"Ninguém pode afastar a hipótese de uma espiral recessiva", embora "não haja evidência" de que exista, disse o primeiro-ministro, quase no final do debate, em resposta a João Semedo (BE). "A manter-se em 2013 o nível de procura externa [registado no final de 2012] não poderíamos manter as previsões. Não desvalorizo este dado. Estamos dispostos a rever as previsões. Iremos proceder a esse exercício agora, no final de fevereiro, na 7ª revisão [do memorando]", afirmou ainda. O secretário-geral do PS aproveitou os últimos números de 2012 (desemprego em 16,9% e a recessão em 3,2% do PIB, 0,2 acima do previsto pelo Governo) para considerar que "a maior tragédia do país é o primeiro-ministro de Portugal". "O que é o que senhor está a fazer aí?", perguntou, por mais do que uma vez, a Passos Coelho, acrescentando que "devia ter entrado aqui reconhecendo que falhou em toda a linha e que iria mudar de política." "O que vai dizer à troika? Era momento para dizer 'chega', 'basta'. Este processo de consolidação não é credível", considerou. Desafiado pelo chefe do Governo a mostrar políticas alternativas, Seguro prometeu que "muito brevemente" o PS promoverá no Parlamento "um debate sobre as trajetórias de consolidação", sendo que a atual "não é credível"… DN
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