segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sempre a descer.

Numa aldeia perdida da Beira Alta, origem de parte da minha família, vivia há muitos anos um louco que proclamava: "Se eu mandasse as ruas eram todas a descer!". A quem lhe tentava explicar que uma rua para descer tem de subir, respondia ele numa sentença: "Sendo eu a mandar, não!". (...) Vem esta introdução de filosofia barata a propósito do atual debate político. A todo o momento esquecemos esta coisa simultaneamente simples e cruel: a realidade. Henrique Monteiro (www.expresso.pt)

Sem comentários: