"Salvar o planeta ou salvar Copenhague?" pergunta o "Le Monde" hoje.
Esta é uma questão fundamental: se acaso a tentação de obter um acordo a todo o preço na cimeira do clima vier a prevalecer, Copenhague pode fazer bem pior ao mundo do que o "statu quo", com base no qual sempre será possível trabalhar num futuro próximo, num novo esforço político, suscitado pelo fracasso agora constatado. O que, com certeza, não acontecerá se se vier a obter um "acordo de mínimos", ao qual se colarão, por muito tempo, os mais reticentes à mudança.
O que está em jogo em Copenhaga é muito mais importante que o saldo "glorioso" de algumas conferências de imprensa. Esperemos que o bom senso prevaleça.
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