Mário Soares olhou, um tanto surpreendido, para o homem. Não percebera o que ele queria significar ao afirmar:
- O senhor é que tinha razão. Eu não acreditei.
O português, empregado do restaurante onde ontem jantávamos, acrescentou:
- Em 1973, quando o servia num almoço por aqui, perguntei-lhe se aquilo, em Portugal, ia mudar. O senhor disse-me que não tardaria muito. Tinha razão. Mas, na altura, não fiquei convencido. Ando há anos para lhe dizer isto.
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