Francisco Seixas da Costa
Através do blogue do Alexandre Abrantes, acabo de saber da morte de João Vieira, um nome grande da pintura portuguesa contemporânea. Os críticos e os biógrafos encarregar-se-ão de lhe traçar um último retrato. Como homenagem pessoal, limito-me apenas a olhar, com admiração, para uma parede da minha casa, onde uma obra dele, adquirida já há alguns anos, me transmite a viva alegria das suas cores e dos seus traços fortes.
Paris foi uma cidade a que João Vieira esteve sempre ligado, desde que aqui chegou em 1957, como bolseiro da Fundação Gulbenkian. Trabalhou com Arpad Szenes e aqui criou, com outros artistas, a revista KWY. Paris seria, aliás, uma cidade que nunca saiu dentro de si e onde regressou sempre.
Há menos de um ano, João Vieira teve a amabilidade de me convidar para comissário internacional da iniciativa SINAIs DOURO, um projecto que há muito acalentava, destinado a dar projecção a algumas belíssimas ermidas da zona duriense, associando-lhes trabalhos de artistas estrangeiros. Por razão das ocupações da minha vida errante, devo confessar que não pude, porventura, estar à altura das suas expectativas sobre a minha contribuição para aquela que era uma obra generosa e de grande interesse. Iniciativa que, agora, sem ele, duvido que possa ir adiante. Às vezes, as pessoas são mesmo insubstituíveis.
Através do blogue do Alexandre Abrantes, acabo de saber da morte de João Vieira, um nome grande da pintura portuguesa contemporânea. Os críticos e os biógrafos encarregar-se-ão de lhe traçar um último retrato. Como homenagem pessoal, limito-me apenas a olhar, com admiração, para uma parede da minha casa, onde uma obra dele, adquirida já há alguns anos, me transmite a viva alegria das suas cores e dos seus traços fortes.Paris foi uma cidade a que João Vieira esteve sempre ligado, desde que aqui chegou em 1957, como bolseiro da Fundação Gulbenkian. Trabalhou com Arpad Szenes e aqui criou, com outros artistas, a revista KWY. Paris seria, aliás, uma cidade que nunca saiu dentro de si e onde regressou sempre.
Há menos de um ano, João Vieira teve a amabilidade de me convidar para comissário internacional da iniciativa SINAIs DOURO, um projecto que há muito acalentava, destinado a dar projecção a algumas belíssimas ermidas da zona duriense, associando-lhes trabalhos de artistas estrangeiros. Por razão das ocupações da minha vida errante, devo confessar que não pude, porventura, estar à altura das suas expectativas sobre a minha contribuição para aquela que era uma obra generosa e de grande interesse. Iniciativa que, agora, sem ele, duvido que possa ir adiante. Às vezes, as pessoas são mesmo insubstituíveis.
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