As quatro centrais de produção de eletricidade a gás natural que há em Portugal estão praticamente paradas. De acordo com as contas da Associação das Renováveis (APREN) com base em dados da REN, até ao final de setembro deste ano estas unidades ainda só tinham trabalhado, em média, 320 horas.
“É muito menos que as cerca de 1700 horas que fizeram em 2012 ou que as mais de 3000 horas de 2011”, disse ao DN/Dinheiro Vivo, o presidente António Sá da Costa. É uma quebra 81% se comparado com o ano passado e de 90% face ao ano anterior.
No total, adiantou o responsável citando os mesmos dados da REN, as centrais produziram “apenas 1057 GWh de eletricidade”, ou seja, “quase o mesmo que as mini-hídricas e dez vezes menos que as barragens”, que fizeram 10496 GWh. E comparando com as eólicas, que produziram 8371 GWh, a produção nas centrais a gás natural foi umas oito vezes inferior.
“É muito menos que as cerca de 1700 horas que fizeram em 2012 ou que as mais de 3000 horas de 2011”, disse ao DN/Dinheiro Vivo, o presidente António Sá da Costa. É uma quebra 81% se comparado com o ano passado e de 90% face ao ano anterior.
No total, adiantou o responsável citando os mesmos dados da REN, as centrais produziram “apenas 1057 GWh de eletricidade”, ou seja, “quase o mesmo que as mini-hídricas e dez vezes menos que as barragens”, que fizeram 10496 GWh. E comparando com as eólicas, que produziram 8371 GWh, a produção nas centrais a gás natural foi umas oito vezes inferior.
Mas é exatamente por ter havido muita chuva no início do ano e por continuar a haver muito vento que as unidades de ciclo combinado estão a produzir tão pouco. É que, no sistema elétrico nacional, quando há recursos naturais favoráveis, as barragens e as eólicas têm prioridade sobre qualquer outro tipo de central, seja a carvão ou a gás natural, porque é mais barato produzir energia com renováveis.
Esta situação de quase paragem nas centrais de ciclo combinado resulta num prejuízo para as empresas que as gerem, neste caso a EDP (que tem duas), a espanhola Endesa e a Turbogás.
Nenhuma delas revela quanto ao detalhe perde, mas o presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, garante que são “milhares de euros”. Contudo, agora até pode ser visto como uma vantagem porque isenta-as de pagar a nova taxa que o Governo criou para todo o setor energético na proposta do Orçamento do Estado para 2014...
Dinheiro Vivo
Sem comentários:
Enviar um comentário