sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Portugueses contra as privatizações!

Os portugueses estão na sua grande maioria contra as principais privatizações que se avizinham, revela um estudo da Eurosondagem para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, a publicar na edição de amanhã do Expresso.

Em todas as empresas apresentadas - Águas de Portugal, TAP, EDP, REN, Galp, CTT e RTP - mais de metade dos inquiridos votou a favor da manutenção das mesmas nas mãos do Estado. 

A Águas de Portugal e a TAP são as duas empresas que merecem maior oposição. O estudo de opinião revela que 70,6% dos inquiridos são contra a privatização da Águas de Portugal, sendo que a favor estão apenas 17,4%.

A TAP é a segunda empresa que menos portugueses querem ver privatizada, com 68,2% dos inquiridos a manifestarem-se contra a venda da transportadora aérea. 

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/portugueses-contra-as-privatizacoes=f677511#ixzz1ZSOvHfyx

Governo brasileiro contra anúncio de Gisele Bundchen em roupa interior.

Censura no Brasil?

Um ano depois da proibição do anúncio da americana Paris Hilton pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, por ser “demasiado sexy”, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, dependente da Presidência brasileira, pediu agora a suspensão de um conjunto de anúncios com a manequim brasileira Gisele Bundchen. A secretaria defende que a publicidade “reforça o estereótipo, enganoso, das mulheres como objectos sexuais para os seus maridos”.PUBLICO.PT

Isaltino Morais preso para cumprir pena de dois anos - Sociedade.

O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, foi detido na tarde de quinta-feira por agentes da PSP em sua casa e se encontra agora preso no estabelecimento prisional anexo à directoria nacional da Polícia Judiciária em Lisboa. PUBLICO.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Princesa jugoslava e inglesa rica tramaram o clã Sarkozy.

Nicolas Sarkozy já desmentiu saber dos alegados financiamentos ilegais e denunciou uma maquinação, mas o seu nome continua hoje a ser citado na imprensa francesa como estando envolvido diretamente no processo Expresso.

The Richest People in America List

The Richest People in America List - Forbes

Jardim dívida de euros 5.000 milhões é coisinha de nada.

Como é que este criminoso, tal como José Sócrates, não estão presos e para toda a vida???

“Alberto João Jardim afirmou quinta-feira que o Presidente da República devia ter evitado que o Estado fosse instrumentalizado, para prejudicar as eleições nesta região, e a dívida regional "é uma coisinha de nada no meio de todas". O cabeça de lista do PSD às eleições regionais na Madeira, num comício na freguesia dos Canhas, no concelho da Ponta de Sol, na zona oeste da ilha, criticou o aproveitamento que tem sido feito da situação financeira da região. "Fizeram isto numa altura das eleições para nos encravar e o Presidente da República devia ter evitado que o Estado fosse instrumentalizado, na Madeira, nas eleições da Madeira, contra o PSD. Aí, o Presidente da República devia ter intervindo", disse.

A culpa é das sociedades secretas

As sociedades secretas foram o alvo das críticas de Alberto João Jardim, a quem atribuiu a razão por existir "ódio contra os madeirenses", argumentando: "Por detrás dos partidos políticos estão sociedades secretas que têm muita gente de vários partidos. Não é só em Portugal. É por esse mundo fora, e isso explica o desatino em que neste momento está a Europa". Essas sociedades, prosseguiu, "procuram ir contra os seus próprios partidos para poderem manobrá-los, o povo, a economia a seu contento e por detrás da cortina, fora da transparência democrática, poderem governar os países e Portugal", frisou.

"Sejam sinceros. Sejam honestos"

"Faço um desafio aos políticos de Lisboa, sejam sinceros com o povo. Sejam honestos os que pertencem a sociedade secretas e tenham a vergonha e honestidade de dar a cara e digam que pertencem a uma sociedade secreta", declarou. "Estes 30 anos foram um grande trabalho. Não temos o direito de ser humilhados e agora estar a mercê de mentiras, e a região voltar para a Madeira Velha, ao estatuto colonial que tinha antes do 25 de abril", disse. O líder madeirense voltou a salientar que optou por aumentar a dívida da região para "não parar a Madeira", que estava em dificuldades devido à política do governo do PS de José Sócrates.

"Coisinha de nada"

"Agora, porque precisam em Lisboa que se esqueçam o que os socialistas fizeram ao País - nunca houve um Governo tão incompetente, tantas dívidas por todo o lado -, a dívida da Madeira, que é uma coisinha de nada no meio das dívidas todas, é que é utilizada não é só pelos partidos da oposição, que não nos gramam, mas pelas tais sociedades secretas, da maçonaria, e se calhar há lá boa gente do PSD", apontou. O presidente do PSD-Madeira destacou que a vitória é importante a 9 de outubro, argumentando que os madeirenses não se podem "deixar humilhar por Lisboa" e estarão a "dar esperança a todos os portugueses, que vão perceber que um pequeno território pode derrotar os grandes interesses de Lisboa". Enunciando os seus principais objetivos, Jardim realçou como prioridade resolver a situação financeira da região, fazendo votos que o Governo da República, do PSD, "saiba tratar a Madeira como verdadeiros portugueses". Garantiu ainda que não aceita "responsabilizar-me pela dívida de Lisboa, se Lisboa não se responsabilizar pela dívida da Madeira". Senão, disse, "Lisboa que trate da sua dívida que nós tratamos da nossa", assegurando: "O que não vai suceder é pagarmos mais só para fazer a vontade a Lisboa". O discurso terminou com um pedido de "ajuda" neste momento em que "a dignidade dos madeirenses está a ser alvo de ataques vis de Lisboa". Expresso.pt

António Costa acusa PSD Madeira de enriquecimento ilícito.

"Toda a gente conhece e é sabido o que tem sido o enriquecimento de pessoas e empresas ligadas a pessoas da direção do PSD Madeira ao longo destes anos", afirmou o socialista António Costa na SIC Notícias. Expresso

Generais a mais custam 3 milhões?!?!?!

Se o ministros autorizaram que os militares ficassem com dinheiro indevido, como vão mexer agora, nas mordomias destes Srs..?

“Inspecção de Finanças identifica 54 oficiais de alta patente em excesso e propõe ao Governo alterações no exercício de funções fora dos ramos.” CM

O SOBE E DSCE

 
 
O SOBE E DSCE



 

Jardim e Madeira

 
 
"São dez horas. Menos uma nos Açores. Menos uns milhões na Madeira".
 "Escavadoras Jardim. A cavar buracos desde 1978" .
 "Um madeirense dá à luz um casal de gémeos e resolve dar-lhes os nomes de Madeira e Alberto João. Ao ter conhecimento da homenagem, o presidente do governo regional vai visitar a mãe e encontra-a a amamentar um dos bebés enquanto embala o outro. Perante a alegria de Jardim, a mãe diz: «Shiiiu, que se a Madeira acorda, o Alberto João já não mama mais»". 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Mônica e Portugal


Há uma regular comentadora brasileira deste blogue, de seu nome Mônica (no Brasil usa-se o acento circunflexo no nome), cuja candura chega, algumas vezes, a baralhar a nossa lógica. A Mônica gosta de Portugal e assume, face a realidades que por aqui reflito, sentimentos simples e ternurentos.

Ontem, como poderão ler, a propósito do euro, a Mônica dizia-me: "Tenha um bom fim de tarde sem pensar em Portugal. Pode? Porque acho que está certo, mas fazer o quê?".

Eu agradeço imenso à Mônica o seu cuidado. Mas tenho de responder-lhe: não posso, Mônica, provavelmente o defeito é meu, talvez eu devesse "desligar", mas não consigo. Cada vez menos.

Para melhor nos tentar perceber - as pessoas como eu -, a Mônica tem de ler um grande poeta português que, infelizmente (e bem tentei!), não está ainda editado no Brasil. Chama-se Alexandre O'Neill e escreveu, por exemplo, isto*:

Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,
rocim engraxado,
feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós...

De qualquer forma, e com sinceridade, muito obrigado, Mônica!

* Já um dia por aqui publiquei isto. Mas nunca é demais.

O MES


Acabo de receber uma "convocatória" para um almoço em Lisboa, a 12 de novembro. Nessa data se celebrarão 30 anos passados sobre um jantar com que um partido decidiu encerrar a sua (já então muito escassa) atividade. Comemorar um jantar com um almoço é uma saudável redundância gastronómica.

Assim, e se tudo correr como espero, lá irei de Paris a Lisboa, para estar presente nesse repasto (escolham um sítio de decente amesendação, por favor!) onde muitos nos encontraremos, sem nostalgias nem proclamações, para lembrar essa "improvável aventura" a que, para sempre, ligámos a nossa juventude e a nossa esperança.

É claro que não estaremos todos por lá: alguns já se foram, outros saíram para outros destinos, uns poucos, ainda, deixaram-se tomar pela indiferença. Mas seremos mais do que os suficientes para nos revermos nessa ideia que continua a unir-nos, muito para além das conjunturas e dos percursos que cada um decidiu seguir.

O partido de que acima falei, o MES, o "Movimento da Esquerda Socialista" (ironizava, ao tempo, um amigo de outras ondas políticas: "mas há uma direita socialista?"), juntou muito boa gente nesses tempos pós-abril, pessoas vindas das lutas académicas, do sindicalismo menos alinhado, do catolicismo inquieto. Gente que não se revia noutras linhas então dominantes no mercado das opções políticas. Com o tempo, cada um de nós escolheu o seu caminho, embora a grande maioria quase sempre para o mesmo lado. Alguns revemo-nos de tempos a tempos, outros quase nunca se encontram. Mas, para sempre, somos todos, com imenso orgulho, "do MES".

Um dia, ao tempo do primeiro governo Guterres, o então primeiro-ministro, numa viagem de trabalho ao estrangeiro, em que o Augusto Mateus e eu o acompanhávamos, perguntou: "Neste governo, há uns seis ou sete antigos militantes do MES, não é?". Olhei para o Augusto e respondi, sem ter a certeza exata do que afirmava: "Um pouco mais, julgo que somos aí uns 14". António Guterres olhou para nós, verdadeiramente surpreendido. Nunca se havia dado conta que, em pouco mais de 40 ministros e secretários de Estado havia essa elevada percentagem de antigos membros do MES. Creio que, por um segundo, deve ter pensado que convivia com uma eventual "quinta coluna". O que estaria bem longe da verdade.

A inexorável lógica quantitativa do voto nunca foi o forte do MES. Como alguém diria, mais tarde, o nosso voto era um "voto de qualidade" ou a expressão de uma "imensa minoria". Em 1975, nas primeiras eleições, para a assembleia constituinte, no auge da sua expressão política, as urnas conferiram ao MES uns impressivos 1,02% de votos, o que conduziu um seu dirigente a uma declaração que ficou histórica: "Com esta votação, só temos condições para crescer...". Em tempos de façanhudos dirigentes políticos, cheios de pronunciamentos de rotunda gravidade, o MES teve sempre muito poucos votos mas imenso humor.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tribunal absolve Oliveira e Costa e Dias Loureiro.

O quê?

“Juíza considera tribunal comum incompetente para apreciar acção do BPN contra Oliveira e Costa, Dias Loureiro e outros ex-responsáveis do grupo.” CM

IDP Alexandre Mestre na AR para explicar faturas não contabilizadas.

Não pode ser só incompetência! Há aqui mais qualquer coisa a esclarecer! Laurentino Dias ao parlamento e PGR.

“O secretário de Estado do Desporto e da Juventude,  Alexandre Mestre, é ouvido hoje na Assembleia da República sobre as 687  faturas não contabilizadas do Instituto do Desporto de Portugal (IDP), no  valor de 6,78 milhões de euros. 
A audição de Alexandre Mestre na reunião ordinária da Comissão de Educação, Ciência e Cultura, presidida por José Ribeiro e Castro (CDS/PP), está programada  para as 15h e o governante abordará ainda a política geral da Secretaria  de Estado.
Alexandre Mestre acedeu ao convite da comissão parlamentar para explicar  o caso das faturas do IDP por considerar que a questão deve ser abordada no Parlamento, onde, a 23 de agosto, o ministro Miguel Relvas denunciou que as faturas foram "encontradas numa sala" do IDP.  Expresso.

Madeira: Tribunal Contas investiga novo buraco de €220 milhões.

Esta roubalheira aos portugueses não vai acabar! Para a semana, no mês que vem e no próximo ano irão aparecer mais buracos desta natureza. É um criminoso igual ou pior que José Sócrates!!! Delapidaram o país, em beneficio de quem?

“Tribunal de Contas está a investigar mais um buraco de €220 milhões na Madeira, na sequência de um empréstimo à Electricidade da Madeira que foi "desviado", avança hoje o jornal "Público".” Expresso

Licenças extraordinárias.

Quando vai o governo vai acabar com as licenças extraordinárias que são concedidas aos funcionários públicos em mobilidade especial. A medida, abrangeria cerca de 1200 trabalhadores que requereram aquela licença, que lhes permite acumular um emprego no privado com uma subvenção paga pelo Estado. Quem faz leis destas, é que não se entende!?

Eu não pago o buraco da Madeira.

Eu não pago o buraco da Madeira enquanto os madeirenses ostentarem os atuais privilégios. Convém lembrar que os madeirenses pagam impostos muito mais baixos. A taxa máxima de IVA, por exemplo, está apenas nos 16%. Perante isto, não é justo pedir mais dinheiro às pessoas do continente. Não é justo. O buraco escavado por Alberto João tem de ser coberto, em primeiro lugar, pelo dinheiro dos madeirenses. A conversa sobre transferências do continente para a ilha só deve surgir num segundo momento. Eu não pago o buraco da Madeira enquanto os portugueses da Madeira ostentarem os privilégios da "insularidade". Até porque em 2011 a questão da insularidade é altamente questionável. A Madeira é mais isolada do que Trás-os-Montes? Não, não é, até porque é difícil atracar um paquete em Bragança. O mesmo pode ser dito sobre o Alentejo interior. Pedir a um alentejano que pague a "insularidade" da Madeira é quase um insulto. Além disso, a Madeira já é uma das regiões mais ricas de Portugal. A solidariedade devia partir dos madeirenses e não dos alentejanos, transmontanos ou beirões. A Madeira devia ajudar partes do continente, e não o inverso. Eu não pago o buraco da Madeira enquanto os madeirenses viverem à custa dos meus impostos, dos nossos impostos "cubanos". A Madeira retém os seus impostos locais (ou seja, não dá um cêntimo ao resto do país) e depois - como já vimos - paga impostos nacionais a taxas inferiores. Adivinhem quem paga a diferença? Claro, os idiotas dos "cubanos". A Madeira ainda recebe um subsídio de "insularidade" de 300 milhões e a sua dívida foi perdoada várias vezes. Por quem? Pelos idiotas dos primeiros-ministro "cubanos". Como se tudo isto não fosse suficiente, a Madeira voltou a endividar-se e, pior, escondeu a fatura de forma ilegal. Não há como fugir à questão: Alberto João Jardim fugiu à lei, ou seja, a sua gorvernação foi conduzida à margem da lei. E fez isto num momento de altíssimas dificuldades financeiras para o país. Moral da história? A autonomia tem sido a desculpa para a impunidade. Ora, esta brincadeira tem de acabar. Portugal é só um. Portugal é uma nação. Nesta altura de crise, não pode haver enteados "cubanos" e filhos madeirenses. Todos têm de pagar a conta de forma igual. Henrique Raposo. Expresso.

Nova habilitação profissional - Miguel Esteves Cardoso

Os lambe-cus

"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc... Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso.
Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada. O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas.

Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu. O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu.
Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e lexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no
desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional. O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na
vida sem saber falar inglês."
Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"

 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Acabou o recreio!!!

 

«Exmos, Senhores,
cá vai um importante contributo, para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.

Acabou o recreio !!!!!!!!!!!!!!!

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulice, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail. »
POR TODOS NÓS E PELOS NOSSOS FILHOS.

 

 

 

 



 



 

 

 

 

sábado, 17 de setembro de 2011

Detectadas 3205 anomalias no pagamento das defesas oficiosas

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, anunciou nesta sexta-feira que a auditoria que está a ser feita ao sistema de apoio judiciário detectou “3205 desconformidades".PUBLICO.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Duarte Lima utilizou diferentes números de telemóvel no Brasil.

Com tanta noticia sobre acontecimentos, erros, mentiras, será que a policia não tem ainda dados suficientes? Duarte Lima terá usado vários telemóveis no dia em que Rosalina Ribeiro foi assassinada, o que está a fazer aumentar as suspeitas da polícia brasileira sobre o advogado português. A informação é avançada pelo jornal "Sol".

Caso de policia: A Madeira escondeu 1113 milhões de euros durante 3 anos.

Porque isto, que as autoridades nacionais e insulares, não denunciaram, não é um caso de policia? É o mesmo que o Ex- priemiro ministro José Sócrates fez. Mente ao país e não presta contas ás autoridades. Por lei esta gentinha está protegida, mas será que se queremos um país sério não devam ser julgados e condenados? A Região Autónoma da Madeira não relatou às autoridades estatísticas mais de mil milhões de euros nos últimos três anos: 140 em 2008, 58 em 2009 e 915 em 2010, perfazendo um total de 1113 milhões de euros.

Enquanto falamos das migalhas há quem se prepare para distribuir o bolo.

Ontem o País entreteve-se a falar do corte 1712 lugares dirigentes na administração central e a extinção de 162 entidades públicas . Tudo isto diz-me pouco. Depende dos lugares e das entidades, se são úteis ou inúteis. Mas soa bem nos telejornais. Se são dirigentes, se são entidades e se são do Estado em princípio é mau, é o raciocínio no ambiente geral em que vivemos. Parece que o governo anterior cortou 1.812 cargos dirigentes superiores e intermédios e extinguiu 227 organismos públicos . E?

A coisa pode render cem milhões de euros. É impressionante como conseguimos perder tempo com o acessório. Os cortes que a troika exige são de tal magnitude que estamos a falar de trocos para dar boas notícias. Assim parecerem benignos. Para parecer que é mesmo nas "gorduras do Estado" - adoro esta linguagem dietética, que tanta gente repete sem pensar no que está a dizer - que se está a cortar. Os cortes que a troika exige - e que quem domina a Europa e as instituições que representam os interesses financeiros defende - só podem, pela sua dimensão, ir aos três principais destinatários das despesas públicas: saúde, educação e prestações sociais. Sozinhos, eles ficam com grande parte do bolo da despesa pública. Podemos perder muito tempo com floreados, cargos dirigentes para aqui, despesas intermédias para acolá. O objetivo da ideologia da austeridade, que pretende tirar dos cidadãos para dar aos privados, é atacar estes três pilares fundamentais do Estado Social para os entregar a quem sabe que ali estão, por serem bens essenciais, negócios demasiado apetitosos para serem direitos universais e gratuitos. É nisto que temos de falar. Mas é disso que o governo e os seus ideólogos querem falar menos. Porque quando falamos de reforma, de hospital público ou de escola pública tudo fica a parecer mais feio. Custa dizer que a segurança na velhice e o direito à saúde e a uma educação decente para todos são "gorduras", não custa? Mas enquanto discutimos as migalhas há quem vá preparando a distribuição do bolo. Daniel Oliveira (www.expresso.pt)

Berardo deve 300 milhões à CGD.

Eu acredito no “Publico” e no “Expresso”, e não no que a administração da CGD informa. Havia… um Sr. Gois Ferreira e outros que também tiveram excelentes negócios com a CGD.

“A instituição liderada por Faria de Oliveira tem um buraco de €300 milhões resultante dos créditos concedidos a Joe Berardo, avança o Público. CGD desmente a notícia. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem um buraco de €300 milhões derivada de créditos concedidos a Joe Berardo, escreve hoje o "Público." De acordo com o jornal, o empresário madeirense tem uma dívida de €360 milhões à CGD, sendo que o valor que está em risco é de cerca de €300 milhões, fora as garantias. O valor da dívida foi divulgado num dossiê do banco estatal que foi entregue à PriceWaterHouseCoopers e ao Executivo. Em causa está um buraco que resulta de financiamentos à fundação de Berardo e a outras empresas ligadas ao empresário madeirense.” Expresso.

ERSE quer aumentar electricidade em 30 %.

Os mandatários do Sr.. António Mexia, fizeram a sua obrigação anual!  É fácil ver os lucros que a EDP teve nos anos anteriores. É fácil ver que o Sr. A.M., andou a fazer investimentos à conta dos portugueses, para seu próprio beneficio bem como dos accionistas da EDP. Ele não se tem esquecido de o recordar bem como de propor aumentos para si mesmo, e restantes amigos, mais os que fazem parte da sua folha de pagamentos.

“Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) vai propor um aumento da electricidade para as famílias em 30% já no próximo ano, avança do "Diário Económico". Segundo o jornal, a ERSE justifica esta proposta com o aumento do custo de produção de energia, das energias renováveis e da cogeração, da garantia de potência, assim como os custos de manutenção do equilíbrio contratual (compensações financeiras que a EDP recebe pelas barragens e pela central a carvão de Sines) ou as rendas entregues aos municípios.” Expresso

Um desviou 600 euros e matou se. Outro roubou 90 milhões e está na maior.

Fiquei estupefacto, para não escrever o que proferi na altura em alto e bom som, com uma notícia avançada aqui no Expresso: "Carlos Marques, o principal arguido de um dos processos saídos do caso BPN, devolveu mais de €16 milhões, que tinha recebido de forma fraudulenta. O dinheiro encontrava-se em contas na Suíça, segundo avança o site da SIC" "... "No total, com os juros incluídos, o empresário terá obtido um financiamento fraudulento do BPN de mais de €90 milhões, ainda de acordo com a SIC." "O arguido deverá passar para prisão domiciliária no final desta semana, tendo em conta a colaboração com as autoridades." Pelo meio tivemos umas garantias falsas, contas no BES, transacções para aqui e para ali, compras e vendas de terrenos em Angola (esse país politicamente impoluto como se anda a descobrir) e sei mais lá o quê. Nada de especial. Pergunto: Este senhor Carlos, pessoa idónea que devemos respeitar enquanto cidadão, um individuo que através de trabalho árduo amealhou em pouco tempo vários prémios do euromilhões que após algumas voltinhas pelo mundo obscuro das finanças, foi "estacionando" com carinho em várias garagens suíças, um individuo que ajudou a levar ao charco um banco que os portugueses estão a pagar vai assim, sem mais nem menos, para casa? Como? "Colaborou"? Desculpem? Será que li bem? Há pessoas encarceradas que assim permanecem indefinidamente, algumas sem acusação, sem direito a nada, sem que ninguém os PROTEJA, alguns porque roubaram meia dúzia de tostões para aguentarem mais um dia e este senhor, um burlão de milhões, vai para o quentinho do lar à espera de destino porque, veja-se bem, se dignou a devolver 16 milhões dos 90 milhões que roubou? ROUBOU! Mas era suposto agradecermos-lhe a bondade do acto? Chamem já o Malato e vamos fazer-lhe um "Especial Carlos Marques" no Coliseu... E que tal erguer-lhe uma estátua, não? Ele e Oliveira e Costa, os dois abraçados, a fazerem um manguito de bronze ao Fernando Pessoa ali no Chiado - era bonito. Recentemente, em Coimbra, Nuno - um funcionário das bilheteiras dos serviços municipalizados, desviou alegadamente 600€ das contas camarárias. O mesmo funcionário parece ter-se prontificado a restituir a "fortuna" que havia desviado. Politiquices rascas e a denúncia de um vereador socialista de nome Carlos Cidade,guerrinhas de faca e alguidar, levaram este caso directamente para a capa dos jornais mal terminou a reunião de câmara onde este confrontou o Presidente. Resultado: o funcionário chegou a casa no dia seguinte, fechou-se na garagem, meteu uma corda no pescoço e matou-se. Finito. Com apenas 35 anos e sem se despedir da mulher e do filho, Nuno pôs termo à vida. As diferenças entre estes dois casos são simples. A primeira é óbvia: são 90 milhões de euros do Carlos menos 600 euros do Nuno, enfim..."é fazer as contas". A segunda tem a ver com o facto de uma pessoa ter ou não vergonha na cara, coisa que não abunda neste país. Nuno, que infelizmente já não está entre nós para dizer a vergonha que sentiu, e que fez com que pusesse termo a própria vida. Já o senhor Carlos Marques, novo colaborador da justiça portuguesa, um verdadeiro justiceiro, um altruísta, estará certamente instalado no seu "Palacete da Quinta da Casa Branca, em Carnaxide, avaliado em €5 milhões", que certamente terá, não uma, mas várias garagens. Expresso.

Plágio alastra nas universidades portuguesas.

Investigação da "Visão" revela que não são apenas os alunos que plagiam. Alguns professores também já foram apanhados. E há até quem faça teses a troco de alguns milhares de euros.

Existem programas informáticos para ver isso!!! Quem quiser saber disso pergunte para o Brasil, pois eles tem um muito conhecido. Expresso.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Munique: festa da cerveja arranca no sábado.

oktoberfest-c275  Belos decotes, gigantescas canecas de cerveja e muita animação são a imagem de marca da Oktoberfest . Recorde aqui algumas das melhores fotos das últimas edições da grande festa da cerveja. Expresso.

Fantástico mini-filme da BBC

Uma pequena maravilha.

Fantástico mini-filme da BBC !!!!!

São 3 minutos e 33 segundos de puro prazer para olhos e ouvidos...

Ver em: http://www.youtube.com/watch_popup?v=2HiUMlOz4UQ&vq=large

'Angolagate': Eduardo dos Santos terá pago milhões para "comprar um julgamento" em Paris.

Num livro que estará à venda amanhã em França, lê-se que o Presidente angolano terá pago 50 milhões de dólares a um intermediário próximo do Presidente Nicolas Sarkozy para "comprar" o julgamento, em Paris, de Pierre Falcone, figura central do caso 'Angolagate'
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/#ixzz1XrKJZBoN

Lisboa: Assembleia Municipal contesta mudança de nome de estação.

Propostas do Bloco e do PEV, aprovadas por grande maioria, condenam a mudança do nome de estação de metro, de autoria de Siza Vieira, que durante 4 anos se vai chamar "Baixa-Chiado PT Bluestation".Esquerda

Bloco propõe corte de mil euros/mês nas verbas dos eurodeputados

Será interessante seguir esta proposta!
Bloco propõe corte de mil euros/mês nas verbas dos eurodeputados.

Razão


Mário Soares olhou, um tanto surpreendido, para o homem. Não percebera o que ele queria significar ao afirmar:

- O senhor é que tinha razão. Eu não acreditei.

O português, empregado do restaurante onde ontem jantávamos, acrescentou:

- Em 1973, quando o servia num almoço por aqui, perguntei-lhe se aquilo, em Portugal, ia mudar. O senhor disse-me que não tardaria muito. Tinha razão. Mas, na altura, não fiquei convencido. Ando há anos para lhe dizer isto.

O fim ou um novo fôlego?

Há medida que se multiplicam as notícias sobre um possível incumprimento da Grécia, multiplicam-se as pressões sobre o Governo grego para que faça o impossível: Que num contexto de recessão económica, desemprego descontrolado, desastre social, paguem dívidas incomportáveis. A sra. Merkel e os seus ecos, de Trichet a Pedro Passos Coelho multiplicam-se em ultimatos, numa mistura de moralismo, chantagem e intimidação.

Economia de mercado: Crise da dívida a primeira exigência chinesa aos europeus.

A chantagem chinesa! A Europa absorve 22% dos seus produtos. Se a Europa aceitar estas condições então acabam-se algumas barreiras ás exportações e investimentos chineses na Europa!!! e aí meus senhores… na próxima geração até já falamos e escrevemos em Mandarim!!! "Com base nos critérios da Organização Mundial do Comércio, o estatuto pleno da China como economia de mercado deverá ser reconhecido em 2016. Os países da União Europeia podem demonstrar a sua sinceridade vários anos antes, o que seria um reflexo da nossa amizade", disse o primeiro-ministro Wen Jiabao,no discurso de abertura do Fórum. Um raciocínio que completou com total clareza: "espero que os dirigentes europeus olhem com coragem para a sua relação com a China de um ponto de vista estratégico".

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PS: Carlos Zorrinho vai ter 12 vice presidentes???

Aqui está, no seu melhor, o reavivar do Socratismo! Este homem era o responsável pelo plano tecnológico de José Sócrates! Não podia perder de um dia para o outro, em dois meses, os tiques herdados. Não podemos esquecer que o José Sócrates ainda há 5 meses vou re-eleito por aclamação de 97% do PS. Carlos Zorrinho, terá 12 vice-presidentes, entre os quais o ex-presidente da AICEP Basílio Horta, os ex-secretários de Estado Fernando Medina, José Junqueiro e António Braga e o ex-líder da JS Pedro Nuno Santos, Ricardo Rodrigues, Sónia Fertuzinhos, Mota Andrade, Fernando Jesus, Inês de Medeiros, Isabel Oneto e Odete João completam as vice-presidências da bancada.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Militares não terão que devolver dinheiro das promoções.

Isto é absurdo!!! Então estes Srs andaram a lucrar com o dinheiro de todos, em seu próprio beneficio, e agora não tem de devolver?!?!?! Que justiça é esta? Que país é este? OS militares são gente de primeira e a população de 2ª ?Militares "promovidos" irregularmente voltarão à tabela anterior, segundo despacho conjunto dos ministros da Defesa e das Finanças.

Troika avisa que Portugal está em falta na TSU.

Lobby poderosos, tem estes efeitos nas economias como Portugal.  Actualização do memorando de entendimento diz claramente que o objectivo de calibrar a chamada desvalorização orçamental até final de Julho falhou e que o Governo deve fechar o dossiê até Outubro. Missão chega a Lisboa esta semana para debater o assunto e preparar o novo Orçamento.

Presidente da Assembleia da República - ASSUNÇÃO ESTEVES Reformou-se aos 42 anos de idade...cansada...muito cansada...

Esta prestimosa deputada do PSD, também ex-eurodeputada, foi casada com o relevante militante do PS, José Alberto dos Reis Lamego, presidente da OIKOS, aprovado já em Julho deste ano como professor universitário, das tais nomeações do PS em fim de carreira, e também ele reformado da política oficial (foi uma pratica muito famosa, marido num partido do centrão e mulher noutro, outros casos foi pai num e filhos noutro…) simboliza o âmago da sociedade portuguesa, onde se concentra toda a virtude, o verdadeiro centrão... simboliza o advir da sociedade do leite e do mel... Bem hajam os seus contributos ... para uma melhor redistribuição da riqueza! Esta mesma Srª., assim que chegou a presidente aprovou um orçamento rectificativo, de mais 16 milhões de euros, para a própria assembleia da república, e á a mesma pessoa que tendo ao serviço 8 motoristas, na assembleia da república, contratou outro de quem gostava mais… Não esquecer que também é juíza…


Maria Assunção Andrade Esteves - Presidente da Assembleia da República

por Guilherme Antunes a quinta-feira, 1 de Setembro de 2011 às 12:01

http://www.enciclopedia.com.pt/images/mariadaassuncaoesteves.jpgReformou-se aos 42 anos de idade...cansada...muito cansada...
Quadro do partido laranja, e pelo seu partido escolhida para o cargo mais alto da representação do Estado, a seguir ao presidente da República. Aqui se denuncia uma ética política, aqui se denuncia um açambarcamento faccioso, aqui se denuncia uma mentalidade de rapina.
Uns têm que trabalhar até aos 65 anos com reformas  cortadas em 20%, mesmo que tenham descontado para a reforma  durante 40 anos ou mais. São os trabalhadores portugueses, o grosso da população, a classe mais débil, a mais necessitada, a que deveria de ter mais apoios do Estado. Aquela que tudo produz!
Esta personagem importante da quadrilha que governa Portugal,
reformou-se aos 42 anos, com 2.445€/mês, após 10 anos de trabalho.
Os portugueses todos, têm de ganhar a consciência que esta canalha de gente nos destruirá. Dizimar-nos é o objectivo central do grande capital financeiro. Fá-lo-ão de qualquer maneira, sabedores que são, que o seu sistema político não lhes resolve o problema de enriquecimento ilícito ao mesmo tempo acompanhado de algum bem-estar social de décadas atrás. O capitalismo tem como meta a atingir a dominação total dos povos e reduzi-los a uma nova forma de escravatura.
PAUL ELOUARD - "É preciso voltar a despertar veredas, a descerrar caminhos, a extravasar as praças e a gritar o teu nome - LIBERDADE"

Madeira: Se Portugal punisse quem viola regras orçamentais, Alberto João Jardim não poderia ser eleito.

Recorde-se que existe uma lei, feita pelo parlamento, que proíbe a punição de políticos por erros cometidos, durante o exercício de funções. O que quer dizer que os erros, nepotismo e corrupção, não sejam punidos! Ao abrigo de erro de gestão. Assim se viu o Estado delapidado, os familiares e amigos do políticos em exercício todos bem, etc.

“O antigo ministro das Finanças José Silva Lopes disse hoje que se Portugal tivesse uma lei que punisse os violadores das regras orçamentais, o presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, não seria eleito há mais de duas décadas. "As pessoas que violassem regras orçamentais teriam de ter uma punição. Aos políticos, defendo que a punição teria de ser a não reelegibilidade durante dez anos", afirmou Silva Lopes. "Se esta lei estivesse em vigor, há mais de vinte anos que o presidente do governo regional da Madeira não era eleito", acrescentou o antigo ministro das Finanças à margem da conferência "A verdade do FMI", que compara os acordos da intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) em 1983 e na atualidade.” Expresso.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nós e a Europa, descubra as diferenças.

Nada de tomar medicamentos de que não precisa. Aguente a dor. Estoicamente, aguentemos (...) Mas que coisa era aquela de o antibiótico ser para animais? O médico encolheu os ombros e disse que era um antibiótico muito barato e por isso em Itália não o receitavam, receitavam um caro. Aquele era dado a animais. Disse-lhe que mo tinham receitado na Alemanha. Resposta dele: claro, têm a Sra. Angela Merkel, não têm o Sr. Silvio Berlusconi. Isto é a Itália, que se há de fazer? Certíssimo. Clara Ferreira Alves (www.expresso.pt)

Reflexões em Setembro.

Depois do último aumento de impostos (o chamado de "solidariedade"), cujas razões ninguém entendeu, mandaram o ministro Vítor Gaspar explicar-se melhor na imprensa. Com o devido respeito pelo período "de graça", julgo que a emenda saiu pior do que o soneto. Podemos aceitar, bondosamente, a explicação do ministro de que quer andar sempre à frente dos imprevistos e das derrapagens orçamentais: quando pressente ou teme que as coisas possam estar ainda piores do que aparentam, ele, zás, nem hesita: aumenta mais um imposto. A questão é que esta estratégia de andar à frente dos perigos e além da troika não é inócua: ela causa danos e vítimas reais - mais falências, mais desemprego, mais recessão. Deus queira que ele tenha razão e todos os outros estejam enganados. Que a sua estratégia de queimar prazos e etapas e fazer Portugal regressar aos mercados, em condições aceitáveis e tão depressa quanto possível, não se venha a revelar antes uma estratégia para apressar o desastre - a criança deitada fora com a água do banho. Miguel Sousa Tavares (www.expresso.pt)

Sempre a descer.

Numa aldeia perdida da Beira Alta, origem de parte da minha família, vivia há muitos anos um louco que proclamava: "Se eu mandasse as ruas eram todas a descer!". A quem lhe tentava explicar que uma rua para descer tem de subir, respondia ele numa sentença: "Sendo eu a mandar, não!". (...) Vem esta introdução de filosofia barata a propósito do atual debate político. A todo o momento esquecemos esta coisa simultaneamente simples e cruel: a realidade. Henrique Monteiro (www.expresso.pt)

Acordei na América do Sul.

Caros senhores da Ongoing, fiquei muito contente com as últimas revelações. Muito mesmo. E sabem porquê? Porque estou mesmo convencido de que V. Exas. podem ajudar-me numa obsessão passional que me consome há anos. Para resolver essa obsessão de primata, eu estava a pensar em contratar um detetive privado, mas parece que há um método mais sofisticado. Pelo que percebi, algumas distintas personalidades da vossa excelsa empresa têm o poder de transformar os serviços de informações da República numa agência de detetives privados. E, meus caros amigos, uma coisa tem de ficar clara desde já: isso é uma coisa perfeitamente normal no nosso hemisfério. Normalíssima. Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Políticos devem perder as pensões acumuladas!

Porque os políticos acumulam reformas? O que está a fazer a presidente da Assembleia da Republica? SE o PS está preocupado com algo e o Executivo também, devem impedir os políticos de acumularem a reforma com a subvenção vitalícia, atribuída para toda a vida ao fim de 12 anos de serviço. Temos políticos e muitos que na casa dos 40/50 anos de idade reformados e ainda como dirigentes quer no Estado quer na actividade privada. Mostrem que não são só os cidadãos a pagar.

Mao Tsé Tung morreu há 35 anos.

O líder do Partido Comunista e da República Popular da China desde a sua criação, em 1949, morreu a 9 de setembro de 1976, aos 82 anos. Recorde alguns momentos da vida de Mao Tsé-Tung, uma das personalidades mais influentes do século XX, de acordo com a "Time".

Resíduos industriais utilizados para aquecer escolas sem custos para o município.

Não é verdade que seja unico ou pioneiro, pois conheço grandes fábricas que utilizam estes residuos para aquecimento, das instalações, águas, etc.

“(Lusa) - O aquecimento das dezenas de escolas de Paredes não representa qualquer custo para a câmara local, porque são utilizadas caldeiras que queimam resíduos de madeira das fábricas de mobiliário, revelou à Lusa o vereador Pedro Mendes. Segundo o autarca, graças a este sistema, que disse ser único no país, o município não tem gastos no aquecimento das escolas, nomeadamente com gás, eletricidade ou gasóleo, o que se traduz, nesta fase do projeto, numa poupança de cerca de 300 mil euros por ano. Pedro Mendes explicou que os resíduos de madeira oriundos das centenas de unidades industriais do concelho, cedidos gratuitamente pelas empresas, são transformados em briquetes (aglomerado de madeira) numa pequena fábrica construída pelo próprio município. Esta unidade foi concretizada no âmbito de uma candidatura a fundos europeus.” Expresso.

O dólar está a perder os seus privilégios especiais.

A decisão na terça-feira passada (6 de setembro) do Banco Nacional da Suíça (banco central) em colocar um travão à valorização da sua moeda, o franco, pode ter sido um primeiro tiro de uma nova "guerra de divisas". O que motivou uma entrevista com James Dines, o autor de "Goldbug" (originalmente publicado com o título "The Invisible Crash") e "Mass Psychology" (um guia para o investidor que pretende resistir a ser influenciado pela psicologia da multidão - outros dirão da manada), editor da The Dines Letter desde 1960. James Dines marcou diferença na comunidade de analistas financeiros por estar a contracorrente - por ser um "contrarian", como o designam os americanos. Refira-se que trabalhou na inteligência militar, antes de saltar para Wall Street. Nos anos 1980 mudou-se para a Califórnia e para os ares do Pacífico, baseando-se em Belvedere, uma pequena comunidade, no meio do verde, com pouco mais de 2000 habitantes, sem lojas nem restaurantes, na península de Tiburon, na Baía de São Francisco. Belvedere, além de excelentes vistas, aloja o Iate Clube de São Francisco. Um dos instrumentos de trabalho de Dines é um medidor das oscilações entre ganância das multidões (mass greed) e pânico das multidões (mass fear) nos mercados financeiros. Foi dos primeiros a dizer para se apostar no ouro, nas terras raras, no urânio, na Internet, na China, e a fazer boas compras quando os outros estão em pânico vendendo tudo o que podem ao desbarato, ou a livrar-se de ativos quando a "exuberância irracional" (como lhe chamava Alan Greenspan, o então patrão da Reserva Federal, o banco central norte-americano, em dezembro de 1996) se apodera das valorizações em bolsa. Disse-o nos momentos certos. Por exemplo, a 2 de março de 2009 recomendou "comprar", quando o pânico era mais intenso. As bolsas começariam a atingir o ponto mais baixo dias depois: o índice FTSE em Londres a 3 de março, o DAX de Frankfurt a 6, o S&P 500 de Wall Street, o CAC 40 de Paris e o BSE Sensex de Mumbai (Índia) a 9 e o Nikkei 225 (bolsa de Tóquio) a 10 do mesmo mês. O seu ídolo é o percevejo, um sobrevivente incompreendido e mal-amado.

ENTREVISTA

P: Vamos assistir a uma nova crise nas divisas com uma guerra económica no horizonte entre as principais moedas do mundo?

R: Na The Dines Letter há muito que prevejo uma vaga de desvalorizações competitivas entre divisas, o que se tem referido como "guerra de divisas". Estas guerras estão a medrar há décadas, pois várias grandes economias começaram a suprimir as taxas de juro de um modo competitivo com vista a tornarem as suas divisas menos atrativas. De um modo deliberado com vista a fortalecer a sua capacidade de exportação.

"Uma corrida louca para o fundo"

P: E quem tem estado nessa "guerra" há mais tempo?

R: Os Estados Unidos têm cortado as ligações entre o seu papel-moeda e o ouro há mais de um século, como referi em "Goldbug". Têm-no feito passo a passo, com o resultado de que hoje todas as divisas flutuam sem qualquer ligação a qualquer valor tangível. Deste modo, flutuam em função do montante de papel que cada país imprime. O que vai gerar o que temos chamado de corrida louca para o fundo. Isso está a acontecer com as taxas de juro no Japão e nos Estados Unidos ao nível virtualmente de zero, a um ponto que já estão perplexos sobre o que fazer a seguir - mas não há a seguir algum. O facto de que a onça de ouro já subiu a valores acima de 1900 dólares é uma mensagem do mercado.

P: Quae consequências podemos esperar dessa corrida louca?

R: O primeiro resultado dessa corrida à impressora é inflação, seguida por deflação. O mundo tem estado em deflação por várias décadas, pelo menos desde 1989 no Japão. Nestas circunstâncias, imprimir mais montanhas de dinheiro arrisca uma terrível hiperinflação, que designo por supernova de inflações.

"Instabilidade arrisca um crash histórico"

P: Mas a guerra de divisas está circunscrita aos países habitualmente citados, China, EUA, Japão, Brasil, agora a Suíça?

R: Não, afeta todas as divisas. Todas estão envolvidas em desvalorizações competitivas em que nenhum país quer uma moeda valorizada que prejudique os seus exportadores. É pouco provável que os países parem de dar à manivela da impressora, ou que o façam exatamente ao mesmo tempo e ao mesmo ritmo. Como todas flutuam umas contra as outras, a instabilidade arrisca um crash histórico algures no futuro. E a proteção contra ele será difícil de encontrar - mas, como resguardo, eu costumo sugerir, pelo menos, ativos relacionados com o ouro e a prata. Repito: uma divisa a flutuar cambialmente introduz uma situação de instabilidade inerente em todo o sistema económico e de divisas, acarretando sérias perdas de capital aos que não estejam preparados.

P: As intervenções dos bancos centrais do Japão e da Suíça são sustentáveis?

R: No longo prazo terão consequências muito sérias para as divisas mundiais e por consequência para a economia mundial. A economia mundial necessita de um sistema cambial sólido para funcionar adequadamente. Veja o caso do Japão - tem, desde há bastante tempo, mantido o iene desvalorizado face ao dólar para promover as suas exportações. Mas este jogo acabou, e o país tem poucas hipóteses, se não comprar dólares para os valorizar face ao iene. Mas a América, por seu lado, também está empenhada no jogo de dar à manivela da impressora. Acabamos por ficar maravilhados com o facto de que o Japão imprime ienes para comprar dólares sem se aperceber que é um castelo de cartas ilusório e vulnerável a uma ventania.

P: Mas a Suíça está na mesma situação do Japão?

R: Não, está numa posição diferente, com imensa procura da sua divisa estável. Os investidores que procuram refúgios estavam a pressionar a valorização do franco suíço até um ponto que os exportadores helvéticos estavam a ficar espremidos. Mas há, sem dúvida, uma vantagem compensatória - uma divisa forte pode comprar, por exemplo, petróleo mais barato, em termos reais, tornando o país mais competitivo internacionalmente.

P: A valorização do euro face ao dólar, desde maio de 2010, é sustentável, face à vaga de quase-bancarrotas em alguns membros da moeda única e à confusão política que reina entre os principais líderes?

R: O dólar e o euro têm-se movido sem grandes variações relativas desde 2008. Nenhum papel-moeda pode ter um movimento "sustentável", pois sem uma ligação a algo tangível, flutuará de acordo com as regras da psicologia de massas e com as emoções da multidão, como referi no meu livro "Mass Psychology". O que me está a perguntar é qual é o melhor cavalo na fábrica de colas...

"Nenhum papel-moeda se tornará divisa de reserva"

P: Mas o dólar está em declínio ou não?

R: O dólar norte-americano está a começar a perder o seu privilégio especial como divisa de reserva, o que começou quando o presidente George W. Bush decidiu deixar o dólar flutuar livremente, em vez de o ter mantido como a divisa de referência no mundo.

P: E qual virá a seguir?

R: Depois da morte de Mao [em setembro de 1976], a The Dines Letter, previu que a China viria a dominar o mundo no século XXI, uma previsão em que ainda nem toda a gente acredita. A transformação do yuan [a moeda chinesa, também designada por renminbi, "moeda do povo"] em divisa de reserva será, certamente, parte dessa fotografia. Na verdade, a China já está a fazer experiências, através de Hong Kong, ensaiando funções internacionais para o yuan. Contudo, a nossa previsão é que nenhum papel-moeda se tornará a divisa de reserva, porque essa honra sempre foi e será do ouro e da prata.

"O mundo está a ir direitinho para o que chamo de "segunda grande depressão""

P: Das guerras de divisas anteriores, que lições se podem tirar?

R: Foi a Conferência de Génova em 1922 que decidiu duplicar a oferta de moeda de modo a poder pagar-se o custo da 1ª Guerra Mundial, como refiro na minha obra "Goldbugs". Foi esse mar de papel que desencadeou os designados "estrondosos anos 20". A inevitável deflação imediatamente a seguir a 1929 foi normal e natural - eliminando os excessos de papel impresso. Depois da 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos começaram a ficar viciados na dívida e na impressão de papel-moeda, por influência do keynesianismo, que estava nos antípodas da "escola austríaca" de Von Mises e Von Hayek. Nem toda a gente percebe que a palavra inflação quer dizer aumento da oferta de moeda, e não é sinónimo de preços mais altos. As dores da deflação já estão a ser sentidas nos EUA, especialmente nos salários e na ausência de criação de emprego, mas também se sente à escala mundial. A hiperimpressão de dólares está a fazer o seu caminho para as commodities e esse aumento de preços está desencadeando violência a revoluções numa série de países pelo mundo fora.

P: O que poderá daí resultar?

R: Se as coisas não mudarem, o mundo está a ir direitinho para o que chamo de "segunda grande depressão", onde a ânsia de ganhos financeiros será extirpada e substituída pela sobrevivência do capital. Expresso.

Quem Não Quer Sou Eu.

Um dos meus músicos preferidos: Seu Jorge

Vou ficar a noite em claro sem pegar no sono
Meditando sobre o que de fato aconteceu
Eu até pensei que fosse terminar na cama
Como era de costume entre você e eu


Eu fiz de tudo mas era tarde
Foi o que eu podia dar você não entendeu
Eu quis ir fundo e você com medo
Tirou onda pois agora quem não quer sou eu
É... Quem não quer sou eu

Quem não quer sou eu

Pois é...

E vai a noite, vem o dia
E eu aqui pensando
Um cigarro atrás do outro
E eu fumo sem parar
Da janela eu vejo o trânsito congestionado
No meu peito o coração parece buzinar

Eu fiz de tudo mas era tarde
Foi o que eu podia dar você não entendeu
Eu quis ir fundo e você com medo
Tirou onda pois agora quem não quer sou eu
É... Quem não quer sou eu

Quem não quer sou eu

Pois é...

Para pensar...a Libia


 
 

O que os media não vão mostrar, porque:
I - KADDAFI, SEJA O BIZARRO QUE FOR, NÃO IMPEDIU A ONU DE CONSTATAR QUE EM 2007 A LÍBIA TEM:
1 - Maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até hoje é maior que o do Brasil);
2 - Ensino gratuito até a Universidade;
3 - 10% dos alunos universitários a estudar na Europa, EUA, tudo pago;
4 - Ao casar, o casal recebe até 50.000 US$ para adquirir seus bens;
5 - Sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus. Equipamentos de última geração, etc...;
6 - Empréstimos pelo banco estatal sem juros;
7 - Inaugurado em 2007, maior sistema de irrigação do mundo, vem tornando o deserto (95% da Líbia), em fazendas produtoras de alimentos.;
E assim vai....

II - PORQUÊ ENTÃO DETONAR A LÍBIA?....  
São três (3) os principais motivos:
1 - Tomar o seu petróleo de boa qualidade e com volume superior a 45 bilhões de barris em reservas;
2 - Fazer com que todo mar Mediterrâneo fique sob controle da NATO. Só falta agora a Síria;
3 - E o maior ... provavelmente:
O Banco Central Líbio não está atrelado ao sistema mundial Financeiro.

As suas reservas são toneladas de ouro, dando suporte ao valor da moeda, o dinar, e desatrelando-a das flutuações do dólar.
Mas o sistema financeiro internacional ficou possesso com Kaddafi, quando ele propôs, e quase conseguiu, que os países africanos formassem uma moeda única desligada do dolar.
Aí o caldo entornou e agora é o que vê!...

 

 

sábado, 10 de setembro de 2011

Funcionários públicos a saga continua.

I. Ontem apareceram duas notícias: "administração central contratou 6500 funcionários no primeiro trimestre" e "funcionários públicos perdem 17% do seu salário" . Ora, as duas coisas estão relacionadas. A primeira revela a nossa incapacidade crónica para repensarmos, racionalizarmos e reduzirmos o Estado; a segunda notícia é o primeiro efeito dessa incapacidade.

II. Enquanto não existir um corte pensado e político nos organismos públicos, todos os funcionários públicos vão continuar a perder x% do seu salário. O governo anterior cortou 5% a 10% dos salários de todos os funcionários públicos, quando devia ter diminuído 5% a 10% o número de funcionários . Como não existiu coragem para reduzir o número de funcionários, como não existiu coragem para cortar os organismos que estão a mais, todos os funcionários públicos estão agora a perder x% do seu salário. Pagam os justos pelos pecadores. O Estado espalha dinheiro por institutos supérfluos e fundações inúteis, e, depois, paga 1200 euros a um jovem médico ou 700 euros a um jovem polícia. Isto não é justo. Nós não estamos a proteger os funcionários realmente importantes, porque temos funcionários a mais, porque temos 14 mil entidades atreladas ao Orçamento de Estado. E, num país com 14 mil entidades na dependência do Tesouro, os primeiros prejudicados são os próprios funcionários públicos dos serviços nucleares e indispensáveis. 

III. Depois, importa notar que a primeira notícia mostra como a administração pública é mesmo um mundinho à parte. O país está de rastos, mas o anterior governo e os directores gerais deixaram entrar mais 6500 funcionários. Até parece brincadeirinha. Os serviços com carência de pessoal não podiam recrutar noutros braços do Estado? É notório que certas câmaras, por exemplo, têm um excesso de pessoal. No reverso da medalha, serviços nucleares têm carência de pessoal. Quando vou à segurança social, eu sei que tenho de esperar 4 a 5 horas, porque, de facto, os trabalhadores não têm mãos a medir. Não podia haver trânsito dentro da administração pública? É assim tão difícil mover um funcionário público do ponto a para o ponto b? Expresso.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mercenário é quem corta o cabelo ao Paulo Bento.

A selecção nacional sempre nos habitou a tristes episódios, de tal modo que este último momento"drama queen" de Ricardo Carvalho, que saiu a correr do estágio com a roupinha que tinha no corpo e com as chaves do carro do não sei quantos na mão não é mais do que isso mesmo, mais uma cena de uma interminável novela mexicana que começou precisamente no México, corria o ano de 1986. A selecção nacional de futebol é uma espécie de Soap Opera britânica, daquelas que duram décadas e na qual apenas mudam as personagens à medida que vão falecendo na vida real. Já teve de tudo: orgias com prostitutas em pleno estágio, sacos de plástico com urina atirados da varanda, greves em pleno mundial, deserções, agressões a seleccionadores, agressões a árbitros. Uma coboiada. Daí a "desertor" foi um passo. O desertor reagiu e apelidou de "mercenário" o seleccionador. Paulo Bento podia ter respondido que mercenário é o tipo que lhe corta o cabelo e que, isso sim, era um verdadeiro drama mas não, e esteve bem a meu ver, limitando-se a dizer ao menino "Ricardito" que ele não passava de um traquinas e que a partir daquele dia não voltaria mais ao recreio nacional para jogar à bola com os amiguinhos. Pelo menos enquanto ele fosse o auxiliar de educação deste conjunto de putos mimados. Paulo Bento mostrou o que é ser um líder, apesar de não perceber bem porque teve de ser ele a fazê-lo. Ficam algumas pontas soltas neste "caso" que convinha esclarecer: existe algum tipo de hierarquia na Federação Portuguesa de Futebol? Há alguém capaz de lidar com este tipo de situações depois das duas da tarde sem arrastar a voz e encher de perdigotos os jornalistas? O dirigente Amândio de Carvalho (que por ali anda a vegetar há 30 e tal anos) tem a pasta do "isto deu m#$%& outra vez" dentro da estrutura da FPF? Onde pára o Presidente da coisa? Está vivo? Ou os jogadores trancaram-no em algum armário do Hotel? É função do seleccionador nacional, para além da habitual escolha de jogadores e gestão da equipa, ter de acorrer a dar justificações neste tipo de situações completamente anómalas? A Federação portuguesa de futebol precisa de uma vassourada. Está pejada de gente que ali se encontra alapada há demasiado tempo e que foi ultrapassada pelos próprios tempos modernos, tempos que não se coadunam com este tipo de gestão de mercearia e inaptidão para resolver problemas em que é preciso ser-se responsável. É preciso gente que dê a cara quando a coisa dá para o torto. E, sejamos honestos, a dar para o torto esta selecção é pródiga.

Tiago Mesquita (www.expresso.pt)

Freitas do Amaral na Galp.

Este Sr. sabe estar nos bons sítios…

“Diogo Freitas do Amaral deverá suceder a Murteira Nabo na presidência do conselho de administração da Galp, avança o "Diário Económico". O nome do jurista terá sido avançado pela Caixa Geral de Depósitos que detém 1% da petrolífera e representa os interesses do Estado, a quem cabe a nomeação do charmain da companhia. Segundo o jornal, os accionistas privados, a Amorim Energia e os italianos da Eni, já terão dado luz verde a esta escolha. Expresso.

Receitas da droga "lavadas" no imobiliário.

Quantos mais casos destes haverá por aí? O Tribunal de Matosinhos inicia esta quinta-feira o julgamento de um suposto traficante de heroína que terá "lavado" no sector imobiliário cerca de 700 mil euros apurados no negócio ilícito ao longo de quatro anos. O homem é acusado de tráfico agravado e branqueamento de capitais, num processo em que são co-arguidos a sua mulher, uma enteada e o namorado desta. A Polícia Judiciária deteve o principal arguido em 2009 na posse de meio quilo de droga que trazia de Espanha alegadamente para venda a "retalhistas" do Grande Porto. No processo refere-se que o arguido usava os proventos do tráfico para comprar bens imobiliários que nunca registaria em seu nome. O homem já foi condenado em 1999 a dez anos de prisão por tráfico. Cumpre agora o resto da pena depois de um hiato em que beneficiou de liberdade condicional. CM.

Geopark Naturtejo renova site e lança central de reservas regional

Caros Colegas,
O Geopark Naturtejo da Meseta Meridional lançou uma nova versão do seu site http://www.naturtejo.com, renovando a sua imagem e funcionalidades e disponibilizando uma central de reservas turísticas para a região.
O Geopark engloba os municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, sendo possível aceder através do http://www.naturtejo.com a informação diversa sobre a região e sobre as iniciativas que nela estão ou vão decorrer, consultar documentação científica, notícias de actualidade regional e, a partir de agora, é também possível efectuar reservas de alojamento e/ou de programas de lazer completos.
Refira-se que o Geopark Naturtejo, pelo seu património invulgar que se reflecte numa oferta original e diversificada de experiências, já recebeu diferentes prémios e distinções, destacando-se o prémio de Geoconservação atribuído pela PROGEO - Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico, a Medalha de Ouro de Mérito Turístico atribuída pelo Turismo de Portugal, e o Ecotourism Award (Programas Educativos) concedido pela SKAL International, umas das maiores associações de profissionais de turismo.
Vale de facto a pena fazer uma visita atenta ao http://www.naturtejo.com e, sobretudo, visitar e explorar o Geopark no terreno.
 
Boa navegação e até breve.
Cordialmente
Rui Borralho
 
Rui Borralho
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Os cortes na despesa, do Estado!

Diz um jurista (que não conheço pessoalmente…) :
 "Toda a gente reclama porquê o governo não corta na despesa. Quando coloquei esta pergunta a um jurista, ele disse-me que o governo não corta porque não é legal cortar enquanto não constar no orçamento. Por isso, o governo só pode cortar a partir do orçamento de estado para 2012 , se esses cortes forem contemplados. Fiquei pasmado, porque nem o governo nem os "comentadores" na TV esclarecem esse ponto. É de pasmar." Será assim ???

Petição quer mais eficácia no combate à corrupção.

Será que desta vez, o CDS e o PS, no parlamento vão apoiar a iniciativa, do CM ? Estes partidos sempre foram contra, e lá terão as suas razões…

“A Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias realizou ontem a primeira audição sobre a Petição do Correio da Manhã para criminalizar o enriquecimento ilícito. Na sessão, conduzida pela relatora Isabel Oneto (PS), estiveram presentes o vice-presidente da comissão, Telmo Correia (CDS-PP), e os deputados Hugo Lopes Soares (PSD), Teresa Anjinho (CDS--PP), António Filipe (PCP) e Cecília Honório (BE), que elogiaram a iniciativa CM como exemplo da intervenção dos cidadãos na vida política portuguesa.” CM

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Parlamento corta 27% no orçamento de 2012.

E onde estão as verbas do orçamento suplementar que, a Assembleia da Republica, já pediu este ano? Contas feitas, o orçamento da AR ascenderá a um total de 95 milhões de euros no ano que vem, em vez dos 130 milhões deste ano.

Yahoo demitida CEO e empresa colocada à venda.

A Yahoo reduziu em quase metade o número de membros do seu conselho de administração, de 14 para oito pessoas.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Professor foi nomeado para direcção 'extinta'

A Ivone Silva dizia, numa rábula, que neste país esta tudo “grosso”

“João Grancho, ex- presidente da Associação de Professores, foi nomeado para a Direcção Regional do Norte no dia em que Governo anunciou o fim. O Ministério da Educação nomeou novos directores regionais de Educação do dia 2, no preciso dia em que anunciou a extinção daqueles órgãos. Entre os nomeados destaca-se o até agora presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho, que vai liderar a Direcção Regional de Educação do Norte até ao final de 2012, altura em que o processo fica concluído. DN