sábado, 30 de julho de 2011

Os banqueiros aceleram a marcha para o saqueio da Grécia.

A luta pelo futuro da Europa joga-se em Atenas e restantes cidades gregas, na sua resistência às exigências da finança, que são a versão do século XXI de um verdadeiro ataque militar. A ameaça de um absoluto domínio da banca não é certamente o tipo de política económica liquidatária que possibilite heróicos feitos de armas. As políticas financeiras destrutivas assemelham-se mais a um exercício da banalidade do mal – neste caso, os pressupostos pro-credores do Banco Central Europeu (BCE), União Europeia (UE) e FMI (incitado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos)…resistir

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Bloco contesta nomeação do ex-líder da SLN para a Caixa Geral de Depósitos.

A gestão do BPN é "o maior escândalo financeiro da história" em Portugal e ir para a administração da Caixa "é um prémio que [Rui Machete] não merece e que o Governo lhe entrega", disse João Semedo em conferência de imprensa.

Caixa Geral de Depósitos desmente declarações de Marques Mendes (?!)

O regabofe típico do PS (que é a grande agência de empregos, quando está nos governos), fazer do Estado português e das suas instituições, pertença do mesmo, como se fossem suas, acolitando os seus amigos e familiares! Não nos esqueçamos que o governo socialista, depois de criada pelo PSD a página de internet de controlo de nomeações, que esse governo decidiu suspender a publicação das nomeações, para que assim não fosse publicitado o regabofe, ao serviço do PS. No entanto as nomeações tinham carácter retroactivo, isto é à data do despacho e não da data de publicação!

“A administração da Caixa Geral de Depósitos vai "ainda hoje emitir um esclarecimento sobre a política de recursos humanos" para demonstrar que as declarações de Marques Mendes sobre a nomeação de 300 pessoas depois das eleições "não correspondem à realidade". "As declarações do doutor Marques Mendes não correspondem à realidade, porquanto não houve qualquer alteração no normal funcionamento da instituição, no que diz respeito à política de recursos humanos", afirmou à Lusa uma fonte oficial da Caixa Geral de Depósitos, que acrescentou que ainda hoje será emitido um esclarecimento sobre a política de gestão de recursos humanos, no qual será feito um comparativo sobre as nomeações antes e depois das eleições legislativas de junho.

"Muitas coincidências"

Na quinta-feira à noite, o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes afirmou, na TVI24, que "parece que alguém, vendo a derrota do PS, tentou rapidamente colocar gente ali", acrescentando que "o administrador com a área de pessoal, Francisco Bandeira, era do PS, era o homem-forte da Caixa. Não sei se foi por causa disto, mas são muitas coincidências. E é muito imoral", criticou o social-democrata. "No dia 1 de janeiro, a CGD tinha 9672 trabalhadores, no fim do primeiro semestre entraram mais 230, agora parece que já são 253, mas sobretudo são novas admissões, mas o que é estranho é que entraram quase todas depois das eleições de junho. Outro dado [estranho] é que parece que durante este período houve nomeações, cerca de 319, mas cerca de 220 foram [também] depois das eleições", afirmou Luís Marques Mendes, citado esta manhã pela TSF.” Expresso.

O governo extingue Frente Tejo.

Quem manda na cidade de Lisboa? é a Câmara Municipal de Lisboa! Esta mesma CML, tem ao seu serviços milhares de funcionários! Porque razão esta empresa, FT, foi constituída? O Sr. António Costa que ponha efectivamente a trabalhar os seus serviços, pois é para isso que foram criados e que tem lá técnicos e estão a serem pagos. Não é para os seus “biscates”! A que propósito são nomeados funcionários do estado a desempenhar serviços para o estado e tem regalias que nem os mesmos cargos nas empresas privadas?

6484 € é a remuneração média mensal de cada um dos quarto membros do conselho de administração da Frente Tejo SA. Fonte: relatório de Gestão e Contas da Frente Tejo de 2010 citado pelo "I".

Sócrates autorizou envio de dados à Ongoing???

É inacreditável! Vendeu o país aos interesses dos amigos.

O ex-primeiro-ministro José Sócrates autorizou em novembro de 2010 a transmissão de informações ao grupo Ongoing, por parte do então diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho, avança o "Público". Recorde-se que o SIED, tal como o SIS (Serviço de Informações de Segurança), depende diretamente do chefe do Governo. De acordo com a legislação em vigor (Sistema de Informações da República Portuguesa ), "a comunicação de dados para empresas privadas pode acontecer em casos em que prevaleça o interesse estratégico do Estado". Em entrevista ontem publicada no "Diário de Notícias", Jorge Silva Carvalho, que foi contratado pela Ongoing depois de ter saído do SIED, admitiu ter enviado informações ao grupo de Nuno Vasconcelos, garantindo que não violou o dever sigilo ou o segredo de Estado e que "tudo foi feito dentro da lei, registado, documentado, com autorização superior". Tal como noticiou o Expresso sábado passado, o antigo espião enviou informações à Ongoing sobre dois empresários russos e sobre metais estratégicos, pouco antes de apresentar a demissão do SIED e com o processo de exoneração já em curso. Expresso.pt

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Quem são os mais ricos de Portugal?

No top dos 10 mais ricos há duas entradas. A família Alves Ribeiro, com investimento no Banco Invest e na Alves Ribeiro Construções, entre outros, ascendeu ao quinto lugar, com uma fortuna de 779,7 milhões de euros em 2011. António da Silva Rodrigues, do grupo Simoldes, entrou para o décimo lugar da lista, depois da sua fortuna subir 5,9% para 551 milhões de euros.
Já Joe Berardo e as herdeiras de Horácio Roque saíram do top 10.

TOP 10:
1. Américo Amorim: 2587,2 milhões de euros
2. Alexandre Soares dos Santos: 1917,4 milhões de euros
3. Belmiro de Azevedo: 1297,6 milhões de euros
4. Família Guimarães de Mello, 1006,6 milhões de euros
5. Família Alves Ribeiro: 779,7 milhões de euros
6. Perpétua Bordalo da Silva e Luís Silva: 679,7 milhões de euros
7. Rita Celeste Violas e Sá, Manuel Violas: 650,6 milhões de euros
8. Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo: 645,8 milhões de euros
9. Família Cunha José de Mello: 638 milhões de euros
10. António da Silva Rodrigues: 551 milhões de euros Expresso.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

PSD e PP impedem audição parlamentar de Freitas sobre “golden shares”

É lamentável, pois também não concordo com esta oferta, do governo!

“O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda apresentou um requerimento na Assembleia da República para que Diogo Freitas do Amaral fosse ouvido sobre a questão das “golden shares”. O professor de direito tinha-se oposto à decisão do Tribunal Europeu de acabar com as “golden shares”, defendendo essas participações do Estado na PT, EDP, Galp e TAP, se necessário através de nacionalizações. ”... Esquerda

Administradores da Caixa Geral Depósitos mantêm negócios privados.

Qual a razão objectiva desta nomeação, além de dar uns milhares de euros e permitir negociatas a estes Srs?

O governo engordou o Conselho de Administração da Caixa de sete para onze elementos e colocou gente do PSD e CDS. Três dos novos administradores foram nomeados em regime de não-exclusividade e prosseguem os negócios fora do banco. Um dos novos administradores da Caixa pode continuar a gerir escritório de advogados que representa empresa em litigância com a CGD. Um deles é o irmão de Marcelo Rebelo de Sousa, cujo escritório de advogados representa a petrolífera italiana ENI, que detém parte importante do capital da GALP e chegou a colocar a hipótese de se desfazer da sua posição na empresa, um negócio onde a Caixa seria chamada a intervir. Pedro Rebelo de Sousa entra para a administração da CGD pela mão de Passos Coelho e o jornal "i" diz que a sua nomeação para a Comissão de Auditoria está a causar mal-estar na Caixa não apenas por causa da sua ligação à ENI, mas também por representar a Compal, que tem um processo em tribunal contra o banco de que passa a ser administrador. Outros dois dos novos nomeados - o ex-presidente da Uni. Católica do Porto, Álvaro Nascimento, e o advogado Eduardo Paz Ferreira  - também estão na administração da Caixa podendo acumular com outras funções profissionais fora do banco do Estado. As nomeações de Passos Coelho causaram polémica dentro e fora da Caixa, após o primeiro-ministro ter prometido na campanha que com ele não haveria nomeações políticas para as empresas públicas, os famosos "jobs for the boys", na frase atribuída ao ex-PM António Guterres. Uma dessas polémicas refere-se a entrada de António Nogueira Leite para a administração executiva. O  vice-presidente do PSD era também administrador da José de Mello Saúde, justamente um dos ramos da CGD que o governo diz querer vender aos privados, com a empresa do novo vice da Caixa a surgir como potencial compradora. O Diário Económico diz que Nogueira Leite ficou surpreendido por o seu nome não aparecer no comunicado da Caixa como vice-presidente executivo, cargo para o qual teria sido convidado, mas apenas como vogal. E o vice do PSD respondeu na sua página no Facebook - onde ainda se apresenta como "Administrador da José de Mello Investimentos, SGPS, SA" - desmentindo qualquer polémica e mostrando-se aborrecido. "Ainda nao pus os pés na CGD e já começaram as guerrinhas", desabafou o ex-coordenador do programa eleitoral Passos Coelho. Reagindo também no Facebook às críticas de Francisco Louçã sobre a nomeação dos "boys" do partido laranja para cargos de topo no banco público, feitas no comício do passado sábado no Furadouro, Nogueira Leite diz "não ser um homem de rancores", lançando em seguida a ameaça: "a esse torquemada de trazer por casa não vou perdoar". O administrador do grupo Mello prestes a entrar na Caixa diz haver uma "fixação" de Louçã em si por causa do hospital Amadora-Sintra, em que o Estado acabou por retirar a gestão ao grupo Mello por causa do desempenho considerado "desastroso" pelos bloquistas. Nogueira Leite diz que Louçã "não perdoa que o tribunal arbitral do Amadora-Sintra tenha dado como infundadas e até erradas todas as argumentações dos seus esbirros", referindo-se aos oponentes do grupo Mello neste tribunal, ou seja, o Ministério Público e o próprio Estado. Outra entrada a causar incómodo foi a de Nuno Fernandes Thomaz, antigo secretário de Estado de Paulo Portas para os Assuntos do Mar no governo de Santana Lopes, que ganhou agora um lugar de administrador executivo do maior banco nacional. Com esta nomeação, o ex-governante do CDS anunciou a saída da empresa financeira Ask e a venda da participação que nela detinha. Para além dos cinco administradores acima referidos, o Conselho de Administração da CGD reconduziu Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rudolfo Lavrador e Pedro Cardoso. José Agostinho de Matos será o presidente da Comissão Executiva e Faria de Oliveira passa a "chairman" do banco. Esquerda

Teresa Caeiro e Alfredo Barroso trocam insultos na SIC Notícias.

Um socialista ressabiado, que ainda não entendeu o que aconteceu há dois meses! Vangloria-se, este socialista, de ter estado num governo, sem esclarecer o cargo, e sem dizer que é sobrinho desse primeiro-ministro de governo (Mário Soares). A troca de acusações e mesmo de insultos, com palavras como "rasquice" e "lamaçal", foi motivada pela alusão de Alfredo Barroso a uma notícia do Expresso na edição do último sábado, com o título "Dez coisas que ficámos a saber neste mês de governo". Ambos deixaram Mário Crespo numa situação ingrata, e que se viu na necessidade de pedir desculpa em seu nome pessoal, aos telespectadores. ver (vídeo) - Expresso.

“Trocámos um Mubarak por 18 Mubaraks”

"A confiança das pessoas no CSFA, ao parecer incapaz ou sem vontade de atender nossos problemas, atingiu seu ponto mais baixo", disse Abdel Rahman Abu Zeid, porta-voz dos manifestantes que acampam na Praça Tahrir, no Cairo. Desde o dia 8, os manifestantes voltaram em massa à histórica Praça.

Trajes


 
Inicio este post por uma declaração de interesses: o meu traje preferido são t-shirt, jeans e Timberland, tudo muito usado. Mas gosto muito de gravatas.
Achei curiosa a dispensa de gravata que, por conjunturais razões climatéricas, foi decidida no ministério da Agricultura, a qual, aliás, repercute a prática que tenho visto seguida, de há muito, em outros serviços públicos. A gravata, em si mesma, está longe de ser um formalizador de circunstâncias e o seu uso não confere ao portador nenhum estatuto particular. Há por aí muito javardo engravatado...
Devo lembrar, contudo, que há códigos comportamentais, internacionalmente aceites e respeitados, que aconselham a que se mantenha um certo formalismo no vestuário, em terminados espaços e momentos públicos. E que a experiência mostra que o uso de certos trajes induz a assunção de certas formas de estar, o que não é indiferente a quem acha - como é o meu caso - que servir o Estado é uma honra que tem de ser assumida.
Tenho a profunda convicção que no ministério dos Negócios Estrangeiros a gravata vai continuar a ser respeitada. Assim, e salvo ordem em contrário, e para que conste, em serviços que eu chefie ela continuará a ser de regra. Enfim, reacionarices...

"Daily Mirror" também é suspeito de escutas ilegais

"Podemos confirmar que estamos a examinar todos os procedimentos e controlos editoriais", disse um porta-voz do grupo Trinity Mirror citado pelo Guardian, clarificando porém que se trata "de um exame e não duma investigação".

Bloco quer eliminar isenção dos rendimentos financeiros do pagamento da sobretaxa extraordinária

O Bloco de Esquerda entregou nesta terça feira na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República a proposta de alteração (texto na íntegra) à proposta de lei para eliminar a "discriminação positiva" a favor dos rendimentos financeiros, que os isenta do pagamento da sobretaxa extraordinária.

A tragédia da Noruega deve levar a Europa a agir contra o extremismo

Como qualquer outro cidadão de Oslo, vagueei pelas ruas e os edifícios atacados. Visitei até a ilha em que foram massacrados os jovens activistas políticos. Partilho do medo e da dor do meu país. Mas a questão continua a ser, porquê, e esta violência não foi cega.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Enquanto me lembrar, não quero voltar ao mercado.

Fernando Ulrich, o presidente do BPI, disse hoje que apesar de os supervisores estarem a preparar o sistema bancário para o regresso ao mercado de capitais, o Banco Português de Investimento não deverá voltar tão cedo mesmo que seja possível. Correio da Manhã, 26/07/2011

'Bairrãogate': Passos Coelho mentiu e o Estado de Direito sentiu!

1. Voltamos hoje ao caso Bairraogate. Razão: a extraordinária e esclarecedora investigação levada a cabo pelo Expresso sobre (a real) justificação do afastamento de Bernardo Bairrão do elenco governativo. Afinal, é verdade que Passos Coelho utilizou um relatório dos serviços de informação da República Portuguesa para apurar eventuais negócios menos transparentes do ex-administrador da TVI. Com uma diferença face aquilo que aqui já escrevemos: o relatório foi elaborado ainda na era do governo José Sócrates - e não por encomenda originária de Passos Coelho. Confirma-se, além disso, a omnipresença da - quem mais? - Ongoing em mais um processo que é altamente censurável.
2. Mas será que este caso é marginal? Pouco relevante num momento em que o país se confronta com questões muito delicadas do ponto de vista económico-financeiro? Sim, caro leitor, as questões financeiras do país são vitais para o nosso futuro - mas não devem (não podem!) absorver tudo o resto da discussão política. O caso Bairraogate constitui uma ameaça aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e deve ser - categoricamente! - denunciada. O que se passa é o seguinte: os serviços de informação portugueses - que têm como função legal investigar ameaças à segurança e soberania nacionais - investigaram as relações económicas de um cidadão português (no caso, Bernardo Bairrão) com empresários africanos. Ora, o que está aqui em causa é a intromissão abusiva de uma entidade administrativa - é esta a natureza jurídica dos serviços de informação - na esfera privada de um cidadão. O estabelecimento de relações económicas e financeiras com empresários estrangeiras integra o conteúdo essencial da liberdade de iniciativa privada e económica, que é um direito fundamental previsto na Constituição da República Portuguesa. A afectação de um direito fundamental - pelo menos, a definição do seu quadro jurídico - tem de ter uma intervenção mínima da Assembleia da República (nem que seja a autorização para o executivo legislar). Pois bem, os serviços de informação secreta estão sob a dependência direta do Primeiro-ministro - o que significa que, caso deixemos que o campo de intervenção do SIS seja arbitrário, o Primeiro-ministro pode a seu belo prazer mandar investigar qualquer um de nós. Sem critério. Apenas por conveniência pessoal ou política. Não nos podemos deixar vergar perante violações dos nossos direitos fundamentais - são eles a nossa defesa perante o poder político. Caso contrário, será o fim do Estado de Direito. O caso Bairraogate é mais um episódio negro da nossa democracia: as secretas foram usadas - mesmo! - para investigar a vida profissional de um cidadão. Se se suspeitasse da prática de algum crime, seriam os órgãos de investigação criminal (nomeadamente, a polícia) que teria de atuar, respeitando as vinculações legais constante do Código de Processo Penal e da Constituição. Utilizar as secretas para investigar Bairrão constituiu um desvio de poder (ou seja, exercer os poderes que a lei reconhece a certas entidades administrativas para um fim diferente do legalmente pretendido) e uma inconstitucionalidade flagrante na nossa perspectiva.
3. Que dizer quanto à decisão de Passos Coelho? Respeitamos que tenha querido afastar Bairrão para não criar suspeitas sobre o executivo e desgastá-lo objectivamente com casos do passado dos seus membros. Todavia, recorreu a um relatório do SIS que, a nosso ver , é ilegal e inconstitucional para fazer um juízo negativo sobre Bairrão. O que, convenhamos, não lhe fica bem. Em segundlo lugar, Passos Coelho mentiu - e mentir é muito feio - quando negou a utilização dos serviços de inteligência para obter informações sobre Bairrão.
4. Por último, lá voltamos nós à Ongoing. É impressionante como neste país de brandos costumes , considere-se normal que o ex-diretor dos espiões seja contratado para uma empresa privada para utilizar informações que recolheu no exercício das suas anteriores funções públicas. Isto é a promiscuidade pura entre o público e o privado! Eu já nem vou ao ponto de pedir um bocadinho de ética e de sentido de respeito pelas funções públicas que exerceu (já para não dizer descaramento) a Jorge Silva Carvalho. Para nós, seria inconcebível aceitar um cargo na Ongoing para divulgar a uma empresa privada informações confidenciais. mas, enfim, cada um sabe as linhas por que se cose. Julgamos que, no entanto, deveria existir um impedimento legal - claro e expresso - que proibisse este tipo de migrações laborais muito suspeitas. Um dos aspectos que iremos verificar com muita atenção é a pressão (e a influência) que a Ongoing exercerá sobre este governo de Passos Coelho...Estou curioso... 
João Lemos Esteves (www.expresso.pt)

Mail:politicoesfera@gmail.com

DSK e a empregada do hotel...

Pois...
"Veja um resumo da entrevista à ABC de Nafissatou Diallo, a empregada de hotel alegadamente violada por Dominique Strauss-Kahn. Clique para visitar o dossiê Escândalo DSK "

FOLHA SALARAIAL da Fundação Cidade de Guimarães

Não sei bem a veracidade da informação, mas acredito que sim... vergonhas deste tipo há por aí aos pontapés.
Isto não é ganhar dinheiro, isto é proxenetismo!!!

É imperioso e urgente que o nº máximo possível de Portugueses tomem conhecimento destas vergonhas!!!
Verdadeiro crime social!!! (entre muitos outros).


Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães 

Folha salarial
(da responsabilidade da Câmara Municipal) dos administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:

-  Jorge Sampaio
- Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
-  Carla Morais
- Administradora Executiva
12.500 €  (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
-  João B. Serra
- Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
-  Manuel Alves Monteiro
- Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião

Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se
destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
 
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injectado pelo Estado Português) em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros !!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM !


Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!
Alguém acredita em leis anti-corrupção feitas por corruptos?

 

 

 

 


 


 
 

 

 

 


“Combater a austeridade dos planos da troika é a prioridade social”

Jorge Costa divulgou em conferência de imprensa as conclusões da reunião da comissão política do Bloco de Esquerda desta segunda feira, sublinhando que a prioridade social é o combate aos planos da troika. (Aceda ao comunicado da comissão política)
 

ESTUDO RECENTE...

Um estudo recente conduzido pela Universidade Técnica de Lisboa mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano.
Outro estudo feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de vinho por ano.
Conclusão:
Isso significa que o português, em média, gasta 5,9 litros aos 100km, ou seja... é económico!
... Afinal, nem tudo está mal, neste País!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Crimes Detidos 36 suspeitos de corrupção no primeiro semestre do ano PJ.

Aguardemos para ver, em que isto acaba!

Trinta e seis pessoas suspeitas de corrupção foram detidas pela Polícia Judiciária (PJ) nos primeiros seis meses deste ano, anunciou hoje aquela instituição de investigação criminal. No âmbito da atividade desenvolvida entre 01 de janeiro e 30 de junho, a Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ também apreendeu bens e dinheiro no valor de 11,5 milhões de euros, anuncia um comunicado daquela polícia. Outras 23 pessoas foram detidas por falsificação de moeda e 18 por burla, revela ainda o balanço semestral, que totaliza 95 detidos pelos diversos crimes investigados pela unidade da PJ.Expresso.

A quem serve a privatização das águas em Portugal?

Só quem anda distraído, ou não se interesse pelo que se passa no planeta, não sabe o que é, talvez seja, o maior negócio do futuro, que é a água potável!
Este sector em Portugal por enquanto não é mais do que um sorvedouro de dinheiros públicos, distribuídos pelas dezenas de empresas desse grupo. Quem queira saber basta ver a sua página em AdP, pois o grupo tem varias vertentes, a saber: águas, resíduos e outros negócios. Todos eles com varias empresas. 
Ainda há pouco tempo, veio o Ministro das Finanças reforçar a intenção de privatizar, e o mais rápido possível, esta importante empresa pública, indo mais longe que o que está expresso no programa do Governo, onde se fala 'apenas' em "autonomizar o subsector dos resíduos no seio do Grupo Águas de Portugal e implementar as medidas necessárias à sua abertura ao sector privado".

Médico da PSP sob investigação

Vai ser curioso o desfecho deste caso! Vale a pena ficar atento.
"É preciso saber em que circunstâncias foram passados estes atestados médicos, se tiveram uma justificação válida ou se, pelo contrário, foram emitidos atestados de complacência (passados a pedido da pessoa e sem justificação clínica consistente), que são proibidos pelo Código Deontológico", disse ao jornal Sol o bastonário José Manuel Silva.

Este governo traz "favores e empregos para os amigos"

Já estão a começar a ceder aos interesses de grupos? Depois das barbaridades que esse Sr. disse sobre o rendimento das famílias, é inaceitável. A CGD, em vez de diminuir os elementos da direcção passou ater mais...
 
"Não havia 'jobs for the boys', não havia favorecimento, não havia amigos. Pois não havia. Quem é que é o vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos? É o dr. Nogueira Leite, um vice-presidente do PSD. Quem é que o acompanha na administração da Caixa Geral de Depósitos? Um ex-secretário de Estado do CDS", afirmou Louçã na primeira das sessões públicas ao ar livre que o Bloco promove durante o verão.

Frases.

Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo - Óscar Fingall O'Flahertie Wills Wilde

domingo, 24 de julho de 2011

Noruega

Há mais de três décadas, fui viver para a Noruega. Era um dos países mais pacíficos do mundo. Recordo-me de ver o primeiro-ministro percorrer a pé a rua Karl Johan, no caminho para a estação de caminho de ferro e de, com frequência, me cruzar com ministros de bicicleta. Vivia-se em Oslo um sentimento de segurança quase plena.

O rei da época, Olav V, costumava deslocar-se de elétrico, como qualquer vulgar cidadão. Um dia, testemunhei uma cena deliciosa. Olav V, já nos seus 80 e tal anos, conduzia placidamente um carro pelas ruas da capital, apenas com uma pessoa a seu lado. A certo passo, parou junto a uma passadeira, para deixar passar uma senhora. A meio da travessia, a senhora reconheceu o soberano e fez-lhe uma imensa vénia. O rei retribuiu o gesto e, por uns instantes, ambos repetiram as vénias, numa coreografia de mútuo respeito, recheada de sorrisos.

Era assim a Noruega, desse final dos anos 70, do século passado.

A Noruega é, de há muito, um país dedicado à paz. Talvez não por acaso, o respetivo prémio Nobel, contrariamente a todos os outros, é decidido e atribuído em Oslo. Ao longo de muitos anos, os governos noruegueses empenharam-se, em diversas ocasiões e cenários geopolíticos, em operações de paz, sendo também protagonistas, de há muito, de importantes processos de ajuda ao desenvolvimento. Foi em Oslo, e com os noruegueses, que a causa palestiniana deu passos que só não foram decisivos porque Arafat, como alguns diziam, "nunca perdia uma oportunidade para perder uma oportunidade". A diplomacia norueguesa é uma diplomacia de bem.

Ontem, uma bomba explodiu, causando muitas vítimas, junto à sede do governo norueguês. Ainda não se sabem as causas desta barbaridade. Tudo muda, até a pacífica Noruega.

Deixo aqui um abraço solidário a todos os meus amigos noruegueses, cidadãos de um país com o qual Portugal tem, desde sempre, excelentes relações, reforçadas pelo generoso apoio dado pela Noruega ao processo de desenvolvimento português, no pós-25 de abril.

Portugal, a terra dos tabus.

Henrique Raposo (www.expresso.pt)

A sociedade portuguesa cria demasiados tabus. As discussões nem sequer são feitas, porque é feio discutir certas coisas. Por exemplo, até ao advento da troika, era feio falar da lei laboral, era feio apontar para um facto: Portugal tem as leis laborais mais rígidas de toda a OCDE. E foi assim até ao fim, até à intervenção da troika. É só fazer um exercício de memória. Em Maio de 2010 (ou seja, ontem), "o mundo mudou", como se lembram. Nessa fase, Espanha e Portugal estavam lado a lado no risco de bancarrota. Entre Maio e Setembro, Madrid conteve a despesa (cortou 5% nos salários da função pública) e alterou leis fundamentais, a começar pelo código laboral. Durante esse período, Portugal não fez nada. A despesa não parou de aumentar e - repare-se -  o PS & mundo mediático em geral passaram o verão a atacar Passos Coelho. Porquê? Porque Passos resolveu dizer aqui em Portugal aquilo que era dito em todas as organizações externas (FMI, OCDE, UE) e no Banco de Portugal: Portugal precisava de flexibilizar as suas leis laborais. Durante o verão, em vez de uma discussão séria sobre o assunto, assistimos a um show de histerismo no parlamento e nos média. Ai, que não pode ser. Ai, os sacaninhas dos neoliberais com batata frita. Lembro-me de ver pivots a atacar Passos com uma violência rara em Portugal. Isto foi no verão passado. Passado um ano, as tais mexidas "neoliberais" nas leis laborais já foram impostas pelo exterior, e aceites pelo arco governativo, PS incluído. Agora pergunto: um debate interno, sério e adulto, entre portugueses é pedir muito? Era mesmo preciso esta mediação estrangeira? Expresso.

sábado, 23 de julho de 2011

Bloco congratula-se com demissão da presidente da Fundação Cidade de Guimarães.

A presidente da Fundação Cidade de Guimarães, Cristina Azevedo, demitiu-se do cargo após chegar a um acordo de rescisão com aquela instituição. A Fundação Cidade de Guimarães é a entidade responsável pela programação artística e cultural da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012.

Em nota à imprensa, o Bloco de Esquerda congratulou-se com a decisão, que vinha reivindicando há vários meses.

Despedida do trema


Anteontem, falou-se aqui do Acordo ortográfico. Hoje vou falar do trema.

Há muito que, em Portugal, o trema - esses dois pontinhos sobre certos "u", para obrigar a pronunciá-los isoladamente - deixou de existir. Mas, no Brasil, só agora, com a implementação do Acordo Ortográfico (é verdade, no Brasil também mudam algumas coisas...), o trema vai desaparecer. E, nesse país, resolveu despedir-se com uma bela carta, que me chegou e que reproduzo:

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüenta anos. Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente estou fora. Fui expulso para sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!... O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. O dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé. Até a cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cara de pau que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final para trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões.... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá. Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas.E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!... Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história. Adeus,
TREMA

Iliteracia política

Alguma curiosidade levou-me a ler um livro, recentemente publicado, sobre a vida do nosso parlamento, com historietas nele ocorridas. Literatura de férias...

O mais surpreendente na publicação foi a ausência de um "editing" eficaz, que permitisse evitar erros como dizer que foi "Costa Gomes" quem fez o 28 de maio de 1926, que o presidente da Câmara Corporativa se chamava Luís "Pico" Pinto ou, finalmente, que Casal Ribeiro ainda perorava no plenário dos anos 80.

E não se pode exterminá-los?

Empresas gastam menos com trabalhadores.

Os custos das empresas com pessoal caíram 1,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010, segundo o Banco de Portugal. Este é o recuo mais elevado da última década. Segundo o Público, nos primeiro e terceiro trimestres do ano passado tinha-se verificado igualmente uma variação negativa, mas de menor dimensão (-0,1% e -0,2%, respectivamente).

A CONSTRUÇÃO DE FERROVIA - 1,5 km por dia

 
 
NUNCA SE VERÁ ESTA OU SIMILAR MÁQUINA EM PORTUGAL. E SABE POR QUE?
AS OBRAS SERIAM RÁPIDAS, BARATAS E TERÍAMOS UM PAÍS CORTADO POR
FERROVIAS EM POUCOS ANOS. COM MENOS AUTO-ESTRADAS, MENOS CONSUMOS DE GASOLINAS E GASÓLEOS, MENOS PORTAGENS, MENOS CONCESSIONÁRIOS, ETC. A CP E  DEMAIS CONCESSIONÁRIAS DARIAM LUCRO...
 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Drone-lândia': a ditadura dos aviões-robot

"É proibido bombardear, por quaisquer meios, cidades, vilas, abrigos ou prédios não defendidos"

(1907, IV Convenção de Haia).

“Esqueçam o programa e todas as promessas do Governo”

Hoje é um dia muito importante para o Parlamento. Foi hoje que ficámos a saber que, para os deputados, não se aplicam as leis que os próprios deputados aprovaram. Estamos em tempo de relativismo absoluto. Todos os dias se aprende e aprendemos que vale tudo. Por isso é também sem surpresa que descobrimos mais relativismo, desta vez pela prestimosa acção do Governo. BE

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Engordando.

Já sei porque estou engordando!!!

É o shampoo!!!

Só hoje me dei conta que a embalagem diz:

... para dar corpo e volume !!!

Por isso, a partir de agora passo a lavar-me com o sabão do lava-louças, que diz:

... dissolve a gordura, até a mais difícil !!!

Banqueiros querem subir spread na habitação

Segundo o estudo do Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, foram 3.060 os imóveis entregues em dação em pagamento, sendo que o passado mês de Junho representa um quinto do total.

Serviço público

 
De alguns amigos, recebi um pedido. Assim, aqui vai o meu guia pessoal de restaurantes do Minho, por onde ando de férias, nesta altura. Depois, ninguém se queixe de excesso de peso que isso venha a provocar. Sei do que falo...

Comecemos por onde se deve. Perto de Guimarães, em Moreira de Cónegos, está um dos melhores restaurantes do país, o São Gião. Não o conhecer é uma lacuna imperdoável.

Desçamos então o Minho, de Melgaço até à Póvoa de Varzim.

Logo em Melgaço, ir ao Panorama, sobre o mercado, é uma excelente opção, como o é a Adega do Sossego, no Peso. Não me sinto tentado a parar em Monção (o Mané já teve tempos bem melhores, embora me digam que devo experimentar o Galiza Mail'o Minho e o Sete à Sete), nem em Valença (onde o outrora interessante Monte de Faro desapareceu. Perto, contudo, falam-me muito bem da Quinta do Prazo, que ainda não conheço).

Já em Caminha, pode fazer confiança na heterodoxia do Amândio (estive lá anteonteom, com gosto) ou no Duque de Caminha, ambos na velha rua Direita, até ao fim desta semana ocupada pela feira medieval. Mas longe vão os tempos do bacalhau do Chico, na estrada velha para o Moledo, ou do requinte do Napoléon, ainda antes da ponte. Já para não falar da saudade imensa da classissíma Pensão Rio Coura, para os lados da estação.

Uns poucos quilómetros depois, vá, com toda a segurança, ao Ancoradouro, no Modelo, com grandes grelhados, de peixe e carne. O Alfredo dir-lhe-á o que há de melhor, como me aconteceu no domingo.

Logo se seguida, em Vila Praia de Âncora, a Tasca do Ibrahim dá-lhe belo peixe e o despretencioso Coral tem bom marisco e muitas outras coisas do mar. Ainda não fui ao Dona Belinha, no Hotel Meira, esperando que possa estar à altura da restauração de qualidade a que este hotel nos habituou (na sua encarnação de há muitos anos).

A caminho de Viana, e ainda para bom peixe, tem um pouso forte e seguro na Mariana, em Afife.

Viana do Castelo nunca foi uma "meca" gastronómica, mesmo no tempo (há muito ido) do bacalhau da Margarida da Praça, dos mariscos da Zefa Carqueija, da graça do Raio Verde ou da novidade que foi o Luziamar. Em tempos, comeu-se bem no Viana-Mar, como também aconteceu no início do Alambique, que tem a mesma origem. Mais tarde, o restaurante da Melo e Alvim teve um merecido nome. E tenho grandes saudades da Pensão Freitas, do Sport e dos anos logo pós-abertura do Costa Verde. O Três Potes, sem nunca deslumbrar, já teve muito melhores dias, o Cozinha das Malheiras ainda vai tendo alguns, o Maria de Perre parece que perdeu garra. Onde se come, então, em Viana? Na cidade, o Casa d'Armas é de confiança, o Laranjeira, num registo mais simples, é recomendável e a Tasca do Valentim, agora com uma extensão para o campo da Senhora da Agonia, tem, quase sempre, um peixe soberbo. Fora da urbe, a caminho de Ponte de Lima, aconselha-se muito o Camelo, em Santa Marta de Portuzelo.

Mais para sul, abaixo de Esposende, encontrará uma expressão marítima deste último restaurante, no sempre fiável Camelo da Apúlia. Num ambiente curioso de velha pensão, a Rita Fangueira, em Fão, continua, há muitos anos, a ser uma opção curiosa.

À entrada da Póvoa de Varzim, um bizarro barco acolhe o Marinheiro, onde nunca tive uma má experiência. Dentro do casino na cidade, com sofisticação, come-se muito bem no Egoísta. Mas já é memória o antigo Costa. Se quiser ia a Vila do Conde, encontrará um bom poiso no nunca desmerecido Ramón (mas será que ainda estamos no Minho?).

Vamos agora avançar para o interior.

A caminho de Barcelos, na Pedra Furada, a Maria é um clássico sempre seguro, com uma garrafeira notável. O mesmo se diga para a Bagoeira, no centro de Barcelos, onde só não aconselho visitas nos movimentados fins-de-semana de verão. Um pouco mais a sul, perto de Santo Tirso, vale a pena passar por Rebordões e visitar o Cá-te-espero. Comida simples, mas de grande qualidade. Seguindo para Vila Nova de Famalicão, uma terra ainda não refeita da saudade do Íris, vá ao histórico Tanoeiro ou, num registo bem mais popular, à vizinha Sara Barracoa. Também me dizem bem do Ferrugem. Lá irei um dia.

Guimarães não tem hoje grandes notas, mas não se come mal no moderno PapaBoa, perto da universidade. No Nora do Zé da Curva já tive boas e más experiências. Mas, se está por aqui, lembre-se do início deste texto e aproveite para ir ao S. Gião.

E chegamos a Braga, onde as coisas mudaram muito, desde o tempo dos desaparecidos e saudosos Narcisa e Abade de Priscos. Hoje, o Arcoense é um local magnífico, tal como o Expositor, este num estilo bem diverso. O Inácio e o Cruz Sobral continuam a ser dois clássicos de confiança. Falaram-me bem da Casa da Artes, mas nunca por lá passei.

Em Ponte de Lima, uma bela vila que teima em não querer ser cidade, a escolha é grande. Com tempo, descubra nos arredores (porque dá algum trabalho, no caminho para a Madalena) o extraordinário Bocados (jantei lá ontem, de forma soberba!), pode ir à confiança à Carvalheira, em Arcozelo (do outro lado da ponte), o belo Açude, sobre o rio, não desilude e, para o sarrabulho, tem sempre os dois vizinhos concorrentes, o Manuel Padeiro e a Encanada. O clássico Gaio também permanece em forma, tendo mudado de geografia. Mas eu ainda tenho saudades das portas de vai-e-vem da Clara Penha (quem se lembra?).

Que resta ainda do Minho?

Quem vai na estrada de Braga em direção a Chaves, no lado contrário a Póvoa do Lanhoso, encontrará o Victor, em S. João do Rei, com o seu famoso bacalhau. Mais a ocidente, na estrada que sai de Amares (onde o Milho Rei decaiu) para o Gerês (onde não se come!), é famoso o restaurante da Pousada, em Santa Maria do Bouro, com a sua mesa de doçarias (perto, havia o velho e imenso Abadia, mas perdi-lhe o rasto, há uns bons anos). Em Terras de Bouro, o Abocanhado é uma excelente opção, como o é o Torres, numa periferia de Vila Verde.

Lembremos ainda o Conselheiro, em Paredes de Coura, onde a clássica Miquelina já está longe de ser o que era. E também o já antigo Bar do Rio, em Ponte da Barca, onde me falam de um novo Casa Real Fonte Velha, que ainda não conheço. Mais acima, nos Arcos de Valdevez, costumo visitar, com agrado, o Grill Costa do Vez, mas dizem-me que também se come bem no Matadouro. Em direção ao norte, no Soajo, o Espigueiro costuma ser de confiança.

É tudo quanto a minha experiência de restauração no Minho me leva a notar, complementado por apontamentos de "informadores". Não excluo que possa estar a ser injusto para algumas casas, por omissão, exigência ou mero arbítrio. Mas este é o risco de quem tem opiniões.

Um terço dos deputados tinha assento em empresas do Estado.

Cerca de um terço dos deputados da anterior legislatura – 70 dos 230 – tinham também assento em empresas do Estado, muitas vezes com interesses cruzados com os assuntos que defendiam no Parlamento.

Um quinto dos deputados são também advogados.

A polémica é recorrente e volta e meia vem a lume: deputados que acumulam a função de advogados. São um quinto nesta legislatura. O bastonário da Ordem defende a suspensão; o Bloco de Esquerda fica-se por um projecto de reforço dos impedimentos no Estatuto.

Há 402 mil trabalhadores com salário mínimo.

Se o Sr. António Salvador, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, o Sr. João Pedro Gorjão Cyrillo Machado, Presidente da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal (desde 1999), o Sr. João Manuel Lança Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), e restantes presidentes de confederações de empresários, sabem destes números, então em 2012 os assalariados com o salário mínimo passarão para o dobro, e assim por diante, até que os associados nestas confederações possam dar-se por felizes, despedindo por capricho, não pagando impostos, coisa que a maioria já hoje faz, porque não lhes apetece, obrigando os trabalhadores a trabalharem as horas que os digníssimos patrões entenderem, e agradecerem, atenta, veneranda e agradecida vénia, o terem emprego e a distinção concedida de poderem ser assalariados e receberem, nos dias em que os patrões entenderem, os “fabulosos vencimentos mínimos”. Isto porque, o ideal mesmo eram que os assalariados pagassem, para ir trabalhar, de cara alegre e prestimosamente!

“Os trabalhadores com salário mínimo em Portugal não param de aumentar, noticia hoje o jornal "i". Em 2009, o número de pessoas que recebia salário mínimo subiu para 402 mil, enquanto em 2006 se situava nos 222 mil. As mulheres equivalem à maior fatia, cerca de 61% estão neste quadro remuneratório. Outra das tendências que se verifica é o aumento do número de trabalhadores com uma licenciatura que recebem o salário mínimo nacional (SMN). Em 2009 registavam-se mais de 15 800 licenciados com o SMN, mais do dobro de 2006. Os trabalhadores com salário mínimo seguem a aumentar desde 2006, quando os parceiros sociais e o Governo acordaram a subida faseada do SMN, que se situa atualmente nos 485 euros. No entanto, atual conjuntura e o acordo com a troika devem adiar o processo. Expresso.

Proposta de troca de idosos por reclusos.

Não sei quem foi o autor, deste texto, mas concordo inteiramente com ele.

Colocar os nossos idosos nas cadeias, e os delinquentes fechados nas casas dos velhos.
Desta maneira, os idosos teriam todos os dias acesso a um duche, lazer, passeios.
Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a loiça, arrumar a casa, lavar roupa etc.
Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita.
Estariam permanentemente acompanhados.
Teriam refeições quentes, e a horas.
Não teriam que pagar renda pelo seu alojamento.
Teriam direito a vigilância permanente por vídeo, pelo que receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência, totalmente gratuita.

As suas camas seriam mudadas duas vezes por semana, e a roupa lavada e passada com regularidade.
Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia o correio directamente em mão.
Teriam um local para receberem a família ou outras visitas.
Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física /espiritual.
Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com
formador instalações e equipamento gratuitos.
Ser-lhes-ia fornecido gratuitamente roupa e produtos de higiene pessoal.
Teriam assistência jurídica gratuita.
Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio para convívio e exercícios.
Acesso a leitura, computador, televisão, rádio e chamadas telefónicas na rede fixa.
Teriam um secretariado de apoio, e ainda Psicólogos, Assistentes Sociais, Políticos, Televisões, Amnistia Internacional, etc., disponíveis para escutarem as suas queixas.
O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados.
Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente convencionados e subscritos por Portugal.
Por outro lado, nas casas dos idosos:
Os delinquentes viveriam com € 200 numa pequena habitação com obras
feitas há mais de 50 anos.
Teriam que confeccionar a sua comida e comê-la muitas vezes fria e fora de horas.
Teriam que tratar da sua roupa.
Viveriam sós e sem vigilância.
Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam ninguém que os ajudasse.
De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados.
Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar.
As instituições e os políticos não lhes ligariam qualquer importância.
Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação cirúrgica.
Não teriam ninguém a quem se queixar.
Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água quente ou a caírem na banheira velha,
Passariam frio no Inverno porque a pensão de € 200 não chegaria para o aquecimento.
O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas, a Fátima, o Goucha, a Júlia Pinheiro e afins na televisão.
Digam lá se desta forma não haveria mais justiça para todos, e os contribuintes agradeceriam.

Défice do Estado triplicou em Junho.

O que é isto???

“O aumento dos custos com os juros e a regularização de compromissos anteriores explicam em parte a degradação das contas públicas em Junho, fazendo o valor do défice triplicar de 2,1 para 6,1 mil milhões, explica a Direcção Geral do Orçamento (DGO). A receita efectiva cresceu 4,8 por cento em Junho, desacelerando 2,1 pontos percentuais relativamente ao mês precedente, enquanto a despesa efectiva apresentou uma variação homóloga de -3,4 por cento, decréscimo menos acentuado do que o observado no mês de Maio, por efeito da inversão do comportamento da despesa com juros e outros encargos e da regularização de responsabilidades de anos anteriores", explica o boletim de execução orçamental da DGO. Olhando para os primeiros seis meses, constata-se também que "em comparação com o período homólogo do ano anterior regista-se uma melhoria de 1626 milhões de euros". De acordo com o boletim relativo ao mês de Maio, divulgado há um mês, "o valor provisório do défice do Estado situou-se em 2106 milhões de euros", o que mostrava "uma melhoria de 2312 milhões de euros face ao mesmo período do mês anterior". A receita efectiva tinha crescido 6,9 por cento, o que mostrava uma desaceleração de 10,5 pontos percentuais, o que, comparado com o boletim que foi hoje divulgado, mostra um abrandamento na receita do Estado.” Expresso.

Transportes: Aumento de 15%.

Espero que o Ministério da Economia emita rapidamente um comunicado, sobre este assunto, pois sabendo que estas empresas são subsidiadas, pelo Estado então a ideia é deixar de lhe dar esses subsídios?

A ideia do ministro da economia é que as pessoas passem a utilizar mais os seus carros, enchendo as estradas, poluindo mais, mas dando dinheiro a ganhar às petrolíferas, oficinas de automóveis, companhias de seguros, etc.?

Temos uma oferta de transportes publicas cada vez pior e o aumento dos passes em 15%, a verificar-se, quer dizer que as populações vão ter piores transportes e cada vez mais caros.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Telemóveis

Cada vez me "passo" mais com os toques e as conversas de telemóvel em público. Eu sei que isso acontece a muitos, mas eu queixo-me aqui das minhas penas.

Há poucos dias, numa cerimónia religiosa com elevada tensão emocional, um telemóvel tocou. Pode acontecer a qualquer um, por distração. Porém o "paralelipípedo batizado" (era assim que o meu pai qualificava alguns patetas) em lugar de desligar de imediato, atendeu em voz baixa, para espanto de todos. Grunhiu uma coisas e - pensámos nós! - desligou o aparelho. Qual quê! Um minuto depois, o telefone voltou a tocar e, não fora uma espécie de onda de ameaça física de toda a vizinhança, preparava-se para responder de novo.

No dia seguinte, na sala de espera do aeroporto de Lisboa, uma mulher incomodou todos os circunstantes, alimentando com voz de ave canora uma longa conversa, como se os outros fossem obrigados a aturar as peripécias da sua vida e da família. Alguns estrangeiros, à volta, riam do ridículo da situação. Há leis para tudo, menos para acabar com estes espetáculos.

Recordo-me que, um dia, em Brasília, o pianista Adriano Jordão - que era também conselheiro cultural da nossa embaixada - dava um concerto. A sala estava cheia. O pianista iniciou a peça. Tocou um telefone. O Adriano Jordão parou de tocar e, voltando-se para a senhora que, com desespero, tentava calar a máquina, disse:
- Faça-me um favor. Se for para mim, diga que não estou...

Universidade Católica de Lisboa impõe orientações sobre “modos de trajar”. Bata obrigatória.

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As imagens online estão disponíveis durante 30 dias
 
Proponho que os estudantes universitários, da UCatólica usem bata branca, e que seja de uso obrigatório (o modelo será adoptado pela universidade), a qual deve vir vestida de casa diariamente, (o esquecimento da bata pode originar na necessidade de vestir ào aluno uma bata nova, cujos encargos e limpeza ficam a expensas dos pais do aluno) e direito a falta de material, que após três vezes dará direito a falta disciplinar. Ver regulamento na secretaria. Os meninos e as meninas vestem batas identicas. Aos professores exige-se-lhes o mesmo, mas será permitido vestir de forma diferenciada.
Abaixo envio sugestões de tipo: a mais pequena para caloiros, a assertoada para alunos a partir do 2º ano, depois bata p professoras e avental para professores. Tudo isto de uso obrigatório!
rui xisto
 
"Segundo o reitor da Universidade Católica de Lisboa (UCL), "o que se pede às pessoas é que venham para a Universidade vestidas de forma mais adequada e não como se fossem para um local de diversão". Manuel Braga da Cruz adianta que "há total liberdade de se vestirem como quiserem, desde que se vistam como para um local de trabalho".
Bata para caloiros e alunos, a partir do 2º ano.
Bata para professoras da UCatólica
 
Bata para professores da UCatólica
 

Juros das dívidas de Itália e Espanha batem recordes

Os juros dos títulos da dívida soberana espanhola a dez anos atingiram os 6,37% esta segunda, valor que não era atingido desde 1998 – portanto, desde a entrada no euro. O título de dívida a dez anos da Itália também superou os 6%, pela primeira vez desde 1996.

Dicionário


A trabalheira que algumas pessoas têm para explicar uma coisa tão simples.

(com a devida vénia aqui)

Federalismo europeu


Durante muitos anos, o conceito do federalismo europeu fez o seu caminho com base na ideia de que os cidadãos, satisfeitos com a Europa que já tinham, acabariam por ganhar a convicção de que terem ainda "mais Europa" seria a boa receita para um seu futuro de progresso, como até então tinha acontecido. Essa ideia não vingou a partir do momento em que a Europa "tocou" nas temáticas mais próximas do "core" da soberania dos Estados e em que, simultaneamente, se verificou que a dinâmica de certas políticas, por razões próprias ou conjunturais, não tinha um comportamento positivo.

A derrotada Constituição europeia não era - ao contrário do que alguns desatentos pensaram - um passo para um destino federal, mas simplesmente um modelo sofisticado de oligopólio que, com outras roupagens, acabou por resultar no Tratado de Lisboa. Este, tal como aquela, foi a forma de garantir a quantos se haviam habituado a controlar o processo europeu antes do "grande alargamento" que não veriam o seu poder relativo afetado após a concretização deste. Mas, para que tal fosse possível, era necessário reduzir drasticamente o papel do principal elemento proto-federal europeu, a Comissão europeia. O que foi feito.

A ideia do federalismo volta agora a surgir no discurso europeu, mas por um motivo completamente oposto: pela ineficácia das políticas europeias em vigor e pelo fracasso de vários aspetos do atual projeto, como sendo a solução, embora sectorialmente fixada no caso da moeda, que poderia permitir encontrar uma saída para a crise. A grande ironia do atual debate é que se pretende "federalizar" a Europa, num tempo em que muitos Estados se sentem, à sua escala nacional interna, confortáveis com a deriva intergovernamental que entretanto ocorreu, muito por via do Tratado de Lisboa.

O caráter contraditório de tudo isto é que, no primeiro caso, o passo federal iria corresponder à evolução da vontade democrática dos povos e, no caso presente, ele configuraria apenas a consagração de um voluntarismo, forçado por um imperativo de um estado político de necessidade, em contra-ciclo com a própria dinâmica dominante no projeto europeu.

A politica não se faz de "fezadas". Mas, devo dizer, não acredito que seja possível instituir um modelo alternativo ao que temos, com um grau de integração ou "federalização" superior, se se pretender que ele venha a abranger todos os "sócios" atuais. E, mesmo nesse modelo mais restrito, essa "federação" nunca passaria de uma espécie de "condomínio" de oportunidade, uma espécie de "cooperação reforçada" de natureza sui generis.

Mas aguardemos, para ver.

Parcerias Público-Privadas: “má gestão de recursos públicos”.

Há algo que não entendo! O Estado tem funcionários públicos pagos (e razoavelmente bem) para zelar pelos seus direitos! O Estado contrata as empresas de advogados existentes em Portugal para os representar nessas negociações! Então alguém explique como todos os acordos foram maus para o Estado (isto é para o povo ) português! e muito bons para os principais beneficiados que são as famílias sobejamente conhecidas e outros menos conhecidos do grande publico? Será que isto não é caso de policia?

“Relatório encomendado pela troika aponta parcerias-público-privadas como “fonte de desperdício e má gestão de recursos públicos com enormes custos para os contribuintes”. SCUT’s são apontadas como pior exemplo.” Esquerda.

Portugal sobe no ranking mas continua um dos países da Europa Ocidental em pior posição.

Portugal sobe uma posição no ranking anual sobre a percepção da corrupção da Organização Não-Governamental Transparency International (TI), ocupando o 32º lugar com uma pontuação de 6 valores em 10 (melhor pontuação possível). No entanto, esta posição corresponde ao 34º lugar do ranking, uma vez que dois dos países melhor classificados, Santa Lúcia e São Vicente & Grenadine, não foram este ano avaliados. Em termos do espaço europeu, Portugal ocupa a 19ª posição, em 30, apenas à frente de Itália, Grécia, Malta e países do antigo bloco de Leste. Para Paulo Morais, vice-presidente da TIAC, “uma vez que a avaliação do comportamento destes índices internacionais deve ser feito ao longo do tempo, notamos que a tendência de Portugal na última década vem sendo de depreciação. No início da década, em 2000, ocupava a 23.ª posição, com um ranking de 6.4.” Em 2009, Portugal ocupou a 35ª posição, com 5,8 valores. (Em anexo uma tabela com a posição de Portugal nos últimos 10 anos). “Numa observação transversal ao longo dos últimos anos há pois uma queda de cerca de meio valor e uma perda de dez posições no ranking. A variação verificada este ano (uma posição no ranking e 0.2 no score) não é significativa, pelo que se pode concluir que Portugal se mantém estável na escala”, diz Paulo Morais. Apesar das enormes somas injectadas por diversos governos para fazer face aos problemas mundiais mais prementes, como a instabilidade dos mercados financeiros, as alterações climáticas e a pobreza, a corrupção continua a ser um obstáculo ao alcance dos avanços necessários nestas áreas, segundo nos mostra o Índice de Percepção da Corrupção (CPI) 2010, divulgado hoje pela TI. O CPI 2010 revela que quase 75% dos 178 países incluídos no Índice obtiveram uma pontuação abaixo de cinco, numa escala de 0 (percepção de altos níveis de corrupção) a 10 (percepção de baixos níveis de corrupção), indicando a existência de um grave problema de corrupção. A Transparência e Integridade – Associação Cívica (TIAC), ponto de contacto nacional da Transparency International, defende assim uma implementação mais rigorosa da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, a única iniciativa global que oferece um quadro para pôr termo à corrupção. Índice de Percepção da Corrupção: Os resultados: Dinamarca, Nova Zelândia e Singapura partilham o primeiro lugar do ranking, com uma pontuação de 9,3. Os últimos lugares continuam a ser maioritariamente ocupados por países com governos instáveis e, em muitos casos, com um histórico de conflito. Afeganistão e Myanmar partilham o penúltimo lugar com uma pontuação de 1,4. A Somália, com 1,1, ocupa o último posto.

Este relatório enfatiza o facto de todos os países necessitarem de melhorar os seus mecanismos de boa governança. A avaliação da TI a 36 países industrializados que integram a Convenção Anti-Suborno da OCDE, entre os quais Portugal, revelou que mais de 20 países apresentam níveis mínimos ou nulos de implementação das regras, transmitindo uma mensagem errónea acerca do seu compromisso com a luta contra as práticas corruptas. Os fluxos internacionais de corrupção são ainda consideráveis e a corrupção continua a assolar os estados recentemente criados, frustrando os seus esforços para construir e fortalecer as suas instituições, proteger os direitos humanos e melhorar os meios de subsistência. A mensagem é clara: por todo o mundo, a transparência e a prestação de contas são condições cruciais para restabelecer a confiança e inverter o flagelo da corrupção. A sua ausência diminui o impacto das políticas públicas na busca por soluções para os diversos problemas nacionais. T e I.

Privatizar é a palavra de ordem.

O Governo vem com o objectivo de privatizar tudo o que dê lucro, nacionalizar os prejuízos bancários bem como os nossos salários. O Governo que a maioria dos portugueses quiseram (os que votaram neles e os que pura e simplesmente não votaram), no seguimento do acordo com a Troika, vai levar ao Parlamento no dia 22 para discussão, a alteração das leis laborais acordadas na Concertação Social entre as associações patronais, o Governo Sócrates e a UGT e quer votá-las no dia 28 do mesmo mês, com ou sem discussão pública, ou fazer a discussão pública durante o mês de Agosto, tradicionalmente mês de Férias. Pretende o Governo Passos Coelho, segundo declarações do próprio e de vários dos seus Ministros, ir mais longe que a Troika também no campo laboral, com o objectivo de aumentar a competitividade, a produtividade e o emprego. Vão impingir-nos tudo isto com afirmações de que a redução nas indemnizações por despedimento, leva ao aumento da competitividade, produtividade e emprego, como se despedir ou substituir trabalhadores aumentasse qualquer destes vectores. Na verdade, o que fará aumentar a competitividade, será o aumento da formação para uma melhor polivalência laboral, aumentar dos salários, estimular a Contratação Colectiva ao nível nacional e de empresa e um salário mínimo que deixe de ser um mini salário, reduzir os custos energéticos e preços logísticos para as empresas que se associem no transporte de mercadorias e de matérias primas, desenvolver o transporte por via ferroviária e marítima. Mas por aqui este Governo não vai, sempre disseram ao que vinham, e vêm com o objectivo de privatizar tudo o que dê lucro, nacionalizar os prejuízos bancários bem como os nossos salários, veja-se a intervenção do Ministro das Finanças no passado dia 14. Falou com tal convicção e despudor, que fez lembrar Salazar no discurso da tomada de posse no cargo de Ministro das Finanças, dizia o ditador nessa altura:

“…Eu o elucidarei (referindo-se ao Povo), sobre o caminho que penso trilhar…)

Seguiu-se a revelação da maneira como pretende nacionalizar 50% do excedente do salário mínimo no subsídio de Natal, fê-lo com tal arrogância que me veio de novo à ideia as palavras de Salazar, no mesmo discurso, dizia o ditador.

“…. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar…”

É aqui que como representantes dos trabalhadores temos que fazer a diferença, não podemos continuar a representar, a reclamar e a obedecer perante este novo PREC, (Período Reaccionário Em Curso), temos que estudar as lutas dos Trabalhadores que resultaram na Grécia e na Irlanda, temos que ganhar os jovens estudantes, os precários, os desempregados e os pequenos e médios comerciantes para as lutas, (eles também vão ser vítimas da nacionalização de parte do nosso subsídio de Natal). Todos temos direito à indignação, à greve, à manifestação e à resistência conforme consagrado na Constituição.

20 Julho, 2011| Por António Chora Esquerda.

PRESOS POLÍTICOS NA DINAMARCA !

Já se ouviu falar de presos políticos em muitos países do mundo, mas nunca na Dinamarca. No entanto, é o que acaba de acontecer. Anton Nielsen, de 72 anos, foi condenado a seis meses de prisão pelo Tribunal de Copenhagen .
O seu crime: apoio e solidariedade ao povo palestino, com recolha de dinheiro para o trabalho humanitário da FPLP. O imperialismo americano classificou a FPLP como organização "terrorista" e o sub-imperialismo europeu seguiu servilmente o diktat do amo americano. Nielsen preside a associação Horseroed-Stutthof, que congrega antigos presos políticos da ocupação alemã da Dinamarca, bem como suas viúvas e descendentes. A colecta de fundos foi efectuada por esta associação. No mesmo dia, o tribunal de Copenhagem condenou Viggo Toften Joergensen, dirigente do Sindicato dos Carpinteiros, a seis meses de prisão. A condenação foi por haver enviado dinheiro às FARC, em apoio a líderes sindicais assassinados pelos fascistas colombianos. Verifica-se assim que além de participar das agressões ao Afeganistão e à Líbia, a Dinamarca desenvolve também a repressão contra os seus próprios cidadãos. A democracia burguesa mostra as suas garras. resistir.

BPN, prazo para entrega de propostas de compra termina hoje (20/07/2011). Mais um caso incrivel em Portugal!

É mais um dia de orgulho para José Sócrates e acolitos! A sua nacionalização custou a todos nós mais de 4.200 milhões, que nunca foram justificados devidamente. Teixeira dos Santos estimava que o custo para o Estado seria de 2.000 milhões de euros, em 27/11/2009. O estado pensava vender por 180 milhões! Agora os potenciais pretendentes, até podem exigir ao Estado o dinheiro, para fazerem o favor de ficar com este banco! Porque, mais uma vez, o Sr. José Sócrates com Teixeira dos Santos, criou as condições para isto aconteça, ao negociarem esta situação, e este prazo com a Troika. Esta situação, além da questão base que, é de policia e, não se entende porque razão não está ainda resolvida. Depois existe a sequencia que é saber se o banco vai para as mãos de organizações serias ou, mãos de representantes, de países com corrupção, mais alta que em Portugal. Estou em crer que a forma como todo este processo está a evoluir, que a nacionalidade está até já escolhida, e estamos a assistir a uma peça teatral manhosa…

Rating dos Estados Unidos cortado para AA+.

Esta “pequena” agência está-se a colocar em bicos de pés, ou quer-se antecipar à inevitabilidade? “Agência de notação Egan-Jones Ratings retirou o Governo dos EUA do triplo A. As razões são um nível de dívida superior a 100% do PIB, um rácio "ao nível de Portugal". Mas acha pouco provável um default da dívida soberana” Expresso.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Reformas da "troika" podem incentivar corrupção, diz associação.

E digo eu, e todos aqueles que são sérios! No topo das preocupações da Associação Transparência e Integridade estão as parcerias público-privadas, os contratos militares e as privatizações.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Directora do DCIAP, Cândida Almeida: fraude fiscal em Portugal é assustadora.

Que tem feito, alem de falar, esta procuradora? Como está o assunto dos funcionários das finanças, que ludibriaram o sistema por causa das declarações de impostos do ano de 2000 a regularização foi em 2005 (são 740 mil euros ao Sr. António Carrapatoso, por exemplo)…

“Quando se fala em corrupção em Portugal a maior parte das pessoas está a referir-se a burlas ou fraudes. «Há uma confusão de conceitos», diz a directora do DCIAP, que acredita que fenómeno já foi maior. Quando o tema da corrupção está na ordem do dia, com a nova ministra da Justiça a defender que é um «objetivo estratégico» para o Governo, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal defende que a prioridade deveria ir para o crime económico e a fraude fiscal. "Eu não sei se o país tem muita corrupção, até duvido, houve tempos em que haveria mais, sinceramente até penso que hoje as pessoas têm mais cultura, mais educação, mais respeito ou medo, mas a fraude fiscal sim, é maior e de uma maneira assustadora e esmagadora", afirmou à Lusa Cândida Almeida. A magistrada diz mesmo que "se todos pagassem os seus impostos, se não se pusesse dinheiro lá fora nas 'off-shores', provavelmente não era preciso esta ajuda internacional, não estávamos nesta crise". A confusão gerada entre conceitos é uma razão apontada por Cândida Almeida para uma percepção errada sobre a dimensão da corrupção em Portugal. "Há uma confusão de conceitos. Normalmente, os cidadãos, e já tenho ouvido pessoas responsáveis nas televisões e comentadores a falarem de corrupção, estão a pensar noutros crimes, normalmente pensam em fraude fiscal, mas são coisas diferentes", diz a procuradora-geral adjunta. Há o conceito jurídico e o conceito social, e os cidadãos normalmente estão a falar de um conceito social, que é muito mais vago.” DD

Mais de 150 chefes da PSP têm carro e motorista.

O país precisa de uma varridela de alto abaixo! O regabofe está instaladissimo!

“Dirigentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) utilizam entre 150 e 160 automóveis daquela força de segurança, muitos deles com direito a motorista, segundo a manchete desta segunda-feira do Diário de Notícias. O jornal refere que são automóveis descaracterizados, alguns dos quais «desviados» das equipas de investigação criminal, sem controlo de quilometragem, de gastos com portagens ou de consumo de combustível. Os sindicatos criticam a situação, exigindo maior rigor na atribuição de viaturas e um controlo mais apertado à sua utilização. Já a Direcção Nacional da PSP rejeita as críticas, assegurando que os veículos apenas são usados em serviço. O jornal indica que a maioria dos automóveis pertencem a marcas como a Audi, Skoda, Nissan, Mitsubishi e Ford.” DD