Perante a chegada de imigrantes em massa, por barca – 1294 desde o início do ano –, Malta apela à solidariedade da União Europeia, pedindo que os outros países também contribuam para o acolhimento. No início de agosto, La Valeta recusou socorrer um navio-cisterna com 102 imigrantes a bordo, lembra o jornal Die Presse: Apesar das chamadas de atenção da comissária europeia para os Assuntos Internos, Cecilia Malmström, Malta mantém a sua linha dura. […] O primeiro-ministro afirmou que a Europa do Sul merece mais solidariedade. Ou seja, a responsabilidade deve ser partilhada entre os europeus, devendo os outros países absorverem, também, os recém-chegados. Se a Alemanha se responsabilizar por um número de imigrantes proporcional aos que são acolhidos por Malta, isso significará quase um milhão de pessoas. Este incidente demonstra que, em 2013, a UE ainda não encontrou uma solução para os "boat people". […] É, por isso, necessária uma revisão da regulamentação europeia.
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