As horas que a vida me deixa livres são muito poucas para a leitura de blogues. Quando, durante um certo tempo, tive o meu período de "osceosidade" (estado de espírito só para iniciados, que não vem nos dicionários), passei muitas noites a saltitar pela blogosfera. Quem sabe se não é ainda a escondida memória desses tempos que hoje me afasta dos blogues? Apenas de quando em vez, passo, sem o menor critério, por um ou outro blogue, para o qual alguém me chama a atenção, sem rotina de consulta a "favoritos", que teimo em não registar, quase sempre levado por uma espécie de pesquisa arbórea, remetido de um sítio para outro e daí para outro ainda, até que me canso e recolho a penates.
Hoje calhou-me passar por um blogue de que já aqui falei, escrito "a sério", por quem sabe escrever - não este escrevinhar despretencioso e ligeiro, mas a solidez profunda de um texto literário.
Ler "As cidades em que vivo", escrito no seu "Tim Tim no Tibete" pelo embaixador e escritor (ou será o contrário?) Luis Filipe Castro Mendes, foi um bálsamo nesta tarde de sábado parisiense. E serviu, do mesmo modo, como recordação dos dias que ambos passámos juntos em Delhi e em Budapeste, das muitas horas em livrarias ou em charlas soltas à volta do copo de velha amizade, como também algumas vezes aconteceu, já há muito tempo, aqui por Paris e mais tarde por Viena. Nesse texto fala também do Rio, como podia falar de Luanda, cidades que partilhamos sentimentalmente, cada um à sua maneira, sem nunca por lá nos termos cruzado.
Leia-no e, garanto, ficarão eternos clientes. Como imagem, deixo o Ganesh, o deus dos escritores, como ele.
Hoje calhou-me passar por um blogue de que já aqui falei, escrito "a sério", por quem sabe escrever - não este escrevinhar despretencioso e ligeiro, mas a solidez profunda de um texto literário.
Ler "As cidades em que vivo", escrito no seu "Tim Tim no Tibete" pelo embaixador e escritor (ou será o contrário?) Luis Filipe Castro Mendes, foi um bálsamo nesta tarde de sábado parisiense. E serviu, do mesmo modo, como recordação dos dias que ambos passámos juntos em Delhi e em Budapeste, das muitas horas em livrarias ou em charlas soltas à volta do copo de velha amizade, como também algumas vezes aconteceu, já há muito tempo, aqui por Paris e mais tarde por Viena. Nesse texto fala também do Rio, como podia falar de Luanda, cidades que partilhamos sentimentalmente, cada um à sua maneira, sem nunca por lá nos termos cruzado.
Leia-no e, garanto, ficarão eternos clientes. Como imagem, deixo o Ganesh, o deus dos escritores, como ele.
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