quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ministério facilita progressão na carreira dos professores

O facilitismo de Socrates, e as trocas de favores!!!

“O Ministério da Educação (ME) aceita deixar cair as vagas para a progressão na carreira docente, permitindo que todos os professores possam chegar ao topo, desde que sejam avaliados com as classificações de Muito Bom ou Excelente. De acordo com a nova proposta entregue hoje de manhã à Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), a transição para o 3º, 5º e 7º escalões só ficará condicionada à existência de vagas no caso dos docentes avaliados com a classificação de Bom. O documento não diz, no entanto, se vai ser definida em cada agrupamento de escolas uma quota máxima para a atribuição das classificações mais elevadas, como acontecia até agora. "O secretário de Estado disse-nos que essa matéria está aberta para negociação. O facto de a proposta não referir a existência de quotas diz-nos que essa é uma área onde também podemos conseguir bons resultados. Para os sindicatos, um dos princípios mais importantes é fazer com que não haja barreiras administrativas à partida e que todos os que tiverem mérito possam ser distinguidos com Muito Bom ou Excelente", disse ao Expresso João Dias da Silva, secretário-geral da FNE. Caso se venha a confirmar a inexistência de quotas, a carreira docente passa a ser a única da Administração Pública sem barreiras para a atribuição das classificações mais elevadas. No que diz respeito à avaliação de desempenho, o ME apresentou igualmente uma proposta, prevendo que o processo assente essencialmente na auto-avaliação, assiduidade e formação contínua. A observação de aulas é, no entanto, imprescindível para a atribuição de Muito Bom ou Excelente. A avaliação ficará a cargo de um júri constituído por quatro membros do Conselho Pedagógico e por um professor do mesmo grupo de recrutamento do que está a ser avaliado. Expresso.pt

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