Outras soberanas que deixaram recordação perene dos seus feitos foram no século XVIII, além de Isabel Farnésio (1692-1766) e de Maria Teresa (1717-1780), que ambas abalaram tanto a Europa com seus interesses dinásticos, Isabel Petrovna, filha de Pedro Magno, a qual reinou de 1740 a 1762, e as duas imperatrizes que antes dela se sentaram no trono e que foram Catarina I, uma prisioneira da Livônia que o grande monarca desposara, e a sobrinha deste, Ana. As idéias ocidentais implantadas foram cultivadas por essas sucessoras de Pedro Magno até que veio continuar-lhe a obra política uma alemã de gênio, Catarina cognominada a Grande, cuja vida tanto teve de dissoluta quanto de enérgico seu governo. Seus favoritos, Potemkin e Suwaroff, generais felizes, granjearam-lhe louros sem contudo se assenhorearem do seu espírito. Ela pelo contrário os dominava. No seu remado, que durou de 1762 a 1796, os turcos foram batidos, a Criméia de todo conquistada, apagado o último traço do domínio tártaro, o Mar Negro tornado acessível às frotas russas e a Polônia destruída como nação independente.
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