sábado, 29 de maio de 2010

Qualidade de vida em Lisboa é a 45.ª melhor do mundo, acima de Roma e Nova Iorque.

A capital portuguesa "tem conseguido manter um nível global de qualidade de vida bastante satisfatório", disse ao PÚBLICO Diogo Alarcão, responsável da Mercer Portugal. Posicionando-se ao mesmo nível de Washington e Chicago, Lisboa consegue ficar acima de destinos como Madrid, Nova Iorque, Praga ou Miami.
Em 2009, a capital tinha ficado uma posição acima (44.º), apesar de a comparação não ser necessariamente correcta, pois o estudo envolveu este ano mais cidades (221) face às 215 dos anos anteriores. Porém, a tendência geral tem sido de melhoria e, nos últimos três anos, Lisboa já escalou 12 lugares no ranking global. Para Diogo Alarcão, vários factores favorecem Lisboa, que obteve a 45.ª posição a partir da análise de 39 critérios, pelos quais todas as cidades são classificadas face a Nova Iorque (que tem uma pontuação base de índice 100). A capital tem nota máxima na relação com outros países, no ambiente sociocultural (não existência de limitações à liberdade pessoal e de imprensa), na rede de electricidade, água e telecomunicações, na extensa oferta de todas as categorias de bens de consumo e na boa rede de escolas estrangeiras em Lisboa. Este último factor poderá parecer estranho nesta análise de qualidade de vida, mas este estudo da Mercer destina-se sobretudo a ajudar os Governos e as multinacionais nos processos de expatriação de colaboradores para projectos internacionais e, portanto, a adequar remunerações em função do melhor ou pior desempenho de uma cidade.
Entre os pontos fortes da capital portuguesa está também a qualidade dos serviços bancários, a crescente melhoria dos serviços de saúde (públicos e privados), a existência de um clima temperado, a diversidade de escolha no mercado habitacional e o baixo grau de risco de ocorrência de desastres naturais. Do lado oposto, a travar um lugar mais cimeiro no ranking, está a "oferta de actividades recreativas e de lazer (que, apesar de ter um nível aceitável, perde para muitas cidades europeias e de países desenvolvidos), o aumento da percepção de insegurança, o congestionamento habitual no tráfego, o registo de acidentes rodoviários, a qualidade dos serviços aeroportuários e o nível de poluição atmosférica", destaca Diogo Alarcão.
Pior em termos ambientais
Pela primeira vez, o estudo da Mercer elaborou também umeco-ranking, baseado em critérios como a disponibilidade e potabilidade da água, recolha de lixo, sistemas de esgotos, poluição do ar e congestionamento rodoviário. Aqui, Lisboa ocupa o 74.º lugar, bem mais distante das primeiras posições, ocupadas por Calgary e Otava (Canadá) e pela capital do estado norte-americano do Havai, Honolulu. Já no ranking global da qualidade de vida, é a cidade de Viena (Áustria) que ocupa o primeiro posto, seguindo-se as suíças Zurique e Genebra. As cidades europeias estão em maioria nos 25 lugares cimeiros, ocupando 16 posições. Também o Canadá tem quatro cidades entre as 25 melhores, enquanto a Austrália tem três e a Nova Zelândia duas. Nos EUA, Honolulu é a cidade com melhor pontuação, e na Ásia destaca-se Singapura. Quanto às cidades dos países de língua portuguesa, permanecem bastante abaixo de Lisboa. Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo ficam-se pelos 104.º, 116.º e 117.º lugares, respectivamente, enquanto a capital moçambicana Maputo está em 185.º e a capital angolana Luanda em 198.º. - PUBLICO.

Ministros britânicos apeados

Com os ingleses a era da abundância acabou.

“Bem-vindos à era da austeridade." Não fosse o tema tão antipático e a ironia poderia bem ter sido usada por George Osborne, o ministro das Finanças britânico, quando na segunda-feira anunciou as primeiras medidas para redução do défice. E se o Reino Unido não foi o primeiro a lançar-se na árdua tarefa, foi mais longe do que qualquer país europeu nas medidas para limitar os gastos do Governo e dos seus gabinetes. "Os ministros deverão andar a pé ou usar transportes públicos", anunciou o director do Tesouro, o liberal-democrata David Laws, explicando que os membros do Governo e directores dos serviços vão deixar de ter carro e motorista atribuído. Quando o comboio ou o metro não forem alternativa para deslocações de serviço, os dirigentes poderão recorrer aos Jaguar da frota executiva, "mas sempre que possível" partilhando-os com outro(s) colegas. Por razões de protocolo e segurança, as novas regras não vão abranger as caras mais conhecidas do Governo (o primeiro-ministro e o seu vice, os ministros da Defesa, Negócios Estrangeiros, Interior e Finanças), ainda que Cameron seja um conhecido adepto da bicicleta e insista em percorrer a pé as ruas que ligam o seu gabinete, em Downing Street, ao Parlamento, para desagrado dos guarda-costas. Ao deixar os ministros apeados, o Governo poupa aos cofres públicos cinco milhões de libras (5,7 milhões de euros), uma gota de água no oceano de 156 mil milhões de libras do défice actual. Mas Osborne e o seu "número dois" sabem que será impossível impor ao país as medidas de austeridade se os políticos, desacreditados pelo escândalo das despesas, "não pagarem a sua parte". Não espanta, por isso, que um sexto das poupanças anunciadas esta semana (mais de 1150 milhões de libras) resulte da eliminação de "despesas discricionárias" dos ministérios e departamentos governamentais. A admissão de novos funcionários foi suspensa, qualquer salário superior ao do primeiro-ministro terá de ser aprovado pessoalmente por Laws e o mesmo acontece com a contratação de assessores e consultores. E estes não são valores desprezíveis - segundo o Guardian, a Administração estava a gastar, por ano, 1500 milhões de libras só em consultadoria. Mas a era de austeridade não será apenas sentida pelos ministros. Os funcionários da Administração deixarão de poder viajar em primeira classe e as deslocações, dentro e fora do país, vão ser alvo de um controlo mais apertado, o que permitirá reduzir os 320 milhões de libras gastos em 2009 em hotéis, os 70 milhões despendidos em aviões ou os mais de três mil milhões para comparticipação de viagens. E mesmo o recurso a táxis será limitado - a factura elevou-se só em 2009 a mais de 125 milhões de libras.
Laws, que enquanto número dois das Finanças tem nas mãos o machado para cortar as despesas, admitiu que estas são "medidas draconianas", mas sublinhou que só sendo inflexível e "criando ondas de choque" será possível pôr fim ao despesismo. O Guardian escreveu esta semana que muitas destas das restrições vão desagradar aos recém-empossados, alguns dos quais passaram os últimos 13 anos invejando as limusinas e os luxos do Labour. Mas Osborne foi muito claro quando explicou as novas regras: só cortando a direito nos gastos supérfluos, a coligação conseguirá manter o compromisso eleitoral de não reduzir os orçamentos da Saúde e Educação. Por isso, ironizava o diário londrino, ninguém deverá ficar espantado quando requisitar um carro e receber como resposta: "Senhor ministro, peço desculpa mas vai ter de ir de metropolitano". Público”

A Frase

“No meio desta melancólica trapalhada, o eng.º Sócrates não esclareceu ainda – com princípio, meio e fim – qual é a sua política financeira." Vasco Pulido Valente, PÚBLICO, 29-05-2010

Os ministérios campeões dos gastos!

Ao que nós portugueses chegamos, que já não nos indignamos com esta gente, despudorada, e sem vergonha, que nos governa, nem sentido pátrio!

“Despesas de representação, condecorações, ofertas e publicidade

Ministério da Defesa é campeão das horas extra...
Em 2010, o Ministério da Defesa reservou 150 mil euros para pagar as horas extraordinárias aos funcionários do gabinete de Augusto Santos Silva (mais 15,4 por cento do que em 2009), o montante mais elevado entre os 16 gabinetes ministeriais. Mas foi no Ministério do Ambiente que a dotação nesta rubrica mais aumentou, quase 82 por cento. A quebra mais acentuada ocorreu no Ministério da Justiça (45,5 por cento). Ao todo, em 2010, os gabinetes contavam gastar um milhão e 117 mil euros, menos 0,6 por cento do que em 2009. Porém, no plano de austeridade aprovado recentemente, o Governo decidiu cativar 20 por cento destas despesas, pelo que, na verdade, os ministros apenas têm 893 mil euros disponíveis para este efeito.
... e nos gastos com condecorações e ofertas
Dos 167.573 euros que os gabinetes orçamentaram para prémios, condecorações e ofertas, a maior fatia provém do gabinete de Augusto Santos Silva. O ministro da Defesa vai gastar 94.990 euros com esta rubrica, mais 216,6 por cento do que no ano passado. Mas o maior aumento foi o que ocorreu no Ambiente. Dulce Pássaro vai gastar cinco mil euros com ofertas, enquanto em 2009 foram apenas 200 euros. Em ano de contenção, há 167.573 euros destinados a estes fins, mais 90 por cento do que em 2009.
PM e da Ciência lideram nas despesas de representação
O gabinete do primeiro-ministro é o que mais verbas tem orçamentadas para pagar despesas de representação (quase 306 mil de euros), mas este ano José Sócrates impôs maior disciplina e cortou 2,3 por cento nesta rubrica. Já o gabinete de Mariano Gago, que é o segundo que mais verbas destina a estes gastos (100 mil euros), viu aumentar em 63% estes gatos. Porém foi o gabinete de Helena André, ministra do Trabalho, o campeão dos aumentos (69 por cento). Ao todo, os gabinetes dos ministros previam gastar 1,3 milhões de euros com despesas de representação, mas com a cativação de 20 por cento imposta pelo Programa de Estabilidade e Crescimento, o dinheiro disponível baixa para pouco mais de um milhão de euros.
Despesas com pessoal sobem mais na Educação
Entre 2009 e 2010 o aumento mais significativo nas despesas com pessoal deu-se nos Ministérios da Educação (24,1 por cento) e nas Obras Públicas (24 por cento), embora o Ministério das Finanças também tenha registado um aumento de 17 por cento. Mas do bolo total de 19,7 milhões de euros para pagar aos funcionários dos gabinetes ministeriais, a maior fatia (2,9 milhões de euros) destina-se ao gabinete de José Sócrates, que ainda assim reduziu em 3,2 por cento os gastos com pessoal.
Justiça é o que mais gasta em publicidade
Este ano, oito ministérios orçamentaram verbas para publicidade, num total de 47.627 euros, mais 174 por cento do que no ano passado. A Justiça é o ministério que mais vai gastar a publicitar os seus serviços, 15.430 euros (um aumento de 166 por cento face a 2009). Mas é o gabinete de Vieira da Silva, na Economia, que mais dilata o seu orçamento nesta área. Estão previstos 7.720 euros para gastar em publicidade, mais 208,8 por cento.
Comunicações sobem na Administração Interna
O gabinete de Rui Pereira, na área da Administração Interna, lidera o ranking dos que mais aumentaram os gastos com comunicações móveis (247 por cento), mas a cativação imposta pelas medidas adicionais de controlo da despesa vai reduzir significativamente as despesas nesta área. Ao todo, as comunicações absorvem 807.274 euros em todos os ministérios, uma quebra de 0,4 por cento face ao ano de 2009. Para esta quebra contribuíram sobretudo os Negócios Estrangeiros e a Saúde. Público

sexta-feira, 28 de maio de 2010

PROBLEMAS CAUSADOS PELO DESFLORESTAMENTO!

Um problema sério, com tendência a piorar...

 

 

PRENDAS E SUBORNOS - Moita Flores - CM, 21-03-2010

 

 

Quando tomei posse como presidente da Câmara de Santarém fui confrontado com a quantidade de prendas que chegavam ao meu gabinete.
Era a véspera de Natal. Para um velho polícia, desconfiado e vivido, a hecatombe de presuntos, leitões, garrafas de vinho muito caro, cabazes
luxuosos e dezenas de bolos-reis cheirou-me a esturro. Também chegaram coisas menores. E coisas nobres: recebi vários ramos de flores, a
única prenda que não consigo recusar. 
Decidi que todas as prendas seriam distribuídas por instituições de solidariedade social, com excepção das flores. No segundo Natal a coisa repetiu-se. E então percebi que as prendas se distribuíam por três grupos. O primeiro claramente sedutor e manhoso que oferecia um chouriço para nos pedir um porco. O segundo, menos provocador, resultava de listas que grandes empresas ligadas a fornecimento de produtos, mesmo sem relação directa com o município, que enviam como e quisessem recordar que existem. O terceiro grupo é aquele que decorre dos afectos, sem valor material mas com significado simbólico: flores, pequenos objectos sem valor comercial, lembranças de Natal. Além de tudo isto, o correio é encharcado com milhares de postais de boas-festas que instituições públicas e privadas enviam numa escala
inimaginável. Acabei com essa tradição. Não existe tempo para apreciar um cartão de boas--festas quando se recebe milhares e se expede
milhares.
Quanto às restantes prendas, por não conseguir acabar com o hábito, alterei-o. Foi enviada nova carta em que informámos que agradecíamos todas as prendas que enviassem. Porém, pedíamos que fosse em géneros de longa duração para serem ofertados ao Banco Alimentar contra a Fome. Teve um duplo efeito: aumentou a quantidade de dádivas que agora têm um destino merecido. E assim, nos últimos dois Natais recebemos cerca de 8 toneladas de alimentos. onto isto a propósito da proposta drástica que o PS quer levar ao
Parlamento que considera suborno qualquer oferta feita a funcionário úblico. Se ao menos lhe pusessem um valor máximo de 20 ou 30 euros,
ainda se compreendia e seria razoável. Em vários países do mundo é ssim. Aqui não. Quer passar-se do 8 para o 80. O que significa que
nada vai mudar. Por isso, fica já claro que não cumprirei essa lei nquanto funcionário público. Enquanto autarca aceitarei prendas que
possam ser encaminhadas para o Banco Alimentar. E jamais devolverei ma flor que me seja oferecida.

Francisco Moita Flores, Professor Universitário


quinta-feira, 27 de maio de 2010

A Socratização do Estado!

As Sócratices, que nada tem a ver com o País, que ele governa!
Neste Diário da República é assim! Será que houve ou haverá mais nomeações?
Além de entradas de pessoal exterior à FP, convém lembrar que os motoristas não se limitam a receber só o vencimento base....
Assim, não há país que resista nem impostos que cheguem!
· Despacho n.º 8346/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à empresa Deloitte & Touche, Lda., António José Oliveira Figueira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8347/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares Rui Manuel Alves Pereira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8348/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita ao Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços Vítor Manuel Gomes Martins Marques Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8349/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Augusto Lopes de Andrade para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8350/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à empresa Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.,Arnaldo de Oliveira Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8351/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o assistente operacional Jorge Martins Morais da Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8352/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o assistente operacional Jorge Orlando Duarte Vouga do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8353/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Jorge Henrique dos Santos Teixeira da Cunha para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8354/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa a agente principal da Polícia de Segurança Pública Liliana de Brito para exercer funções de apoio administrativo no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8355/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública José Duarte Barroca Delgado para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8356/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Manuel Benjamim Pereira Martinho para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8357/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Horácio Paulo Pereira Fernandes para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8358/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Custódio Brissos Pinto para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

A professora substituta, para Mirandela.


A ministra da educação, Isabel Alçada, já encontrou uma substituta, da professora afastada em Mirandela. Afinal até foi rapido.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Governo estuda aumento do IVA e imposto sobre subsídio de Natal ?!

É um atentado que não podemos deixar passar! Os sindicatos e trabalhadores em geral. “O ministro das Finanças admitiu que o Governo poderá aumentar os impostos. Essa medida poderá passar pelo aumento do IVA e um imposto especial sobre o subsídio de Natal.”PUBLICO

Um dia dos diabos

Nos bancos há um centro nervoso onde tudo se decide. Chamam-lhe o Trading Room. É um mundo de ecrãs de plasma com colunas de números abstractos em páginas de Excel onde nunca se fala de milhões. Está tudo em poucos dígitos meticulosamente metidos em rectângulos. Três casas à esquerda do ponto decimal vão das unidades às centenas. Do outro lado, há décimas, centésimas e milésimas. Abstractos os números, concretos os valores. São milhares de milhões. Por vezes são milhões de milhões. Operadores com um clique do rato fazem ajustamentos nas variações que vão surgindo, induzidas por murmúrios digitais que chegam de Nova Iorque a Moscovo. Raramente há pânico no Trading Room. Está (quase) tudo previsto. Há paramentos hirtos e muito pouco lugar para criatividades. Um clique numa coluna eleva alguns milésimos os dígitos que, quase à velocidade da luz, aparecem fardados de centavos de Euro nas facturas de uma qualquer parcela mensal de empréstimo e quase nem se notam. Afinal, já se sabia que o spread era variável e que do spread sai tudo. Dos custos do banco aos lucros. Normalmente as coisas acontecem com a banalidade de um monótono jogo de vídeo online. Muito, muito, gradualmente. Mas quinta-feira 14, deste mês, foi um dia dos diabos. Houve pânico. Os sinais vieram de Hong Kong a Singapura a partir das oito da manhã. Diziam que o negócio da compra e venda de dinheiro estava a correr mal. Os fornecedores habituais estavam a subir o preço da mercadoria. Muito. Mesmo para estes dias de crise. Cliques frenéticos do rato já não conseguiam equilibrar os rectângulos Excel com toques nas milésimas. Vieram supervisores mexer nas casas à esquerda dos pontos decimais. Alteraram as dezenas dos dígitos a ver se tudo ficava na mesma. Ficou num segundo. No segundo seguinte, ficou tudo desequilibrado outra vez. "As CDS estão a disparar". "124,365 tenho aqui na melhor oferta". E continuaram por aí fora saltando dezenas de pontos. De 80 na semana passada para mais de 140 hoje. E as prestações de milhares de pessoas começaram a subir. Janeiro vai ser um mês dos diabos para os rendimentos a recibo verde contados em salários mínimos onde o clique dos ratos não equilibra contas. 14 de Janeiro de 2010. Início do pânico: começaram as negociações para o Orçamento do Estado. Inconclusivas, inadequadas, insuficientes. As empresas estrangeiras, cujo negócio é avaliar riscos para o mercado que fixa com uma mão invisível as Credit Default Swaps, estiveram atentas ao que a Reuters e a CNBC foram relatando em várias línguas: em Lisboa gasta-se muito e paga-se mal. De Berlim ao Dubai há cliques nos rectângulos das linhas onde se lê "Portugal" e onde hoje há números quase iguais aos da Irlanda que amanhã serão parecidos com os da Grécia. E que dizem que este vai ser mesmo um ano dos diabos. Mário Crespo -Jornal de Notícias

Empresa recruta "apoiantes" de Bento XVI, organização desmente ligação.

Uma empresa de recrutamento de emprego temporário colocou na Internet vários anúncios para recrutar "apoiantes" do Papa para Lisboa e Porto. A comissão organizadora da visita de Bento XVI a Portugal desmente qualquer recurso a estas empresas. Em nota enviada à Agência Lusa, a comissão organizadora da visita de Bento XVI a Portugal informa que "não recorreu a qualquer serviço de recrutamento para trabalho temporário relacionado com as cerimónias que vão ter lugar em Lisboa, Fátima e Porto". "Milhares de voluntários associaram-se a este momento sem receberem nada em troca. É esse o espírito que torna esta viagem um momento de alegria para muitos portugueses", lê-se ainda no comunicado. Em vários sites de procura/oferta de emprego na Internet, a empresa Adecco, que se apresenta como "líder mundial de recursos humanos", refere que "pretende recrutar apoiantes (M/F) ao Papa XVI". O recrutamento para Lisboa diz respeito ao dia 11 de Maio para a Praça do Comércio, onde o papa celebrará uma missa, sendo o "horário de trabalho: manhã e/ou tarde". Os requisitos são "muito boa apresentação; gosto contacto com o público; dinamismo e responsabilidade e resistência física". A empresa afirma entregar "1 T-shirt alusiva ao evento (ficará para os participantes)" e "uma bandeira ou uma faixa alusiva ao evento (a devolver à agência)". As respostas ao anúncio, se reunidos os "requisitos", devem incluir o curriculum vitae. Para o Porto, a empresa está a recrutar pessoas para o dia 14 de Maio, dia em que Bento XVI estará na cidade, e pede como "requisitos: idade compreendida entre os 18 e os 50 anos" e "disponibilidade das 8 horas às 13 horas". Também neste caso se entrega "1 T-shirt alusiva ao evento (ficará de recordação para os participantes" e "uma bandeira alusiva ao evento (deverá devolver à agência). Contactada pela Lusa, fonte da empresa informou que a pessoa responsável pelas respostas aos meios de comunicação social não estava disponível de momento para prestar esclarecimentos. JN

ORÇAMENTO da ASSEMBLEIA da REPÚBLICA para 2010.

 

Caros/as concidadãos:

Atentem BEM no valor que o Bolso dos Portugueses ( ou seja, TODOS NÓS !) terá de suportar para GARANTIR a existência e funcionamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

Seguem-se ALGUMAS das rubricas Existentes no Orçamento que acaba de ser publicado em Diário da República.

Caso queiram consultar essa peça MARAVILHOSA e de  SONHO só terão de ir ao site WWW.dre.pt e acederem ao Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.

Então DELICIEM-SE :

1 - Vencimento de Deputados ...................................12 milhões e 349 mil Euros

2- Ajudas de Custo de Deputados...........................   2 milhões e 724 mil Euros

3 - Transportes de Deputados ..................................   3 milhões 869 mil Euros

4 - Deslocações e Estadas .....................................    2 milhões e 363 mil Euros

5 - Assistência Técnica (?????) ............................... 2 milhões e 948 mil Euros

6 - Outros Trabalhos Especializados (???????) .........   3 milhões e 593 mil Euros

7 - SERVIÇO RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA.... 961 mil Euros

8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................970 mil Euros 

9 - Equipamento de Informática ...............................    2 milhões e 110 mil Euros

10 - Outros Investimentos (??????) .........................    2 milhões e 420 mil Euros

11 - Edificios .........................................................     2 milhões e 686 mil Euros

12 - Transfer's (???????) Diversos (????)................. 13 milhões e 506 mil Euros

13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na Assembleia da República..........     16 milhões e 977 mil Euros

14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS  ...........      73 milhões e 798 mil Euros

 Isto são, então, ALGUMAS das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA !

Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para "aquela casinha", relativamente ao ANO de 2 010, é :

191.405.356, 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.

Nos termos do disposto no Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa :

"(...) A Assembleia da República tem o MINIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...) ".

Portanto com 230 deputados custa : 832.197,20€

Se for com 180 deputados custa, em principio: 149.795496,48€ o que nos pouparia anualmente 41.609.860,13€  

 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PUBLICO.PT

A democracia deste Sr. Ricardo Rodrigues é bastante curiosa. Um homem que foi indiciado em processos curiosos, nos Açores.

Apropriou-se de gravadores de jornalistas da Sábado ?!?!?!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Congelamento de obras públicas de monta até que o défice público seja reduzido.

Temos assistido a uma actuação irresponsável por parte do governo na gestão da acual crise por que estamos a passar.
Apesar da situação extremamente difícil do país, no que toca às finanças públicas, o governo insiste em adjudicar obras públicas de grande dimensão, que muito pesam no orçamento do estado.
Temos verificado nos últimos anos que as obras públicas têm pouco significado em termos de dinamização económica, e que apenas servem interesses que nada têm a ver com o interesse geral dos portugueses.
Continuar a seguir este caminho irá levar à falência última do país, e até lá assistiremos a uma morte lenta da nossa economia, em que pagaremos cada vez mais impostos e termos cada vez pior serviço por parte do estado.
É urgente inverter este caminho, pelo que esta petição tem como objectivo a poibição de qualquer adjudicação de obras públicas, por parte do governo, de valor superior a 50 m€, até que o défice seja reduzido até à marca de 3%.

Banco de Portugal ignorou sinais de irregularidades nas contas do BPP

Sobre esta protecção escandalosa o Sr.. V Constâncio nada tem a dizer? Naturalmente que não, pois o dinheiro não é dele, e sabe que nunca lhes pedirão responsabilidades.

“Nas semanas que antecederam a intervenção no Banco Privado Português (BPP), o Banco de Portugal ignorou os sinais de irregularidades nas contas trimestrais que lhe foram entregues pela instituição. PUBLICO

segunda-feira, 3 de maio de 2010

BCP quer renegociar reformas dos antigos administradores.

Sabendo nós que houve desvirtuamentos significativos, entre aquilo que estas administrações nos fizeram crer e a realidade da valência do banco. com base nessas premissas erradas e desonestas o terem usufruído de regalias pessoais, não lhes dá o direito de as manter. Desde Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto e todos os administradores, que faziam parte das suas equipas.

“Os ex-gestores da equipa de Jardim Gonçalves estão a ser contactados para renegociar pensões que custam 6,5 milhões por ano.  O Banco Comercial Português (BCP) está a propor aos seus antigos administradores uma renegociação amigável das suas reformas. Segundo soube o Diário Económico, a via escolhida será o recurso a um processo de arbitragem. Em causa estão as pensões pagas aos ex-gestores da equipa de Jorge Jardim Gonçalves que se reformaram em 2007. Estes administradores recebem um total bruto de reformas de 6,5 milhões de euros por ano, como noticiou recentemente o Diário Económico. Estes montantes são pagos através do fundo de pensões do BCP e das apólices constituídas na Ocidental Seguros. O banco terá provisões de mais de 200 milhões por conta destas reformas. O banco quer rever as pensões destes gestores, por considerar serem, à luz do que hoje se sabe, desadequadas, mas evitando a via litigiosa. Segundo fonte do banco, o objectivo é resolver o processo "a bem", recorrendo à mediação. Entre os argumentos para a decisão de tentar reverter os actuais montantes pagos está o facto de os salários que serviram de base ao cálculo das pensões assentarem em resultados que se sabe hoje não serão alegadamente fidedignos. Por outro lado, existirão algumas dúvidas quanto à forma como foram decididos estes planos de reforma. O recurso à arbitragem como forma de resolução de litígios tem duas vantagens. Para além de ser uma negociação "amigável", é uma fórmula mais célere face ao recurso aos tribunais. Económico.”

Portugal terá prejuízo no dinheiro a emprestar à Grécia.

Portugal é "inequivocamente" diferente da Grécia mas deve continuar sob os holofotes do mercado, consideram os economistas do HSBC.  Sublinhando que a crise grega "é inequivocamente" mais severa, os especialistas do HSBC antecipam que outras economias vulneráveis na zona euro, como Portugal, "continuarão a atrair a atenção dos investidores", sobretudo aquando das emissões de dívida agendadas para Maio. Numa nota de análise, os economistas do banco britânico afirmam que Portugal deverá ter ‘prejuízos' nos dois mil milhões de euros que emprestará à Grécia, dado que não se conseguirá financiar abaixo do juro cobrado a Atenas, que rondará os 5%. "A subida dos ‘spreads' da dívida portuguesa criou dificuldades não só para as necessidades de financiamento doméstico, mas também para o contributo do pacote de ajuda à Grécia. Actualmente, Portugal teria de pagar um preço mais elevado para conseguir financiamento do que a taxa de 5% cobrada pelos empréstimos à Grécia", lê-se numa nota de análise do HSBC. A ‘yield' das obrigações do Tesouro português está acima dessa barreira de 5%, no 5,142%. Contudo, nas maturidades mais curtas, entre dois e 8 anos, o juro da dívida portuguesa está abaixo de 5%. Económico