sexta-feira, 30 de março de 2012

Hino do Benfica destacado no The New York Times.

O Benfica foi notícia no "The New York Times", no dia dos jogos dos quartos de final da Liga dos Campeões, mas não pelo resultado da sua atuação contra o Chelsea. O jornal norte-americano traduziu a música, explicou e contou a sua história, fazendo referência às origens humildes do clube português. Sob o título "Demonstrar Apoio numa Canção", o diário destacou a força da massa associativa do clube português, que cantou o hino a plenos pulmões. O jornal conta que a 16 de Abril de 1953, seis mil benfiquistas ouviram pela primeira vez a música "Ser Benfiquista" na voz do tenor Luís Piçarra. Foi no sarau de angariação de fundos para a construção do antigo Estádio da Luz que nasceu o hino do Sport Lisboa e Benfica, escrito por Paulino Gomes Júnior (letra e música) no início dos anos 50. O mesmo hino que ainda hoje faz brilhar milhares de adeptos atravessou o Atlântico e foi traduzido e destacado num artigo do "The New York Times". O objetivo do artigo era mostrar a importância dos cânticos durante as partidas de futebol. Assim, a jornalista Jessica Weiss decidiu destacar duas das equipas, que na última terça-feira, jogaram em casa, nos quartos de final da Liga dos Campeões: o Benfica, derrotado por 1-0 pelo Chelsea e o Apoel, que perdeu 3-0 com o Real Madrid.

Clube de origens humildes

Ilustrada com uma imagem dos adeptos benfiquistas de cachecóis em riste, o artigo acaba por incidir mais no clube da Luz. É transcrito, numa tradução para inglês, o hino "Ser Benfiquista" e apresentada uma explicação do significado da canção, dizendo que "reconhece as origens humildes do Benfica e pretende mostrar que ser adepto do Benfica é mais do que ser apenas um adepto do futebol".  Segue-se uma breve história das origens da música e a jornalista norte-americana esclarece que a canção é "cantada no início de todos os jogos em casa e, por vezes, durante os encontros". Para complementar a notícia, o artigo cita ainda um benfiquista, Ricardo Costa, de 32 anos. "Nós cantamos com orgulho e emoção", começa por dizer o adepto. Enquanto alguns clubes tinham tudo de mão beijada, nós jogávamos em campos emprestados, os jogadores tomavam banho em água fria e tinham um mau equipamento. E apesar de tudo, o Benfica prevaleceu com coragem e união. Isto é ser benfiquista. Um clube que começou como sonho de pessoas humildes e se tornou na paixão de milhões em todo o mundo."Expresso.

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