quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Avaliação dos professores.

Oposição ao insistir em parar avaliação de professores só está prestando um pessimo serviço ao país. Penso que só mantém esta posição por demagogia.
Entendo que a classe dos professores, em geral, não queira ser avaliada, pois isso iria desmascarar muitas das peças de "fruta podre", que todos nós sabemos, que lá existe, mas que o ministério teima em não penalizar.
Os srs professores querem que se chegue ao fim do ano e se coloque na avaliação, o costumeiro "muito bom"!.
Não interessa se o professor, esteve o ano inteiro a cumprir com a sua obrigação, não interessa se foi diligente, e preocupado, não só com o dever, mas se ainda contribuiu com algo de especial para aeducação dos alunos que os pais lhes confiaram. Não lhes interessa saber que professores, começam o ano lectivo e metem baixa, deixando turmas inteiras sem aulas durante meses, em que os conselhos directivos também não tem margem de manobra. Não lhes interessa saber que estão pisos inteiros, no ministério da educação, cheios de professores, que há muito deixaram de o ser, a entreterem-se durante o dia, pois de trabalho, que o façam os novos, porque eles já fizeram muito... Nada disto interessa aos professores pois querem é ganhar o seu. Lamento por aqueles que são a antitese destes e muitos são, pois só quem não tem ou teve filhos a estudar nas escolas publicas não sentiu o que foram professores preocupados e professores relapsos. Neste e em alguns outros casos não posso concordar com os sindicatos, quanto a esta nevralgica situação.
Todas as profissões na vida privada, são constantemente avaliadas no seu desempenho, pois as empresas não são a "santa casa da misericordia", que é o que pensa muita gente que trabalha no ESTADO. Esquecem-se que o Estado, somos todos nós, que com os nossos impostos os sustentamos. Esquecem-se que tem que nos dar o retorno, que é só um, fazer o seu trabalho, com zelo e prontidão, tal como todos os que trabalham no sector privado.
Os sindicatos tem a obrigação de contribuir para a amelhoria e não ser uma corporação que apenas sirva o interesse daqueles que de facto não interessam ao bem publico.
Os médicos não querem ser avaliados nos seus actos médicos
Todos os sectores da justiça, também não querem ser avaliados
Ser avaliado obriga a ser honesto consigo mesmo!

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