Bom artigo no Publico
"As mudanças nas suas funções de memória ou mentais merecem que marque uma consulta. Em muitos casos, um paciente volta para casa descansado e não com um diagnóstico de doença. Por Melissa Healy
A Onde pus as chaves? O que é que eu vim fazer à cozinha? Será que me devo preocupar com a minha - vocês sabem, aquela coisa, como é que se chama? -, a minha memória? Ou isto é algo que acontece a todos quando envelhecemos? Vamos dar respostas a várias perguntas sobre a perda de memória, com a ajuda de três especialistas em neurologia: James McGaugh, da Universidade da Califórnia em Irvine, o médico Gary Small, director da Clínica de Memória e do Centro de Geriatria da Universidade da Califórnia em Los Angeles, e o seu colega William H. Thies, vice-presidente da secção de relações médicas e científicas da Associação de Doentes de Alzheimer. Acho que estou a perder o juízo. Combino ir a uma reunião e depois esqueço-me completamente dela. Sou apresentado a alguém e cinco minutos depois já não me lembro do seu nome. Será que tenho a doença de Alzheimer? Esquecer coisas que aprendemos recentemente é um sinal de aviso do início da doença de Alzheimer, afirmam os nossos três especialistas. "A capacidade de consolidar e armazenar novas memórias é a primeira coisa que desaparece", diz McGaugh. "As memórias mais antigas mantêm-se durante muito tempo."Os doentes com Alzheimer podem continuar a ter recordações muito ricas das memórias de infância, de canções que adoram e de actividades complexas, como jogar ténis, mas não se lembram do nome do seu neto.Mas a importância destes lapsos de memória depende de quão esquecido você sempre tenha sido, e de se concentrava e prestava atenção quando aprendia o nome de alguém ou se preparava para ir buscar alguma coisa à sala ao lado. A distracção muitas vezes causa lapsos em pessoas com a cognição perfeitamente intacta - principalmente quando o estímulo inicial não é completamente processado... ver o resto do artigo no site
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