A cega paixão futebolística prepara sua maior traição contra nós.Os brasileiros já entraram no campo da ilusão marketeira da Copa do Mundo - como otários, é claro! A bola vai rolar, em breve, para o maior espetáculo ludopédico da Terra. Sem condições de entrar no jogo, que vai custar caro direta ou indiretamente, a grande maioria será chutada para escanteio para o negócio privado do futebol, que interessa aos governantes, dar o lucro programado aos acionistas da transnacional Federação Internacional de Futebol Association.
Dá nojo ver o craque da demagogia Luiz Inácio Lula da Silva, Presidentro da Dilma, propagandear as vantagens de um negócio que ele trouxe para cá nos tempos em que vendia o Brasil de forma explícita aos estrangeiros. Lula tem repetido a exaustão: "A gente não faz uma copa do mundo pensando em dinheiro. É um encontro de civilizações, feita através do esporte. A Copa do Mundo é a oportunidade que o Brasil tem demonstrar sua cara, o jeito que o Brasil é, com tudo que ele tem, mas com sua pobreza e também com sua beleza. È hora de colocar os pés no chão. E a gente ainda pode ganhar a copa...".
Ele já ganhou... A tal "Copa das Copas", exaltada na marketagem de Lula e Dilma como maravilhosa para os brasileiros, promete muitos problemas. Imagina o que pode acontecer nas tais "Fan Fests" (eventos públicos, mas um grande negócio privado, no qual dezenas de milhares de torcedores pagam ingresso, para assistir aos jogos e a vários shows, com direito a bebida e comida à vontade)? Tente pensar no que vai rolar em uma festinha dessas para 50 mil pessoas, por exemplo, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo? E se algo não sair como o esperado, com bebedeiras, brigas e incontroláveis protestos no entorno da festança?
O Governo está mobilizando contingentes das Forças Armadas, recorrendo até a militares de países estrangeiros, para garantir a segurança do evento futebolístico privado. O Rio de Janeiro, por exemplo, vai parecer um teatro de operações de guerra, já que 2.450 combatentes já cuidam da pacificação da Maré e a eles se juntarão mais 2.480 homens e mulheres do Exército, Marinha e Aeronáutica. A União pode até mandar mais gente, caso seja necessário, principalmente para conter movimentos grevistas, criminosos e grupos que planejam manifestações – todos já sob incessante monitoramento da inteligência militar.
A indagaçãozinha idiota é: a Fifa está pagando por esse serviço de segurança, ou o Ministério da Defesa do Brasil está trabalhando de graça, gastando a grana do minguado orçamento, que mal dá para pagar salários aos militares? Soa como piada a comandanta em chefa Dilma Rousseff colocar seu indefensável ministro Celso Amorim para avisar que o governo federal já tem pronto um plano emergencial para substituir as policiais militares usando até 21 mil homens das Forças Armadas. Nada menos que 14 mil militares ficarão aquartelados, durante a Copa, de prontidão para agir, se for necessário. De novo: quem está pagando essa conta caríssima? Nós ou a Fifa?
Outro absurdo é denunciado pela turma que, desde 1978, se reúne na rua Alzira Brandão até a esquina com a rua Conde de Bonfim, na Tijuca, no Rio de Janeiro. O local, apelidado de "Alzirão", onde o povo se junta para ver jogo de graça, tomar todas e se divertir, agora é alvo da ganância da empresa presidida por Josef Blatter. O excelentíssimo repórter Aydano André Motta, de O Globo, psicografou uma mensagem da Alzira Brandão metendo o pau no Zé da Fifa: Leia: Carta ao Dono da Bola.
A título de Royalties, e respaldada na Lei Geral da Copa que Dilma e nossos congressistas aprovaram e sancionaram, a Fifa quer cobrar R$ 28 mil da Associação Recreativa e Cultural que cuida da festança realizada há nove copas do mundo. Se não pagar, não pode fazer a brincadeira no espaço público. Será que a Rede Globo, que sempre usou o espaço como referência de torcida pacífica e organizada, vai apoiar a batalha do Alzirão contra o Azarão da Fifa? O Globo já fez sua parte...
Negócio bom é ser dirigente da Fifa. Ano passado, só a título de bônus, a empresa distribuiu US$ 37 milhões aos seus executivos. Será que não vão sobrar nem um dolarzinho de gorjeta para nossos militares, que lutam silenciosamente por melhores salários, enquanto são golpeados pelo revanchismo do desgoverno petralha – e, agora, também, golpeados, no bolso da farda, pela turma do Marechal da Copa?
Por isso, está na hora da gente gritar: Vai pra Copa que o pariu! Ou: Vem pra Copa que o pariu! O Brasil, como mostra a escrota ilustração acima, se transformou no ânus do mundo. Por isso, temos a obrigação de dar um basta à governança do crime organizado e seus associados. Do contrário, será melhor mudar o nome do Brasil para "Prazil", com P de...
Aonde a vaia vai... O boi vai atrás?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. <!--[if !supportLineBreakNewLine]--> <!--[endif]-->
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Ouvi pelo rádio o pronunciamento da presidente. Sem dúvida, ela percebe a República como artigo de consumo e a nação como um bando de tolos. Valendo-se da oportunidade proporcionada pelo Dia do Trabalho, os marqueteiros que servem à candidata procuraram afastar as inquietações da sociedade com relação ao futuro próximo e dissipar, com esquivos circunlóquios, as pesadas acusações que pairam sobre a patroa e sobre seu governo.
O tom do discurso se torna indesculpável porque foi inteiramente concebido, parágrafo por parágrafo, à luz da queda de prestígio da candidata do continuísmo. A pesquisa eleitoral divulgada na véspera apontava um tombo espetacular nos índices da presidente. Reduzira-se em 10 pontos a distância que a separa do segundo colocado.
Subira para 43% seu índice de rejeição, que é a mais importante informação quando a campanha sequer iniciou, superando as intenções de voto, que desceram aos 37%. Para quem sonhava com vitória no primeiro turno, haver mais eleitores dizendo que não votariam nela em hipótese alguma do que votantes dispostos a fazê-lo cria uma situação alarmante. É exatamente esse o fundo de cena em que se deve apreciar a lamentável fala presidencial do dia 30 de abril.
Tomemos, por exemplo, o caso dos bilionários escândalos envolvendo a Petrobras. Como se resume o que disse a presidente em relação ao tema? Que tudo será rigorosamente investigado (embora ela tenha procurado impedir e, depois, tentado bagunçar a CPI proposta para essa investigação). Afirmou, também, que não admitia o uso político do assunto para depreciar e prejudicar a empresa. Pura retórica de militante petista.
Quem vem fazendo, há 11 anos, uso político da Petrobras são os governos petistas, que dela se servem para arregimentar apoio parlamentar, fatiando-a entre as siglas da base e malbaratando os incertos recursos do pré-sal como se fossem um ativo político do PT e não uma futura riqueza do país. Como consequência, derrubaram a Petrobras do 12º lugar entre as grandes empresas mundiais para a 120ª posição. Prejudicar a empresa é o que o governo vem fazendo e não quem cumpre o incontornável dever de defendê-la de maus tratos e malfeitos.
O discurso presidencial estaria perfeito num comício de campanha. Usou à exaustão expressões que apontam para um horizonte posterior: "continuar na luta", "continuar fazendo", "continuar as mudanças", "seguir adiante", "mudar mais rápido", "recomeçar mais fortes", "continuar a política de valorização", "meu governo será sempre", coroando com um happy end: "Quem está do lado do povo pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória".
Assistiu-se a um conjunto de piruetas retóricas, habilmente construídas por marqueteiros. Houve uso do horário nobre de televisão para falar sem contraditório a 80% dos brasileiros, posto que as oposições não dispõem de igual recurso. Alguém pode achar que foi simples deselegância, falta de fair play, ou algo assim. Mas não é. Tem todo o jeito de crime eleitoral. Alguns partidos, aliás, já anunciaram que vão recorrer à Justiça denunciando o fato como um formidável abuso de poder contra o princípio de isonomia que deve reger uma correta disputa política.
Age contra a democracia e contra os mais comezinhos princípios quem se vale do poder em benefício próprio e usa recursos que são de todos para obter votos para si. A presidente, ao ensejo do dia 1º de Maio, valendo-se das comemorações do Dia do Trabalho, promoveu consistente e inequívoca demonstração daquilo que pretendeu negar: os negligentes padrões morais que caracterizam seu governo e seus associados. Com a palavra o TSE.
Percival Puggina (69) é arquiteto, empresário, escritor, titular do sitewww.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+ e membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
A maioria é contra a tal de reeleição. Mas, é um bando de tolos silenciosos.
No Brasil, o concorrente à reeleição tem 90 % de possibilidades de reemplacar, e pouco interessa à população idiotizada que a sua gestão tenha sido uma boçal porcaria.
Sabemos do afastamento do detentor do cargo por algum tempo, para que não interfira no processo a seu favor, contudo só imbecis desconhecem que ele utilizará o seu cargo anterior para conseguir a reeleição, pois no imaginário popular e muito mais entre os pilantras, "é preciso levar vantagem em tudo".
Ainda mais que a nossa jeitosa população e os empedernidos puxa - sacos continuarão a chamar o candidato de "excelência", como se ele não tivesse se afastado da função, conforme a Constituição.
Eventualmente, vemos um candidato à reeleição que não obteve êxito, e juramos que não foi por falta de sua interferência no processo, e de fato foi tão ruim na sua gestão, que apesar de todas as maracutaias, o péssimo candidato foi devidamente expurgado.
Breve, teremos novas eleições e lá estará a "falta de sintonia verbal" concorrendo. Embora a campanha não tenha começado, em breve o ícone da patifaria e responsável pela eleição da inútil, irá percorrer o País em campanha pela sua reeleição.
Por vezes, ficamos meditando sobre o que a "metamorfose" falará para prestigiar a incompetente dama, pois ela nada fez, e encontramos o seu débil tirocínio numa série de fracassos em todos os campos.
Com ela pioramos, e basta olhar as pesquisas que periodicamente são realizadas por entidades e órgãos mundiais para saber que vivenciamos uma decadência clamorosa. Mas, imediatamente, o nosso desgoverno rebate com veemência a comprovação de que estamos numa descendente trajetória
Hoje, é impossível encontrar algo que seja favorável aos últimos doze anos que dilapidaram o País, em todos os campos, pois as débâcles são gritantes.
Pioramos na educação, na infraestrutura, nas estradas, na saúde, na segurança pública, na corrupção, na falta de vergonha, no descrédito, mas mesmo torcendo para que a inútil não seja reeleita, estamos tão descrentes no julgamento do povaréu, que sem surpresas, admitimos que a patifaria prosseguirá, como se vivêssemos no melhor dos mundos.
Por vezes, empolgados com a notícia de que "a justiça às vezes tarda, mas nunca falha",imaginamos que a população poderia decidir que chegou a hora do basta.
Contudo, sovados pela incúria da massa, tememos que ela prefira, que de novo, é a hora da BOSTA.
Sabemos que o nosso "Doutor Honoris sem causa" é capaz de enunciar um palavreado sem nexo, e talvez destile para a platéia o que a dama fará no futuro, inundando a todos com um festival de promessas e compromissos eleitoreiros que nunca serão cumpridos.
O "laureado estrume" deverá destacar o recente aumento de 10% nos benefícios na Bolsa Família (acima da inflação, é claro), como mais um grande e despretensioso feito, por coincidência, antes das eleições presidenciais.
Podemos imaginar quantas dificuldades, quantos estudos e quantas homéricas questões a inútil enfrentou, até decidir aumentar, demagogicamente, a bolsa - família.
Por certo, teve crises de consciência em decidir que os outros é que pagarão pela sua bondade, mas não importa, tudo será transformado em votos, portanto o sacrifício dos tolos é por uma boa causa.
"Ai dos vencidos" declarou com a voz empolgada o seu sábio mentor.
Realmente, fomos vencidos, massacrados e pagaremos caro pela nossa incapacidade em separar o joio do trigo, e o pior, jogamos no lixo o trigo e cultivamos o joio, e, na prática, somos o adubo para que a maléfica semente tóxica prolifere em nossa débil Pátria.
Ao cultivarmos o joio, colheremos uma tirânica ditadura como eles gostam, igual a de Cuba, da Coreia do Norte, da Venezuela, e doutros rincões antidemocráticos.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada, reformado.
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