uma Newsletter informando o que aconteceu com os preços dos combustíveis no 4º Trimestre de 2010. É desse documento oficial que retiramos o gráfico seguinte.
Gráfico 1 – Número de alterações nos preços dos combustíveis no 4º Trimestre de 2010
Como mostra o gráfico da AdC, no 4º Trimestre de 2010, a GALP aumentou os preços 10 vezes e não desceu nenhuma; a BP subiu 9 vezes e desceu apenas 2 vezes; a REPSOL aumentou 8 vezes e não desceu nenhuma; e CEPSA subiu 10 vezes e não desceu nenhuma vez. Por aqui se vê os resultados da liberalização dos preços dos combustíveis em Portugal e a captura (está refém) da AdC pelos grupos económicos pois, perante estes dados, é incapaz de fazer seja o que for. E como era previsível e mostram também dados divulgados pela Autoridade da Concorrência os preços dos combustíveis sem impostos em Portugal, aqueles que revertem na sua totalidade para as empresas, são sistematicamente superiores aos preços médios da União Europeia e aos preços da esmagadora maioria dos países europeus como revelam o gráfico seguinte também da AdC.
Gráfico 2- Preços médios antes dos impostos em Portugal e nos países da UE - 4º Trim.2010
No 4º Trim. 2010, o preço médio sem impostos em Portugal da gasolina 95 (0,567€/litro) foi sempre superior ao preço médio de 21 países e também ao preço médio da U.E.(0,542€/litro); em relação ao gasóleo, o preço médio sem impostos em Portugal (0,617€/litro) foi sempre superior ao preço de 23 países e ao preço médio da U.E. (0,586€/litro). Mas não se pense que isto sucedeu apenas no 4º Trimestre de 2010. A AdC já publicou a sua Newsletter de Junho de 2011 e como mostra o gráfico seguinte, que retiramos dessa publicação, os preços sem impostos em Portugal no 1º Trimestre de 2011 continuaram a ser superiores aos preço da maioria dos países e ao preço médio da UE...
Gráfico 3- Preço médios antes dos impostos em Portugal e nos países da UE – 1º Trim.-2011
Entre o 4ºTrim.2010 e o 1º Trim.2011, o diferencial de preços, entre os de Portugal e os preços médios da UE, aumentou na gasolina95 de 0,025€/litro para 0,029€/litro e no gasóleo de 0,031€/litro para 0,052€/litro o que determinou que os portugueses pagassem a mais, apenas nestes dois trimestres, 136 milhões €. Eis o resultado da liberalização e da concorrência em Portugal que os ministros deste governo não compreendem ou se recusam a compreender.
[*] Economista, edr2@netcabo.pt

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

AS CONVULSÕES DO CAPITALISMO


Na civilizada Grã-Bretanha acontecem motins de rua. Os EUA são degradados pelas agências de classificação de crédito. O pânico atinge bolsas de valores de todo o mundo. A Espanha e a Itália ameaçam ser os próximos países insolventes (a seguir, na fila, está a Bélgica). O mundo já está em recessão e no limiar de uma depressão. Milhões perdem o emprego e as casas no centro do império. E este intensifica o seu belicismo, com agressões contra tudo e contra todos (Líbia, Afeganistão, Iraque, Somália, Colômbia, ...). O grande beneficiário, o capital financeiro, vive à custa dos erários públicos. O capitalismo está podre. Entrou numa fase autofágica e já não é "consertável". Há que substituí-lo

Há trinta anos: o dia em que a classe média morreu, por Michael Moore

De tempos em tempos, alguém com menos de 30 anos vem-me perguntar: “Quando tudo isso começou, a queda da América ladeira abaixo?”. Eles dizem que ouviram falar de um tempo em que o povo trabalhador podia criar uma família e enviar as crianças à faculdade com o rendimento de um só dos pais (e que as faculdades em estados como Califórnia e Nova York eram quase gratuitas). Um tempo em que quem quisesse ter um trabalho remunerado decente o teria; em que as pessoas só trabalhavam cinco dias por semana e oito horas por dia, tinham todo o fim de semana de folga e as férias pagas no Verão. Que muitos empregos eram sindicalizados, de empacotadores em supermercados ao homem cara que pintava a sua casa, e isso significava que não importava qual o seu trabalho, pois, por menos qualificado que fosse, dar-lhe-ia as garantias de uma reforma, aumentos ocasionais, seguro de saúde e alguém para defendê-lo se fosse tratado injustamente.

As pessoas jovens têm ouvido a respeito desse tempo mítico – só que não é mito, foi real. E quando eles perguntam, “quando tudo isso acabou?”, eu digo: terminou neste dia: 5 de Agosto de 1981.
A partir desta data, há 30 anos atrás, o Grande Negócio e a Direita decidiram “dar o golpe” – para ver se poderiam de facto destruir a classe média, e assim tornarem-se mais ricos. E eles se deram bem.
Em 5 de Agosto de 1981, o presidente Ronald Reagan atacou todos os membros do sindicato dos controladores de vôo [PATCO – sigla em inglês], que tinha desafiado a sua ordem de voltarem ao trabalho e declarou o seu sindicato ilegal. Eles estavam em greve há apenas dois dias.
Foi um movimento forte e audacioso. Ninguém jamais tinha tentado isso. O que o tornou ainda mais forte foi o facto do PATCO ter sido um dos dois únicos sindicatos que tinha apoiado Reagan para presidente! Isso gerou uma onda de pânico nos trabalhadores ao longo do país. Se ele fez isso com as pessoas que votaram nele, o que fará connosco?
Reagan foi apoiado por Wall Street na sua corrida para a Casa Branca e eles, juntamente com a direita cristã, queriam reestruturar a América e mudar a direção da tendência inaugurada pelo presidente Franklin D. Roosevelt – uma tendência concebida para tornar a vida melhor para o trabalhador comum. Os ricos odiavam pagar salários melhores e arcarem com os custos dos benefícios sociais. E eles odiavam ainda mais pagar impostos. E desprezavam os sindicatos. A direita cristã odiava qualquer coisa que soasse como socialismo ou que defendesse o reconhecimento de minorias ou mulheres.
Reagan prometeu acabar com tudo. Assim, quando os controladores de tráfego aéreo entraram em greve, ele aproveitou o momento. Ao se livrar de todos eles e pôr o seu sindicato na ilegalidade, ele enviou uma clara e forte mensagem: os dias de todos com uma vida confortável de classe média acabaram. A América, a partir de agora, será comandada da seguinte maneira:
* Os super-ricos vão fazer muito, mas muito mais dinheiro e o resto de vocês vai-se digladiar pelas migalhas deixadas pelo caminho.
* Todos devem trabalhar! Mãe, Pai, os adolescentes, na casa! Pai, você trabalha num segundo emprego! Crianças, aqui estão as vossas chaves para vocês voltarem para casa sozinhas! Os vossos pais devem estar em casa na hora de pôr-vos a dormir.
* 50 milhões de vocês devem ficar sem seguro de saúde! E as seguradoras podem decidir a quem ajudar ou não.
* Os sindicatos são maus! Vocês não devem ser sindicalizados! Não precisam de advogados! Calem a boca e ponham-se a trabalhar! Não, não podem ir embora agora, ainda não terminámos. As vossas crianças podem fazer o seu próprio jantar.
* Você quer ir para a faculdade? Sem problemas – assine aqui e fique empenhado num banco pelos próximos 20 anos!
*O que é “aumento”? Volte ao trabalho e cale a boca!
E por aí vai. Mas Reagan não poderia ter levado tudo isso a cabo sozinho, em 1981. Ele teve uma grande ajuda: a AFL-CIO.
A maior central sindical dos EUA disse aos seus membros para furarem a greve dos controladores de tráfego aéreo e irem trabalhar. E foi só o que esses membros do sindicato fizeram. Pilotos sindicalizados, comissários de bordo, motoristas de camião, operadores de bagagens – todos eles furaram a greve e ajudaram a quebrá-la. E os membros do sindicato de todas as categorias furaram os piquetes ao voltarem a voar.
Reagan e Wall Street não podiam crer nos seus olhos! Centenas de milhares de trabalhadores e membros dos sindicatos a apoir a demissão de companheiros sindicalizados. Foi um presente de Natal em Agosto para as corporações da América.
E isso foi só o começo. Reagan e os Republicanos sabiam que poderiam fazer o que quisessem, e fizeram-no. Eles cortaram os impostos para os ricos. Tornaram a sua vida mais dura, caso quisesse abrir um sindicato no seu local de trabalho. Eliminaram normas de segurança do trabalho. Ignoraram as leis contra o monopólio e permitiram que milhares de empresas se fundissem ou fossem compradas e fechassem as portas. As corporações congelaram os salários e ameaçaram mudar de país se os trabalhadores não aceitassem receber menos e com menos benefícios. E quando os trabalhadores concordaram em trabalhar por menos, eles exportaram os empregos mesmo assim.
E a cada passo dado nesse caminho, a maioria dos americanos estavam juntos, apoiando-os. Houve pouca oposição ou contra-ataque. As “massas” não se levantaram para protegerem os seus empregos, as suas casas e escolas (as quais costumavam ser as melhores do mundo). Simplesmente aceitaram o seu destino e curvaram-se.
Eu pergunto-me sempre o que teria ocorrido se eles tivessem parado de voar em 1981. E se todos os sindicatos tivessem dito a Reagan “Dê aos controladores de voo os seus empregos de volta ou paralisaremos o país”? Vocês sabem o que teria acontecido. A elite das corporações e o seu boy, Reagan, ter-se-iam dobrado.
Mas nós não fizemos isso. E assim, passo a passo, peça por peça, nos 30 anos seguintes aqueles que estiveram no poder destruíram a classe média no nosso país e, em troca, arruinaram o futuro da nossa juventude. Os salários permaneceram estagnados durante 30 anos. Dê uma olhadela nas estatísticas e poderá ver que todo o declínio que estamos a sofrer agora teve o seu início em 1981 (eis aqui uma pequena cena para ilustrar essa história, do meu filme1 mais recente).
Tudo isso começou neste dia, há 30 anos. Um dos dias mais obscuros na história dos EUA. E nós deixámos que isso nos ocorresse. Sim, eles tinham o dinheiro e os média e as corporações. Mas nós tínhamos 200 milhões de nós. Você já perguntou o que seria se 200 milhões tivessem-se enfurecido e quisessem o seu país, a sua vida, o seu emprego, o seu fim de semana, o seu tempo com as suas crianças de volta?
Nós todos simplesmente desistimos? O que estamos à espera? Esqueçam os 20% que apoiam o Tea Party – nós somos os outros 80%! Esse declínio só vai terminar quando exigirmos isso. E não por meio de uma petição online ou de uma twittada. Teremos de desligar as tevês e os computadores e os videogames e tomar as ruas (como o fizeram no Wisconsin). Alguns de vocês precisam de se lançar como candidatos nos locais onde vivem nas eleições do próximo ano. Precisamos exigir que os democratas tenham coragem e parem de receber dinheiro das corporações – ou saiam do caminho.
Quando será suficiente, o suficiente? O sonho da classe média não reaparecerá magicamente. O plano da Wall Street é claro: a América deve ser uma nação dos que têm e dos que nada têm. Isso está bem para vocês?
Por que não aproveitar hoje (05/08) para parar e pensar a respeito dos pequenos passos que vocês podem dar pela vossa vizinhança e no vosso local de trabalho, na vossa escola? Há algum outro dia melhor para começar a fazer isso, que não seja hoje?
Artigo de Michael Moore, publicado em michaelmoore.com, traduzido por Katarina Peixoto para Carta Maior.

Um país deve pagar a sua dívida?


Para as Nações Unidas, “um Estado não poderia fechar as suas escolas, as suas universidades e os seus tribunais e negligenciar os seus serviços públicos ao ponto de expor a sua população à desordem e à anarquia, simplesmente para dispor dos fundos necessários para cumprir com as suas obrigações em relação aos seus credores estrangeiros”.
Por Damien Millet e Éric Toussaint



Falta material clínico nalguns hospitais.

Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), revelou à comunicação social que faltam “desde as coisas mais simples como compressas, seringas, luvas, até, em algumas circunstâncias, material para fazer pensos, medicamentos”. O SEP diz que o problema acontece um pouco por todo o país e e exige uma distribuição mais eficaz, já que as aquisições estão concentradas numa central de compras.

Apagões em São Paulo: As promessas enganosas da privatização.

Passados quase 20 anos desde o início das privatizações das distribuidoras de energia eléctrica, já se pode fazer um balanço do que foi prometido; e realmente do que está ocorrendo no Brasil, com um primeiro semestre batendo recorde em falhas no fornecimento de energia eléctrica em diversas regiões metropolitanas. Por Heitor Scalambrini Costa

Desde então a distribuição eléctrica é operada pela iniciativa privada. As distribuidoras gerenciam as áreas de concessão com deveres de manutenção, expansão e provimento de infraestrutura adequada, tendo sua receita advinda da cobrança de tarifas dos seus clientes.
A tão propalada privatização do sector elétrico nos anos 90, foi justificada como necessária para a modernização e eficientização deste sector estratégico. As promessas de que o sector privado traria a melhoria da qualidade dos serviços e a modicidade tarifaria, foram promessas enganosas. Os exemplos estão aí para mostrar que não necessariamente a gestão do sector privado é sempre superior ao do sector público.
Desde 2006 é verificado na maioria das empresas do sector uma tendência declinante dos indicadores de qualidade dos serviços com sua deterioração, reflectindo negativamente para o consumidor. A parcimónia da Agência Nacional de Energia Eléctrica (Aneel) ante a decadência da prestação dos serviços é evidente. Criada no âmbito da reestruturação do sector eléctrico para intermediar conflitos, acabou virando parte deles. A Aneel é cada vez mais questionada na justiça tanto por causa dos blecautes que ocorrem, já que não fiscalizam direito as prestadoras de serviço que acabam fazendo o que querem, como é questionada pelos reajustes tarifários.
Esta falta de fiscalização ilustra a constrangedora promiscuidade entre interesses públicos e privados dando o tom da vida republicana no Brasil. Os gestores da Aneel falam mais do que fazem.
O exemplo mais recente e emblemático no sector elétrico é o da empresa AES Eletropaulo, com 6,1 milhões de clientes, que acaba de receber uma multa recorde de 31,8 milhões de reais (não significa que pagará devido a expectativa de que recorra da punição, como acontece em quase todas as multas), por irregularidades detectadas como o de não ressarcimento a empresas e cidadãos por apagões, obstrução da fiscalização e falhas generalizadas de manutenção. A companhia de energia foi punida por problemas em 2009 e 2010, e devido aos desligamentos ocorridos no início do mês de Junho, quando deixou as famílias da capital paulista e região metropolitana ficarem três dias no escuro.
O que aconteceu na capital paulista, não é exclusivo. Outras distribuidoras coleccionam queixas de consumidores em todo o Brasil. Vejam o caso da Light, com 4 milhões de clientes, presidida por um ex-diretor geral da Aneel, com os famosos “bueiros voadores”, cuja falta de manutenção crónica tem colocado em risco a vida dos moradores da cidade do Rio de Janeiro.
A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), com 3,1 milhões de clientes, controlada pela Neoenergia, uma das maiores empresas do sector elétrico do país, também é outra das distribuidoras que tem feito o consumidor sofrer pela baixa qualidade da energia eléctrica entregue, e pelas altas tarifas cobradas.
Infelizmente a cada apagão e a cada aumento nas contas de energia eléctrica, as explicações são descabidas, e os consumidores continuam a serem enganados pelas falsas promessas de melhoria na qualidade dos serviços, de redução de tarifas e de punição as distribuidores. O que se verifica de facto, somente são palavras ao léu, sem correcção dos rumos do que está realmente malfeito. A lei não pode mais ser para inglês ver, tem de ser real, e assim proteger os consumidores. Mostrar firmeza e compromisso público com a honestidade e com a eficiência é o mínimo que se espera dos gestores do sector elétrico brasileiro.

Artigo de Heitor Scalambrini Costa, Professor da Universidade Federal de Pernambuco, publicado em Vi o mundo.

Construção rapida e eficaz de ferrovia.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Estado dos banqueiros.

Os mesmos banqueiros que impuseram a Sócrates a intervenção da troika em Portugal querem agora impor a Passos Coelho que os salve a eles da intervenção da troika. Vêm dizer que o programa da troika "não faz sentido" para o sector financeiro. Que tem de ser "repensado de alto a baixo", porque é "um confisco aos accionistas".

Brisa aumenta lucros em 26%.

A Brisa aumenta os lucros em 26%, e o governo como considera pouco autoriza-os a aumentar as tarifas de portagens!!!
A crise não afecta a concessionária das auto-estradas. A Brisa teve 57,3 milhões de euros de lucros no primeiro semestre de 2011, mais 26% do que em igual período de 2010.
A crise não afecta o negócio das autoestradas - Foto de ReservasdeCoches/flickr O grupo Mello congratula-se da vantagem do negócio da Brisa, tendo o presidente executivo da Brisa, Vasco de Mello, afirmado: "Perante a difícil conjuntura macro, a Brisa apresenta um crescimento das suas receitas, e o aumento do resultado líquido mantendo uma forte geração de caixa. Mesmo numa conjuntura de recessão, a empresa prevê para o final do ano manter uma geração de 'cash flow' idêntica ou superior à do ano anterior, o que demonstra bem a resiliência do modelo de negócio da Brisa." Segundo a empresa, para o significativo aumento dos lucros num ano de crise contribuíram a redução dos custos operacionais e dos custos com pessoal. Os custos operacionais baixaram 3,9% e os com pessoal diminuíram 3,5%. No final de Junho de 2011, a Brisa tinha menos 262 trabalhadores do que um ano antes.

Facturas da electricidade e do gás vão disparar

O Governo aprovou nesta quinta feira o fim das tarifas reguladas para a electricidade e o gás natural. Decidiu igualmente que este caminho para os preços livres será feito em duas fases, a partir de 1 de Julho de 2012 serão extintas as tarifas reguladas para os clientes com potências contratadas entre 10,35 e 20,7 kVA, no que respeita à electricidade, e com consumo anual inferir a 10 mil m3 no que respeita ao gás. A 1 de Janeiro de 2013 as tarifas reguladas serão extintas para todos os restantes clientes.

Travar a expulsão das pessoas das suas casas.

Para os agregados familiares mais pobres, o acesso ao arrendamento social é um importante garante do direito à habitação. O país tem apenas cerca de 3,3% do parque habitacional afecto a arrendamento social, cerca de metade da média europeia. Mas mesmo sendo escassa a oferta pública de habitação, tem-se assistido ao longo dos anos ao esquecimento dos moradores dos bairros sociais.

Substituto do telescópio Hubble ameaçado pela direita americana

O futuro do telescópio James Webb, o telescópio espacial que deverá substituir o telescópio Hubble, foi posto em causa por uma proposta de cancelamento da missão elaborada pelo comité responsável pela execução financeira da Câmara dos Representantes dos EUA. No entanto, esta decisão deverá ainda passar pelo voto da Câmara dos Representantes cuja maioria é republicana e pelo voto do Senado onde a maioria é democrata.

Custo das PPP rodoviárias derrapa para 1.160 milhões de euros em 2011

O custo das Scut derrapou 695,7 milhões de euros, noticia o jornal "Correio da Manhã" desta segunda feira. Esta derrapagem significa um aumento de 148% face ao que estava estipulado no orçamento de Estado, que previa uma despesa de 470 milhões de euros com parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias, mas cujo montante irá realmente ser de 1.160 milhões de euros.
 

Assembleia da Madeira recusa discutir acumulação de salários e pensões dos políticos

"Isto é uma ofensa e o Bloco vai levantar bem alto esta bandeira da defesa da decência contra aqueles que recebem pensões e acumulam com vencimentos", afirmou Roberto Almada, o coordenador regional do Bloco/Madeira em conferência de imprensa este sábado.

Neonazis suspeitos dos atentados na Noruega

O suspeito dos ataques claramente dirigidos politicamente é norueguês e segundo a polícia terá ligações a um meio circunscrito adversário do sistema político, a terminologia usada para referências aos movimentos neonazis e de extrema-direita.

Saúde Portugal perdeu 400 médicos e enfermeiros espanhóis desde 2004.

O número de médicos e enfermeiros espanhóis nas unidades de saúde portuguesas caiu, desde 2004, cerca de 20 por cento, revelou hoje à Lusa o presidente da Associação de Profissionais de Saúde Espanhóis em Portugal (APSEP). "Desde 2004, ano em que atingimos os 1.900 profissionais, estamos a falar de cerca de 400 que regressaram a Espanha", apontou Xoán Goméz. Segundo o médico galego, a crise e as condições que começaram a ser oferecidas em algumas regiões espanholas, para combater a falta de médicos, são alguns dos motivos que explicam o cenário. Expresso.

Opiniões

"Isto é como uma manada em andamento, de vez em quando larga uns que estão mais debilitados para os chacais. Já estamos cá atrás da manada, se nos largam, morremos!" João Duque, o professor de Finanças e presidente do Instituto Superior de Economia.

GRÉCIA: é difícil acreditar.

INACREDITAVEL ! Será mesmo verdade ?

Lê-se, por vezes, que os Gregos, coitadinhos, são um pobre povo periférico
que está a sofrer as agruras de uma crise internacional aumentada às mãos da
pérfida Merkel.
Já é tempo de sair desta superficialidade, de perceber que os Gregos têm
culpas no cartório, que não foram sérios e que não o estão a ser.
Os Gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à
falta de vergonha.
Contam-se factos inauditos.
Os exemplos desta falta de seriedade são imensos, a saber :

1 - Em 1930, um lago na Grécia secou, mas o Estado Social grego mantem o
Instituto para a Protecção do Lago Kopais, que, embora tenha secado em 1930,
ainda tem, em 2011, dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.
2 - Na Grécia, as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a
uma pensão vitalícia, após a morte do mãe/pai-funcionário público.
Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem
filhas de funcionários públicos falecidos.
Há 40 mil mulheres neste registo que custam ao erário publico 550 milhões de
euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou
com isto completamente. O que pretende é dar este subsidio só até fazerem 18
anos ...
3 - Num hospital público, existe um jardim com quatro (4) arbustos. Ora,
para cuidar desses arbustos o hospital contratou quarenta e cinco (45)
jardineiros.
4 - Num acto de gestão muito "social" (para com o fornecedor), os hospitais
gregos compram pace-makers quatrocentas vezes (400) mais caros do que
aqueles que são adquiridos no SNS britânico.
5 - Existem seiscentas (600) profissões que podem pedir a reforma aos 50
anos (mulheres) e aos 55 (homens).
Porquê ?
Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste. Dentro deste rol,
temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro
...
6 - Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora.
7 - As Pensões de Reforma de 4.500 funcionários, no montante de 16 milhões
euros por ano, continuavam a ser depositadas, mesmo depois dos idosos
falecerem, porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de
se averiguar a inexactidão dessa atribuição.
8 - Chegava-se ao ponto de só se pagarem os prémios de alguns seguros quando
fosse preciso usufruir deles !
9 - A Grécia é o País da União Europeia que mais gasta, em termos militares,
em relação ao PIB (dados de 2009).
O triplo de Portugal !
10 - Há viaturas oficiais da administração do Estado que têm 50 condutores.
Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua
confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os
anteriores vão mantendo o salário.
A 27/06, o Prof. Marcelo, acrescentou mais uma à lista.
Afirmou ele: " Na Grécia, cerca de 90% da terra não tem cadastro.
Agora digo eu: sabem o que significa isso ?
Significa que os proprietários não pagam impostos.
Eu já tinha ouvido dizer que os gregos não pagavam impostos..
Ora, a grande receita do Estado provém dos impostos.
Isto quer dizer que o erário publico do Estado grego esta vazio, totalmente
vazio.
Quer dizer, os milhões da UE é que serviram, durante todos estes anos, para
manter o nível de vida atingido dos gregos.
Não admira que já tenham estoirado 115 mil milhões e agora precisem de mais
108 mil milhões.

Ultima hora

 A Standard & Poor's baixou o rating das 'Tias de Cascais' para 'Primas de Chelas'.

 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Conselheira do FMI vende AGA a espanhóis por dois mil euros.

É tudo gente finíssima!

Estela Barbot, única representante portuguesa no FMI, está envolvida num drama familiar relacionado com as recentes falência da Sarcol e venda da AGA a um grupo espanhol, duas empresas de que era accionista e cuja maioria do capital estava nas mãos do seu pai, Assis Magalhães.
Comecemos pelo fim: “O seu percurso profissional [o de Estela Barbot] resume-se à delapidação do património industrial construído pelo seu pai”, acusa Alexandra Magalhães, irmã de Estela e accionista de ambas as empresas.” JdeN

Jorge Bleck: Dói-me ver o dr. Constâncio premiado no BCE.

A JB e a todos os portugueses que sofreram a sua incompetência, à frente do BdeP!

"De todas as operações em que o Estado interveio, não há uma que não tenha dado disparate. Tirem o Estado da economia. O Estado não faz bem nenhum à economia", disse Jorge Bleck na "Redacção Aberta" do Negócios. JdeN.

Mayor de Vilnius esmaga carros mal estacionados com tanque!

Ideia da semana: Carros esmagados por tanque em Vilnius
Os Ferraris os Porsches e outras carripanas do género são uma praga no centro da capital da Lituânia pois os seus donos julgam-se acima da lei. O mayor Zuokas decidiu enviar-lhes uma mensagem à boa maneira de ex-república soviética... Quando lei não se impõe no pavimento o tanque entra a esmagar. Expresso.

Paulo Portas quer matar politicamente Passos Coelho!

1.Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros do atual governo de coligação de centro-direita liderado pelo PSD, atacou violentamente Alberto João Jardim pelo seu despesismo. Ora, tal declaração de Portas mostra bem que o líder do CDS não está de alma e coração no executivo - ao primeiro sinal de que o governo possa estar em crise, Paulo Portas abandonará o barco. Sem a mínima hesitação. Quem dolosamente provoca o primeiro grande conflito (inútil!) na coligação, não terá problemas em precipitar a sua queda. Mas, pergunta-se: a atitude desleal de Paulo Portas é uma surpresa? Não, nada disso. Paulo Portas está a ser o que é e sempre foi: um autêntico e profissional cata-vento.

2.Já aqui escrevi diversas vezes no POLITICOESFERA que colocar Paulo Portas no Ministério dos Negócios Estrangeiros era um risco. Porquê? Porque é confiar ao líder do CDS/PP a pasta que é tradicionalmente mais popular entre os portugueses (e os barómetros do EXPRESSO têm revelado que a tendência se mantém) e está subtraída à tomada de decisões com mais impacto negativo na vida dos portugueses. Ora, a votação do CDS, nas últimas legislativas, já foi bastante significativa - superior à obtida em 2002, que ditou a inclusão dos centristas no governo liderado por Durão Barroso (e depois por Pedro Santana Lopes). Daqui decorre que o CDS tem um peso político muito mais forte neste governo de Passos Coelho -ora, dar mais força ao CDS permitindo que Paulo Portas seja mais popular do que Passos Coelho (líder do PSD e primeiro-ministro) é , no mínimo, suicida! É levar o CDS ao colo! Se o executivo correr mal, nas próximas eleições legislativas (ordinárias ou antecipadas), o CDS vai aparecer como um partido credível, revigorada, nada afectado pela experiência governativa! No fundo, vai capitalizar o lado positivo do governo -e entregar integralmente o podre da governação ao PSD. Passos Coelho sabe disso. Miguel Relvas - embora, por vezes, pareça - não é nenhum naif político. Como será o relacionamento , doravante, com Paulo Portas? Esta será uma questão crucial na política portuguesa nos próximos tempos.

3.A questão é, ainda, mais grave se considerarmos o seguinte: se olharmos para o executivo com muita atenção, as pastas sensíveis pertencem - todas! - ao PSD. As finanças? Pertencem ao PSD. A economia? Ao PSD. O Trabalho? Como na orgânica deste governo, o trabalho está integrado no super-ministério da Economia, está com o PSD. A saúde? Com o PSD. A Justiça? É do PSD. Ao CDS pertence - imagine-se - o Ambiente (pasta mais soft era impossível), a Segurança Social (que, tirando a questão da definição de um modelo mais de capitalização, não suscitará problemas de maior - até porque é um ministro fraco, Pedro Mota Soares) e os Negócios Estrangeiros (o habilidoso Portas). O CDS foi muito chico-esperto na escolha dos ministérios que escolheu.

4. Em suma, Passos Coelho foi, literalmente, fintado por Paulo Portas. Lembro-me que, na altura da formação do governo, a maioria dos comentadores elogiou o poder de negociação de Passos Coelho face ao CDS. Na altura, discordei. E a realidade tem confirmado o meu ponto de vista: Paulo Portas não acredita muito neste governo, muito menos neste Primeiro-ministro. Portas acha-se politicamente superior a Passos Coelho - e não aceita ser seu subalterno. O episódio com Alberto João Jardim do passado fim de semana foi apenas um primeiro sinal. Este governo de coligação tem tudo para não correr muito bem ao PSD... Paulo Portas é, neste momento, o principal adversário político de Passos Coelho.  João Lemos Esteves (www.expresso.pt)

Preço dos transportes aumenta 15% em Agosto

Depois do corte no subsídio de Natal, o Governo decide aumentar significativamente os preços dos transportes públicos. Segundo o Diário Económico, o Governo vai comunicar nesta quinta feira às empresas de transportes públicos que tanto os bilhetes como os passes sociais deverão sofrer um aumento médio de 15% já no dia 1 de Agosto, prevendo-se que existam preços que subirão até 25%.

Prossegue escalada de violência na Síria

Não obstante o Conselho de Segurança da ONU ter condenado, esta quarta-feira, as "violações generalizadas dos direitos humanos e o uso da força que as autoridades sírias empregam contra civis" e ter pedido que cessem "imediatamente todas as formas de violência", as forças fiéis ao regime continuam a reprimir duramente a população síria.

Sonae Sierra lucra 13,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2011

A empresa proprietária e gestora dos centros comerciais do grupo Sonae justifica, em comunicado, este aumento dos seus lucros com "o aumento de 1% do resultado directo e de uma melhoria de 44% do resultado indirecto, consequência da resiliência e da melhoria da eficiência operacional dos nossos activos, que permitiu minimizar os efeitos do comportamento negativo das taxas de capitalização (yields) em Portugal e na Grécia."

Espelho latino-americano para a crise europeia

Esse episódio desembocou no que se chamou a década perdida na região, mas na realidade, a crise perdurou para além daquela década trágica. O calvário para os cidadãos da América Latina é uma lição que na União Europeia não pode ser ignorada.

Privatizações quem os trava?

As ajudas que o Fundo Monetário Internacional concede a países em dificuldade são sempre acompanhadas de um purgante que enfraquece e reduz o Estado, aumenta impostos e corta os direitos sociais e laborais. Se a receita encontra no Governo de plantão um entusiasta dessa orientação, o remédio é tomado até à última gota e sem um mínimo de bom senso

Nicolau Santos (www.expresso.pt)

Os assassinos no meio de nós.

Achamos que a extrema-direita é um ilusionismo ideológico, de exibicionismo inofensivo. Não é.

Em agosto de 1992, em Rostock, na antiga Alemanha de Leste, skinheads atacaram um prédio que servia de acolhimento a estrangeiros à espera que lhes fosse concedido asilo. Ciganos e 150 vietnamitas com o estatuto de "trabalhadores convidados". Quase duas centenas de skins destruíram as casas, com o encorajamento de centenas de residentes. A polícia demorou dias a intervir e acabou por evacuar os estrangeiros enquanto os skins pegavam fogo ao prédio.

Clara Ferreira Alves - Expresso.pt

Governo espanhol quer retirar de circulação as notas de 500 euros.

O Governo espanhol está a estudar a possibilidade de retirar de circulação as notas de 500 euros como forma de combate ao branqueamento de capitais. A informação é avançada pelo portal online espanhol El Confidencial Digital, que cita um relatório do Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol, que considera que 90% de todas as notas de 500 euros da UE já chegaram a ser utilizadas em Espanha. Económico

Dirigentes superiores do Estado caem todos até final de 2013.

Assim que o novo estatuto dos dirigentes entrar em vigor, o que deve acontecer ainda este ano, nenhuma comissão de serviço será renovada. Todos os cerca de 1.200 dirigentes superiores do Estado, sem excepção, irão cair até final de 2013. Isto mesmo que sejam agora reconfirmados pelo Governo para se manterem no cargo, ou que o fim das suas comissões de serviço esteja previsto para depois de 2013, apurou o Diário Económico. Em causa estão todos os directores e sub-directores gerais, inspectores-gerais e também presidentes e vogais de direcção de institutos públicos. Esta é uma das consequências da revisão do Estatuto do Pessoal Dirigente (EPD), cujos princípios gerais foram debatidos ontem em Conselho de Ministros. Actualmente, os cerca de 1.200 dirigentes superiores da administração directa e indirecta do Estado são escolhidos pelo Governo e caem automaticamente com a mudança de Executivo, ficando em gestão a aguardar confirmação ou cessação da sua comissão de serviço. Cada comissão dura três anos e pode ser renovada por um período máximo de 12 anos. Económico