quinta-feira, 21 de julho de 2011

Há 402 mil trabalhadores com salário mínimo.

Se o Sr. António Salvador, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, o Sr. João Pedro Gorjão Cyrillo Machado, Presidente da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal (desde 1999), o Sr. João Manuel Lança Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), e restantes presidentes de confederações de empresários, sabem destes números, então em 2012 os assalariados com o salário mínimo passarão para o dobro, e assim por diante, até que os associados nestas confederações possam dar-se por felizes, despedindo por capricho, não pagando impostos, coisa que a maioria já hoje faz, porque não lhes apetece, obrigando os trabalhadores a trabalharem as horas que os digníssimos patrões entenderem, e agradecerem, atenta, veneranda e agradecida vénia, o terem emprego e a distinção concedida de poderem ser assalariados e receberem, nos dias em que os patrões entenderem, os “fabulosos vencimentos mínimos”. Isto porque, o ideal mesmo eram que os assalariados pagassem, para ir trabalhar, de cara alegre e prestimosamente!

“Os trabalhadores com salário mínimo em Portugal não param de aumentar, noticia hoje o jornal "i". Em 2009, o número de pessoas que recebia salário mínimo subiu para 402 mil, enquanto em 2006 se situava nos 222 mil. As mulheres equivalem à maior fatia, cerca de 61% estão neste quadro remuneratório. Outra das tendências que se verifica é o aumento do número de trabalhadores com uma licenciatura que recebem o salário mínimo nacional (SMN). Em 2009 registavam-se mais de 15 800 licenciados com o SMN, mais do dobro de 2006. Os trabalhadores com salário mínimo seguem a aumentar desde 2006, quando os parceiros sociais e o Governo acordaram a subida faseada do SMN, que se situa atualmente nos 485 euros. No entanto, atual conjuntura e o acordo com a troika devem adiar o processo. Expresso.

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