"Além de Lech Wałęsa, foi a figura política mais emblemática da transformação polaca", escreve o Gazeta Wyborcza na sequência da morte, aos 86 anos, de Tadeusz Mazowiecki, o primeiro primeiro-ministro não comunista após a queda do regime em 1989 e o cofundador das "Conversações da Mesa Redonda" – à volta da qual o Governo se reuniu com o sindicato Solidariedade com o objetivo de acalmar as crescentes tensões sociais.
O diário de Varsóvia realça que "tudo isto foi alcançado por um homem que foi no entanto criticado por ser demasiado cauteloso e tímido. A sua serenidade, prudência e o seu jeito para a política foram muitas vezes confundidos com lentidão. Estas qualidades não eram muito apreciadas mas necessárias no meio de políticos temperamentais". Em Paris, Le Monde saúda "Mazowiecki ou a transformação da Europa…". O diário homenageia o papel que o antigo primeiro-ministro desempenhou "na banalização da vida democrática":
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terça-feira, 29 de outubro de 2013
A morte de Tadeusz Mazowiecki: “O melhor primeiro-ministro da história da Polónia”
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