Bill Gates, Warren Buffett e George Soros são três dos nomes que integram a lista de supermilionários da revista "Forbes", mas não são apenas isso. Os três são ponto de referência pelas suas escolhas de investimento. Gates fez fortuna com a sua Microsoft, Buffett transformou a têxtil Berkshire Hathaway numa autêntica máquina de fazer dinheiro dos seguros (com uma rendibilidade anualizada superior a 20% entre 1965 e 2009) e George Soros amealhou grande parte do seu músculo financeiro através de investimentos bolsistas. Mas se eles chegaram ao topo do mundo no que toca ao dinheiro, o que andam agora os investidores mais ricos do mundo a comprar na bolsa?
Bill Gates, que já foi o homem mais rico do mundo por 15 vezes, mantém um conjunto de investimentos que não são geridos pessoalmente por ele, e está agora cada vez mais ligado ao homem que o segue na lista de mais ricos, Warren Buffett. No final de Setembro de 2009, a carteira de Gates aumentou o seu peso com investimentos na Berkshire Hathaway, a companhia liderada por Buffett, mas não ficou por aqui. O grupo de televisão Televisa, a empresa gestora de lixo Waste Management, a Coca-Cola e a McDonald's foram também as outras acções mais aumentadas no seu portefolio. Warren Buffett também anda "ao lixo". O investidor que gere a Berkshire Hathaway aumentou, no último trimestre de 2009, as suas posições na Republic Services, que faz gestão de lixos, no Wells Fargo e na Wal-Mart, e ainda subiu as participações em duas empresas menos conhecidas , a Iron Mountain, de gestão de informação, e a Becton Dickinson, ligada à saúde. Mais atrás na lista dos super ricos que a "Forbes" publicou, mas no lugar 35, está George Soros. O investidor de ascendência húngara que é tido como o gestor do fundo de investimento com melhor desempenho no mundo durante 26 anos, o Quantum Fund, aumentou a sua carteira no final de 2009 com ouro, banca e alimentos transgênicos. O ETF (fundo cotado que se transacciona em bolsa como uma acção) SPDR Gold Trust que segue o movimento do preço do ouro nos mercados internacionais foi a principal aposta, com o Citigroup e a Monsanto (agricultura) a serem também alvo do interesse do milionário que junta agora uma fortuna de 14 mil milhões de dólares (10,17 mil milhões de euros). - Expresso.pt
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