sábado, 29 de junho de 2013

Conselho Europeu: “Muita conversa, pouco dinheiro”

Outro tema em debate na cimeira, foi a aprovação do orçamento da UE para 2014-2020, suspenso até ao último minuto pela ameaça de Londres de não o deixar passar se o abatimento na sua contribuição fosse retirado.

O jornal Les Echos saúda os "seis mil milhões disponibilizados pela Europa para o Emprego Jovem". O diário económico recorda as condições que possibilitaram que os Vinte e Sete resolvessem "serenamente aquilo que apontaram como prioridades":

No diário lisboeta Público, José Manuel Fernandes critica as sucessivas cimeiras europeias que, desde 2010, deveriam ter servido para "salvar o euro e evitar o apocalipse":

"Um ano e 1,7 milhões de desempregados mais tarde, a Europa propõe a mesma receita", lastima El País, para quem a decisão de gastar seis mil milhões na criação de empregos em 2014 e 2015, com mais dois mil milhões até 2020, é "parcial e relativamente modesta", além de baseada em "pequenos estímulos":

"Empregos para jovens da UE: muita conversa, pouco dinheiro", escreve-se no Gazeta Wyborcza. Os seis mil milhões de euros a serem gastos entre 2014-2020, não serão suficientes, segundo diz ao diário o polaco André Sapir, do Centro Bruegel:

Os milhares de milhões para empregos serão tirados do orçamento da UE para 2014-2020, como concordaram os dirigentes europeus. No entanto, observa o diário de Varsóvia, a votação final no Parlamento Europeu só terá lugar daqui a várias semanas:

Um encontro de "dirigentes satisfeitos pela simples confirmação de acordos feitos anteriormente", temporariamente em risco de um mau resultado, quando o primeiro-ministro britânico, David Cameron, exigiu garantias de que não haveria mudanças no controverso abatimento do contributo do Reino Unido, lê-se no European Voice. Como lembra o site:

Bem vistas as coisas, escreve Adriana Cerretelli no diário económico italiano Il Sole 24 Ore, as medidas acordadas em Bruxelas não são um grande avanço e a UE continua a mover-se "tão lentamente como um paquiderme", se comparada com o dinamismo demonstrado pelos seus concorrentes, sobretudo os EUA.


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