O Orçamento do Estado (OE) para 2012, que será entregue à Assembleia da República na segunda-feira, "ainda terá que nos dizer para que é que servem estas medidas [de austeridade] e o empobrecimento da população", afirmou o líder do Bloco, Francisco Louçã.
"É que as longuíssimas negociações, interrompendo o próprio Conselho de Ministros que aprovou o OE, entre o Governo e a banca portuguesa não foram ainda concluídas e é o resultado dessa discussão que é a parte desconhecida do OE", acusou Louçã.
"Para que é que é imposta toda esta austeridade, quando ela vai conduzir a uma recapitalização da banca para restaurar nestes bancos prejudicados pela especulação e pelas suas próprias estratégias, o dinheiro que tanta faz aos portugueses, aos seus salários e às suas pensões?", questionou.
"Essa decisão vai ajudar a esclarecer as respostas que a sociedade precisa", concluiu o líder do BE.
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