Ontem, no "Le Monde" um grupo de diplomatas, sob o pseudónimo de "Groupe Marly", expressou uma violenta crítica contra a política externa francesa. É muito raro os profissionais da diplomacia virem a terreiro desta forma. Mas não é inédito, quer em França, quer noutros países.
Portugal não tem essa tradição, até porque, por uma regra com escassas (e lamentáveis) exceções, as grandes orientações assumidas, em democracia, em matéria de política externa tendem a corresponder a um alargado consenso político.
No final dos anos 80, alguns diplomatas no ativo sentiram, contudo, a necessidade de se expressarem coletivamente, sob pseudónimo, em artigos de imprensa - neste caso por motivos que relevavam da defesa de importantes interesses profissionais. O pseudónimo utilizado por esse grupo foi "Luiz da Cunha", nome de uma figura tutelar da carreira diplomática portuguesa, que acabou a sua carreira como embaixador em Paris.
No final dos anos 80, alguns diplomatas no ativo sentiram, contudo, a necessidade de se expressarem coletivamente, sob pseudónimo, em artigos de imprensa - neste caso por motivos que relevavam da defesa de importantes interesses profissionais. O pseudónimo utilizado por esse grupo foi "Luiz da Cunha", nome de uma figura tutelar da carreira diplomática portuguesa, que acabou a sua carreira como embaixador em Paris.
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