sexta-feira, 13 de novembro de 2009

PS quer repescar pacote Cravinho. Fumo para os olhos...

O oportunista politico, Francisco Assis pensando prestar um grande favor ao chefe, Sócrates - com estas declarações – quis mandar-nos fumo para os olhos, pensando que o povo é estúpido, não entendendo, que queria desviar as atenções sobre os negócios socialistas, nomeações, etc. postas em causa, por este caso e pelo que está para vir, foi ele mesmo de imediato colocado em causa pelo seu chefe PSP. O Sr. PSP, sabe bem quem nomearam, para as empresas publicas, sabe bem que tachinhos arranjaram, para amigos e conhecidos, sabe bem que negócios existem no seu partido. Não é por acaso que foi reconduzido e hoje é o “Sr. Coelho” de outros tempos…

“O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, admitiu recuperar o pacote de medidas anticorrupção apresentado em 2006 pelo socialista João Cravinho, mas o Governo já deixou claro que não está disponível para inverter o ónus da prova para o crime de enriquecimento ilícito.

“Não existe da parte do Governo, e com certeza do grupo parlamentar do PS, uma disponibilidade para aprovar medidas legislativas inconstitucionais”, afirmou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. Em causa está a inversão do ónus da prova no crime de enriquecimento ilícito, que o Governo alega ser inconstitucional.

O ministro assegurou no entanto que o Governo está disponível para “aperfeiçoar os instrumentos legais” de combate à corrupção. Pedro Silva Pereira reagiu assim às declarações de Francisco Assis, que anteontem à noite, em entrevista à TSF, considerou que as propostas de Cravinho “poderão ser objecto de reapreciação”.

Contactado pelo Correio da Manhã, João Cravinho não quis prestar comentários, considerando que ainda “está tudo muito confuso”.

O líder parlamentar do PSD, Aguiar Branco, mostrou-se satisfeito com a abertura do PS para reavaliar as propostas, mas quer esperar para ver se a posição é consensual com o Governo. Já José Manuel Pureza, do BE, espera que as declarações de Assis signifiquem o regresso do bom senso ao PS. O CDS garantiu estar sempre disponível para debater.”

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