quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Conselho de Ministros extingue oito caixas de previdência.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o diploma hoje  aprovado determina a extinção da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, da Caixa de Previdência do Pessoal da Empresa Portuguesa das Águas Livres S.A., da Caixa de Previdência do Pessoal das Companhias Reunidas de Gás e Electricidade e da Caixa de Previdência do Pessoal dos Telefones de Lisboa e Porto.
A lista de caixas de previdência extintas inclui ainda a "Cimentos" - Federação de Caixas de Previdência, a Caixa de Previdência do Pessoal da Companhia de Cimento Tejo, a Caixa de Previdência da Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento e a Caixa de Previdência da Empresa de Cimentos de Leiria.
Em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, o secretário de Estado da Presidência afirmou que "as caixas de previdência que são agora integradas definitivamente na Segurança Social são todas aquelas que já estavam, de resto, a funcionar sobre gestão da própria Segurança Social". 
A sua extinção acontece "no curso de legislação já aprovada há alguns anos, nomeadamente legislação que vem desde 2006, e que previa expressamente toda a integração destas caixas de previdência que já estavam a ser geridas parcialmente pela Segurança Social", acrescentou Luís Marques Guedes.

Advogados autónomos

Questionado se o Governo tenciona manter a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, o secretário de Estado da Presidência respondeu: "Não há interesse financeiro do Estado nem foi manifestado interesse financeiro por parte da Ordem dos Advogados nessa integração. Portanto, não há nenhuma negociação com o Estado relativamente a essa caixa".  A Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores "não tem nenhuma ligação ao Estado e não foi manifestado nenhum interesse em haver qualquer tipo de negociação com o Estado", reforçou Marques Guedes, depois de referir que "a sua integração, a existir, pressuporia uma negociação semelhante àquela que foi feita com os fundos de pensões da banca". 
Marques Guedes sublinhou que "a Caixa de Previdência dos Advogados é uma caixa completamente autónoma, que não tem nenhuma relação com o Sistema de Segurança Social, é completamente privada" e "distingue-se, por esta razão, de todas as demais".

Manutenção dos direitos

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, a extinção de caixas de previdência hoje aprovada "é efectivada por integração no Instituto da Segurança Social, I.P., que assim sucede àquelas instituições nas respectivas atribuições, sendo os beneficiários e contribuintes integrados total e definitivamente no Sistema de Segurança Social". 
O mesmo comunicado refere que, "para tanto, garante-se aos beneficiários das caixas de previdência extintas a manutenção dos direitos adquiridos e em formação", tanto "no âmbito da aplicação dos regimes de segurança social" como "da protecção social complementar", e que "o quadro de pessoal destas caixas é integrado no Instituto da Segurança Social, I.P." Expresso.

Cada cela custa eur100.000 ao Ministério da Justiça.

Não é demasiado elevado, este valor!

O Governo acredita que poderá reduzir este custo aumentando algumas prisões e recuperando edifícios que não estão a ser usados. Construir novas prisões está fora de causa. Expresso.

Governo fecha nove centros Novas Oportunidades.

O Governo extinguiu nove centros do programa Novas Oportunidades, depois de na quarta-feira ter divulgado que estava a analisar as candidaturas apresentadas ao financiamento intercalar que se prolonga até agosto de 2012. Segundo o Diário da República de hoje, são extintos os centros Novas Oportunidades promovidos pelo Instituto Politécnico de Leiria (Leiria), pela Escola Secundária de Montemor-o-Novo (Montemor-o-Novo), pela Escola Secundária com 2.º e 3.º Ciclos Gil Vicente (Lisboa), pela Escola Superior de Educação de Portalegre (Portalegre) e pela Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Sacavém (Loures). Além destes, são igualmente extintos os centros Novas Oportunidades promovidos pela Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Madeira Torres (Torres Vedras), pela Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Leça do Balio (Matosinhos), pela Agrupamento de Escolas de Pampilhosa e pela Escola Secundária da Moita (Moita).

Ministério avalia qualidade de formação

Numa resposta anteriormente enviada à agência Lusa, o Ministério da Educação disse que o programa estava sob avaliação e que, com base nos resultados obtidos, será então "revista a dimensão da rede", por forma a evitar sobreposições e a privilegiar "os Centros Novas Oportunidades cuja qualidade de formação é mais elevada". Os centros resultantes da reorganização serão "redirecionados para atender prioritariamente ao ensino profissional, que deverá ser reforçado", sublinhou. A resposta do Ministério da Educação sobre a avaliação das candidaturas do programa ao financiamento intercalar que durará até agosto surgiu depois de os profissionais de educação e formação de adultos terem na quarta-feira denunciado que termina no sábado o financiamento que suporta a intervenção dos Centros Novas Oportunidades (CNO), sem que tenham informação sobre a continuidade dos projetos.

"Insuportável indefinição"

Segundo a comissão instaladora da Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos (ANEFA), a "ausência total de comunicação oficial" quanto ao futuro dos CNO coloca as organizações e as equipas que neles trabalham numa "insuportável indefinição". Estes profissionais dizem que situação se agudizou ainda mais perante um concurso de financiamento aberto a menos de um mês e meio do fim do ano, não existindo até hoje qualquer informação sobre os prazos de análise das candidaturas e respetiva comunicação de resultados relacionados com a aprovação ou não. "Face à ausência de garantias de continuidade em 2012, uma parte significativa dos 436 CNO suspenderão a atividade a partir do dia 31 de dezembro, até ser comunicado o resultado da candidatura efetuada", afirmava a associação em comunicado. Expresso.

A Europa do Futuro.

Sempre que se procura uma justificação para a integração europeia, existe a tendência para se olhar para trás. Jden

Direitos humanos

O ministério dos Negócios Estrangeiros russo publicou um relatório sobre o cumprimento dos direitos humanos no mundo.

Nesse texto, Portugal é criticado por não ter transposto uma diretiva comunitária sobre direito de livre circulação e residência. A diplomacia russa considera também que 24% dos brasileiros são discriminados em Portugal.

Abre imensas e legítimas expectativas o facto de Moscovo manifestar a sua preocupação com o tema dos direitos humanos.

O assalto da troika aos trabalhadores

"Nós sabemos que só vamos sair desta situação empobrecendo – em termos relativos, em termos absolutos até, na medida em que o nosso Produto Interno Bruto está a cair", confessou Passos Coelho numa conferência em outubro, onde se debateu o Orçamento para o próximo ano.

Sentimentos


 

Deve merecer o maior respeito de todos nós o sentimento da população da Coreia do Norte, expresso nos últimos dias, pela norte do seu "líder" Kim Jong-Il.

Quando vejo alguns comentários medíocres e jocosos, na imprensa e nos blogues, a propósito do sofrimento público daquela gente, sinto a obrigação de lembrar que os norte-coreanos vivem uma dupla tragédia.

Por um lado, são vítimas inocentes de uma dos mais fechados regimes do mundo, que, há mais de 60 anos, lhe cerceia qualquer informação, os policia intelectualmente e os faz serem meros figurantes num gigantesco "trompe l'oeil" que edulcora a tristíssima realidade do mundo em que vivem. E, por outro, esse mesmo condicionamento psicológico indu-los a serem muito genuínos na expressão dos seus sentimentos, porque os conduz a tomar como uma irreparável perda a desaparição de um dos obstáculos à sua própria libertação.

A solidariedade que nos deve merecer a tragédia que afeta os norte-coreanos obriga a que respeitemos a sinceridade da sua dor.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Troika impõe corte nas renováveis e energia mais barat.

Comentário de João Palma-Ferreira, jornalista do Expresso, no Jornal de Economia da SIC. Em análise, os custos das energia renováveis, a possibilidade da China Three Gorges comprar mais capital da EDP e os certificados de aforro.



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/#ixzz1hebMReOH
 

O NOVO LOGÓTIPO DA EDP

O NOVO LOGÓTIPO DA EDP

Passagem de poder

Em Portugal basta recordar o que se passou por exemplo no Ministério do Sr. Teixeira dos Santos em que limparam os PC's e destruiram documentos!
 
Bela prática aquela a que ontem se assistiu em Espanha: os ministros cessantes e aqueles que os vão substituir encontram-se numa cerimónia pública, na presença dos altos funcionários do ministério, num gesto que tem o simbolismo da continuidade das funções de Estado. Em França, embora creio que sem discursos formais, tem lugar um ritual idêntico.

É pena que, em Portugal, não se tenha consagrado este costume, digno de uma grande democracia, que reflete e projeta publicamente a naturalidade da alternância. No nosso caso, à saída da cerimónia da Ajuda, onde os novos e ex-ministros se saúdam, os futuros titulares apenas encontram, à saída, um automóvel para os transportar, sendo que os antigos governantes têm geralmente de contar com um amigo que os leve de volta a casa.

Com a vida, aprendi que alguns formalismos têm um valor que vai para além do simbólico e que ajudam a sedimentar o respeito democrático.

Coreias

Em 2003, quando representava Portugal na OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), em Viena, fui convidado pelo governo coreano para pronunciar, em Seul, uma conferência sobre um tema que pode parecer algo etéreo para os leitores deste blogue: "OSCE's confidence and security bulding measures".

Essa era uma especialidade que eu entretanto desenvolvera na minha involuntária "osceosidade" vienense, que levara aquela organização, sem o menor encargo para o Estado português, a "oferecer-me" como palestrante especializado por vários seminários internacionais sobre questões de defesa e segurança, da Polónia ao Casaquistão, do Egito ao Japão, da Itália à Jordânia.

Tratava-se de transmitir a experiência ganha pela OSCE no seu quadro de cooperação euroasiática, em matéria de diálogos políticos "geradores de confiança", em situações pós-conflito (ou, mais raramente, de mera prevenção de conflitos), com vista a operações de "learning lessons", neste caso para tentar aplicar essa experiência no quadro da tensão "sul-norte", que prevalece nas Coreias desde o confito dos anos 50. Estava-se então no tempo de alguma esperança nos esforços feitos no âmbito dos "six party talks" (conversações entre as duas Coreias, com inclusão da China, da Rússia, do Japão e dos EUA), para tratar o sensível problema nuclear norte-coreano.

O debate em Seul foi extremamente interessante e instrutivo, em especial para melhor perceber a peculiar atitude chinesa (e também russa) no processo, bem como para definir as distâncias estratégicas, muitas vezes pouco percebidas mas bem presentes, entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, assunto de que já falei aqui.

À parte o seminário, houve a possibilidade de uma deslocação, entre o turístico e o político, ao histórico "paralelo 38", a linha divisória do trágico conflito entre as duas Coreias. Sendo a fronteira mais tensa do mundo, há em seu torno uma espécie de grande "teatro", alimentado pelos sul-coreanos e pelas tropas norte-americanas presentes no local, com óbvia cumplicidade dos coreanos do norte. Visitaram-se túneis e postos de observação, de onde se podia ver uma gigantesca bandeira norte-coreana e, através de binóculos, se detetavam, como figuras raras, militares das tropas do outro lado. Foi-se até à sala das históricas conversações norte-sul, bem como ao limite de uma linha de comboio interrompida há muitos anos, pela Coreia do Norte, sendo-nos mostrada uma moderna e completamente deserta estação de onde, como nos foi dito, se um dia houver paz e tiver acabado o bloqueio da fronteira, um comboio poderá partir numa longa viagem euro-asiática que irá acabar em... Paris, tido num grande mapa como o extremo ferroviário ocidental da Europa. A uma simples observação minha, sobre a razão pela qual essa linha mirífica não prosseguiria até Lisboa, desencadeei nos meus interlocutores sul-coreanos um imediato e preocupado nervosismo, com imediata promessa (!) de irem rever o mapa. A extrema lógica asiática tem destas coisas...

Mas, no local, há outras "lógicas", tão ou mais complexas do que esta. Um dos pontos da agenda incluía um "briefing", feito pelas tropas americanas aí estacionadas, sobre a situação na linha de fronteira. Convém que se diga que, para a Coreia do Norte, a situação de guerra com os EUA mantém-se, formalmente. O oficial americano parecia uma caricatura cinematográfica, com um típico corte de cabelo paralelipipédico, que lhe dava um ar involuntariamente divertido. O seu discurso estava recheado de "clichés" da vulgata da "guerra fria" revisitada (ao tempo da minha visita preponderava em Washington o senhor George W. Bush), que divertiram imenso o pequeno auditório, recheado de especialistas internacionais que tinham das coisas do mundo alguma sofisticação mais. Recordo-me de nos ter sido explicado, com detalhes biográficos e curiosidades pormenorizadas, muito orientadas para um auditório turístico, quem era o lider norte-coreano Kim Jong-Il (que há dias morreu). As restantes informações relevavam de uma espécie de versão para atrasados mentais da série editorial "The complete Idiot's guide", ideologicamente revista pelas Seleções do Reader's Digest nos anos 50.

A certa altura da palestra, o militar contou que, todas as manhãs, grandes altifalantes emitiam, em direção ao sul, hinos e canções patrióticas norte-coreanas, que faziam já parte da rotina dos dias no local. Porque o "briefing" estava a ser uma maçada de que todos pareciam querer ver-se livres, quando, no fim da preleção, nos interrogou sobre "any questions?", registou-se um silêncio esmagador e de alívio. Foi então que decidi, para espairecer o ambiente, "quebrar a loiça" e, com uma falsa ingenuidade, perguntei: "Os hinos e as canções patrióticas são, como nos disse, a regra dessas emissões matinais. Gostava que me respondesse a uma questão: qual seria a sua reação se, numa dessas manhãs, em lugar desse tipo de músicas, os altifalantes norte-coreanos transmitissem uma canção de Britney Spears?". O homem bloqueou e olhou-me siderado. Acrescentei: "Que tipo de conclusões políticas retiraria desse facto?". O militar americano ficou muito sério, fixou-me de uma forma pouco simpática, pousou a varinha com que apontara o "power-point" e disse: "The briefing is over". Uma onda de gargalhadas, mas apenas dos visitantes estrangeiros, ecoou na sala.

Decididamente, o humor não é a atitude mais apreciada nas zonas tensas de conflito.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

As fronteiras do país são serventia da casa

Quando, há cerca de dois meses, um secretário de Estado da Juventude aconselhou os jovens a fazerem-se à vida e a deixarem a "zona de conforto" dos falsos recibos verdes, dos empregos precários e mal pagos, procurando um lugar lá fora - ainda houve quem pensasse que tinha sido um momento mais descontraído de um governante pouco habituado à exposição pública. Enganámo-nos. Ficámos agora a saber, pela voz do próprio primeiro-ministro, o quão enganados estávamos.

Porta-voz da PSP pede a jornalistas que pressionem magistrados

"O vosso contributo é essencial para que as medidas de coacção sejam o mais lesivas possíveis para os suspeitos", diz a carta do porta-voz do PSP dirigida a jornalistas que trata como "amigos de jornada".

Vítor Bento, os novos e velhos nacionalistas e a salvação da Pátria com a saída do euro

Para surpresa de muitos, o economista Vítor Bento veio recomendar uma discussão sobre a saída do euro: "Não devemos recusar discutir esse assunto como se fosse um dogma religioso" (Público, 19 de Dezembro). Vítor Bento é conselheiro de Estado, nomeado pelo presidente (em substituição de Dias Loureiro), um dos homens poderosos em Belém e na finança portuguesa, e seria o mais insuspeito defensor desta hipótese.

Força, Eusébio!

Eusébio da Silva Ferreira, a velha glória de todos nós, está doente.

Eusébio faz parte do património de um país que não pode dar-se ao luxo de dispensar aqueles que lhe deram grandes alegrias, particularmente nestes tempos em elas já são tão poucas.

Força, Eusébio. E esperança, embora verde...

Parlamento aprova reforço dos impedimentos aos políticos

Foi apenas com os votos do Bloco, PCP e Verdes que a lei passou, mas nem a direita nem o PS ousaram impedir o alargamento deste período de nojo para os gestores e governantes que passam para empresas do setor privado com quem negociaram enquanto ocupavam cargos públicos.
Para o Bloco de Esquerda, "a realidade tem demonstrado que estes limites são insuficientes para a transparência da vida democrática e do sistema político".

Venda da EDP à China é "inaceitável", diz Bloco

Para o Bloco de Esquerda, com este negócio "cai como um baralho de cartas o argumentário do Governo segundo o qual era uma imposição de Bruxelas o país não poder ter participação pública" na EDP.

O PI E O PHI

O PI E O PHI

SERÁ  ASSIM? PARA  O  ANO  DIZ-SE  QUE  VAI  SER  DESCOBERTO  O  BOSÃO  DE HIGGS, A  CHAMADA  PARTÍCULA  DE  DEUS!
HÁ  CIENTISTAS  QUE  DIZEM  QUE  A  BELEZA  E  A  SIMETRIA  ESTÃO  NA BASE  DO  UNIVERSO.
OUTROS, EM  MENOR  NÚMERO, CONTESTAM.
DE  QUALQUER  MANEIRA, QUANDO  EXAMINAMOS  FRACTAIS E  OUTROS  FENÓMENOS  À ESCALA  MICROSCÓPICA, HÁ  DE  FACTO, UMA  BELEZA  OCULTA, SIMETRIA  E  REPETIÇÃO  DOS  ELEMENTOS.
PORQUE  É  ASSIM, NÃO  SABEMOS.

O PI E O PHI

Dá que pensar!!!

Todos nós já ouvimos falar em número Pi. É o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o
perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro Equivale a 3,141592653589793238462643383279502884197169399375... e é conhecido
vulgarmente como 3,1416.
Não confundir com o número Phi que corresponde a 1,618.

O número Phi (letra grega que se pronuncia "fi") apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito mais interessante.
Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal.
Os gregos criaram então o rectângulo de ouro. Era um rectângulo, do qual havia-se proporções: o lado maior dividido pelo lado menor e a partir dessa proporção tudo era construído. Assim eles fizeram o Parthenon. A proporção do rectângulo que forma a face central e lateral. A profundidade dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia uma proporção ideal de 1,618.

Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides: cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, a de baixo era 1,618 maior que a de cima, que era 1,618 maior que a da 3ª fileira e assim por diante.
Durante milénios, a arquitectura clássica grega prevaleceu. O rectângulo de ouro era padrão, mas depois de muito tempo veio a construção gótica com formas arredondadas, que não utilizavam o rectângulo de ouro grego.
Mas no ano 1200, Leonardo Fibonacci um matemático que estudava o crescimento das populações de coelhos, criou aquela que é provavelmente a mais famosa sequência matemática, a Série Fibonacci. A partir de 2 coelhos, Fibonacci foi contando como eles aumentavam a partir da reprodução de várias gerações e chegou a uma sequência onde um número é igual a soma dos dois números anteriores: 1
2 3 5 8 13 21 34 55 89 ........
1+1=2
2+1=3
3+2=5
5+3=8
8+5=13
13+8=21
21+13...e assim por diante.
Aí entra a 1ª "coincidência": a proporção de crescimento média da série é... 1,618. Os números variam, um pouco acima às vezes, em
outras um pouco abaixo, mas a média é 1,618 - exactamente a proporção das pirâmides do Egipto e do rectângulo de ouro dos gregos. Então, essa
descoberta de Fibonacci abriu uma nova ideia de tal proporção, a ponto de os cientistas começaram a estudar a natureza em termos matemáticos
e começaram a descobrir coisas fantásticas.
Por exemplo:
- A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos numa colmeia é de 1,618;
- A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é de 1,618;
- A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de um girassol é de 1,618;
- A proporção em que se diminuem as folhas de uma árvore a medida que subimos de altura é de 1,618;
E não só na Terra se encontra tal proporção. Nas galáxias, as estrelas se distribuem em torno de um astro principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618. Por isso, o número Phi ficou conhecido como........ A DIVINA PROPORÇÃO
Por que os historiadores religiosos descrevem que foi a beleza perfeita que Deus teria escolhido para fazer o mundo?
Por volta de 1500, com o retorno do Renascentismo, a cultura clássica voltou à moda. Michelangelo e, principalmente Leonardo da Vinci,
grandes amantes da cultura pagã, colocaram esta proporção natural em suas obras. Mas Da Vinci foi ainda mais longe: ele, como cientista,
usava cadáveres para medir a proporção do seu corpo e descobriu que nenhuma outra coisa obedece tanto a DIVINA PROPORÇÃO do que o corpo
humano... obra prima de Deus.
Por exemplo:
- Meça sua altura e depois divida pela altura do seu umbigo até o chão: o resultado é 1,618.
- Meça seu braço inteiro e depois divida pelo tamanho do seu cotovelo até o dedo: o resultado é 1,618.
- Meça seus dedos, ele inteiro dividido pela dobra central até a ponta ou da dobra central até a ponta dividido pela segunda dobra: o resultado é 1,618;
- Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu joelho até o chão. O resultado é 1,618;
- A altura do seu crânio dividido pelo tamanho da sua mandíbula até o alto da cabeça dá 1,618;
- Da sua cintura até a cabeça e depois só o tórax: o resultado é 1,618;
Considere sempre erros de medida da régua ou fita métrica, que não são instrumentos precisos de medição.
Tudo, cada osso do corpo humano, é regido pela Divina Proporção.
Coelhos, abelhas, caramujos, constelações, girassóis, árvores, arte e o homem, coisas teoricamente diferentes, são todas ligadas numa proporção em comum.
Até hoje essa é considerada a mais perfeita das proporções.
Então... e tudo isto seria uma mera coincidência?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Egipto: mulher espancada por militares agoniza num hospital.

Tentou ajudar a "rapariga do sutiã azul" mas acabou por ser também espancada pelos militares - as imagens continuam a correr mundo. A CNN encontrou-a num hospital do Cairo, a tentar lutar pela vida. Expresso

Angola tem de explicar ao FMI saída não justificada de 25 mil milhões de euros.

Não sabem?!?!?! qualquer cidadão mais ou menos bem informado, na Europa sabe. Em Portugal ainda melhor e em Angola todos sabem.

“O valor terá a ver com as contas da Sonangol, a petrolífera que é a base da economia do país, a principal fonte de receitas estatais e detém 15% da portuguesa Galp por via da Amorim Energia, além de ser accionista de referência do BCP. Uma das possíveis justificações avançadas pelo FMI será o facto de as receitas da Sonangol terem sido mal declaradas. Ontem, a organização internacional Human Rights Watch emitiu um comunicado a exigir ao governo angolano que esclareça “imediatamente” onde estão os milhões em falta.
No quinto relatório sobre a ajuda a Angola divulgado a 8 de Dezembro, o FMI dá conta que aquele valor, "gasto ou transferido" entre 2007 e 2010 não aparece documentado em lado nenhum. O FMI identificou também falta de coerência nas contas da Sonangol, apesar da ajuda das entidades governamentais para as reduzir. Além disso, o governo angolano assumiu três compromissos com o FMI: explicar o que aconteceu aos 32 mil milhões de dólares, continuar a publicar relatórios de execução orçamental e fazer auditoria externa da Sonangol, “de forma a estimular a transparência e a prestação de contas”.
A transparência nos negócios do petróleo tem sido pressionada por várias organizações. Nos EUA, vai já entrar em vigor em Janeiro a secção 1504 da lei de reforma financeira "Dodd-Frank". Esta lei exige às empresas cotadas em bolsa o detalhe, nos relatórios financeiros, de todos os pagamentos, projectos e governos estrangeiros envolvidos em negócios de petróleo, gás e minérios. Também a Comissão Europeia aprovou há pouco tempo um pacote de medidas que segue a mesma obrigatoriedade e que, a passar a lei, entra em vigor não antes de 2014.”PUBLICO.

Cuidados de enfermagem nos centros de saúde passam a custar quatro euros.

Qualquer cuidado de saúde prestado por um enfermeiro no âmbito dos cuidados de saúde primários terá um custo de quatro euros para os utentes que não estão isentos. Este é apenas um dos aumentos introduzidos pela revisão das taxas moderadoras, cujas alterações foram publicadas numa portaria conjunta dos ministérios da Saúde e das Finanças. PUBLICO.

Dirigentes da administração pública impedidos de acumularem funções.

Esta é mais uma que quero aplaudir, mas tenho serias duvidas… A partir de 1 de Janeiro os dirigentes da administração pública estão impedidos de acumular quaisquer outras funções, sejam essas remuneradas ou não, de acordo com a nova lei hoje publicada em Diário da República.

Vou Emigrar antes da Greve da CP

 Ultima Hora foi Obrigada e embarcar antes da Greve da CP

 

 

NÃO DESISTAM DE PORTUGAL

A língua portuguesa consegue isso....

Olá,

A letra "P"   

                     A língua portuguesa permite escrever isto:


Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.


   Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.

   Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.

   Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.

  Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.

   Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. – Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.


   Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.

  

   Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.


   Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.

   Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus.   Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.

   Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...

  Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.   

  Pensei. Portanto, pronto parei.


E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:

"O Rato Roeu a Rolha da Garrafa do Rei de Roma"

 

 

                       

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Só de passagem ...

 

"O maior prazer de uma pessoa
inteligente é fingir ser idiota, diante de
um idiota que finge ser  inteligente."


Só de passagem ...

Conta-se que no século passado, um turista americano foi  à cidade do Cairo no Egipto, com o objectivo de visitar um famoso  sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num  quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um  banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.

"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como
se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem-se de ser felizes."


"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA  ESPIRITUAL... SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA..."

 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Deputado do PS (Pedro Nuno Santos) diz que Governo deve marimbar se para credores.

O ex-primeiro ministro José Sócrates diz que pagar o que se deve e contratizou é uma brincadeira de crianças! este seu apoderado, diz isto.. O Sócratismo no seu melhor!!!

Durante um jantar em Castelo de Paiva, o líder do PS-Aveiro, Pedro Nuno Santos, disse que Portugal tem uma "bomba atómica" para "usar na cara dos alemães e franceses". Expresso

Eduardo Lourenço eleito Prémio Pessoa.

É o 25.º premiado com o Prémio Pessoa, uma iniciativa do Expresso em colaboração com a Caixa Geral de Depósitos. Eduardo Lourenço de Faria, 88 anos e uma vasta obra publicada, foi a escolha do júri deste ano. A reedição, pela Fundação Caloustre Gulbenkian, da sua obra completa - num total de 38 volumes - foi o motivo mais imediato para a atribuição do prémio. Um trabalho 'ciclópico', como afirmaram os responsáveis científicos da Fundação Calouste Gulbenkian que este ano iniciaram a publicação da obra. De facto, são 38 volumes de ensaios político-filosóficos escritos entre os anos de 1945 e 2010, de um autor que apesar da sua enorme projecção internacional permanece "pouco lido em Portugal", justifica a Gulbenkian. Expresso.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DEPUTADOS C/ Sub NATAL e FÉRIAS em 2012?!?!?!

Não é vergonhoso é nojento!

Para quem não saiba interpretar ou o queira fazer, está inscrito nesta alínea:

01.01.01 Titulares de órgãos de soberania: Deputados

01.01.05b Pessoal além dos Quadros - GP´s: Sub.Férias e Natal -3- 890.300,00!

 

     

DEPUTADOS C/ Sub NATAL e FÉRIAS em 2012

 

Ora toma lá que é democrático!!
Até quando vai este povo amouchar como um burro que, como dizia Guerra Junqueiro, "já nem com as orelhas consegue enxotar as moscas" ??

 


Saiu o Orçamento para a Assembleia da República e eles lá estão: o Subsídio de Férias e de Natal. Claro que já sabemos que estes políticos são super-portugueses, aos quais não se aplicam as leis aplicáveis à populaça... mas não haverá um mínimo de decoro?!

 

Para quem pense que se trata de uma fotomontagem, tomem lá um segundo link, para o próprio Diário da República, para que não hajam dúvidas.

 

Indignem-se!!!

 

Deputados e funcionários da Assembleia da República contemplados com subsídios de férias e de natal em 2012 no orçamento APROVADO por TODOS os partidos. À semelhança do que foi justificado para a TAP PORTUGAL, também agora devem vir informar que havia perigo de fuga destes “cérebros” todos para o estrangeiro...
 
DIVULGUEM A TODOS OS VOSSOS CONTACTOS OS SACRIFÍCIOS DE QUEM NOS GOVERNA, DA EXTREMA ESQUERDA À DIREITA...SEM EXCEPÇÃO
 
VERGONHOSO
 
http://educar.wordpress.com/2011/10/18/na-assembleia-da-republica-nao-ha-cortes-nos-subsidios/
 
http://dre.pt/pdf1sdip/2011/10/20000/0465804667.pdf

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Negociar na Europa

 Francisco Seixas da Costa O ministro dos Negócios Estrangeiros português referiu, há poucas horas, a necessidade da complexa negociação que aí vem, sobre a reforma dos tratados europeus, dever ser objeto de uma "frente" política interna de elevado consenso, que permita ao Estado português garantir, no plano externo, uma voz comum que potencie o seu espaço de manobra.

O projeto europeu nunca teve uma leitura unívoca em Portugal. Não obstante a opção europeia ser historicamente objeto de uma atitude maioritariamente favorável no nosso país, setores houve que sempre se mostraram reticentes a certas políticas europeias ou ao modo como elas eram acompanhadas por Lisboa. Sei do que falo, porque, durante mais de meia década, passei longas horas na Assembleia da República a apresentar a política europeia que era encarregado de defender, sendo regularmente confrontado, no jogo democrático interno, com posturas críticas do modo como então a dirigíamos. Em todo esse período, porém, com maior ou menor dificuldade, foi sempre possível garantir um diálogo construtivo com aqueles que, tendo divergências no pormenor, se mostravam de acordo com o essencial. E, sem limitar o espaço de afirmação das naturais diferenças, conseguiu-se projetar essas linhas comuns, não apenas nas fase decisivas das principais negociação mas, igualmente, nos processos internos de ratificação parlamentar.

Tais negociações, que então envolveram dois tratados - Amesterdão e Nice -, não tinham, há que reconhecê-lo, a delicadeza quase "existencial" daquela com que Portugal se vai confrontar daqui a pouco tempo, a qual pode representar uma mudança do paradigma europeu e, muito provavelmente, da própria natureza da União. Como há dias tive ocasião de referir publicamente em Lisboa (ver mais abaixo), dá-se o acaso infeliz dela ter lugar num momento de alguma fragilidade da posição do nosso país, por virtude do processo de ajuda externa de que estamos dependentes, o que torna a questão ainda de muito maior sensibilidade.

Por esse conjunto complexo de razões conjunturais, é decisivo, agora mais do que nunca, que Portugal se apresente nessa negociação com o mais alargado consenso que o diálogo político interno torne possível desenhar, com vista a maximizar a nossa influência, num esforço que é imperativo que inclua um a atuação conjugada no seio das grandes formações políticas europeias em que os partidos portugueses de matriz europeísta estão integrados.

José Mensurado (1931-2011)

José Mensurado faz parte do cenário de um Portugal televisivo que atravessou as décadas de 60 e 70. Era um homem culto, com um estilo e uma postura muito próprios, produto e fautor de um certo jornalismo televisivo, elegante e conservador. Para muitos portugueses, que seguiam as aventuras espaciais ao tempo em que elas eram entusiasmantes na televisão, José Mensurado era a voz que sublinhou esses feitos, que acompanhou e relatou a memorável noite de 20 de julho de 1969, em que o homem chegou pela primeira vez à lua.

Há já alguns anos, em Lisboa, no bar Procópio, a Alice Pinto Coelho (ela lembrar-se-á, estou certo) disse-me: "Está ali o José Mensurado, que gostava de o conhecer". Mudei de mesa e, durante quase uma hora, falei com José Mensurado, trocando memórias e imagens de gentes cruzadas por ambos, ideias sobre a Europa que lhe mobilizava a curiosidade, bem como sobre a vida internacional em geral, que manifestamente o entusiasmava.

Consegui arranjar a coragem para lhe justificar, num tom bem mais cordial do que utilizara à época, uma chamada telefónica que eu um dia fizera, em direto para um programa de rádio em que ele participava, confrontando-o com a tristemente célebre mesa redonda televisiva que ele em tempos moderara, que passou a ser lida pela História como justificativa da extinção, pela ditadura, da Sociedade Portuguesa de Escritores. Nessa mesa redonda haviam participado, entre outros, Amândio César e Mário António - o poeta angolano que havia sido meu professor de quimbundo e que reagira bastante mal, quando, também um dia, lhe falei no assunto.

Senti também a obrigação imperativa de falar a José Mensurado naquilo que a manhã subsequente ao dia 25 de abril representara para ambos: um dia em que eu estava entre os militares que ocupavam os estúdios do Lumiar da RTP, sabendo que ele estava à porta, impedido de entrar pela nova "situação".

Além destes temas mais sérios, que Mensurado discutiu com assinalável abertura, rimo-nos com a história dos "árabes da Rua do Século", que já aqui contei, em que ele fora involuntário comparsa.

O José Mensurado que encontrei no Procópio era um homem sereno, uma personalidade interessante, que ganhara uma tolerância de ideias e um modo digno e sério de as afirmar. No final dessa conversa, que acabou na promessa mútua, nunca cumprida, de um jantar futuro, fiquei com a sensação de que teria bastante gosto em vir a conhecê-lo melhor. Isso não aconteceu. Morreu ontem, com 80 anos.

80 mil em Bruxelas contra a austeridade

Cerca de 52 mil trabalhadores, segundo a polícia, e 80 mil, segundo os sindicatos, manifestaram-se esta sexta em Bruxelas, convocados por uma frente de centrais sindicais, contra as medidas de austeridade anunciadas pelo novo governo de coligação que deve assumir no início da próxima semana.


"Não à austeridade cega! Temos alternativas!", dizia a faixa que abria a manifestação.

Amnistia Internacional apela à prisão de Bush

"Todos os países que recebem a visita de George W. Bush têm a obrigação de o entregar à justiça pelo seu papel na tortura", afirmou Matt Pollard, conselheiro jurídico da Amnistia Internacional (AI), citado pela France Presse.

Solidariedade


Alguém notava, num evento caritativo a que assisti na noite de hoje, o caráter "sazonal" do nosso compromisso com a solidariedade e com as carência que afetam os outros, afirmando que essa atitude não deveria surgir apenas na época natalícia, mas ser praticada ao longo de todo o ano - porque os sofrimentos e a fome não entram de férias. Talvez essa pessoa tenha razão, mas a experiência e a vida mostraram-me que mais vale estimular a preocupação com os outros em tempos como as festividades de Natal, mesmo que esses gestos surjam como pontuais absolvições de consciência, do que corrermos o risco da indiferença permanente, sem resultados materiais que permitam atenuar as dores alheias.

Vem isto a propósito do jantar em que hoje participei na "Rádio Alfa", com mais de 300 pessoas, destinado a recolher fundos para a Santa Casa da Misericórdia de Paris, cujo dinamismo desinteressado faz com a Embaixada se mobilize, com regularidade, em favor das causas que promove. A preocupação desta instituição com os mais carenciados dentro da nossa comunidade, com aqueles a quem a sorte não tocou na onda de assinalável sucesso da generalidade dos portugueses em França, com as dificuldades da nova emigração, com os idosos e doentes sem meios, com os presos portugueses e com aqueles para quem é necessário encontrar sepultura digna - eu sei que estas temáticas não são confortáveis, mas elas existem e, como se vê, há quem delas cuide com desapego material - deveria merecer um maior empenhamento de solidariedade coletiva dentro da nossa comunidade.

Uma boa ocasião para tal será dar uma colaboração, ainda que pequena, para o "cabaz de Natal" em que a Santa Casa recolhe produtos não perecíveis ou outras contribuições materiais, para ajuda daqueles nossos compatriotas que se sabe estarem mais carenciados. Neste tempo em que todos somos chamados a pensar, cada vez mais, nas dificuldades do nosso próprio futuro coletivo, talvez fosse apropriado termos um gesto em favor daqueles para quem a crise já faz parte do respetivo presente.

China: “A situação chega quase ao limite”

Desde a chegada da Internet, os média do Estado chinês deixaram de ser a inquestionável porta-voz da população. Uma constelação de vozes compete por espaço e atenção, e, na maioria, segundo o mais famoso blogger deste país, Wang Xiaofeng, não passa de "válvula de escape" para satisfazer a crescente necessidade de um intercâmbio de opiniões, suprimido há muito tempo pelos meios tradicionais e censores do Partido Comunista.

PSD/Madeira quer impedir maiorias parlamentares da oposição

 
A maioria absoluta do PSD na Madeira é a mais frágil de sempre e basta que faltem dois deputados laranja para perder uma votação. Por isso, a bancada inventou uma solução simples: o voto do conjunto do grupo parlamentar pode ficar delegado num único deputado da maioria que assim passa a poder votar por 25 parlamentares, no caso do PSD.

Ajudas aos bancos europeus é seis vezes superior aos resgates do euro

Segundo o jornal "Diário Económico", a União Europeia garantiu 270 mil milhões de euros nos resgates à Grécia, à Irlanda e Portugal. Neste montante não estão incluídos as garantias do FMI e os dos fundos de pensões irlandeses, mas conta já com o segundo resgate à Grécia, ainda não disponibilizado.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Portugal longe dos países com maior número dias de férias

Os ingleses são o povo com maior número de dias de férias em toda a Europa, com direito a 28 dias de lazer, mas são os austríacos quem, contabilizando os feriados, estão mais dias por ano sem trabalhar, 38. Contabilizando apenas os dias de férias, ou levando em consideração os atuais 13 feriados oficiais, a verdade é que Portugal nunca figura no lote dos países europeus onde os trabalhadores têm direito a mais dias sem trabalhar.

Greves: Itália parada contra a austeridade

O novo governo tecnocrata de Monti, que nunca foi eleito nem viu o seu programa sufragado pelos cidadãos italianos, assistiu ontem à primeira de uma série de greves contra um plano de austeridade que prevê uma diminuição da despesa e aumento de impostos de 20 mil milhões de euros.

O excelente José Gravia


 
A notícia chegou-me na noite de ontem: morreu, no Brasil, José Gravia. A generalidade dos leitores deste blogue, bem como a imensa maioria dos brasileiros (que não dos brasilienses, que são os brasileiros de Brasília), não fará a mais leve ideia de que era este português, saído de Ourém para o Brasil, há mais de 60 anos, que a pulso construiu um nome e a rara dignidade de o poder usar como carta de confiança. Eu também nunca ouvira falar nele, até 2005.

O nome de José Gravia tinha vindo à baila, a montante da minha partida para Brasília, numa conversa durante a qual o meu antecessor, embaixador António Franco, me tentou indicar algumas figuras de referência no seio da nossa comunidade. Recordo-me bem do que disse: "Tens por lá um grande senhor, um homem de bem, o excelente José Gravia". Na memória, ficou-me para sempre o "excelente". Quatro anos de Brasília e de contacto com a nossa comunidade confirmaram a consabida agudeza de leitura de carácteres do António Franco.

Já em Brasília, conheci cedo a Raquel e o José Gravia, creio que em casa do António Luis Cotrim. Era um homem grande, com um permanente sorriso, gentil no trato e suave nas palavras. Tinha uma história longa de trabalho, de iniciativa e de sucesso empresarial. "Candango" (primeiros ocupantes de Brasília) por opção de vida, passou a fazer a sua atividade profissional no planalto, entre Anápolis e a cidade-satélite de Taguatinga, onde presidiu à Associação Portuguesa de Brasília, cujas magníficas instalações muito lhe devem. Portugal e o Brasil atribuiram-lhe, a seu tempo, merecidas distinções. Era conhecido como um homem solidário, amigo de fazer bem. Encontrávamo-nos a espaços e lembro-me bem de uma longa conversa, num dos muitos jantares em que coincidimos, onde me elucidou, com equilíbrio, realismo e sabedoria, sobre algumas peculiaridades da sensível relação entre a política local e os interesses económicos. Reavaliei muita coisa, depois do que dele ouvi.

Aos homens fora do comum devemos evitar os lugares-comuns. Mas são estes que frequentemente ocorrem na reação simples de quantos, não sendo poetas ou mágicos da escrita, pretendem apenas deixar uma nota sentida pela saída de cena de alguém que muito respeitavam. Como o é este nosso abraço à Raquel, à memória do amigo José Gravia.

OA - Advogados suspeitos de fraude.

O problema das ordens é que são corporativas! Vem desde o séc. XII e em Portugal, no tempo de Salazar, teve direito a Ministério, o das Corporações, posteriormente passou a denominar-se Ministério do Trabalho, e agora é Ministério da Solidariedade e Segurança Social… Vem isto a propósito da OA, que parece ter mais gente desonesta em principio de carreira, que as outras profissões todas, além da incompetência conforme atestam os exames feitos pela OA, que nos deixa seriamente preocupados, por duas razões:

1º porque se evidenciam este carácter em inicio de carreira…como será esta gente que vai ajudar os cidadãos quando eles necessitam de serviços de advocacia?

2º com tanta incompetência como é possível que sejam advogados?

Eu, uma vez, há quase duas décadas tive que recorrer, por razões que agora não vem a caso, a um advogado de recurso momentâneo a apoio judiciário. Ainda hoje recordo muito bem a sua postura. Aquando foi interpelado pela Juíza, respondeu muito convictamente: Peço justiça para o meu cliente!!! Moral: Só tive que pagar 45 ou 46 contos naquele tempo!

“Advogados suspeitos de fraude

Auditoria do Ministério da Justiça ao sistema de apoio judiciário detecta irregularidades em pedidos de pagamentos por parte de advogados. Em causa, meio milhão de euros.“ CM

Olivier detido pela ASAE.

É ridícula esta situação!!! será que a ASAE não conhece fabricas de contrafacção? não conhece restaurantes e cafés com um grau de limpeza que envergonha toda  a gente? será que a ASAE não vê os empregados na maioria dos cafés e restaurantes receberem o dinheiro com as mãos nuas e darem o troco, seguidamente fazem sandes, pegam em garrafas, e sabe-se lá mais o quê, sempre com as mãos nuas? É fácil multar neste tipo de restaurante, como o do Olivier… por se poder dançar… tenham vergonha e não só! Nada me move a favor do Olivier que não conheço nem sequer o restaurante, mas as razões invocadas são do mais ridículo que tenho ouvido nos últimos meses!!!

“Olivier foi detido este sábado pela ASAE por desobediência, num dos restaurante de que é proprietário em Lisboa, o Guilty, apurou o CM. Esta foi a sua terceira detenção no espaço de três semanas. Em causa está a licença do seu novo restaurante, que inclui música e dança depois das refeições.” CdaM

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pausa


Por algum tempo, a partir de hoje e por razões que não vêm para o caso, este blogue vai entrar num ritmo algo imprevisível. Logo veremos quando será possível retomar uma feitura de posts mais assente numa maior atenção ao quotidiano. A publicação de comentários também será afetada, desculpem lá!

Andorra

Ontem, ao receber a minha nova colega andorrenha, veio à conversa a importância que teve, para a minha geração, a Rádio Andorra, uma histórica estação que marcou muito do nosso imaginário, nos anos 60 e 70. Com uma seleção musical magnífica, nos seus programas em francês e espanhol, a Rádio Andorra, desaparecida em 1981, foi um marco que muito ajudou à identificação daquele pequeno país no quadro internacional.

A frase "Aqui Radio Andorra!" é uma das memórias fortes que conservo da rádio que muito ouvia na juventude. A certa altura, recordo-me que a Rádio Andorra substituiu a saída do ar da Radio Caroline e da Radio London, as "rádios-pirata" que, a bordo de barcos ao lado da costa britânica, abalaram ao noites, até serem caladas à força, apresentando a grande música anglo-saxónica que iria dominar o mundo.

A minha colega disse-me que o seu governo tem plena consciência do papel desempenhado pela Rádio Andorra, nos auditórios espanhol e francês, havendo já projetos para preservar o seu histórico edifício. Só não contava que, também em Portugal, subsistisse uma memória desse património do seu país. É verdade: nesse tempo, alguns de nós procurávamos estar à escuta do mundo. Até de Andorra!

"UE está em farrapos devido ao autoritarismo dos líderes alemão e francês"

"O autoritarismo da senhora Merkel e do senhor Sarkozy impõem a única solução que só garante o afundamento da Europa" afirmou Francisco Louçã, num jantar e sessão do Bloco de Esquerda em Portimão, onde também participou a deputada Cecília Honório.

Os banqueiros são os ditadores do Ocidente

Mas... que seja! Nada de meias palavras. A impressão que tenho é que a cobertura jornalística do colapso do capitalismo bateu novo recorde (negativo), tão baixo, tão baixo, que nem o Médio Oriente algum dia superará a a canalhada subserviência que se viu, em todos os jornais, às instituições e aos 'especialistas' de Harvard, os mesmos que ajudaram a consumar todo o crime e a calamidade.

Presidente da Bulgária veta aumento da idade da reforma

O Presidente da Bulgária, Gueorgui Parvanov, vetou neste domingo a lei, aprovada no parlamento na passada semana, que aumenta a idade reforma na Bulgária a partir de 2012 aumentando em quatro meses em cada ano até 2021, quando atingiria os 63 anos para as mulheres e os 65 anos para os homens.

Quai d'Orsay


Há mais de um ano, falei aqui do "Quai d'Orsay - chroniques diplomatiques", um álbum de banda desenhada passado no ministério francês dos Negócios Estrangeiros, ao tempo que era dirigido por Dominique de Villepin (embora, nesta ficção, sob o nome de 'Alexandre Taillard de Vorms'). Saiu agora um segundo volume dessa série, dedicado ao período da guerra no Iraque (país designado por 'Lousdem").

Não estou seguro que a curiosidade com que um diplomata é motivado a ler este tipo de histórias seja comum à de qualquer outro leitor, para quem a vida dos gabinetes e das relações internacionais é marginal ao seu quotidiano. Por mim, devo dizer, diverti-me bastante ao ver reconhecidos no álbum alguns tiques do "métier".

Por lá se encontra a obsessão dos titulares de cargos políticos em conseguir ter, numa simples folha de A4, o essencial de um relacionamento com um qualquer Estado, a "fácil" ordem para preparar um artigo de jornal "para ontem", a determinação em garantir um transporte "impossível" ou a impaciência com alguns detalhes onde, como se sabe, se esconde o "diabo". O texto não escapa à fina caricatura, neste caso muito bem conseguida, de alguns diplomatas-tipo: os irónicos, os "nonchalants", os angustiados, os "workaholics", os autoritários, os "definitivos", os cínicos e outros que tais.

Por uma qualquer razão, o serviço de "cifra", por onde passam as comunicações (os "telegramas diplomáticos") é particularmente visado neste álbum, onde o ministro é colocado a dizer ao chefe desse serviço: "Convosco, podemos sempre ter a certeza de ser informados em tempo real do que se passou na véspera"...

Ainda uma nota para o reaparecimento da figura de 'Claude Maupas', chefe de gabinete do ministro, que retrata, à perfeição, a serenidade e lealdade de Pierre Vimont, um bom amigo que era chefe de gabinete de Villepin, e que hoje dirige o Serviço europeu de ação externa (SEAE) e de quem já falei aqui.

Finamente, porque a ficção se cruza com a história, vale a pena dizer que, há escassas horas, em solene anúncio na televisão francesa, 'Alexandre Taillard de Vorms', ou melhor, Dominique de Villepin, acabou de anunciar a sua candidatura à presidência da República francesa.
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O segundo fôlego do movimento mundial de justiça social


Durante os protestos da praça Tahrir em novembro de 2011, Mohamed Ali, 20 anos, respondeu da seguinte forma a um jornalista que lhe perguntava por que estava ali: "Queremos justiça social. Nada mais. É o mínimo que merecemos."

Candidata à compra da EDP vai despedir milhares de trabalhadores

A energética alemã E.ON, candidata à compra da EDP prepara-se para dispensar 11 mil dos seus 80 mil funcionários a nível mundial. Só na Alemanha a E.ON prescindirá de seis mil trabalhadores, cerca de três mil através da pré-reforma, confirmou, esta segunda-feira, um porta-voz da empresa.

domingo, 11 de dezembro de 2011

IVA a 23% e salários mínimos

Afirma o Sr. Ministro das Finanças que o aumento da taxa do IVA para 23% nas facturas do gás e da electricidade é o que se pratica na maioria dos países europeus.

Então comparemos também os SALÁRIOS MÍNIMOS NA EUROPA:

Suíça -               2.916,00

Luxemburgo -   1.757,56€

Irlanda -           1.653,00

Bélgica -           1.415,24€

Holanda -         1.400,00

França -           1.377,70€

Reino Unido -  1.035,00

Espanha -           748,30€

Portugal -           485,00 

Estarão a brincar connosco???

BPP - João Rendeiro.

Que sorte… depois de anos para tratar deste assunto ainda extinguem oTribunal!!!João Rendeiro está livre do pagamento de indemnizações a que seja condenado em tribunal por funções exercidas no BPP e na Privado Holding, proprietária daquele banco decretado falido em 2010. Um contrato de seguro de responsabilidade civil da Privado Holding com a seguradora Chartis Europe – Sucursal em Portugal, revelado na contestação a uma acção cível interposta por duas sociedades offshore contra o BPP e seus ex-gestores, garante que, caso Rendeiro seja condenado em tribunal, a indemnização será paga pela seguradora.

TRIBUNAL EXTINTO ATRASA PROCESSO

A extinção da 13ª Vara Cível do Tribunal da Comarca de Lisboa poderá arrastar no tempo o processo da St. Romain Properties e da Aviemore Group Holdings contra o BPP e seus ex-gestores. O juiz do processo assinou um despacho a 2 de Novembro, três dias após ter sido publicado o decreto-lei que determina a extinção de várias varas cíveis, deixando claro que, "tendo sido extinta esta Vara, aguardem os autos a redistribuição." Filipe Anacoreta Correia, advogado das duas firmas offshore, diz que "a grande preocupação é se um processo desta envergadura pode ter um grande atraso, por causa da extinção da Vara." Para clarificar isso, vai apresentar um requerimento.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Novo planeta habitável a 600 anos luz da Terra.

Será pedir muito que a NASA envie para lá um ex-primeiro ministro (chamado José Sócrates) de Portugal e com ele aquela gente que mandou Portugal para o fundo. Os F. Assis, Santos Silva, Pedro da Silva Pereira, Jorge Lacão, Luís Amado, Teixeira dos Santos, Rui Pereira, Alberto Martins, José Vieira da Silva, António Manuel Serrano, António Augusto Mendonça, Mariano Gago, Dulce Fidalgo Pássaro, Maria Helena Santos André, Isabel Alçada, Ana Jorge, Maria Ferreira Canavilhas, e respectivos secretários de estado?

Sim! Esse mesmo. O tal que acha que ninguém deve pagar o que pediu emprestado, ou gastou mal gasto, aquele que considera que Pagar a dívida é ideia de criança (diz José Sócrates)!!!

Crime, she wrote

Enriquecimento ilícito.

A legislação sobre a criminalização do enriquecimento ilícito e até a forma como se chega à prova do crime, está complicada. A coligação dividida no enriquecimento ilícito… acho natural. O CDS sempre esteve mais solidário com as propostas do PS e vimos no que isso dá e deu! Se o PSD quer uma proposta seria então que a faça com o PCP ou BE. O objectivo será alargar a todos os cidadãos a criminalização, o que não me parece desajustado . Valha-nos isso...

Cargos públicos: Centenas de ‘tachos’ para dar e o que não fazem e deviam.

Espero que isso não aconteça, pois esse foi o pecado dos governos anteriores! Estou convicto de que será um dos rastilhos possíveis para convulsões de rua, verificar que esta ideia vai para a frente. O povo ainda só vai em manifestações, mas não deve demorar muito que comecem os problemas, e nessa altura todos aqueles que estão no governo, a oferecer e pagar tachos e mordomias a amigos podem vir a ser responsabilizados, ou pior ainda. O governo está a agir igual aos seus antecessores no caso dos benefícios aos militares e no das extinções e fusões em autarquias e freguesias. No caso dos militares é bem mais grave, pois todos estamos agradecidos aos militares que de facto quiseram a democracia, mas não nos esqueçamos dos milhares que nada tiveram com a revolução e foram à boleia, ou mesmo obrigados! O que o povo deve aos militares 37 anos depois? Só se justifica pela cobardia politica dos ministros da tutela, que continuam a pactuar com fraudes, abusos, etc., dos mesmos militares. Veja-se por andam as dezenas de oficiais generais, nos cargos que ocupam, muitos deles sem nada que ver com a sua profissão, mantendo as mordomias de militar, tais como hospitais só para eles, casões, etc.. Preparam-se para extinguir meia dúzia, para assim poder mostrar serviço, mas esse é o pior que podem fazer a Portugal, para calar os caciques locais!

“A 'Troika' exige concursos públicos, mas Governo ignora regra. Saúde e Segurança Social são os que têm mais vagas para oferecer.” CM