Activistas da organização ambientalista Greenpeace bloquearam esta manhã a entrada da sede do grupo Jerónimo Martins, em Lisboa, para protestar contra a "ausência de uma política sustentável de compra de peixe" pelos supermercados da empresa.
Ainda não eram sete horas da manhã quando nove elementos da Greenpeace bloquearam a entrada da sede do grupo, em Alvalade, com uma estrutura metálica e colocaram um cartaz de grandes dimensões na fachada do edifício com a frase "Jerónimo Martins destrói os oceanos".
A organização ambientalista exige que o grupo adopte "uma postura responsável em relação ao peixe que vende" nos supermercados Pingo Doce e Feira Nova.
"Não estamos contra o consumo de espécies ameaçadas, como o atum, a pescada ou os camarões, desde que os supermercados garantam que a pesca é sustentável", disse à Agência Lusa a responsável pela campanha dos oceanos da Greenpeace, a espanhola Paloma Colmenarejo.
Segundo a Greenpeace, "há mais de um ano que se está a tentar entrar em diálogo com o grupo Jerónimo Martins e até hoje sem sucesso".
Até às sete horas da manhã nenhum responsável ou representante da Jerónimo Martins tinha aparecido na sede da empresa. Mas posteriormente já respondeu que não se vai encontrar com ninguém da Greenpeace e no local do protesto, um representante oficial da Jerónimo Martins limitou-se a dizer que "o grupo pauta a sua actuação pelos mais elevados princípios éticos e que cumpre todos os imperativos legais nas geografias onde estão presentes".
“Na Distribuição Alimentar, em Portugal, o Grupo ocupa a posição de liderança, operando com as Insígnias Pingo Doce (supermercados), Feira Nova (hipermercados e médias superfícies) e Recheio (cash & carry e Plataformas de food service), sendo líder no segmento dos supermercados e dos cash & carry.
Na Polónia, a Biedronka, cadeia de supermercados com um sortido de bens alimentares com qualidade e uma prática constante de preços baixos, é líder destacada no retalho alimentar, com vantagem clara sobre os seus concorrentes em número de lojas e notoriedade da marca.”
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