O “publico” traz-nos esta noticia fabulosa!
“- Consultora Mercer aponta subidas médias de 1,85 por cento. Este ano, 16 por cento congelaram remuneração dos trabalhadores. Os aumentos salariais para o próximo ano deverão ultrapassar a inflação prevista pela Comissão Europeia de 1,4 por cento. De acordo com o estudo Total Compensation Portugal 2010, elaborado pela consultora Mercer, em 288 companhias que operam no mercado português haverá uma subida média de ordenados de 1,85 por cento, valor que também é superior à actualização praticada este ano (1,38 por cento)… “ Ana Rute Silva, jornal publico.
Eu não faço ideia onde esta Sr.ª. jornalista vive, e como, mas não será em Portugal, no ano de 2010!
Esta Sr.ª. não lê os jornais portugueses, onde todos os dias aparecem noticias sobre despedimentos de trabalhadores? não lê concerteza o despedimento de directores e administradores de empresas, excepto aqueles nomeados pelo governo, mas vão para outra empresa do próprio estado. Esta Sr.ª. não sabe pois não vive em Portugal, que hoje os vencimentos de qualquer funcionário, que não seja publica decresceu face aos mesmos de há vários anos, para cá? Esta Sr.ª. não sabe que hoje paga-se menos a um licenciado numa empresa, que se pagava há dez anos? esta Sr.ª., não sabe que hoje as empresas mandam os funcionários para as filiais, ou trabalhar para fora da sua área de residência e não querem pagar ou pagam uma verba de deslocação, inferior aquilo que seria o mínimo que o estado prevê, para tais circunstancias? e continua…
Os únicos que são aumentados, em vencimento ou em subsídios que encapotam, são os directores e administradores de empresas publicas e privadas!
Os trabalhadores pedem humildemente por um emprego que, no mínimo lhes pague as contas que, tem de obrigatoriamente pagar!
Os administradores das empresas ganham como se estivessem nos EUA, em Nova Iorque, e pagam salários como se os trabalhadores portugueses fossem do Paquistão ou da china!
Conheço um caso de uma empresa espanhola, que no inicio deste ano, mandou uma carta a todos os funcionários informando-os que lhes baixavam o vencimento em 15%, e fizeram o mesmo a si próprios! é um corte vertical, não como regularmente se faz em Portugal, contam-me que houve mais casos, mas este eu conheço.
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