O ministro das Finanças vai pedir à missão da troika, que chega a Portugal no próximo dia 25, mais tempo para fechar os cortes na despesa do Estado. Num ponto Gaspar insiste: não quer prescindir da meta dos quatro mil milhões. Mas, segundo três fontes ouvidas pelo seminário SOL, já admite estender por mais um ano - até 2015 - a sua aplicação. Se a troika aceder ao pedido, o que está previsto para a sétima avaliação muda radicalmente: permitirá ao Governo partir em três fatias o bolo dos cortes, contornando a obrigação de apresentar já à troika a lista completa das medidas a aplicar e a respetiva poupança. Em suma, ficariam em cima da mesa apenas as medidas mais imediatas, deixando as soluções para os anos seguintes (sobretudo 2015) numa formulação mais aberta e sem o mesmo detalhe. DN
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