Nada obrigava Nicolas Sarkozy a convidar François Hollande a estar, ao seu lado, nas comemorações que, esta manhã, tiveram lugar, no Arco do Triunfo, para celebrar o aniversário do fim da segunda Grande Guerra. E, para o recém-eleito presidente, estava longe de ser obrigatória a sua presença na cerimónia, numa posição que, apesar de tudo, não deixava de ser secundária.
Mas ambos o fizeram, ultrapassando, com uma grande dignidade republicana, a acrimónia de uma campanha eleitoral muito dura, com a finalidade de transmitirem a imagem de uma França que deve estar unida nas suas grandes datas nacionais, ao mesmo tempo que marca um sentido profundo da continuidade do Estado. Esta foi mais uma bela lição que a democracia francesa deu ao mundo.
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