segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Constantinopla

Francisco Seixas da Costa

 

Daqui a pouco, vou apanhar um avião para Istambul, que já se chamou Constantinopla.

 

Por uma mera coincidência, acabei ontem de ler "O homem de Constantinopla", primeiro volume de uma biografia romanceada de Calouste Gulbenkian, da autoria de José Rodrigues dos Santos. É um livro que se lê bem e que, para além da trama caricaturada do romance, nos permite um olhar sobre um tempo interessante. Nele é retratada a vida otomana e a odisseia da população arménia naquele país, no final do século XIX, bem como as manobras dos impérios o Médio Oriente desse tempo que antecedeu o primeiro grande conflito mundial. Resta aguardar pela sequela da história, que sairá em Novembro, intitulada "Um milionário em Lisboa", para completar esta versão da saga de um homem que foi genial nos negócios, com um apurado sentido da beleza o que, segundo o livro, também não terá sido alheio a alguns gostos bem peculiares que marcaram a sua vida íntima, coisa de que até agora não tinha ouvido falar. Curiosamente, está em preparação, por um historiador britânico, uma completa biografia de Gulbenkian, que será interessante cruzar depois com este romance.


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