quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fifa proíbe comentários de árbitros.

O director do departamento de arbitragem da director, José Maria Garcia Aranda (Espanhol)

Presidente, Sepp Blatter (Suíço)

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke (Francês)

O porta-voz da Fifa, Nicolas Maingot

É curioso como dos (4) jogos que Portugal fez no Mundial, todos fossem arbitrádos por árbitros sul-americanos! É curioso como os brasileiros são dos mais favorecidos, nas decisões das arbitragens, numa mesma jogada o Luis Fabiano joga a bola com os dois braços e marca golo e o árbitro ri-se com o jogador; quando no 1º golo do Brasil, a bola tinha saido lateralmente e não tinha sido marcada. É curioso como A Seleção Brasileira cometeu uma irregularidade ao fazer três treinos com portas fechadas antes do jogo de estreia. Segundo as leis da FIFA só se pode uma actividade fechar para uma!!! É curioso como o guarda-redes Julio César, brasileiro actuou contra Portugal com um colete na região lombar em que havia uma peça de metal!!?!?!? A Fifa determina que qualquer tipo de proteção não pode apresentar risco ao atleta! O assessor de imprensa da Seleção Brasileira Rodrigo Paiva confirmou que a proteção que Julio Cesar utiliza nas costas foi analisada pela Fifa antes do Mundial, depois de o médico, José Luiz Runco, ter negado que Julio Cesar tenha usado uma proteção de metal. Mas o porta-voz da Fifa, afirmou que a entidade não recebeu nenhuma reclamação a respeito da proteção de Julio Cesar!?!?!?  É curioso como o treinador brasileiro Carlos Caetano Bledorn Verri, mais conhecido como Dunga, ofendeu um jornalista. Noutro caso semelhante, o técnico da seleção argentina, Diego Maradona, foi punido por comportamento ofensivo em entrevista coletiva após a classificação da Argentina para a Copa do Mundo. É curioso como a Inglaterra foi prejudicada seriamente, com a não validação do golo de Lampard, que daria o empate, quando até o Peñarol alertou a Fifa sobre erros deste árbitro uruguaio Jorge Larrionda. É curioso como no Argentina x México, foi validado um golo de Tevez, da Argentina, em claro fora de jogo. É curioso como a anulação do terceiro gol dos Estados Unidos, contra a Eslovênia, aos 30 minutos do segundo tempo, quando a partida estava 2 a 2. É curioso como até hoje, o malinês Koman Coulibaly não esclareceu o que marcou no lance. Fifa proíbe repetição de jogadas polémicas nos estádios. Assim podemos, todos os espectadores ser lubridiados, pelos Srs da arbitragem de conivência com a FIFA.

A FIFA suspendeu o Salvador, em Maio, devido a interferencias do governo Salvadorenho. Fará o mesmo à França?

A Frase

“"Para uma geração que está entre os 40 e os 60 anos, a cultura da dívida permitiu lhe esquecer os sacrifícios do passado". Pedro Lomba, PÚBLICO, 29-06-2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

IEFP, gasta 4 milhões em veículos automóveis, à media de 27.000,00€ cada ?!

O líder parlamentar do CDS-PP Pedro Mota Soares questionou o Governo sobre a autorização dada para gastar quase quatro milhões de euros na compra de 137 automóveis, o que dá cerca de 27 mil euros por cada carro. Mota Soares lembra que a portaria que autoriza a aquisição, assinada pelos ministérios das Finanças e do Trabalho, tem data da semana passada, ou seja, é posterior às medidas de austeridade do Programa de Estabilidade e Crescimento.  “A austeridade é para estar dentro de casa dos contribuintes mas pelos vistos fica à porta do Estado”, afirma o líder parlamentar. Numa pergunta dirigida ao secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, o deputado pergunta se a compra dos automóveis respeitou a regra inscrita no PEC em que por cada aquisição nova seriam abatidos três carros antigos.

As tretas deste Governo, para não resolver o problema das SCUT

O programa Prós e Contras na RTP sobre o fim das SCUT acabou de forma atribulada. O ministro dos Assuntos Parlamentares tentou transformar uma “conversa” numa “reunião” de negociação com o PSD. Como o PSD ainda vai nestas conversas?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

frase do dia

 
"Testamento sem pontuação deixa advogados de Saramago sem perceber se a casa é para Pilar ou se é para construir um pilar na casa."

domingo, 27 de junho de 2010

José Saramago (1922-2010)

O segundo prémio Nobel português (o cientista Egas Moniz recebeu, "a meias", um Nobel da Medicina, em 1949), ontem falecido, foi sempre um homem polémico. Por razões políticas, muitos não o apreciavam e alguns terão tido motivos pessoais para tal. Na literatura, algumas das suas ousadias estilísticas nunca foram bem aceites em certos meios. No plano pessoal, atitudes suas chocavam algumas pessoas e não ajudaram a consensualizar a sua imagem. Nunca se preocupou muito com isso. Por essa razão, o coro de loas que, na hora da sua morte surge por aí, cheira a muita hipocrisia.

Tive o ensejo pessoal de me cruzar com José Saramago, em diversas circunstâncias e em vários lugares do mundo. Tinha com ele uma relação pessoal de simpatia, extensiva a sua mulher, Pilar del Rio. Com ambos tinha combinado, ainda em 2008, no Rio de Janeiro, o projeto de o levar a Paris, para uma "Marathon de la lecture", ideia que a fragilidade da sua saúde não permitiu concretizar.

Faço parte de quantos gostam muito de algumas das obras de Saramago e, mesmo não gostando tanto de outras, o têm por um dos raros génios da nossa literatura. Alguns dão-se ao luxo lusitano de não concordar com isso, no que estão no seu pleníssimo direito. A esses, porém, convém lembrar que a sua opinião é indiferente ao mundo, que consagrou já José Saramago como um dos nomes portugueses mais prestigiados de sempre.

A Frase

“"A crise que estamos a viver é um produto do neoliberalismo e da subserviência aos mercados, mas a social-democracia não conseguiu tirar dividendos desta crise e tem-se mostrado relativamente incapaz de propor soluções alternativas que sirvam as pessoas. É preciso assumir esta limitação, que, aliás, começa a ser visível nos resultados de recentes actos eleitorais." Jorge Sampaio, Diário de Notícias, 26-06-2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

15 meses (?!?!?!?) é o número de meses necessários para ter direito ao subsídio de desemprego, em Portugal.

É assim que este governo de incompetentes resolvem os problemas em Portugal!

Os jovens que de vez em quando lá conseguem um emprego, temporário, numa firma apoiante do Sr.. Vitalino Canas, que são durante poucos meses, são despedidos e tem de calcorrear até encontrar um segundo e a estória repete-se. Estarão dependentes dos pais até à idade em que já poderiam ter filhos em idade escolar avançada…

Prejudicam aqueles que mais precisam, para não terem de resolver os problemas de funcionalidade a nível publico. São os privados que pagam a factura, mas só os mais fracos, pois os mais fortes, impõem as suas regras.

Quem ficar desempregado a partir de 1 de Julho terá mais dificuldades em aceder ao subsídio de desemprego. O tempo de descontos necessário voltará a ser de 15 meses.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Frase

“Temos tido a sorte da vítória do Benfica no campeonato, a visita do Papa, a festa do Rock in Rio e os 7-0 aos desgraçados dos coreanos se terem harmoniosamente coligado de uma forma sequencial para nos amaciar a existência até chegar a altura de irmos para o Algarve de férias". Jorge Fiel, "Diário de Notícias", 24-06-2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

o maior fisico do mundo


 
 
 

Mundial de futebol.

 
 

A selecção da França e Raymond Domenech.

A selecção francesa saiu de uma forma, deste mundial, que …. só me faz recordar a de Portugal em 86!

O arbitro francês, que dirigiu o jogo do Brasil-Costa do Marfim, deixou passar uma bola, que estava fora, e na sequencia, desse facto dá o 1º golo do Brasil, e a utilização dos dois braços pelo Luiz Fabiano, dá o 2º golo. O árbitro viu, e comentou como próprio jogador, como todos vimos!

O seleccionador francês, Raymond Domenech, manteve-se mal-educado até ao fim e recusou cumprimentar, no fim do jogo de hoje, Carlos Alberto Parreira.

É mesmo um problema francês!

A petulância da função pública

Macário Correia tem razão: há funcionários públicos a mais, e, mesmo assim, trabalha-se pouco nas câmaras. Se estão a mais, por que razão não são dispensados?

Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Ricardo Rodrigues, um homem transparente.

Para recordar o nível de deputados que o PS tem no parlamento!

“Um jornalista escreveu que Ricardo Rodrigues se envolvera "com um gangue internacional". Um tribunal disse que a acusação tinha sustentação. Outros jornalistas fizeram-lhe perguntas sobre o assunto. Roubou-lhes o gravador.  Daniel Oliveira. O jornalista da SIC Estevão Gago da Câmara escreveu no "Açoriano Oriental", quando o agora conhecido deputado integrou as listas do PS para o parlamento nacional, que este se envolvera "com um gangue internacional". A história de Ricardo Rodrigues está aqui . A verdade é que o deputado a quem os socialistas deram a pasta do combate à corrupção nos debates parlamentares (José Sócrates tem queda para a ironia, o que só prova o seu refinado sentido de humor) recorreu aos tribunais para que o jornalista desse o dito por não dito. A Justiça deu duas vezes razão a Gago da Câmara. O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Ricardo Rodrigues se envolvera "com um gangue internacional" tinha sustentação: "Nesta conformidade, necessário será concluir, como na decisão recorrida, que a imputação feita ao assistente pelo artigo incriminado de se encontrar "envolvido com um gangue internacional" é obviamente insultuosa e indelicada, mas não deixa de estar justificada em factos, que a prova carreada nos autos permite dar, no essencial, como demonstrados." A Relação corroborou a sentença da primeira instância. Numa entrevista à revista "Sábado" os jornalistas fizeram o seu trabalho: perguntas sobre o assunto. Não se tratava de uma notícia difamatória (o mesmo não se pode dizer da insinuação final) ou sem direito a contraditório. Eram perguntas para Ricardo Rodrigues ter a oportunidade de se defender. O deputado preferiu não responder. Mas, não apreciando as perguntas, fez mais do que isso: roubou os gravadores dos jornalistas, coisa que ainda não tinha ocorrido a ninguém nesta República das Bananas. Para além de pouco sério, o senhor não parece primar pela inteligência. A entrevista estava a ser gravada em vídeo e para além das suas respostas o furto também ficou registado. Se era para se dedicar ao furto, ao menos que fizesse o serviço completo e levasse a câmara. Mas de uma coisa não pode ser acusado: de esconder aquilo que é. Para se justificar, Ricardo Rodrigues disse que foi vítima de uma "violência psicológica insuportável", "construída sobre premissas falsas" . A violência eram perguntas sobre o caso, as premissas falsas era o acórdão de um tribunal. Julgam que pediu desculpa pelo seu acto "irreflectido"? Claro que não. Ainda avançou com uma providência cautelar contra a revista e deu lições de ética aos jornalistas roubados. Diz que se tratou de uma "acção directa", coisa que, lendo o Código Civil , só poderia sair da sua cabeça inventiva. A revista "Sábado" vai apresentar queixa por furto (o roubo foi no Parlamento) e ofensa à liberdade de imprensa. Mas cheira-me que este senhor não só continuará deputado como ainda irá dizer mais umas coisas na Assembleia sobre ética e corrupção. Uma coisa é certa: José Sócrates escolhe-os a dedo. “

Daniel Oliveira (www.expresso.pt) 6 de Maio de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

Estaremos à beira de uma revolta no Norte por causa das Scut como diz Rui Rio? E quem paga as auto-estradas e as pontes?

Tem toda a razão! O povo deve-se levantar contra esta extorsão!

A via do Infante devia pagar! E todas as outras, que estão grátis, também!

Neste enquadramento porque não se taxam as pontes ? Pois não se admite que quem quer entrar numa cidade vá de carro, em vez de ir a nado, e não pague!

Lisboa tem duas pontes de ligação à margem sul, uma a Almada e outra a Alcochete. Tem ainda na área da grande Lisboa, uma terceira em Vila Franca de Xira, que liga ao Porto Alto. Ambas se pagam – e bem, desde que existem – portanto o exemplo já está dado! A de Via Franca é grátis,  como são todas as restantes existentes no País!

Temos um pequeno senão, pois na 3ª cidade do País – Porto – existem, numa cidade que liga a V. N. de Gaia, precisamente 6 ( SEIS) as pontes de ligação entre as margens:

Ponte do Freixo; Ponte de S. João ; Ponte de D. Maria Pia; Ponte do Infante; Ponte de D. Luiz I; Ponte da Arrábida.

Para melhor se compreender esta discriminação, de que são vitimas os habitantes do grande Porto (segundo o INE, 2009) estamos a falar dos concelhos, que são nove:

Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia

  • a população residente são: 1 285 352

  • Vejamos então os concelhos, que são nove, da área grande Lisboa, (segundo o INE, 2009) :

    Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira

  • a população residente são: 2 830 867

  • No entanto, para que a comparação tenha significado, deve-se acrescentar a península de Setúbal, e parte do distrito de Santarém, pois os concelhos, destes distritos, são os que efectivamente necessitam das pontes para se deslocarem a Lisboa.

    Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal. Ou seja, mais 797.111 residentes.

    Não se contabiliza a população do distrito de Santarém, que utiliza a ponte Marechal Carmona.

    Temos então o Porto com habitantes: 210.558, Lisboa com 479.884, ou seja ou seja excede 2 vezes mais!

    As populações servidas são também 2 vezes mais!

    A ligação do Porto, nessas pontes é com Vila Nova de Gaia, enquanto Lisboa é uma com Almada, outra com Alcochete, distrito de Setúbal e a ultima de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa, com Porto Alto, distrito de Santarém.

    Enfim, palavras para quê!

    grandePorto

    mapas retirados de SAPO.PT

    grandeLisboa

    Frases

    “Com tantos doutorados e experiências governativas de décadas, continuamos nesta senda sem apontar caminhos e objectivos credíveis. Sabemos que as nossas remunerações abaixo da média nacional têm que ser mais valorizadas para ajudar nossa economia interna, mas vai-se pelo caminho mais fácil para não mexer no bolso dos beneficiários do monstro cada vez mais gordo nestas ultimas décadas.” por Francisco M. Miranda ionline

    A Frase

    “A verdadeira anedota da semana é a notícia de que o Estado vai reduzir despesas a partir de hoje. É evidente que só dá para rir porque chorar já não vale a pena". António Ribeira Ferreira, "Correio da Manhã", 22-06-2010

    segunda-feira, 21 de junho de 2010

    A Frase

    “Saramago morreu. O Estado fez mais do que devia. O Governo decretou dois dias de luto nacional, pagou o transporte do corpo, a Câmara de Lisboa cedeu o salão nobre e o Presidente da República enviou uma mensagem de condolências à família. Ponto final". António Ribeiro Ferreira, "Correio da Manhã", 21-06-2010

    sexta-feira, 18 de junho de 2010

    A Frase

    “As Linda de Suza de hoje trabalham em consultoras e empresas, são quadros jovens e promissores, gente com sonhos. Estão mais bem preparados mas nem por isso serão mais bem acolhidos". Miguel Pacheco, "i", 18-06-2010

    Governo falha combate às dormidas ilegais no Algarve

    Porque será que existem quase 200 mil camas paralelas em território algarvio, que concorrem de forma desleal com os restantes empreendimentos turísticos e não pagam impostos sobre os rendimentos? Seria interessante que, as autoridades nacionais, vissem quem são os proprietários desses dormidas e as suas ligações familiares… PUBLICO.

    quinta-feira, 17 de junho de 2010

    Frases

    "De cada vez que as vuvuzelas da equipa de Durão Barroso apitam, são os juros do empréstimo da casa dos portugueses que aumentam e o subsídio de Natal dos trabalhadores que é posto em causa."
    José Manuel Pureza, Expresso

    Portugal... Out of Africa

    Adeus Carlos Queiroz e Giberto Madaíl

    Expresso

    Cem mulheres católicas apelam à candidatura de Bagão Félix, eventualmente contra Cavaco Silva ?!?!?!

    Sem querer defender o actual Presidente da Republica pergunto, a essas senhoras beatas, porque não se candidatam elas? Parece birra de garotos mimados, acolitadas por frustrados da politica.

    A Frase

    “O procurador-geral da República acha que Portugal não é um país de corruptos. Com estas singelas palavras limpou milhares e milhares de crimes das bases de dados de polícias e tribunais". António Ribeiro Ferreira, "Correio da Manhã", 17-06-2010

    quarta-feira, 16 de junho de 2010

    Vuvuzela Galp quer ver os portugueses de gaita na boca.

    A Vuvuzela é uma gaita Sul-Africana. E a Galp quer vê-la na boca de todos os portugueses. O Nuno gomes já tem uma e farta-se de soprar nela.  Num zapping pelos canais de cabo travei a tempo de ver o Nuno Gomes a dançar com dois rapazes ao mesmo tempo. Cada um tocava o seu instrumento avermelhado em forma de corno, uma espécie de gaita ou corneta com cerca de um metro de comprimento. Aparentemente tudo isto se passava no interior duma estação de serviço da Galp.  O som que a gaita emitia era igual ao barulho que alguns portugueses emitem quando é anunciado novo aumento dos combustíveis, "um ruído semelhante ao de uma sirene ou ao de um elefante" segundo a Wikipédia.  Jurei não voltar a misturar Brufen com vinho tinto mas depressa percebi que não era eu quem estava a alucinar. Agora Nuno estava a abastecer o carro de uma senhora e a perguntar-lhe se já alguma vez tinha tido a felicidade de ver uma gaita daquelas. Pensei que pudesse ter sido um castigo de Jesus. Não o de Nazaré - Cristo, mas o da Charneca da Caparica - Jorge. Mas que raios... pior castigo do que abastecer na Galp com os preços que eles praticam é difícil de imaginar. E soprar numa corneta antes de ir pagar seria entrar no campo de humilhação. Não me parece que Jesus, mesmo tratando-se apenas de Jorge e não o Rei dos Judeus, seja homem para rebaixar um seu semelhante ao ponto de o mandar ir soprar uma corneta vermelha para a bomba de gasolina mais próxima.  Finalmente fez-se luz. Pela boca de um senhor com olhos de tabaco de enrolar misturado com substâncias proibidas percebi que a estranha gaita se tratava afinal de uma Vuvuzela, um instrumento com que aparentemente os sul-africanos gostam de massacrar os jogadores durante as partidas de futebol.  A Galp quer pôr os portugueses todos a bufar na dita para apoiar a selecção, e o Nuno afinal estava apenas a vender o produto, não a gasolina porque essa vende-se sozinha e infelizmente não é a tocar gaita que o carro anda, mas o instrumento de sopro.  Estou em crer que grande parte dos portugueses, se pudessem, também ofereciam uma gaita aos senhores da Galp para eles tocarem, soprarem, concertarem com colegas de outras companhias petrolíferas e quando se fartarem guardarem num sítio qualquer. Assim de repente não me estou a lembrar de nenhum.  Tiago Mesquita (www.expresso.pt)

    terça-feira, 15 de junho de 2010

    Auto-retrato do contribuinte Português

     

    PSD quer alargar contratos a prazo até quatro anos e acabar com limite de três renovações

    Esta noticia do jornal Publico é deveras preocupante. Não tanto para todos aqueles que estamos habituados a trabalhar a contrato, nem para os jovens que não sendo filhos de políticos, de empresários, ou de contínuos de ministérios e pouco mais, tem de aceitar as migalhas que o nível de empresários, que temos, deita para ser rateado pelos existentes, que são mais que as migalhas. O Sr.. Passos Coelho, não sabe quantas empresas abrem falência fraudulenta todos os dias? Pois estes empresários, abrem novas passados poucos dias ou semanas! Quem perde com isto? o País como é obvio, pois esta gente, que o Sr.. PC, tanto agora quer defender, não paga os impostos, não paga aos trabalhadores, não paga aos fornecedores, etc.. Que o partido socialista, no governo, fizesse isso não me admirava, pois como todos sabem este PS, de socialista nada tem. O partido social democrata, teve politicas de verdade, com a Dr.ª. Manuela, mas este povo não quer a verdade, gosta de ser enganado e bem. Depois sempre se pode fazer de vitima, enfim...

    Este Sr.. PC, deve querer mostrar serviço, com esta proposta de pacote legislativo, pois sim. Como o Sr.. PC, não consegue pensar numa forma de mudar a mentalidade, e tacanhez, do tecido empresarial português, resolve pelo lado mais fácil. Como este Sr.. PC, não consegue ou não sabe, ou mesmo não quer, retirar privilégios a quem os tem, honestos ou não, "bate no ceguinho". Então não é necessário preocuparmos-nos com o Sr.. PC, pois já cá temos para o facilitismo de tomada de decisões o Sr.. José Sócrates. Com todo o respeito, se este Sr.. PC, não sabe mais, então não precisamos de sucedâneos. Temos dirigentes de outros partidos, com propostas mais serias, no parlamento, e mesmo fora dele.

    A Frase

    “Cada vez queremos ter mais direitos, o que reproduz um estado de espírito que olha para a realidade com uma visão unidimensional centrada nos direitos, escamoteando a sua contrapartida, ou seja, as obrigações. O presente e o futuro próximo estão e vão condicionar radicalmente esta perspectiva". Ângelo Correia, "Correio da Manhã", 15-06-2010

    Jardim não reduz salários de políticos na Madeira e mantém acumulação de reformas

    “O presidente do Governo regional não acolhe nenhuma das duas propostas de Passos Coelho.”

    E porque havia de se preocupar com o assunto? Não estão a receber os dinheiros da CE? não estão a receber os dinheiros do continente (comunista, etc.)? Não recebe a solidariedade do povo português e não só?

    Até mesmo para pagar as suas próprias asneiras!

    O dinheiro que se poderia poupar não será muito, mas seria uma forma de mostrar que também é solidário com o país… o tal cubano, comunista, etc.…

    segunda-feira, 14 de junho de 2010

    Noronha Nascimento defende “regras inflexíveis” de concessão de crédito.

    Este Sr.. estava em que galáxia?

    Noronha Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, defendeu o estabelecimento de “regras inflexíveis de concessão de crédito ao consumo para que o lobo não continue a comer o Zé Povinho”.

    Presidente da APB concorda com aplicação de taxa à banca para fundo de prevenção

    É musica celestial, para as direcções dos bancos, pois as taxas de serviços prestados aumentarão, ou alguém acredita que os banqueiros vão deixar de ganhar, como até aqui ganhavam?

    O presidente da Associação Portuguesa de Bancos diz que a aplicação de uma taxa à banca para custear combate a futuras crises económico-financeiras será uma medida “muito positiva”.

    A Frase

    “"Ontem podia ter havido um dramático Inglaterra-Estados Unidos. É que não era só um jogo de futebol, mas um embate dentro da velha aliança que se desfaz com o avanço da mancha da British Petroleum nas praias americanas." Ferreira Fernandes, "Diário de Notícias", 13-06-2010

    Troços intermédios das Scut do norte ficam sem pagar.

    Mais uma trapalhada, à Chico-esperto, deste governo!

    O Governo publica hoje em Diário da República os preços que quer cobrar nas três Scut da Região Norte que passam a ser portajadas a partir do final deste mês, mas isso só será possível se forem utilizados troços com pórticos para a leitura electrónica. Quem usar os troços intermédios não pagará qualquer portagem. PUBLICO.PT

    Médicos do SNS com licença sem vencimento detectados a trabalhar em hospitais do Estado

    A ponta do iceberg… O Tribunal de Contas detectou médicos com quem foram celebrados contratos individuais de trabalho mas que mantinham vínculo à função pública, através de uma licença sem vencimento. PUBLICO.PT

    sábado, 12 de junho de 2010

    O Português

    Em Grenoble e em Lyon concluiu-se nos últimos dois dias, um périplo que o embaixador português em França tem vindo a fazer por todas as Secções Internacionais Portuguesas em liceus franceses, onde se ensina a língua, a cultura, a história e a geografia. Trata-se de núcleos existentes (infelizmente apenas) em algumas instituições de ensino secundário francês, que contam com a colaboração do nosso Instituto Camões e com o empenhamento dos Reitores das respetivas academias.

    No diálogo estabelecido com os responsáveis dessas instituições, ficou-me patente a preocupação oficial francesa em garantir um tratamento à diversidade linguística e cultural existente neste país - pelo que, ao lado do português, encontramos o árabe, o espanhol, o italiano, o alemão, etc. Com toda a simpatia que a excelente cultura anglo-saxónica nos deve merecer, creio ser evidente o interesse, comummente partilhado por Portugal e pela França, de apostar no aprofundamento da diversidade linguística à escala europeia e global, de modo a que o inglês se não converta no "template" único, dominante de forma esmagadora na formação das novas gerações.

    No simpático acolhimento que um grupo de estudantes fez, em Grenoble, ao embaixador português, teve lugar uma "viagem" pela memória dos descobrimentos, da música e literatura, para além de uma forte atenção às questões ambientais (onde o embaixador português falhou, com garbo, a dois testes a que foi sujeito...). Interessante lição foi dada pela ligação entre o património das descobertas e o que daí resultou para o mundo, no tocante à medicina, à botânica, às artes e ao olhar moderno sobre si próprio.

    Em Lyon, a poesia portuguesa esteve no centro da cuidada apresentação feita pelos alunos, com uma diversidade de escolha muito interessante de poetas. Aproveitei para assinalar que alguns dos autores escolhidos, como Ruy Cinnati e Reinaldo Ferreira, eram, eles próprios tributários de "viagens" de vida que haviam feito, no caso, respetivamente, por Timor e Moçambique. Também assisti - e colaborei brevemente - numa análise ao papel de Portugal no mundo contemporâneo, com os impactos da adesão à União Europeia em debate.

    Ao encontrar, em todas as Secções Internacionais Portuguesas que tenho visitado, alunos de origens diversas - da Guiné ao Brasil, de Angola a Cabo Verde - cada vez mais me convenço de que é muito importante começar a trabalhar numa perspetiva lusófona alargada, aliando os autores de língua portuguesa de diversas origens, que reflitam as várias culturas que nela se exprimem. Qualquer "patrioteirismo" a que alguns possam ser tentados, pode ser que sossegue consciências, mas será apenas um mero adiar do futuro - repetindo, em triste registo, aquilo que, no passado, representou a "negação" lusa da realidade colonial. E, neste contexto, goste-se ou não, a utilização de uma matriz de expressão escrita tendencialmente comum - como a que decorre do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa - vai acabar por ser um instrumento indispensável a esta nova forma de olharmos um mundo que nos é comum.

    sexta-feira, 11 de junho de 2010

    A Frase

    “De acordo com a nova ortodoxia social-democrata, o PSD ter-se-á transformado, por obra e graça do dr. Passos Coelho, num partido responsável que, ao contrário de outros que por aí pululam, é capaz de levar em linha de conta os superiores interesses do país". Constança Cunha e Sá, "Correio da Manhã"

    O Hino

    Agora que nos aproximamos do Dia Nacional português, vale a pena notar o triste facto de que ainda há muitos portugueses, mais em Portugal do que no estrangeiro, que não conhecem a letra do Hino Nacional. Verdade seja que o nosso hino não "ajuda" muito, pelas fórmulas arrevezadas que utiliza, tributárias da sua linguagem oitocentista, marcada pela indignação exaltada contra as perfídias britânicas do "mapa cor-de-rosa".

    Aliás, e a talhe de foice, vale a pena explicar que aquele suicidário e algo masoquista "contra os canhões, marchar, marchar", presente no refrão, é uma versão retificada da letra original, onde se lia "contra os bretões, marchar, marchar" - porque o hino tinha sido construído para reagir à afronta de Londres.

    E, para quantos não saibam, aqui deixo duas outras partes da antiga e longa versão oficial de "A Portuguesa", cujo conteúdo remete claramente para o espírito original anti-ultimatum:

    Desfralda a invicta Bandeira,
    À luz viva do teu céu!
    Brade a Europa à terra inteira:
    Portugal não pereceu
    Beija o solo teu jucundo
    O Oceano, a rugir d'amor,
    E teu braço vencedor
    Deu mundos novos ao Mundo!

    e ainda

    Saudai o Sol que desponta
    Sobre um ridente porvir;
    Seja o eco de uma afronta
    O sinal do ressurgir.
    Raios dessa aurora forte
    São como beijos de mãe,
    Que nos guardam, nos sustêm,
    Contra as injúrias da sorte.

    A primeira versão oficial do hino, que surgia no "Diário do Governo", tinha aquelas três partes, além de três repetições da estrofe (Às armas...). Por isso, não é raro ser essa a versão utilizada por uma orquestra ou banda estrangeira, na receção a um dignitário português.

    Recordo-me de um embaraço por que passei, em 1980, na Noruega, aquando da visita de Estado do presidente Ramalho Eanes. Embora fosse o organizador da visita, não me passou pela cabeça verificar a partitura que ia ser usada pelos noruegueses, isto é, saber se seria a versão curta ou a longa, até porque sou "nulo" em matéria de pautas de música.

    No início de um almoço oficial no Rådhus (câmara municipal) de Oslo, acabada que foi a execução da primeira parte do nosso hino (a que é vulgarmente utilizada), os portugueses presentes iniciaram uma salva de palmas, arrastando consigo os noruegueses. Com surpresa, verificaram que a orquestra "arrancou" para uma segunda parte, repetindo a primeira. Chegada ao fim desta, os presentes avançaram então, mais decididos, para nova salva de palmas. E não é que a orquestra "atacou", de novo, com mais uma repetição?!

    Por jeito próprio ou como quem "connait la musique" (expressão aqui apropriada), o nosso presidente mantinha-se impávido. O resto dos portugueses mostrava alguma perplexidade, com Fernando Reino, chefe da casa civil de Belém e até há pouco embaixador em Oslo, a fuzilar-me interrogativamente com o olhar. Só sosseguei quando os músicos noruegueses se aquietaram, por fim...

    Depois desta cena, e tal como tem acontecido a muitos meus colegas, já me tem sido dado ouvir esta "tripla" versão do hino pelo mundo fora. Nessas ocasiões, o único problema é quando há portugueses a cantar alto a letra do hino. Coitados, lá repetem mais duas vezes o "Heróis do mar...". É que ainda estou por encontrar alguém que saiba a versão completa.

    O véu

    Laurence Ferrari é a imagem de serenidade que, de segunda a sexta-feira, apresenta o telejornal de TF1. "Utilizo-a" para sossegar o espírito, preparando-me assim, cerca de uma hora antes, para o trauma diário do "pacote" de acidentes, crimes & desgraças correlativas, do continente e ilhas, que os nossos jornais televisivos nos irão servir logo de seguida.

    A jornalista francesa, cuja delicadeza pessoal verifico ser compatível com um jornalismo rigoroso e acutilante, mas isento de histeria e agressividade medíocre, foi objeto de vários comentários na imprensa, por ontem ter sido vista a entrevistar o presidente iraniano, usando na cabeça um véu que cobria os seus cabelos loiros. Nada que, como já vi no passado, seja incomum a prestações similares, por parte de colegas suas, em idênticas situações.

    Porém, como a questão do uso de vestuário feminino em ambientes islâmicos (convém notar, para alguns menos atentos, que os iranianos são islâmicos mas não são árabes) está aqui muito presente em França, o tema não deixou de ser especulado por alguns comentadores. Em resposta, Ferrari limitou-se a dizer, e bem: "respeito as regras dos países onde vou".

    Estes são temas polémicos e, nos tempos que correm, acabam por ser dramatizados e às vezes caricaturados. A meu ver, devemos abordá-los com sentido de respeito pelos usos e costumes de cada um, atendendo, em especial, às sensibilidades culturais e religiosas que convocam. Temos o dever de não ser "eurocêntricos" na sua abordagem, embora devamos cuidar em que as nossas próprias formas de estar devam ser objeto de idêntico respeito. Aprendi nesta vida diplomática que o bom-senso, nisto como em tudo, resolve muitos problemas.

    A relação com os iranianos levanta uma outra questão protocolar, por vezes desconhecida: os homens iranianos são cumprimentam as senhoras com a mão, porque entendem que, por razões religiosas que não vem ao caso analisar, não devem com elas ter um contacto físico, na esfera social. Assim, para saudar as senhoras que lhes são apresentadas, levam apenas a mão ao peito e fazem uma leve saudação com a cabeça. Já tenho visto muitas senhoras ocidentais, desconhecedoras desta prática, ficarem de mão estendida...

    Há cerca de uma década, em Portugal, tive uma experiência curiosa, num pequeno-almoço de trabalho que organizei, num hotel, com uma delegação do Irão, chefiada por um membro do respetivo governo. Fui para esse encontro acompanhado de quatro senhoras, diplomatas e técnicas do MNE, que estavam bem conscientes desse costume. Ao ver-nos entrar, fiquei com a sensação, pela cara dos nossos interlocutores, que a delegação iraniana terá, por alguns instantes, ficado com a impressão de estar a ser vítima de uma provocação, pela quantidade de senhoras que me acompanhava, pouco comum no seu país. Saudaram-nas ao seu jeito, mas permaneceram estranhamente silenciosos.

    Como o ambiente me parecia algo tenso, decidi passar de imediato à mesa. Aí, tudo ficou bem claro: apresentei a minha chefe de gabinete, a diretora do serviço para a política exterior europeia, a responsável pelo departamento que cobria a área do Médio Oriente e a chefe do serviço para as relações económicas internacionais. Todas essas qualificadas funcionárias ali estavam, por direito próprio das funções que exerciam. Os iranianos ter-se-ão assim dado conta, julgo que com alívio, traduzido em alargados sorrisos e na imediata contribuição para um ambiente distendido, que era a lógica do saudável equilíbrio de género, na área diplomática portuguesa, que justificava tão forte presença feminina do nosso lado da mesa. E toda a reunião correu muito bem.

    livros

    José Saramago

    Começar a ler foi para mim como entrar num bosque pela primeira vez e encontrar-me, de repente, com todas as árvores, todas as flores, todos os pássaros. Quando fazes isso, o que te deslumbra é o conjunto. Não dizes: gosto desta árvore mais que das outras. Não, cada livro em que entrava, tomava-o como algo [...]

    Cidadãos, não clientes

    José Saramago
    Nós estamos a assistir ao que chamaria de morte do cidadão e, no seu lugar, o que temos, e cada vez mais, é o cliente. Agora já ninguém te pergunta o que pensas, agora perguntam-te que marca de carro, de roupa, de gravata tens, quanto ganhas… El Mundo, Madrid, 6 de Dezembro de 1998

    104

    Chama-se José Manuel Gonçalves e é, a partir de agora, o diretor do espaço cultural multifuncional "104", criado pela "Mairie" de Paris perto da Porte de La Chapelle, uma audaciosa vitalização das antigas "Pompes Funèbres" da cidade de Paris.

    Neste dia que também é das Comunidades Potuguesas, é muito agradável registar esta nomeação que muito dignifica as suas origens.

    Estátua de Camões

    Luis Vaz de Camões, cujo aniversário da morte ontem se assinalou, teve um busto seu, em bronze, inaugurado em Paris, em 1912. Ao que consta, a vizinhança não terá apreciado a obra e, num "golpe de mão" noturno, fê-lo desaparecer, menos de um ano depois. Depois de um acidentado percurso, o busto acabou, felizmente, na posse da Fundação Calouste Gulbenkian.

    Anos mais tarde, em 1924, uma nova estátua - que se vê na imagem - foi instalada ao fundo da escadaria em que a avenue Camoens se cruza com o boulevard Delessert, a dois passos do Trocadéro.

    Ontem, decidi, numa simples cerimónia evocativa, acompanhado por funcionários da Embaixada, colocar lá uma coroa floral. Notei que alguém já tinha tido o cuidado de deixar um ramo de flores ao nosso poeta.

    quarta-feira, 9 de junho de 2010

    A Frase

    “Ao contrário de Soares I ou Sampaio I, Cavaco perdeu pontos em casa e não ganhou fora. O seu eleitorado encolheu". Domingos Amaral, director da GQ, "Correio da Manhã", 09-06-2010

    Pergunta Inocente

    Sabem quantos países com governo socialista há agora na União Europeia?

     ... 3!!!: GRECIA, PORTUGAL y ESPAÑA
     
    Só pode ser coincidência!
     

    Governo corta nos ministros, mas mantém salários de adjuntos e assessores.

    O melhor de Sócrates a rever-se no pior de Guterres! Este governo anda completamente à deriva!

    Está lançada a confusão com o corte de cinco por cento no vencimento dos políticos. Os cortes excluem directores e sub-directores gerais, assessores, adjuntos e restantes membros dos gabinetes, etc.

    Como o governo vai isentar troços significativos das Scut do pagamento de portagens, quem paga afinal?

    Como o governo deverá isentar de portagens troços significativos das auto-estradas sem custos para o utilizador, as chamadas Scut, pergunto, que rentabilidade se vai obter para diminuir os custos para o estado?

    Em linguagem popular significa que o Estado fica com o osso, e os utilizadores com a carne!

    Mais uma medida à socialistas portugueses; não há moral nem pagam todos!

    terça-feira, 8 de junho de 2010

    A Frase

    “"Nunca como agora foi tão tensa a relação entre governantes e governados. Numa altura em que os problemas são gigantes, esta dessintonia é, no mínimo, perigosa". Paulo Ferreira, "Jornal de Notícias", 08-06-2010

    segunda-feira, 7 de junho de 2010

    Librarium

    O resultado de pesquisa apresentado por Fátima Regina Fernandes sobre “Legislação Medieval Portuguesa no tempo de Afonso III” entende a História como sendo o “estudo dos homens em sociedade e no tempo”. Assim o tema é abordado de forma articulado: partindo da idéia de história total, associa os elementos políticos ao contexto social em que se inserem, alargando o fôlego da análise para uma melhor compreensão do objeto de estudo, o que possibilita ao leitor uma visão global da realidade apresentada. O trabalho esmerado de leitura e interpretação das fontes permitiu a elaboração de um texto primoroso, cuja análise privilegia uma abordagem político-social aplicada à conjuntura do reinado português de Afonso III. Afonso pertencente a dinastia de Borgonha, reinou de 1245 à 1279 e foi o primeiro rei português a se preocupar com a organização administrativa do reino. Para tanto emite leis gerais que compõem o “Livro das Leis e Posturas”, um códice em pergaminho, datando do século XIV ou início do XV, que serviu de base documental para a pesquisa. O livro é dividido em cinco capítulos, apresentando de forma objetiva e clara o processo de consolidação da autoridade régia e da organização administrativa do reino português. O primeiro capítulo refere-se ao contexto histórico, situando como Afonso, Conde de Bolonha se transforma no futuro Afonso III de Portugal. Sua ascensão ao trono implicou na deposição de seu irmão mais velho e legítimo herdeiro. Para isso conta com o apoio da Igreja, o papa Inocêncio IV no Concílio de Lyon (1245) depõe o rei português, juntamente com o Imperador Hohenstaufen representante do poder temporal do Sacro Império. Essa ruptura é acompanha de guerra-civil devido a resistência de partidários do rei deposto, que perdurará até 1248, quando Sancho morre. Librarium

    sábado, 5 de junho de 2010

    Lisboa e o resto

    Com o meu habitual pedido de desculpas aos pessimistas de serviço na blogosfera, deixo aqui registado que a cidade de Lisboa acaba de ser considerada o "Melhor Destino Europeu 2010", pela Association des Consommateurs Européens, entre 10 grandes cidades, onde estão "apenas" Londres, Barcelona, Praga, etc.

    A capital portuguesa foi selecionada com base em critérios de qualidade de vida, infaestruturas, oferta cultural e turística.

    Já agora, a mesma Associação nota que Portugal é o país do sul da Europa com maior oferta balnear com a "bandeira azul" relativa a "qualidade ambiental exemplar", tendo este ano mais 14 praias com tal designação do que em 2009.

    Sei que isto custa a alguns, mas às vezes foge-me o pé para esta fraqueza de dizer bem do nosso país...

    No comments !

     

           É preciso que se saiba que:

           "... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro,

     

     mas os nossos gestores recebem, em média:

           - mais 32% do que os americanos;

          - mais 22,5% do que os franceses;

           - mais 55 % do que os finlandeses;

       - mais 56,5% do que os suecos"
           (dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)

    E são estas "inteligências" (?) que NOS chamam à atenção:

    "os portugueses gastam acima das suas possibilidades".

    A Sócratização do Estado.

    Se alguém me contasse, eu não acreditava!

    Que terá acontecido aos motoristas que já existiam? Na PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS nenhum motorista se reformou neste mês, que vêm!

    Vejam os motoristas requisitados. Desde a Deloite & Touche (uma empresa de consultoria financeira), passando por Bombeiros, Sindicatos, PSP, Carris, etc.

     

    No dia 18 de Maio de 2010
    Diário da República, 2.ª série — N.º 96 — 18 de Maio de 2010
    1.    Despacho n.º 8346/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Requisita à empresa Deloitte & Touche, Lda., António José Oliveira Figueira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

    2.    Despacho n.º 8347/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Requisita à Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares Rui Manuel Alves Pereira, para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    3.    Despacho n.º 8348/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Requisita ao Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços Vítor Manuel Gomes Martins Marques Ferreira, para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    4.    Despacho n.º 8349/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Augusto Lopes de Andrade para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    5.    Despacho n.º 8350/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Requisita à empresa Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.,Arnaldo de Oliveira Ferreira, para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    6.    Despacho n.º 8351/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Designa o assistente operacional Jorge Martins Morais da Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    7.    Despacho n.º 8352/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18

    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Designa o assistente operacional Jorge Orlando Duarte Vouga do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro


    8.    Despacho n.º 8353/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Jorge Henrique dos Santos Teixeira da Cunha para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    9.    Despacho n.º 8355/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública José Duarte Barroca Delgado para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    10. Despacho n.º 8356/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Manuel Benjamim Pereira Martinho para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    11. Despacho n.º 8357/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Horácio Paulo Pereira Fernandes para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro

    12. Despacho n.º 8358/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
    Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Custódio Brissos Pinto para exercer funções de MOTORISTA no Gabinete do Primeiro-Ministro


    1.    Despacho n.º 8388/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Ministério da Saúde - Gabinete do Secretário de Estado da Saúde
    Designa o assistente operacional Celso Pereira Cardoso para exercer as funções de MOTORISTA no Gabinete do Secretário de Estado da Saúde

    2.    Despacho n.º 8389/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Ministério da Saúde - Gabinete do Secretário de Estado da Saúde
    Designa o assistente operacional José Augusto Ferreira Pina para exercer as funções de MOTORISTA no Gabinete do Secretário de Estado da Saúde

    3.    Despacho n.º 8392/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
    Ministério da Saúde - Gabinete do Secretário de Estado da Saúde
    Designa o assistente operacional José Carlos Teixeira Carvalho para exercer as funções de MOTORISTA no Gabinete do Secretário de Estado da Saúde

    Governo anunciou fim de medidas extraordinárias de apoio aos desempregados. ???

    O governo que anda ao contrário de tudo aquilo que é fundamental!

    “O prolongamento do subsídio social de desemprego por mais seis meses, uma medida prevista na Iniciativa Emprego 2010 destinada aos desempregados mais pobres, vai acabar já a partir de meados deste ano. A decisão foi anunciada hoje ao final da manhã pela ministra do Trabalho aos parceiros sociais. PUBLICO”

    A Frase

    “Sócrates não multiplicou reuniões internas para ouvir opiniões sobre as presidenciais, mas para garantir que a orquestra toca afinada após a decisão. E para testar a sua autoridade no partido". Paulo Martins, "Jornal de Notícias", 27-05-2010