quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

CDS pede explicações sobre decreto que permite ajuste directo até 5,15 milhões de euros.

É de todo escandalosa esta situação!!! É o melhor caminho para o compadrio e corrupção! Será só o CDS-PP que vai pedir explicações ao Governo no Parlamento sobre as medidas excepcionais para acelerar investimentos públicos prioritários, incluindo prazos de pagamento, garantias de transparência e igualdade para as empresas?

Frases.PT

 "A única coisa de que podemos estar certos acerca de 2008 é que a sua história foi muito mal contada"

Rui Ramos

FRASE

 

"A fractura que o Estatuto dos Açores abriu entre Belém e São Bento é uma espécie de quilómetro zero de uma longa caminhada de azedume político."

Eduardo Dâmaso, "Correio da Manhã", 31-12-2008

Diário Digital

 

Estradas: PR promulga alterações ao contrato da Brisa

O Presidente da República promulgou terça-feira o decreto-Lei, que será publicado hoje em Diário da República, com as alterações ao Contrato de Concessão da Brisa, em função do novo modelo de gestão e financiamento do sector rodoviário.

Este decreto, que procede à quinta alteração ao decreto-lei 294/97, de 24 de Outubro, foi aprovado em conselho de ministros de 23 de Dezembro e promulgado terça-feira, sendo que a última grande alteração ao Contrato de Concessão foi realizada há 11 anos.

Com esta revisão, o acordo entre o Estado e a Brisa encontra-se fechado e foi negociado tendo em vista a participação da concessionária «no novo modelo de gestão e financiamento do sector rodoviário e a regularizar um conjunto de assuntos técnicos e financeiros pendentes (incluindo as comparticipações financeiras em divida)», explica o Ministério das Obras Públicas em comunicado.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Dicionário "online" para surdos - Expresso.pt

Tradução de cerca de mil palavras em seis diferentes línguas gestuais está disponível na Internet.

O funcionamento é simples: basta introduzir a palavra a pesquisar e, numa fracção de segundo, ela aparece traduzida em seis línguas gestuais, com um pequeno vídeo demonstrativo e uma curta descrição escrita. Chama-se Spreadthesign (espalha o sinal, numa tradução literal), foi desenvolvido com a colaboração de uma equipa portuguesa que inclui surdos e ouvintes, e é o primeiro dicionário multilingue de língua gestual a estar disponível "online" (www.spreadthesign.com).

A iniciativa, que, além de Portugal, envolve outros cinco países europeus – Espanha, Reino Unido, Suécia, Lituânia e República Checa –, está orientada para facilitar o acesso dos surdos ao mercado laboral europeu. "Pretende-se promover o acesso dos surdos quer ao mercado de trabalho internacional quer a experiências de formação profissional em regime de intercâmbio transnacional", explicou ao Expresso Orquídea Coelho, investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCE-UP) e coordenadora do grupo de trabalho nacional.

A equipa inclui ainda a Associação de Surdos do Porto e a Associação de Formadores Surdos, bem como estudantes surdos da UP. "Estão a trabalhar num projecto de investigação que lhes diz directamente respeito. Talvez por isso o seu envolvimento seja tão intenso", afirmou Orquídea Coelho.

O projecto-piloto inclui cerca de um milhar de palavras, traduzidas nas seis línguas gestuais aderentes. Numa primeira fase, é disponibilizada a tradução gestual de cerca de 600 palavras usadas no quotidiano das áreas profissionais relacionadas com as Madeiras e Restauração, escolhidas por serem "áreas comuns, em termos de formação profissional para surdos, à maioria dos países parceiros".

Caso seja bem sucedido, o dicionário será alargado a outras áreas profissionais e poderá incluir mais línguas, além das que já fazem parte do projecto.

A ferramenta constitui também um importante instrumento pedagógico para os jovens surdos, permitindo-lhes um acesso rápido e prático às línguas gestuais, bem como às línguas nacionais de outros países, sob a forma escrita. Tal facto será fundamental para promover experiências de formação profissional em regime de intercâmbio com os parceiros dos diferentes países envolvidos, através de programas comunitários como o Leonardo da Vinci.

Uma versão ainda incompleta do dicionário está já disponível na Internet, no sítio da iniciativa. Nesta fase, o acesso às diferentes línguas gestuais apenas é possível através da busca de palavras escritas em Inglês. A versão final do projecto será apresentada em Julho do próximo ano no Porto, nas instalações da FPCE-UP.

O objectivo do projecto, que envolve seis países, entre os quais Portugal, é promover o acesso dos surdos ao mercado de trabalho internacional.

Um Milagre Recente no Egito

Um muçulmano egípcio matou sua esposa porque ela estava lendo a Bíblia e então a enterrou com seu bebê nascido há poucos dias e uma filha de 8 anos de idade.
As crianças foram enterradas vivas! Ele então disse à polícia que um tio havia matado as crianças. Quinze dias mais tarde, outra pessoa da família morreu. Quando foram enterra-la, encontraram as duas crianças sob a areia - E VIVAS!

O país ficou em choque e o homem será executado. Perguntaram à menina de 8 anos como ela havia conseguido sobreviver por tanto tempo e ela disse: 'Um homem que usava roupas brilhantes e com feridas que sangravam em suas mãos, vinha todos os dias para nos alimentar. Ele sempre acordava minha mãe para dar de mamar à minha irmã'.

Ela foi entrevistada no Egito numa Tv nacional por uma mulher jornalista que tinha o rosto coberto.

Ela disse na Tv pública, 'Foi Jesus quem veio cuidar de nós, porque ninguém mais faz coisas como essas!'
Os muçulmanos acreditam que Isa (Jesus) aparecerá para fazer coisas desse tipo, mas as feridas em Suas mãos dão provas de que Ele realmente foi crucificado e que Ele está vivo!

Mas também ficou claro que a criança não seria capaz de inventar essa história e não seria possível que essas crianças vivessem sem um milagre verdadeiro.

Os líderes muçulmanos terão muita dificuldade em lidar com essa situação e a popularidade do filme 'Paixão de Cristo' não os ajuda!

Como o Egito está bem no centro da mídia e da educação do Oriente Médio, você pode ter a certeza de que essa história vai se espalhar rapidamente.

COmo será ???

O governo dá!

Vais ter relações sexuais?
O governo dá preservativo
Já tiveste?
O governo dá a pilula do dia seguinte.
Engravidou?
O governo dá o aborto.
Teve filho?
O governo dá o abono de Família.
Está desempregado?
O governo dá Subsidio de Desemprego.
És viciado e não gostas de trabalhar?
O governo dá rendimento mínimo garantido!
AGORA... Experimenta estudar, trabalhar, produzir e andar na linha pra ver o que te acontece!!!!!
VAIS GANHAR UMA PACOTE DE IMPOSTOS NUNCA VISTO EM LUGAR ALGUM DO MUNDO!!!!!
PARABÉNS PALERMA!!!

Micro-empresas garantem 60% do emprego assalariado

A estrutura produtiva nacional continua a ser determinada pela importancia relativa das PME (pequenas e médias empresas), com seis de cada 10 empregos do tecido empresarial português a serem garantidos pelas micro-empresas

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Segunda maior central solar do mundo começou hoje a funcionar em pleno no Alentejo

A segunda maior central solar fotovoltaica do mundo, instalada no concelho alentejano de Moura (Beja), começou hoje a funcionar em pleno, após um investimento de 240 milhões de euros para produzir energia "limpa" durante 25 anos.

Preço do petróleo sobe após corte da produção dos Emirados Árabes Unidos

O preço do petróleo recuperava à volta de um dólar (0,71 euros), depois de os Emirados Árabes Unidos, o quinto maior produtor mundial, acompanharem a Arábia Saudita no corte da produção decidido há uma semana pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

TBZ: de caso de sucesso a empresa em falência

Quando os problemas financeiros da TBZ começaram a evidenciar-se, no início deste ano, João Barroqueiro reuniu-se com fornecedores e clientes para negociar dívidas.


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Canal britânico convida Ahmadinejad para mensagem de Natal alternativa

No dia 25 de Dezembro, muitos britânicos ligam a televisão, preparando-se para ouvir uma mensagem de Natal. A tradição manda que na BBC se ouça a Rainha Isabel II, e no Channel 4 uma "personalidade alternativa", muitas vezes polémica. Mas nunca tão polémica como este ano: a escolha do Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, está a causar especial furor.


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Ordenado minimo em Espanha.

O Governo espanhol estabeleceu hoje um aumento de quatro por cento do salário mínimo do próximo ano, que sobe de 600 euros este ano para os 624 euros.


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Procurador-Geral da República afirmou que a justiça só distingue entre ilícitos e não ilícitos

O Procurador-Geral da República disse hoje que a investigação criminal em Portugal só distinguia entre ilícitos e não ilícitos. A condição social, o poder económico, o cargo ocupado e a distinção entre políticos e não políticos são irrelevantes para a justiça. Publico

 

Pais acusam sindicatos de divulgar vídeo.

E se foram fizeram-no muito bem! É bom que se vá sabendo quem são estes meninos-adolescentes, com "brincadeiras" deste tipo.
Quem quereria ter um pai deste nivel ?
Não defendo os sindicatos dos professores, pois todos tem sabido da minha opinião sobre o seu comportamento. Mas o que aqui está em jogo é que uns meninos com má indole, devido a terem pais como este Sr., que pensam que estão em algum país sem leis e sem principios estabelecidos.
"A Federação das Associações de Pais do Porto desconfia que foram os sindicatos os responsáveis pela divulgação do vídeo do incidente disciplinar numa escola do Cerco, em que um aluno ameaça uma professora com uma arma de plástico. A acusação já foi rejeitada pelo porta-voz da Plataforma sindical de Professores, Mário Nogueira, que acusou a entidade de ter “fantasmas”.
O presidente da Federação, Manuel Valente, estranha o momento da divulgação do vídeo, considerando que “não é por acaso que tudo aconteceu no dia 18 e só no Natal, um dia de festa, surge o problema”.
“Foi um processo encomendado por quem quer, neste momento, a política de terra queimada nas escolas, nomeadamente os próprios sindicatos, que lhes interessa um casos destes”, disse o responsável.
Em declarações à TSF, Manuel Valente diz mesmo que “acha muito estranho que apareço logo Mário Nogueira a emitir opiniões, que são de um descaramento que roça a anarquia”.
Para o líder da Federação, os estudantes envolvidos devem ser punidos, mas apenas com uma repreensão, já que “são alunos de qualidades, que cometeram um erro grave, mas que é tido como uma brincadeira de mau gosto”.
Mário Nogueira reagiu com indignação às críticas da Federação. “O que aconteceu é que veio na primeira página de um jornal uma situação completamente desconhecida. Fui confrontado com telefonemas de vários rádios e de outros órgãos de comunicação social, como acho que não devemos virar a cara a estes problemas e se existem devemos comentar, foi simplesmente o que fiz”, explicou o porta-voz.

Prazos máximos para consultas e cirurgias

Parece-me bem e a sua responsabilização efectiva a nivel disciplinar não só da direcção mas também dos médicos.
A partir de 1 de Janeiro, os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão obrigados a informar os seus utentes dos prazos máximos previstos para consultas ou cirurgias e divulgar a posição do doente na lista de espera. CM

E os mauzões, são de Chicago?

Tem sido afirmado por vários "opinion makers" (António Vitorino e Carlos Carvalhas são dois exemplos) que a subida do preço dos combustíveis se tem devido em boa parte ao negócio especulativo nas bolsas de Futuros. Ficam até escandalizados por se estar a fixar o preço do barril do petróleo para o ano de 2016! Como são mauzões estes especuladores...
A cidade de Chicago é sede de várias bolsas de Futuros, além de o ser para uma das escolas de pensamento liberal do mundo capitalista... Brrr! Que mau...
A CFTC (a entidade que regula as bolsas de Futuros americanos) veio esclarecer, através de estudo, que não está provado o impacto do volume especulativo neste mercado como causa da subida de preços. Primeiro, prova-se que a classificação de especuladores atribuída a alguns agentes é equívoca, incluindo muita actividade de cobertura de risco. Segundo, afirma-se no estudo que a quantidade de especuladores que está a comprar a futuro é sensivelmente igual à dos que está a vender. Se há especuladores a ganhar, há um número praticamente igual de especuladores a perder iguais montantes. Por fim, que o nível das posições dos especuladores está no ponto mais baixo verificado no último ano.
Com base nestes dados, o errado é condenar quem está disposto a assumir o risco, quem permite a liquidez aos que querem cobri-lo, ou condenar a possibilidade de poder fixar preços a longo prazo, por exemplo para 2016, numa muito ajuizada atitude de gestão do risco.
Afinal, deste estudo conclui-se que os mauzões não são de Chicago, cidade que nem tem bolsa de Futuros sobre petróleo. Os mauzões são mesmo os que não querem reduzir o consumo de petróleo ou os que não querem produzir mais, no intuito de manter altos os preços da matéria-prima e assim enriquecer. Os mauzões são os que querem alterar o equilíbrio da distribuição da riqueza entre as nações. Peçam ao camarada Hugo Chávez que mantenha na pobreza a sua população, apinhada em transportes públicos miseráveis, para nós, os mais ricos, podermos continuar a ir de transporte privado com ar condicionado ligado para o nosso emprego!
João Duque , Professor Catedrático do ISEG/UTL

Núcleo Museológico do Castelo de São Jorge

Aberto todo o ano
Que Lisboa sempre foi uma cidade muito cosmopolita não restam dúvidas. Desde o século VI a.C. que fenícios, gregos, cartaginenses, romanos e muçulmanos por aqui andaram e deixaram vestígios. É na zona do Castelo de São Jorge que se concentram a maioria destes indícios da sua presença.
As escavações que têm sido feitas desde 1996 trouxeram à luz do dia muitas destas peças. O resultado, reunido em acervo, vai poder ser visto por todos os lisboetas e visitantes a partir de agora no recém-criado Núcleo Museológico do Castelo. Esta abertura corresponde à conclusão da primeira fase do projecto de “Musealização da Praça Nova e Núcleo Museológico”, um projecto co-financiado a 62 por cento pelo Feder/ Plano Operacional de Cultura.
Esta colecção que agora se expõe pretende ser um contributo para o estudo de Lisboa e para compreender a importância das gentes e vivências que, ao longo dos séculos, construíram o substrato da cidade de hoje, um espaço intercultural por excelência, testemunho vivo da riqueza e diversidade culturais da história da cidade.
No primeiro núcleo expositivo, a Alcáçova Islâmica de Lisboa ganha particular destaque, justificado pela incontornável presença do mundo islâmico em Lisboa, sobretudo os testemunhos dos séculos XI-XII, época da construção do castelo e da definição da Alcáçova enquanto espaço político-militar de relevo na cidade. O segundo núcleo expositivo, genericamente designado por Outras Vivências, convida a uma viagem pelos testemunhos das diversas presenças que marcaram a alcáçova e que ilustram aspectos diversos do quotidiano durante cerca de 25 séculos de ocupação do topo da colina do Castelo, começando pelos vestígios da primeira ocupação na Idade do Ferro, no século VII a.C. Como subnúcleo, incluiu-se ainda um espaço dedicado ao tema da Cerâmica de Revestimento entre os séculos XV a XVIII.
Catarina Mendonça Ferreira

Porque será?

O antigo presidente Jorge Sampaio questionou o Governo sobre a sua intervenção no BPP pedindo explicações, depois de o ministro Teixeira dos Santos e do governador do Banco de Portugal terem menosprezado a importância do BPP no sistema bancário português.
Compreendo e apoio a intervenção do Governo, mas concordo que as explicações foram parcas e vagas.
Será que se receou algum impacto numa instituição financeira menor (ou como explicar a presença da Caixa Central de Crédito Agrícola no consórcio de 'gente crescida', quando o Montepio ficou de fora e é maior)?
Será que se receou a degradação da imagem dos outros bancos que irão em breve ao mercado internacional captar recursos através de dívida garantida pelo Estado português?
Será que houve o receio de uma degradação do custo da dívida púbica portuguesa face à alemã que, sendo normalmente de 20 a 30 pontos-base (0,2% a 0,3%) acima, em Novembro passado já era quase 1% mais alto?
Será que por isso há o receio de, por um lado, observar um impacto negativo no custo de refinanciamento da dívida pública com um agravamento do défice orçamental, e por outro, no agravamento do custo do capital das empresas agravando ainda mais o clima de recessão a que parece inevitável fugirmos?
Será que chegou a haver o receio de uma alteração do "rating" da República com um agravamento muito significativo do custo do capital?
Será que há o receio de uma dificuldade de financiamento externo através dos leilões de dívida pública em resultado do último leilão em que a procura mal ultrapassou o montante indicativo e se prevê uma pressão enorme de soberanos concorrentes a inundarem no futuro o mercado de dívida?
O mercado secundário de dívida pública portuguesa é 10% do que era e quer os Estados Unidos quer os países europeus estarão a pressionar fortemente o lado da oferta de dívida. Só os mais atractivos e seguros captarão o interesse do capital internacional.
Poderá haver um pouco de 'sim' em algumas das respostas a estas interrogações, mas o que não ficou claro foi a opção por uma intervenção que por um lado foge ao esquema do fundo de 20 mil milhões para garantias estatais, e por outro foge à nacionalização de capital do tipo 'à inglesa'.
João Duque , professor catedrático do ISEG

Espanha: 10 brasileiros detidos por falsificar documentos portugueses

A Polícia espanhola deteve dez brasileiros nas regiões de Valência e Múrcia, em Espanha, acusados de envolvimento na falsificação de documentos de identidade portugueses.
Segundo as fontes, a 18 de Dezembro, os agentes detiveram em Alzira (Valência) dois homens quando estes tentavam fazer compras e que se identificaram «com bilhetes de identidade portugueses aparentemente falsos».
A 20 de Dezembro, após duas rusgas em domicílios da localidade de Los Alcázares, em Múrcia, foram apreendidos três carros, mais de 70 telemóveis, três impressoras de alta resolução, sete computadores portáteis e grande quantidade de material fotográfico.
Além disso, os agentes apreenderam entre 60 e 70 documentos de identidade portugueses com diversas filiações, mas todos com as fotografias dos detidos, documentos bancários, listas de empregados e impressos da Segurança Social supostamente falsificados.
No mesmo dia, foram detidos oito brasileiros - seis homens de entre 22 e 29 anos e duas mulheres de 27 e 31 anos - como supostos autores dos crimes de falsificação de documentação oficial, fraude e estadia irregular em Espanha.

Socrates

I know nothing except the fact of my ignorance.

Edifícios do Governo britânico emitem mais dióxido de carbono do que o Quénia

PÚBLICO
Uma auditoria energética que está a decorrer junto de 18 mil edifícios públicos em Inglaterra e País de Gales avança que estes imóveis emitem, por ano, onze milhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono), ou seja, mais do que todo o Quénia.Desconhecimento dos responsáveis, equipamento ineficiente e fraca gestão energética podem ser as razões da pegada de museus, ministérios, esquadras da polícia, galerias de arte, entre outros edifícios, revela o jornal “The Guardian”.O Parlamento e o Banco de Inglaterra consumiram, no total, electricidade e gás suficiente para emitir 21.356 toneladas de CO2 por ano, o equivalente a mais de 14 mil pessoas a viajar de avião entre Londres e Nova Iorque.A meta do Governo é reduzir a pegada de carbono dos seus edifícios em 30 por cento nos próximos doze anos, em comparação a níveis de 1990.As associações ambientalistas e partidos da oposição já pediram ao Governo para investir num programa urgente para reduzir as emissões dos edifícios públicos.

“Esta casa não se pode fotografar”

A PSP e os seus resquicios fascistas.
Os tempos vão difíceis para toda a gente e particularmente para o Governo. Anda por aí muita gente a rogar pragas ao Governo e ao primeiro-ministro José Sócrates. Eles são os professores, os funcionários públicos, os pequeninos empresários e mesmo os médios que não chegam nem a cheirar os muitos milhões prometidos em linhas de crédito, os muitos desempregados, enfim, um rol imenso de cidadãos.
Também é verdade que o País já não é uma terra de brandos costumes. O crime violento anda à solta e nunca se sabe o que pode acontecer a qualquer momento. Talvez por isso a segurança de José Sócrates fica toda nervosa e agitada quando alguém passa na rua Braamcamp, em Lisboa, pára em frente ao Edifício Castil, olha umas tantas vezes para as janelas e, pior ainda, faz umas fotografias ao prédio.
Aí o caldo entorna-se e os polícias de serviço lá vêm tentar identificar os cidadãos e afastá-los de uma zona que, pelos vistos, é agora de segurança máxima. A cena passou-se com um repórter do Correio da Manhã e o diálogo com o PSP de serviço fala por si: 'Quem é o senhor? Sabe de quem é esta casa? É do senhor primeiro-ministro, e temos ordens superiores para não deixar ninguém tirar fotografias.' Yes!
PROCESSO CASA PIA
ARGUIDOS TROCAM PRESENTINHOS
Já é uma tradição. Nesta época do ano os sete arguidos do processo Casa Pia fazem um almoço e trocam uns presentes de Natal. Há uma semana lá foram todos fazer o seu almoço natalício, com troca de presentes e tudo. O ‘Correio Indiscreto’ não conseguiu saber o que cada um deu aos seus parceiros de julgamento e o que é que recebeu em troca. Nem quem fez o discurso da praxe. Espera-se é que a tradição não se perca e possam repetir esta comovente cerimónia no Natal de 2009.
QUERIDO GOVERNO I
O SONHO DE ANO NOVO DE UM MINISTRO
O homem sonha. E, por enquanto, ainda é livre de taxas e impostos. E quando se é membro de um Governo e se ocupa uma pasta difícil é muito natural que se sonhe com outros lugares, mais calmos, mais mediáticos, no bom sentido, e com mais popularidade. É esse sonho que, dizem fontes da Justiça, anda a ter Alberto Costa, titular da pasta. O homem sonha ser ministro dos Negócios Estrangeiros depois das eleições de 2009. Um lugar que obviamente é muito amado no Governo.
QUERIDO GOVERNO II
UMA FESTA SEM MINISTRO
A vida de ministro da Justiça não é fácil. Normalmente é intensa, nervosa e stressante. E ainda é mais difícil quando nem os seus homens de confiança o convidam para uma festazinha simples, sem juízes e magistrados do Ministério Público. Com castanhas assadas na casa do Cartaxo de Conde Rodrigues.

A irresponsabilidade e o ódio contra Vítor Constâncio

Nos últimos dias, a irresponsabilidade e a falta de sentido de Estado tomou conta de vários políticos. Fragilizar o supervisor do sistema financeiro na situação actual é a pior coisa que se pode fazer. Mas fazê-lo deixando a pairar a ideia de que a culpa é do supervisor e não de quem cometeu actos lesivos é errar completamente o alvo e só pode decorrer de quem põe a luta política acima dos interesses do Estado ou utiliza o facto para se continuar a vingar do governador, por supostas afrontas no passado. Não vale a pena perder tempo com Santana Lopes e Bagão Félix. Desde que, a pedido do Governo, o Banco de Portugal avaliou o défice implícito no Orçamento do Estado para 2005 elaborado pelo segundo e sancionado pelo primeiro e considerou que ele ascendia a 6,82% que os dois, sempre que têm oportunidade, atacam Vítor Constâncio. É vingança pura e dura. Mesmo quando têm razão, já a perderam há muito. E o Orçamento que elaboraram era efectivamente muito mau, uma verdadeira ficção, à altura do Governo que integraram.
Que Honório Novo faça o mesmo é da própria natureza dos comunistas. Mas espanta que, neste caso, não seja Oliveira Costa o principal alvo.Quanto a Paulo Portas, que enche a boca com o sentido de Estado, bem o podia praticar mais. O que fez tem objectivos exclusivamente políticos. Critica Constâncio porque ele deitou abaixo o último Governo onde o CDS esteve sentado. E pede a demissão do governador para, por essa via, atacar o Governo de José Sócrates. Percebe, mas ignora, o mal que isso faz à supervisão do sistema financeiro. Fragilizar o Banco de Portugal nesta altura só serve para que futuros casos BPN possam ocorrer com mais regularidade.Bem diferente é o posicionamento de Manuela Ferreira Leite. Se há um líder partidário que, neste caso, tem tido uma posição de Estado é a presidente do PSD.
Como está dito e redito, quando a fraude se passa ao mais alto nível do conselho de administração, é dificílima detectá-la. É só ouvir auditores internacionais, é só ler o que sobre esta matéria escreveu Alan Greenspan, durante 18 anos presidente da Reserva Federal norte-americana. Nem o caso BPN nem o caso BCP eram detectáveis sem uma denúncia. Ponto final, parágrafo. A partir do momento em que isso ocorreu, o sistema de supervisão funcionou.E funcionou através do Banco de Portugal, de uma administração (a de Miguel Cadilhe no BPN) que denunciou as irregularidades que encontrou e de um auditor (a Deloitte) que fez um bom trabalho de detecção dessas irregularidades. Em abono da verdade, deve ser dito que já em 2002 a Deloitte tivera a coragem de apontar um conjunto de reservas às contas do BPN, coisa que nem o auditor anterior (PriceWaterhouseCoopers) nem o que lhe sucedeu (BDO Binder) fizeram. E, como se disse atrás, hoje a pressão sobre os auditores para fecharem os olhos a certos aspectos dos balanços é tanta por parte das administrações que a melhor maneira de estes poderem continuar a desenvolver uma análise séria e independente das contas das instituições é trabalhando em conjunto com o Banco de Portugal e serem percepcionados como parte integrante do modelo de supervisão. Em contrapartida, o banco central deve apoiar-se e dialogar mais com os auditores e dar todos os sinais exteriores de que terá mão pesadíssima quer para as administrações que prevariquem quer para os auditores que falhem propositadamente.Na verdade, o que faz falta ao modelo de supervisão é que alguém ao mais alto nível seja punido de forma exemplar. E se isso implicar a prisão por alguns anos, como acontece nos Estados Unidos, então a supervisão será muito mais eficaz. É que, como toda a gente sabe, o medo guarda a vinha. E quem tem traseiro tem medo.
O papel da CGD No Expresso da Meia-Noite' da semana passada, o presidente do BPI, Fernando Ulrich, disse, e muito bem, que o papel da Caixa Geral de Depósitos tem de ser discutido.Sou dos que defende que a Caixa se deve manter 100% nas mãos do Estado. Em situações de crise, ela é, para os pequenos depositantes, uma instituição de refúgio. Mas é também o meio que o Estado, sempre que necessite, pode utilizar para estabilizar o sistema financeiro.Contudo, se a ideia é boa, a prática pode tornar-se perversa. E algumas decisões da Caixa, nos últimos anos, são bastante discutíveis. Já não falo sequer na participação no BCP, que originou violentas menos-valias. Mas falo na associação à Sumolis para comprar a Compal, um negócio de objectivos pouco claros e de resultados financeiros pífios. Falo em diversas participações não financeiras sem se conseguir detectar uma racionalidade nelas. Falo nos avultados empréstimos a grandes investidores para comprarem acções do BCP. E falo, claro, no dinheiro que vai ser investido na compra do BPN.Repito: a Caixa deve manter-se 100% pública. Mas a sua gestão tem de roçar a excelência e a sua administração, tirando casos como o do BPN, deve ter toda a autonomia para gerir a instituição. É por isso que uma estrutura que integre personalidades independentes de reputado prestígio e que julgue as decisões da administração da Caixa e torne pública essa análise seria do maior interesse para todos: para a administração, que se livraria de algumas pressões indesejáveis; para o Governo, que deixaria de estar sob suspeita de a utilizar no seu próprio interesse; e para os depositantes que passariam a conhecer a instituição em que confiam com muito maior transparência.
Nicolau Santos

Andam a brincar com o fogo na banca...

O primeiro-ministro e o ministro das Finanças têm-se desmultiplicado em declarações sobre a necessidade de a banca não fechar as portas do crédito às famílias e às empresas. Teixeira dos Santos admite mesmo que bancos que tenham recorrido à garantia do Estado para obter financiamentos e não os estejam a passar à economia possam vir a perder essa garantia.
José Sócrates e Teixeira dos Santos estão sob pressão intensa. Por um lado, a situação económica não cessa de se degradar e o espectro de que a deflação possa instalar-se no mundo ocidental apavora qualquer dirigente político. Por outro, figuras tutelares do PS como Mário Soares, Jorge Sampaio e Manuel Alegre criticam o Governo pela nacionalização do BPN, pela ajuda ao BPP e pelo apoio ao sector bancário, enquanto empresas de outros sectores vão à falência. E à esquerda, PCP e BE carregam nas tintas por o Executivo estar a pôr a mão por baixo dos ricos.Bom, em primeiro lugar, nem tudo está na mesma. Um banqueiro está preso (Oliveira Costa), outro foi forçado a demitir-se (João Rendeiro), há 9 acusados no caso BCP, um banco foi comprado (BPN) e outro está nos cuidados intensivos (BPP).Em segundo, o crédito à economia está em forte abrandamento, porque nem as empresas investem nem as famílias compram ou consomem. Ora os bancos não podem emprestar quando os agentes económicos não estão interessados em endividar-se. Em terceiro, a dificuldade em financiar-se vai levar os bancos a subir os spreads. Depois, há quem queira crédito - mas a avaliação do risco que os bancos fazem a essas empresas é demasiado elevado para que seja concedido. E ninguém espera que os bancos emprestem dinheiro a quem achem que nunca o vai pagar. Em seguida, haverá bancos que estão muito curtos de liquidez, pelo que não podem conceder crédito sem colocar em causa os seus rácios. Finalmente, até agora só houve um banco que já obteve financiamento ao abrigo das garantias de Estado, a Caixa Geral de Depósitos. Há outros dois, BCP e BES, que já têm o processo aprovado, mas ainda não avançaram. Por isso, a ameaça de Teixeira dos Santos só tem, neste momento, um destinatário.Na semana passada houve um sinal desconfortável. A CGD foi ao mercado e não conseguiu obter a totalidade dos 1.250 milhões que pretendia - apesar de ser um banco público e o financiamento dispor de garantia estatal. A explicação benévola é que estamos no Natal. A outra é bem mais preocupante e tem a ver com a avaliação cada vez mais crítica que os analistas vêm fazendo aos países do Sul da Europa, como Grécia, Itália e, depois, Portugal. Ora não é preciso explicar a ninguém a catástrofe que será uma economia sem acesso ao crédito ou que só o obtém a preços exorbitantes. E por economia entenda-se famílias, empresas, bancos e Estado. E é por causa disto que José Sócrates e Fernando Teixeira dos Santos devem moderar drasticamente as suas declarações sobre o facto de haver bancos que não estão a fazer chegar o crédito às empresas - para lhes dizer tudo isso e muito mais no recato dos gabinetes ministeriais.
O Tribunal de Contas e o Técnico
Uma auditoria do Tribunal de Contas ao Instituto Superior Técnico dá conta de eventuais infracções financeiras. Mas do relatório o que ressalta é a aplicação mecânica de um quadro de avaliação que se destina à administração pública e não a um instituto que tem 2500 projectos de investigação activos por ano.Diz o TC que o IST tem de parar imediatamente com o reembolso de despesas aos docentes. Quer isto dizer que um docente que, a meio de uma experiência, necessita de um reagente químico, não o pode ir comprar e apresentar a factura. Ou o que precisa de uma estante. Ou o que tem de pagar excesso de bagagem de robótica submarina para os Açores. É assim que se mata a agilidade de uma instituição e do seu corpo de investigadores - e se consegue o seu desinteresse e afastamento. Diz o TC que o Técnico não pode pagar prémios aos funcionários não-docentes ou aos órgãos de gestão. No primeiro caso, quem tem prémio não pode receber horas extraordinárias (que entre 2003 e 2007 custariam mais 200 mil euros que os prémios). No segundo, num orçamento de 120 milhões, o prémio mais elevado ascende a 7.048 euros. Mas tudo isto é para o Tribunal de Contas apenas e só uma enorme ilegalidade. Os prémios estão contemplados nos estatutos do IST, que datam de 1990, e são pagos com receitas próprias. Quando a lei 14/2003 proibiu os prémios na administração pública, o Técnico pediu um parecer ao reitor da Universidade Técnica, que foi taxativo: o IST podia continuar a atribuí-los. Anualmente, a Inspecção-Geral de Finanças recebe a relação dos prémios. E agora o Tribunal de Contas vem dizer que a prática é ilegal. É assim que se mata o estímulo a produzir mais e melhor. Em quem se pode confiar? O escândalo Madoff é a última e mais violenta machadada na monumental crise de confiança que se vive a nível mundial. Como foi possível que o ex-presidente do NASDAQ, um nome lendário em Wall Street, que conduziu durante 40 anos uma das mais importantes empresas gestoras de fundos de Nova Iorque, conseguisse as altas rentabilidades que oferecia aos seus clientes através de um esquema semelhante no fundo ao que a D. Branca utilizou em Portugal, com os depositantes que entravam a pagar as altas remunerações dos que já eram clientes? E como foi possível que todos os seus sofisticados clientes não concluíssem uma óbvia verdade: que ninguém consegue, durante anos e anos, bater a rentabilidade média do mercado, sem ser por via fraudulenta? E como foi possível que a Reserva Federal desvalorizasse todos os avisos que lhe foram lançados ao longo dos anos? É mau de mais para ser verdade. Daí que ninguém possa garantir que não há novos Madoffs prestes a explodir nas próximas semanas, sobretudo entre fundos de investimento, fundos de risco e similares - no exterior mas também em Portugal. Por isso, bem pode a Reserva Federal colocar o dinheiro ao preço mais barato dos últimos 50 anos. Bem pode o Banco Central Europeu seguir-lhe os passos. Os que têm dinheiro receiam emprestar. Os que precisam não o obtêm. Os outros não o pedem. É a isto que se chama deflação e é devastador. E enquanto não regressar a confiança, enquanto os que depositam não acreditarem nos bancos, enquanto os bancos não acreditarem nos que lhes pedem empréstimos, enquanto os bancos não voltarem a acreditar uns nos outros, não sairemos do pesadelo em que estamos a entrar.
Nicolau Santos

DREN diz que incidente com arma de plástico foi "brincadeira de mau gosto"

Mau gosto é ter como responsáveis, da DREN, pessoas deste nivel!!! Se o assunto não tem ido para a internet, essa Srª. passaria ao lado do assunto, principalmente porque não se passou com ela!
A directora regional de Educação do Norte classificou hoje como uma "brincadeira de mau gosto" o caso dos alunos que apontaram uma arma de plástico à professora durante uma aula, estando as imagens já a circular na Internet.

Cadilhe forçou nacionalização do BPN.

A administração do Banco Português de Negócios (BPN), liderada por Miguel Cadilhe, queria que o Estado injectasse 600 milhões de euros no banco através de acções preferenciais sem direito a voto. Já agora Cadilhe não queria mais qualquer coisinha...

Frases

"A saída da crise, para ser uma saída inclusiva, não pode deixar de incorporar os específicos pontos da agenda económica e financeira internacional que afectam os países menos desenvolvidos. Desde logo e à cabeça o objectivo de erradicar a pobreza mais profunda até 2015". António Vitorino, "Diário de Notícias", 26-12-2008

EPUL pagou 1,3 milhões a mais ao Benfica

Como pode ter havido tanta vigarice e só agora ser descoberto ?
A EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa – enviou ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, o relatório do inquérito interno sobre "as facturas relativas à conclusão de ramais de ligação às infra-estruturas de subsolo para o novo estádio do Sport Lisboa e Benfica [SLB]". O inquérito, a que o Correio da Manhã teve acesso, apurou "indícios da eventual prática de ilícitos criminais" relacionados com o pagamento da EPUL ao Benfica de mais de 8,1 milhões de euros quando o contrato de execução da obra refere pouco mais de 6,8 milhões de euros.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Crédito à habitação cai para metade em Outubro

Banca. Malparado no consumo aumenta 75% em OutubroOs novos empréstimos às empresas caíram 18% em relação a 2007 O montante de novos empréstimos à habitação caiu 47% em Outubro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda está já ao nível de 2003, (…)

Euribor a três meses cai abaixo dos 3%

As taxas Euribor a três meses, praticadas pelos bancos nos empréstimos de dinheiro entre si, recuaram hoje para os 2,991%, a percentagem mais baixa desde Julho de 2006.

Pensões de invalidez e velhice actualizadas entre 2,1 e 2,9%

As pensões de invalidez e velhice vão ser actualizadas entre 2,1 e 2,9% em 2009, segundo um diploma publicado hoje em Diário da República, que fixa em 419,22 euros o valor referência dos apoios sociais.

Número de mortes por acidentes de trabalho na construção civil baixou

O Sindicato da Construção do Norte considerou hoje "muito positivos" os resultados da campanha que promoveu este ano para diminuir os acidentes de trabalho no sector, revelando que o número de mortes sofreu uma descida acentuada. Os dados revelados pelo sindicato indicam que ocorreram este ano 56 mortes na sequência de acidentes de trabalho na construção civil, o que representa uma quebra significativa relativamente a 2007, quando foram registadas 82 mortes.

É o mundo em mudança, Senhores Doutores

Tenho de confessar a minha enorme admiração e gratidão por Mário Soares. Ajudou-nos a ter um país democrático e europeu, e fê-lo, por vezes, quase sozinho. Soares é, antes de tudo, um político de uma intuição rara. Os seus famosos sobressaltos - contra o salazarismo e o marcelismo, desde sempre, contra o comunismo, em 1975, contra o eanismo, em 1980, quando decidiu candidatar-se a Presidente, em 1986 - revelaram-se correctos. Isso não significa que tenha sempre razão (achei errada a sua candidatura em 2006 e deploro as relações que tem com Chávez), mas nada disso lhe retira ou ofusca o lugar inegável que tem na História de Portugal.Esta semana, teve outro sobressalto ao ler um relatório de Bruto da Costa sobre a pobreza em Portugal e um relatório do Eurostat que diz ser este país o mais desigual da Europa. E escreveu no 'DN' um texto que deve ser levado muito a sério.O PS e o PSD governaram Portugal repartidamente nos últimos 20 anos. E falharam estrondosamente.O que Soares vaticina é que, se este Governo não mudar de política, acabará por falhar também. E tem razão! Porém, tanto os motivos do falhanço como a receita indicada pelo ex-Presidente não parecem adequados.Soares (como, aliás, Bruto da Costa) atribui parte das culpas ao que chama a política neo-liberal. Soares pede, aliás, mais intervenção do Estado.Ora é, no mínimo, muito duvidoso que seja esse o caminho.Ao longo destes 20 anos, Estados com políticas muito mais neo-liberais do que Portugal (a Irlanda, a República Checa e outros) tornaram-se menos desiguais e muito menos pobres. Outros países com políticas diferentes, mais intervencionistas (a Espanha), também diminuíram a pobreza e a desigualdade. Nos últimos tempos, por todo o lado se governa à vista e não por esquemas ou catálogos políticos.Onde houve menos falhas, houve estratégias, correram-se riscos e existiram sacrifícios. É isso que nos falta. Temos os sacrifícios, mas não temos a estratégia nem arriscamos. Falha-nos educação, formação profissional, mobilidade, sentido de risco, reforma do Estado, adequação das leis do trabalho. Somos pobres e desiguais porque somos conservadores, porque queremos viver hoje com as regras de ontem. Gostamos, sobretudo, de viver à sombra do Estado, ao qual nos acolhemos no primeiro sinal de crise. Esta, sim, tem sido a nossa pior ideologia.No mundo em mudança é imperativo adaptarmo-nos. Enquanto discutirmos receitas do passado, não saberemos o que fazer do presente e do futuro.
Henrique Monteiro

GM, Chrysler e Ford vão fechar durante um mês

A General Motors vai encerrar temporariamente, no final de Dezembro, três das suas fábricas no México; a Chrysler irá suspender a produção em todas as suas fábricas durante um mês; enquanto a Ford fechará dez das suas fábricas nos EUA durante três semanas.

Novo Código do Trabalho

Constitucional "chumba" alargamento do período de experiência dos trabalhadores
O Tribunal Constitucional "chumbou" a norma do Código do Trabalho que pretendia alargar o período de experiência dos trabalhadores de 90 para 180 dias.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Aprovado diploma sobre Arsenal do Alfeite

SAO Governo aprovou esta terça-feira o decreto que torna o Arsenal do Alfeite numa Sociedade Anónima de capitais públicos, de forma à sua empresarialização para responder às necessidades de manutenção dos navios da Marinha.

Benfica ameaça processar arbitragem

Se pega moda!
O Benfica está a ponderar agir criminalmente contra a equipa de arbitragem liderada por Pedro Henriques. Em causa está a expulsão do capitão da equipa, Nuno Gomes, após o final do jogo frente ao Nacional (0-0).

Psiquiatras aconselham moderação nas prendas

Adultos fazem ofertas para compensar indisponibilidade. Médicos alertam: muitos presentes 'anestesiam' as crianças.

Padre Zé foi ao céu

Alfândega da Fé tem o primeiro Spa suspenso e ao ar livre do país. Um projecto municipal que merece a bênção do sacerdote local.