Os primeiros transístores de papel do mundo vão começar a ser fabricados por um consórcio que envolve a Universidade Nova de Lisboa (UNL), a Universidade de São Paulo (USP) e a Suzano - Papel e Celulose, a segunda maior produtora de celulose de eucalipto do Planeta. A UNL participa neste projecto através do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), dirigido por Elvira Fortunado, e a USP através do Instituto de Física de São Carlos. Concretamente, o projecto pretende determinar as propriedades físico-químicas de 30 amostras de diferentes papéis da Suzano, bem como a suas correlações com as propriedades electrónicas dos transístores produzidos, tendo como substrato filmes desses papéis. O objectivo é "optimizar o papel para aplicações electrónicas", adianta Elvira Fortunato. Até agora a equipa do Cenimat tem usado o vulgar papel de escrita ou de fotocópia nas suas experiências com transístores e memórias de papel, que inventou em 2008. Expresso.
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