Qualquer português ou portuguesa que, tendo estado fora e sem notícias do país no último ano e meio, tenha aterrado ontem deve ter ficado convencido que estamos a viver dias de grande prosperidade. O tom exultante dos partidos que apoiam o governo e o ar descontraído dos ministros davam o mote. À noite, só faltou aos correligionários da austeridade abrirem garrafas de champanhe nas televisões. Tudo está bem quando acaba bem e a política do governo está a conduzir-nos a bom porto. Será?
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