quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rui Pedro Soares diz estar disponível para ser dono do Sol

Esta é a justiça que temos!
Este Sr. é o tal dos negócios interessantes da PT, que arrecadou milhões, onde entrou pelo mérito demonstrado, pelo facto de ser da família Soares! Foi administrador executivo da "holding" Portugal Telecom desde 2006, ano em que Henrique Granadeiro assume a presidência executiva, acumulando com a não executiva. A nomeação foi, logo, interpretada como sendo uma escolha ligada ao Governo. Afinal, Rui Pedro Soares era do PS. Rui Pedro Soares tem 36 anos. É do Porto, mas na adolescência rumou a Lisboa. Estudou no IPAM - Instituto Português de Administração de Marketing, tendo tirado uma formação no INSEAD em telecomunicações: estratégia e marketins.
No curriculum disponível no "site" da PT é referido que Rui Pedro Soares entrou na PT em 2001. Sabe-se que em 2005 era administrador executivo da PT Compras. Antes tinha sido assessor na PT Multimédia.

Por Mariana Oliveira
"O ex-administrador da PT Rui Pedro Soares disse ontem ao PÚBLICO que está disponível para chegar a um acordo com os accionistas do semanário Sol relativamente à indemnização de 750 mil euros (os outros 750 mil euros devem ser reivindicados pelo Estado através do Ministério Público) decorrente da violação da providência cautelar que proibiu o jornal de publicar as escutas do processo Face Oculta, admitindo a possibilidade de se tornar dono do semanário. "Se o Sol não conseguir pagar a dívida, estou disponível para me entender com os accionistas do semanário e ficar dono do jornal", afirmou.
As declarações foram proferidas depois do director do Sol, José António Saraiva, ter dito à Lusa que acredita que o jornal tem "estofo financeiro" para pagar os 1,5 milhões de euros de indemnização. O director adiantou que acredita que não será necessário pagar a sanção, uma informação contestada pelo ex-administrador da PT, que garante que a providência cautelar não tem recurso. "Esta condenação já é definitiva", garante Soares. No início do mês, a Relação de Lisboa confirmou a sentença das Varas Cíveis que decidiu que a sociedade proprietária do jornal, o seu director e duas jornalistas teriam de pagar respectivamente, 50 mil, 10 mil euros e cinco mil euros por cada violação da decisão."

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