O governo aumenta os preços dos combustíveis, aumenta os impostos nos veículos automóveis, insiste que os portugueses trabalhem… então como fazer se uma das suas empresas tem este comportamento?
A Comissão de Utentes dos Transportes da Margem Sul (CUTMS) reuniu mais de duas mil assinaturas contra a eliminação de carreiras nas ligações fluviais entre Seixal e Lisboa, e vai entregá-las no Ministério dos Transportes na próxima quarta-feira. Em declarações à agência Lusa, a porta-voz da comissão, Luísa Ramos, afirmou que «elementos da CUTMS e alguns utentes vão deslocar-se ao Ministério dos Transportes na próxima quarta-feira, às 11:00, para entregar mais de 2100 assinaturas de protesto». Pedimos também uma audiência com o Ministro [António Mendonça] para explicar as razões da recolha destas assinaturas e para continuarmos a insistir nas propostas em torno da defesa dos transportes públicos», acrescentou. Este abaixo-assinado, que a CUTMS lançou a 13 de Janeiro, exige a reposição das cinco carreiras da Transtejo (TT) entre Seixal e Lisboa eliminadas pela empresa desde no início do ano sob o argumento da necessidade de «reorganização da oferta no período de ponta da manhã face aos dados de procura registados». Para os utentes, esta medida da empresa «aumenta os tempos de espera» e é uma opção «tanto mais incompreensível e injusta quanto se aplica ao período de hora de ponta, quando há mais deslocações de quem trabalha e estuda na outra margem». A comissão sublinha também que estas alterações vêm juntar-se ao «agravamento significativo dos custos com os transportes, designadamente do custo com o passe social», e considera que, «ao restringir o direito das populações à mobilidade, cortando na oferta pública, o Governo contradiz as campanhas que visam a mobilidade sustentada dentro da área metropolitana de Lisboa». Utentes entregam assinaturas contra corte nas ligações fluviais Seixal-Lisboa - TSF
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