A questão do situacionismo não é de conspiração, é de respiração. E, nalguns casos, de respiração assistida.
Quatro paginas da Visão retratam, na voz de um dos participantes (que não quer que se esqueçam do seu papel), como, sob a batuta de Miguel Relvas, um grupo de autores de blogues e jornalistas, ajudou a ascensão de Pedro Passos Coelho, o "derreter" de Manuela Ferreira Leite, o papel de Aguiar Branco, e, mais tarde, a transumância desta gente para o poder. Está lá quase tudo: nomes, circulação de informações, circunstâncias, combinações, manipulações e prémios. O modelo foi a Câmara Corporativa do PS de Sócrates. O único sitio onde este processo foi analisado e denunciado foi aqui no Abrupto. Enquanto estava a decorrer. Houve quem rasgasse as vestes, quem me acusasse de conspirativite, tudo, o habitual. Agora aqui tem parte da história. Agora falta ir mais longe na relação com a comunicação social, embora haja já muitos jornalistas envolvidos directamente em operações de desinformação e combate político. Sem consequências, bem pelo contrário. |
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