Um indivíduo de 55 anos morreu sexta-feira na Turíngia, Alemanha, poucas horas depois de ter sido vacinado contra a gripe A (H1N1), disseram hoje as autoridades sanitárias alemãs.
As mesmas fontes acrescentaram que só após a autópsia será possível saber se a vacina contra o vírus H1N1 foi a causa directa da morte.
A vacina Pandemrix, que está a ser ministrada à população alemã, tem sido criticada por vários especialistas que consideraram os efeitos secundários demasiado fortes e alegaram que o preparado não foi sujeito a testes suficientes.
Mas, até agora, eram desconhecidos efeitos secundários mais graves do que febre ou dores de cabeça.
A ministra da Saúde da Turíngia, Heike Taubert, disse a um jornal local que, durante esta semana, vai saber-se se a morte do paciente foi causada pela vacina Pandemrix. As autoridades sanitárias alemãs vão também procurar saber se o homem padecia de alguma doença crónica ou de alergias.
Apesar deste caso, os responsáveis renovaram os apelos à população para que se vacine contra a gripe A (H1N1), sublinhando que esta "é a única forma eficaz" de combater a pandemia.
O Instituto Robert Koch (RKI) comunicou também que o número de infecções com gripe A (H1N1) aumentou substancialmente, passando de cerca de dois mil para 15 mil casos por semana.
O Ministério da Saúde alemão aboliu o dever de registo de pacientes com gripe A (H1N1), que vigorava desde 30 de Abril, e que obrigava os médicos a comunicar todos os casos à Direcção-Geral de Saúde alemã.
A partir de 14 de Novembro, os clínicos só terão de comunicar casos de morte com gripe A (H1N1).
O motivo para esta alteração é a rápida propagação do vírus, que torna desnecessária a inscrição de cada caso.
A monitorização da pandemia está assegurada, garantiu um porta-voz do Ministério da Saúde alemão.
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