segunda-feira, 21 de julho de 2014

Alerta Total

 

Corrupção, Impostura e Inflação: mudar ou morrer!

Posted: 20 Jul 2014 05:00 AM PDT


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O próximo Presidente da República, que só será Dilma Rousseff se houver uma escandalosa fraude eleitoral, terá obrigação de resolver, urgentemente, a perigosa crise de confiança na economia brasileira. Caso não cumpra tal missão, no prazo mais curto possível, perderá a governabilidade e o País vai mergulhar na mais perigosa instabilidade institucional jamais antes vista em nossa História. É mudar ou morrer!

Várias ações conjuntas serão necessárias na economia, para preparar o terreno para mudanças políticas, também urgentes, que colocarão o Brasil no caminho verdadeiro do pleno emprego de fatores para o desenvolvimento e crescimento. Se o Brasil quiser avançar, terá de promover a mudança de seu modelo de Estado. O Capimunismo só nos manterá no subdesenvolvimento. Seremos a eterna colônia e periferia do sistema. É mudar ou continuar na merda perfumada que ilude os tolos.

Será necessário ir muito além da fase inicial do Plano Real de 1993 – que segurou a inflação e gerou estabilidade monetária. Nossos gargalos imediatos são resultantes do modelo estatal improdutivo, perdulário e dependente dos recursos sob controle da Oligarquia Financeira Transnacional e seus tentáculos locais. O Brasil precisa ser soberano e aprender a fazer as coisas certas para refazer seu pacto com o resto do mundo. É mudar ou continuar perdendo de goleada, porém com a mesma empáfia de falso ganhador.

As soluções são complexas. Dependem de muita vontade política, honestidade de propósitos e, sobretudo, conceitos corretos para soluções duradouras. Os fanáticos da seita petista e petralhas não têm condições de mudar nada. Só podem agravar a atual situação que nos leva ao inferno com cenário celestialmente disfarçado. Petralhas são travestis da politicagem. Eles não ligam para ideologia - apenas fingem que são ideológicos, "socialistas convictos". Petralhas são vaidosas prostitutas de luxo. Gostam mesmo é de muita grana! O que dá poder, efetivamente.  Ou mudamos, tirando eles do jogo, ou sofreremos as consequências de uma PT (sigla que significa Perda Total).

Dilma sofre de lulite aguda. Parece uma Presidenta Ingnoranta (apelemos para a novilíngua). Ignorante é aquele que não sabe o que deveria ter obrigação de conhecer. Ele entende tanto de economia quanto os petralhas entendem de honestidade. Além de arrogante, prepotente e soberba, que adora posar de dona da verdade, a Dilma parece uma macaquinha doida em uma loja de louças sediada em um hospício chamado Palácio do Planalto. De lá, os alienados enxergam o País e o mundo da forma esquizofrênica que lhes convém. É mudar os loucos ou morrer por alopração.

O Brasil opera em ritmo de Perda Total. Editorial de O Globo de ontem mostra como a "conjuntura conspira contra Dilma": "Não precisaria ter sido assim. Bastava o governo não ter cometido tantos erros: na leniência com a própria inflação, com o desregramento nos gastos públicos e no solapamento da confiança no futuro. Se a inflação está elevada com preços públicos artificialmente contidos, quanto ela será em 2015? Diante da pergunta, projetos de investimentos são adiados. Mesmo porque o represamento se dá em insumos essenciais: energia e combustíveis. Preços em elevação e risco de desemprego são os piores cabos eleitorais".

Temos de ir muito além da eleição. Não basta derrotar o PT e destronar os alienados petistas e os soberbos petralhas do podre poder. É preciso mudar a máquina estatal que lhes permite o exercício do aparelhamento. O regime capimunista não serve ao Brasil. O Capimunismo é um arremedo de sistema baseado no aparelhamento do Estado por uma oligarquia política e na intervenção estatal sobre a atividade econômica, com regramento excessivo, impostos extorsivos e crédito caro e de risco, tendo um discurso social demagógico, um engodo ideológico coletivista contra a individualidade e uma prática clientelista-patrimonialista que corrompe os cidadãos de baixa renda.

A República Populista do Brazil já está implantada. Se quiser chamá-la de Federação Capimunista do Brazil também vale. Juros altíssimos, impostos elevadíssimos, leis e regras inventadas e impostas para causar desordem jurídica e inviabilizar a democracia e a soberania são alguns dos fundamentos do Governo do Crime Organizado. A máquina estatal aumenta seu poder, gradualmente, para interferir cada vez mais na vida das pessoas, tornando-as reféns do esquema cada vez mais concentrado nos sujeitos que se acostumaram a usar a política como meio de garantir poder, dinheiro, hegemonia e prestígio.

Cada dia que passa, o Capimunismo "brazileiro" avança, sempre trabalhando para o Poder Real Globalitário, em seu projeto de reduzir ou eliminar a soberania nacional dos países. Nesta estratégia, criam-se instrumentos para controlar, cada vez mais, os direitos individuais para que as pessoas se sintam obrigadas a obedecer à ordem coletivista imposta pelo Estado Capimunista. O esquema é tão eficiente que o gado não percebe como e nem quando vai para o abatedouro.

No brejo já estamos. Então, vamos sair do atoleiro. Vamos exigir que o futuro Presidente da República – não importa quem seja - faça as coisas certas. Precisa começar a mexer no apodrecido alicerce capimunista. As ações prioritárias são conter a gastança, o desperdício e a corrupção estatal, redefinindo as relações entre política e economia, com foco no interesse público, na honestidade e na transparência de informações. Acertar significa mudar depressa o que estiver errado, doa a quem doer.

Outro movimento prioritário, mexendo na gastança capimunista, consiste em redefinir o pacto com o sistema financeiro. Defina-se a dívida, programe-se o justo pagamento dela e abaixe os juros. Os bancos deverão emprestar o dinheiro deles, e não o dos outros, especulando contra a sociedade. O mesmo precisa ser feito com o modelo tributário. Reduzam-se os 56 "impostos" sobre a produção para o nível mínimo de alguns impostos juntos, pagos apenas nas operações de compra e venda. Sobrará dinheiro para investimentos produtivos, se a máquina capimunista ficar mais barata, depois de reinventada, sem roubalheira, má gestão e desperdício.

Ainda na fase de medidas urgentes, o governo precisará da ajuda dos cidadãos-eleitores-contribuintes-consumidores-produtores. É preciso repactuar os preços das coisas no Brasil. Os produtos e serviços por aqui estão mais caros que em quaisquer outros lugares do mundo. Na prática, roubamos uns aos outros, e o sistema capimunista socializa o roubo, tomando de todos.

Se conseguirmos um pacto nos preços, que não seja artificial, mas resultante de um esforço consciente da sociedade, para retomar a produção, o emprego e o consumo responsável, baseado na possibilidade de poupança, vamos conter a carestia e a tal inflação – na verdade estagflação (custo de vida alto com pibinho). Do contrário, vamos para o brejo. Agora, fazendo o dever de casa, poderemos pensar na futura e também urgente reforma política, educacional e produtiva, investindo nas vocações do Brasil.

Em nome de tudo isso, repetimos 13 vezes para dar sorte: Dilma sabe, em seu inconsciente, que será derrotada porque a gestão petista avacalhou com a estabilidade econômica. A avaliação negativa dela nas pesquisas é impactada pela sensação de que algo vai mal na economia, e pode piorar brevemente. As contas do mês das pessoas que trabalham fecham no vermelho. A carestia é geral. A inflação não é pior por conta da maquiagem das tarifas públicas – que o governo segura agora, para soltar depois da eleição.

Dilma sabe que o endividamento das famílias é grande e tende a aumentar. Juros altos e 56 impostos sobre a atividade produtiva, junto com a dificuldade de crédito, aumentam os riscos e inviabilizam investimentos. Quem tem dinheiro não põe no fogo das incertezas. E quem não tem sequer sabe de onde tirar para sobreviver. Só o governo consegue gastar cada vez mais, endividando-se, sabe-se lá até quando...


Enfim, o próximo Presidente precisa ser um líder honesto, para atacar o tripé capimunista da corrupção, impostura e inflação. O futuro chefe da Nação não pode perder tempo. Se perder, será vítima da maldição de Brás Cubas, personagem do imortal Machado de Assis que virou um morto-vivo, irônico e pessimista, para recontar seus erros e acertos históricos no livro "Memórias Póstumas": "Matamos o tempo; o tempo nos enterra".

Por ironia da História mal contada, o PT tentou e ainda pensa em transformar o Brasil na Cuba de Fidel Castro. Mas, do jeito errado que vai o nosso capimunismo, petistas e petralhas já conseguem deixar o Brasil igual a Cuba do Fulgêncio Batista...

Em resumo, no desgoverno petralha do Crime Organizado, sobrevivemos em clima de velório, sendo que algumas carpideiras ainda conseguem achar graça da própria desgraça... A maioria, no entanto, parece PT da vida...

Por isso, mudemos já... Matemos o Capimunismo... Ou a terra nos será nada leve...

Brincando na urna


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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 20 de Julho de 2014.

Olor a Humo em Lo de Nuestro Vecino

Posted: 20 Jul 2014 04:57 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira
 
Una sugerencia a todos los lectores : mirar la película "Las nueve reinas".
 
La considero una obra maestra. Muestra bien la picardia que utiliza un gobierno de locos.
 
Pero ahora la cosa se desmadro. Un tipo malo le fuerza una cosa impensable: pagar su deuda.
 
Aun peor, hasta el fin del mês.
 
Tentara politizar el tema. Patia o buitres!
 
No pagara. Vendra el "default".
 
El caos se profundiza.
 
Veran ustedes que veinte años no es nada.
 
Que hacer com la pebeta de arrabal ?
 
Bueno; sera ella la muchacha del circo que buscando un aplauso la muerte encontro?
 
 
Carlos Maurício Mantiqueira es un libre pensador e uma figuraça. Como escreveu este textículo para sua amante argentina, recomenda o uso do Google Translator e do santo remédio "Desconfiômetro" para aqueles que entenderam coisa alguma do que foi escrito...

O Legado da Copa

Posted: 20 Jul 2014 04:55 AM PDT


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Tasso Vásquez de Aquino
 
Conhecendo-se a personagem e os atos, ações e atitudes que têm caracterizado sua vida, é razoável admitir-se que Lula da Silva, então Presidente do Brasil, quando celebrou, em 2007, o acordo que determinou a realização da Copa do Mundo de 2014 em nossa terra com os compadres da FIFA, os "padrinhos" dirigentes da entidade internacional que explora a paixão popular pelo futebol em proveito dos cofres da sua organização e dos seus poder, riqueza e projeção  pessoais,  tinha, ao menos, dois propósitos em mira.
 
Primeiramente, propiciar gordos lucros às empreiteiras que historicamente se tornaram gigantes à sombra das obras e favores oficiais, pela antevisão de superfaturamentos, fragilidade do sistema de licitação e de fiscalização, em face da habitual corrida contra o tempo para honrar prazos fatais, pela aplicação do  império do "jeitinho", do costume nacional de proposital descumprimento, com segundas intenções, de programa racional de datas de projeto, organização, execução de tudo o que se faria necessário à realização do monumental evento.
 
Em consequência, em face da comprovada associação espúria de interesses público-privados a que temos crescentemente assistido nos tempos atuais e recentes, ter recursos abundantes carreados para o partido do governo e, eventualmente, integrantes conspícuos dos seus quadros. Torna-se oportuno salientar que o próprio Lula da Silva tornou-se ativo, conhecido e reconhecido "lobbysta" internacional das principais empreiteiras brasileiras...
 
Em segundo lugar, explorar o esperado e antecipadamente decantado sucesso da seleção nacional de futebol, em benefício do PT nas próximas eleições presidenciais de outubro e do seu sempre presente projeto de não mais largar o poder. Até mesmo Lula, que tão magistralmente manipula a mentira, o engodo e o engano para alcançar seus fins políticos, administrativos e econômicos, deixou-se ludibriar pela falácia do poderio do decadente futebol praticado por nossos jogadores, já que orientados por técnicos "professores-doutores" ultrapassados, arrogantes e pouco dados ao estudo e a quaisquer outras formas de aperfeiçoamento/aprimoramento profissional, dentro do arcabouço de uma CBF que clama por mudanças radicais de pessoas e modos de proceder, já que, em tudo e por tudo, repete os erros e malfeitos da FIFA ou, quem sabe, deles tenha sido a inspiradora, em razão dos dirigentes oriundos da cartolagem brasileira, que lá mandaram por longos anos e sobre os quais, infelizmente, fortes suspeitas e acusações de improbidade recaem.
 
A humilhante e acachapante derrota que experimentamos, que frustrou o sonho de milhões e milhões de brasileiros, de toda a nossa população, sendo as mais  cruelmente atingidas as criancinhas, que pediam aos jogadores, na sua bela inocência, "Ganhe esta Copa p'ra mim!", foi recebida com surpreendente serenidade. Este foi o primeiro legado positivo: parece que aprendemos a aceitar normalmente o perder nos campos, a ver que o futebol é apenas um esporte, em que se vence e se é derrotado.
 
Que o Brasil é superior a uma mera disputa de futebol  e que há coisas mais importantes a que devamos dirigir nossos esforços e nossos talentos: garantir e fortalecer educação, saúde, saneamento, segurança, infraestrutura de transportes, energia e comunicações, defesa nacional, ciência e tecnologia, cultura, geração de empregos, habitação...
 
O segundo legado positivo foi ver que nosso povo, aí incluídos os jogadores, reaprendeu o Hino Nacional,  e todos  o cantaram. Com garra, paixão e alma, continuando à "capella" em todas as ocasiões em que a FIFA, descumprindo a legislação brasileira sobre o respeito devido aos símbolos nacionais, o interrompeu de forma inaceitável. Repetiu-se,  em todos os quadrantes do Brasil, o que os bravos paraenses haviam ensinado em 2013 e representantes de outros povos já agora imitaram nas canchas do Brasil!
 
O terceiro legado foi a generalizada manifestação daqueles que, vindos de outras terras, nos visitaram, sobre a beleza do Brasil e a afabilidade, a gentileza, a simpatia da sua gente. Sim! Enterremos as críticas que tão acerbamente estamos acostumados a nós mesmos fazer-nos: nosso País é lindo e somos o mais acolhedor e hospitaleiro povo da terra, aquele que mais sorri e mais carinho e cuidados tem para com os estrangeiros, que, assim, tão bem se sentem entre nós, para aqui querendo um dia voltar ou daqui não mais querendo sair!
 
O quarto legado foi a consciência que adquirimos de que a CBF, suas federações constituintes e os respectivos cartolas precisam ser urgente e completamente mudados, para erradicar os erros e hábitos e práticas nefastas que vêm empurrando o nosso futebol  para a trágica situação atualmente tornada tão evidente, que chega a obscurecer, comprometer e empanar seu  passado, quase centenário, de glórias e vitórias!
 
Precisamos entronizar outros legados: vencer a arrogância, tão nossa velha e constante conhecida, de considerar-nos imbatíveis, de que basta vestir a gloriosa camiseta amarela para vencer, no grito, todos e sempre, sem qualquer preparo ou esforço anterior mais sério. É preciso criar o espírito de que entramos nas competições para competir, e não achar "a priori" que seremos os inexoráveis vencedores. Como ficou ridícula e despropositada a inscrição, no ônibus da seleção, "Preparem-se! O hexa está chegando!", mormente após os 7x1 da Alemanha e os 3x0 da Holanda sobre nós!
 
Aprendamos com o exemplo de argentinos, argelinos, iranianos, costarriquenhos, chilenos, americanos, colombianos, ganeses, nigerianos, suíços, belgas  e outras equipes mais, que sublimaram deficiências passadas e atuais e, com muita garra e persistência, obtiveram resultados nobilitantes nos campos, e além da expectativa formada. A bravura e a entrega, que demonstraram, deram colorido e tom especial às disputas, difíceis, duras, com favoritos adrede escolhidos pela opinião pública e imprensa, pelo maior peso dos seus plantéis.
 
Comemoremos, também e muito justificadamente, a paz com que a maioria esmagadora dos eventos se sucedeu, com a ressalva de apenas um ou outro atrito pontual entre torcidas, sem grandes consequências. Alguns provocados pela imposição da FIFA, entre outras graves violações à soberania nacional, de liberar-se a venda de cerveja nos estádios, ao arrepio da proibição da legislação brasileira.
 
Antes e durante a Copa, agiu a multinacional do futebol como se fosse a fonte determinante de tudo o que podia e devia ser feito, ante a mansa aceitação do governo federal, levando também a parte de leão dos rendimentos financeiros do torneio, para cujo preparo e execução gastou o Brasil a fábula de quase trinta bilhões de reais, em estádios caríssimos e obras ainda inacabadas ou mal terminadas... Louve-se, também, a eficiência e a eficácia do aparato de segurança, com forte presença e comando das Forças Armadas, que garantiu invejável ambiente de tranquilidade durante todo o tempo.
 
Finalmente, elevemos nossos olhos e corações aos céus, pedindo que o Senhor Deus conceda que as experiências recentemente vividas gerem o grande legado da Copa, qual  seja a abertura geral de olhos, que leve o povo brasileiro a capacitar-se de qual é a fonte real e perversa de todas as mazelas e malfeitos que nos diminuem e agridem.
 
Para que FINALMENTE, nas urnas, em outubro, afastemos o mal tão grande que nos aflige, tirando do centro do poder quem nos humilha, avilta, envergonha e explora e nos quer conduzir pelas sendas da perdição, permitindo que voltemos a trilhar, em paz, os caminhos de amor, ordem e progresso, com a democracia reafirmada e fortalecida.
 
É esse o grande campeonato que o Brasil e os brasileiros precisamos ganhar, para o resgate da esperança na construção do radioso porvir, com o qual sempre sonhamos e que está ao alcance do trabalho honrado, do esforço permanente, do preparo continuado, do aperfeiçoamento constante, do sacrifício diuturno, da dedicação sem reservas e da paixão sem limites pelo Brasil dos patriotas verdadeiros, aqueles que nada buscam para si, mas lutam pela grandeza da Pátria e a felicidade dos concidadãos, com todos os talentos recebidos do Criador.
 
Que pessoas assim possam surgir, multiplicar-se, ser eleitas em Brasília, em todas as capitais dos Estados e, progressivamente, em todos os rincões da Terra Amada, e conduzir para o Bem os destinos da Pátria!
 
DEUS SEJA LOUVADO!
 
 
Sergio Tasso Vásquez de Aquino, Vice-Almirante reformado, é membro da Academia Brasileira de Defesa e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. Celebremos o Centenário da Força de Submarinos da Marinha do Brasil.

Operação Condor (2)

Posted: 20 Jul 2014 04:54 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja
 
Quando da prisão do general Augusto Pinochet, em Londres, em 1999, foram publicadas no Brasil uma série de reportagens, algumas de páginas inteiras, sobre a denominada"Operação Condor" (década de 70), buscando vincular órgãos de Inteligência brasileiros, especialmente o extinto Serviço Nacional de Informações com a referida operação, por ter"cooperado para formar e preparar quadros para os órgãos de repressão das ditaduras chilena, argentina, boliviana, uruguaia e paraguaia" (O Globo de 5 de janeiro de 1999. Sempre O Globo...).             
 
Após indiciar o general Pinochet por genocídio, o juiz espanhol Baltasar Garzón (ex-deputado socialista) passou a buscar documentos objetivando demonstrar que, depois da deposição de Salvador Allende, no Chile, em 11 de setembro de 1973, os governos de cinco países - Argentina, BRASIL, Bolívia, Paraguai e Uruguai - uniram-se, sob o comando da DINA, o Serviço de Inteligência chileno, numa espécie de "Mercosul do terror". A parceria teria sido formalizada em 1975, sendo denominada "Operação Condor".
 
Nesse mister, o juiz Garzón contou com a colaboração do advogado espanhol Joan E. Garcés, assessor de Allende, no Chile, nos anos 1971-1973, que abandonou o Palácio La Moneda  minutos antes de este cometer suicídio. Joan Garcés, posteriormente, em 1976, foi o fundador, na Espanha, da Federação dos Partidos Socialistas e, em 1979, da esquerda socialista do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), de Felipe Gonzalez.
 
Em 1976, Joan Garcés escreveu o livro "Allende e as Armas da Política", editado no Brasil em 1993 pela "Editora Scritta", traduzido pelo escritor e jornalista brasileiro Emir Sader, que viveu no Chile como auto-exilado durante o governo Allende, onde integrou os quadros do Movimiento de Izquierda Revolucionária (MIR).
 
Vamos aos fatos. Àquilo que os jornalistas que abordaram o tema não disseram ou não quiseram dizer. Muitos dados aqui relatados foram extraídos do livro "Europa Versus Pinochet - Indebido Proceso", escrito por Hermógenes Perez de Arce - professor universitário e colaborador do jornal "El Mercurio" - lançado em Santiago, Chile em 1998, e já em segunda edição.
 
Deve ficar claro que quando existe uma ameaça terrorista de caráter internacional, os órgãos de Segurança dos países ameaçados se coordenam. Sempre foi e continua sendo assim. Nesse sentido, a "France-Press" divulgou, em 21 de novembro de 1998, o seguinte telegrama:"O presidente francês, Jacques Chirac, e o Primeiro-Ministro Lionel Jospin, confirmaram ao chefe do governo espanhol, José Maria Aznar, a adesão da França à luta antiterrorista na Espanha ao ser concluída, ontem, a reunião de cúpula França-Espanha, em La Rochelle". Ou seja, esses dois países coordenaram seus órgãos de Inteligência para combater a ETA-BASCA.
 
Esse acordo não ficou no papel. Dia 10 de março de 1999, "O Globo" transcreveu um telegrama vindo de Paris, segundo o qual "as forças de segurança da França e da Espanha" haviam detido no dia anterior, em território francês, seis espanhóis, membros do grupo ETA, "incluindo o chefe militar José Javier Arizcuren Ruiz, conhecido como 'Kantari', procurado desde a década de 80 e acusado de haver tentado matar o rei Juan Carlos I, em Palma de Mallorca, em 1995 (...) A prisão foi resultado de uma operação conjunta entre a França e a Espanha".
 
Voltando à América Latina, deve ser recordado que o desafio terrorista contra os governos do continente nada mais era do que uma derivação da Guerra-Fria.
 
Em 1974 - menos de um ano após a deposição de Allende - foi fundada em Paris uma Junta de Coordenação Revolucionária (JCR), integrada pelo Exército de Libertação Nacional (ELN), da Bolívia, o Exército Revolucionário do Povo (ERP), da Argentina, oMovimento de Libertação Nacional-Tupamaros MLN-T), do Uruguai, e o Movimento de Izquierda Revolucionário (MIR), do Chile.
 
O Secretário-Geral da JCR era o cubano Fernando Luis Alvarez, membro da Direção Geral de Inteligência (DGI) cubana, casado com Ana Maria Guevara, irmã de Che Guevara, o que conferia à JCR o caráter de instrumento do Estado cubano.
 
Pouco tempo depois, em outubro de 1974, a Comissão Política do MIR, através de seu jornal "El Rebelde en la Clandestinidad", dava conta desse fato nos seguintes termos: "No campo internacional, nosso partido redobrará a coordenação e o trabalho conjunto com o ERP, O MLN-T e o ELN da Bolívia, e junto com eles lutará para fortalecer e acelerar o processo de coordenação da Esquerda Revolucionária Latino-Americana e Mundial (...).Chamamos a todas as organizações e movimentos irmãos a redobrar a luta em seus próprios países, a fortalecer e ampliar a Junta Coordenadora do Cone Sul (...)".
 
O dirigente do PC Chileno, já falecido, que também foi Ministro do governo Allende, Orlando Millas, escreveu em suas "Memórias, 1957-1991", "Ediciones Chile - América", Santiago, 1995, páginas 186 e 187, o seguinte: "Reunimo-nos em Moscou, em 1974, os membros da Comissão Política do partido que estávamos no exílio, ou seja, os titulares Volodia Teitelboim, Gladys Marin (na época Secretária-Geral do Partido Comunista Chileno) e eu, e o suplente Manuel Cantero. Nessa oportunidade soube do acordo que haviam chegado, em Havana, dirigentes dos respectivos partidos (chileno e cubano), para que contingentes de militantes comunistas chilenos fossem aceitos como alunos, na qualidade de cadetes, na Escola Militar de Cuba.
                 
Foi recrutado para essa tarefa o melhor do melhor da nova geração no exílio. Senti que os conduzíamos a queimar-se no Chile em batalhas impossíveis. Quem menos direito tem de criticá-los somos nós, que assumimos a responsabilidade, estremecedora, de sugerir-lhes, sendo adolescentes, que o caminho para ser dignos de seu povo deveria ser percorrido empunhando armas".
 
Infelizmente, isso não aconteceu somente no Chile. No Brasil, também na década de 70, mais da metade dos que foram mandados para a morte pela direção do Partido Comunista do Brasil, nas selvas do Araguaia, eram jovens estudantes ou recém-formados.       
       
Anteriormente a tudo isso, no Congresso do Partido Socialista Chileno, ao qual pertencia Salvador Allende, realizado na cidade de Chillán, em 1967, foi aprovada uma Resolução Política que dizia: "(...) A violência revolucionária é inevitável e legítima (...). Só destruindo o aparato burocrático e militar do Estado-burguês, pode consolidar-se a revolução socialista". Essa linha política foi confirmada no Congresso realizado em 1971 - ano em que Allende assumiu o governo - realizado na cidade de La Serena.
 
A decisão do PS chileno de optar pela "violência revolucionária" estava de acordo com os protocolos adotados no ano anterior, 1966, em Havana, na "Conferência Tricontinental", quando foi aprovada pela unanimidade das 27 delegações presentes a sugestão de criar a "Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS)" uma cópia doKomintern dos anos 30, um pacto político-militar para revolucionar a América Latina. O autor dessa proposta foi o delegado que representava o Partido Socialista Chileno: Salvador Allende.
 
Quem melhor resumiu a consistência da ameaça armada ilegal constituída durante os quase três anos em que Allende esteve no governo foi o ex-senador e ex-presidente do Partido Socialista durante o referido governo, Carlos Altamirano. No livro da jornalista Patrícia Politzer, editado no Chile em 1995, pode ser lido o seguinte diálogo: Entrevistadora: "Quantos homens formavam esse modestíssimo aparato armado do Partido Socialista?" Altamirano: "Mas ou menos mil a mil e quinhentos homens, com armas leves". Entrevistadora: "Mil homens não é pouco". Altamirano: "Não era pouco se houvesse uma coordenação com o aparato militar do MIR, que supostamente era bastante mais importante que o nosso; com o do Partido Comunista, que também era maior, e com os que tinham o MAPU e a Esquerda Cristã. Porém, essa coordenação não aconteceu...".
 
É evidente que o número de 1.000 a 1.500 homens, do PS, 3.000 a 5.000 do MIR ("bastante mais importante"), 2000, do Partido Comunista ("também era maior"), do MAPU e Esquerda Cristã, aproximadamente 1.000, redundava em um total aproximado de 10.000 homens armados que, somado aos "companheiros de Tropas" (referidos por Patrício La Guardia, como se verá adiante) e a um número indeterminado de outros estrangeiros, era, sem dúvida, um contingente respeitável.
 
Nos anos 80, a ação armada subversiva, no Chile, ganhou impulso com os sucessivos desembarques de armas realizados desde navios cubanos, em janeiro, junho e julho de 1986: 3.200 fuzis, 114 lança-foguetes soviéticos RPG-7, 167 foguetes anti-blindagem LAW (alguns utilizados no atentado contra Pinochet nesse mesmo ano de 1986, que causou a morte de 5 militares de sua escolta), granadas, munições e outras armas (livro "Chile, Crônica de um Assédio", Santiago, 1992, tomo I, página 98). Ou seja, o maior contrabando de armas jamais registrado na América Latina.
 
A prova da intervenção cubana e de que um contingente dessa nacionalidade encontrava-se no Chile durante o governo Allende, inclusive integrando a segurança pessoal do presidente, pode ser encontrada em uma publicação cubana sobre o julgamento, muitos anos mais tarde, já no final da década de 80, de diversos altos oficiais do Exército cubano, acusados de narcotráfico. Um desses oficiais, Patrício La Guardia, amigo pessoal de Fidel Castro, condenado à morte e fuzilado, viu-se submetido ao seguinte interrogatório: Pergunta: "E missões internacionalistas, além dessa de Angola, que cumpriu anteriormente? Resposta de Patrício La Guardia: "Estive no Chile. Fui condecorado com a Medalha Internacionalista de Primeiro Grau porque estava no Chile à frente dos companheiros de Tropas, quando do golpe de Estado, e cumpri outras operações especiais" ("Vindicación de Cuba 1989", "Editorial Política", Havana, Cuba, página 291).
 
O ex-presidente chileno Eduardo Frei em declarações ao jornal "ABC", de Madri, Espanha, disse o seguinte: "O marxismo, com o conhecimento e aprovação de Salvador Allende, e talvez por instigação dele próprio, havia introduzido no Chile inumeráveis arsenais, que eram guardados em residências, escritórios, fábricas e armazéns. O mundo não sabe que o marxismo chileno dispunha de um armamento superior em número e qualidade que o do Exército (...). Os militares salvaram o Chile e a todos nós, cujas vidas não são, certamente, tão importantes como o Chile".
 
Pergunta-se o que poderiam fazer os governos ameaçados frente a uma internacional terrorista. A OLAS nos anos 60, e a JCR, nos anos 70? Obviamente, o mesmo que fizeram França e Espanha: coordenar suas ações antiterroristas. Assim, teria nascido a "Operação Condor".
 
Se no decorrer das operações repressivas foram cometidos delitos, sucedeu algo parecido com o grupo espanhol denominado GAL (Grupos Antiterroristas de Libertação), constituído por elementos pertencentes aos Órgãos de Inteligência espanhóis. As responsabilidades pelos delitos deveriam recair sobre as pessoas que os cometeram, como, de fato, recaíram. Em 19 de julho de 1998 o Supremo Tribunal da Espanha condenou vários auxiliares de Felipe Gonzalez (que governou a Espanha por 14 anos, de 1982 a 1996), inclusive seu Ministro da Justiça, por crimes praticados durante a luta contra a ETA-BASCA.
 
Em nenhum momento, porém, os diligentes juizes espanhóis pensaram em responsabilizar Felipe Gonzalez por esses crimes.
 
Assim, como ao juiz espanhol Baltasar Garzón não ocorreu submeter a processo Felipe Gonzalez, assim, tampouco, existe fundamento para acusar o então senador Pinochet, por alguma atuação indevida de seus subordinados durante o desenrolar da "Operação Condor", quando presidente do Chile.
 
Mas, no entanto, o juiz Baltasar Garzón, assessorado por Joan Garcéz, buscou satanizar a "Operação Condor". É indiscutível, porém, que face a um desafio terrorista coordenado, que não era um pic-nic, os Órgãos de Inteligência dos países ameaçados fizeram o mínimo que deveriam fazer: coordenar-se. E deverão fazê-lo sempre.
 
Outra acusação feita a Pinochet é a de "genocídio", por haver supostamente perseguido um grupo político: o de comunistas nativos e de outros países exilados no Chile. Tal delito, no entanto, é tipificado pelo "Convênio sobre Genocídio", como "a perseguição a um grupo nacional, étnico, racial ou religioso", e não de grupos políticos. E mais: o Convênio Internacional sobre crimes de genocídio, patrocinado pela ONU, estabelece expressamente que o Tribunal competente para julgar esse tipo de crime é o do lugar onde foi cometido o delito.
 
Sobre o assassinato, nos EUA, do ex-chanceler de Allende, Orlando Letelier, do qual Pinochet foi também responsabilizado pelo juiz Garzón, recorde-se uma entrevista de seu filho, deputado Juan Pablo Letelier, a uma jornalista, em Santiago, em 1995: Pergunta: "O senhor tem se dedicado nos últimos tempos a exculpar de toda a responsabilidade o Exército do Chile e seu Comandante em Chefe pela morte de seu pai. Por que?" Resposta: "Não me dediquei a exculpar. O que já disse, por mais de uma vez, porque me ensinaram a falar a verdade, é que não há nenhuma evidência que flua do processo, de milhares de folhas, que permita sustentar que tenha havido participação do Exército ou de seu Comandante em Chefe no assassinato de meu pai" (jornal "El Mercurio" de 4 de junho de 1995, página D-2).
 
A comunidade jurídica internacional sempre considerou profundamente injusto julgar uma época aplicando os padrões morais de outra. Por isso, entre outras razões, existe universalmente a prescrição, através da qual o transcurso do tempo extingue as responsabilidades. Existe, pois, um ingrediente de tremenda injustiça em querer julgar, anos depois, acontecimentos que hoje parecem desprovidos de toda a carga de incerteza, temor e ódio que existiam no Chile e em toda a América Latina nos anos 70. Sempre, "antes" as coisas são diferentes do que parecem "depois", quando o perigo já passou. Um velho ditado diz que"depois da batalha, todos são generais".
 
O terrorismo e os terroristas, por sua vez, não têm que responder ante ninguém. Se triunfa converte-se em um regime totalitário, e este, por definição, não tem que responder por seus atos. Se é derrotado, converte suas baixas em "vítimas", e descreve a guerra suja que perdeu como um "extermínio" - ou, como deseja o juiz Garzón, um "genocídio"-.
 
Em 1990, mesmo depois do Governo Militar, as vítimas do "genocídio" e do"extermínio" continuaram a atuar, e assassinaram, em plena democracia, o coronel Fontaine, do Corpo de Carabineiros, o Major do Exército Carlos Perez e sua mulher, e feriram gravemente  os generais Leigh e Ruiz, da Força Aérea, em atentados.
 
No Chile, durante os primeiros anos do Governo Militar, o juiz Rafael Retamal, que havia sido presidente da Corte Suprema, ante um requerimento de que a Justiça fosse mais severa com os "excessos repressivos", replicou: "Os extremistas iam nos matar a todos. Ante essa realidade, deixemos que os militares façam a parte suja. Depois chegará a hora dos direitos".
 
Hoje, não só no Chile alguns extremistas, que insistem em fazer um boca-a-boca na falida doutrina científica, e correligionários seus, defensores dos direitos humanos, acusam de"assassinos" os militares. Porém, o então Ministro da Corte Suprema, e depois presidente desse Tribunal, temia ser assassinado pelos extremistas. Quem eram, então, os assassinos?
 
Nos anos 60 e 70 o mundo vivia sob a chamada "Guerra-Fria". A possibilidade de um conflito bélico global sempre esteve presente. Na América Latina, a exportação da guerrilha e do terrorismo, de Cuba para o restante do continente, era uma constante. Em 1967, Che Guevara havia sido morto na Bolívia à frente de um grupo de guerrilheiros cubanos. Um grande desembarque de armas extremistas havia sido descoberto e frustrado na Venezuela. Fidel Castro e Guevara falavam abertamente que os Andes se converteriam na "Sierra Maestra do continente" e que seriam criados "vários Vietnãs". Então, os Tupamaros, no Uruguai, os Montoneros, na Argentina, os militantes do MIR chileno, e Marighela e Lamarca, no Brasil, atuavam coordenados sob a batuta da Inteligência cubana.
                 
Para concluir, deve ser recordado que, posteriormente, em 3 de julho de 1998, ocomandante Fidel Castro, em discurso pronunciado quando do encerramento de um seminário, em Havana, sobre o tema "Globalização", convocado pela "Associação de Economistas da América Latina", reconheceu seu papel de promotor da guerrilha em toda a América Latina nos anos 60. Guerrilha que fez uma montanha de mortos.
 
Todos os argumentos e relatos acima serviriam para que o pedido de prisão de Garzón-Garcéz contra o então senador Pinochet fosse arquivado pela Câmara dos Lordes inglesa. Todavia, isso não seria politicamente correto, pois Pinochet não é de esquerda. O processo contra ele foi, evidentemente, um acerto de contas, uma vingança política contra quem destruiu um mito marxista: a derrubada do poder de um governo comunista.
 
É isso que a esquerda de todos os matizes não admite, não aceita e não perdoa.
                                                      
 
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Sáb 15/02/14 13:32 , Lúcio Wandeck luciowandeck@gmail.com sent:
Oi, todos
 
O escrito que segue, da autoria do pesquisador e historiador brasileiro Carlos Ilich Santos Azambuja, é tão esclarecedor que deveria ser distribuído à nossa juventude, na qual permeia, quando não um fervoroso discurso socialista e anti-militar, pelo menos uma simpatia por essa ideologia burra e anacrônica, cujo único propósito é alcançar o poder pelo embuste ou pela força das armas.
 
Uma vez alcançado, esses jovens se perdem na tentativa de geri-lo.
É o que hoje estamos vivenciando no Brasil conduzido por pessoas não mais jovens, mas que ainda trazem no sangue o vírus da burrice comunista adquirido na juventude. Ou se preferem, o vírus da imunodeficiência ideológica (IIV). 
 
Eles não se perdem por serem desprovidos de educação.
 
Perdem-se porque o regime idealizado por Marx e instrumentado por Lenin e por mais algumas dúzias de ineptos é inaplicável por ser xenófobo, autoritário, estalinista, burocratizante, centralizador, leviano, estatizante, dirigista, controlador, intervencionista e concentracionista, ou seja, contraria a atávica busca do homem pela liberdade de expressão, de ir e vir, de empreender, de ser dono do seu próprio nariz, de estabelecer as regras sociais por ele elaboradas. Não aceita ser escravizado por regras impostas pelo poder central.
 
Está provado que somente o regime democrático associado ao capitalismo é capaz de repartir riquezas.
 
Não há como citar um único país socialista / comunista que tenha dado certo.
 
Uma vez eu estava na fila do caixa em uma padaria. Na minha frente, dois sargentos da PM discutiam sobre algo ou alguém, até que o sargento mais antigo, cinquentão, de cabelos brancos, disse para o outro, novinho: "quando um homem de 80 anos te falar alguma coisa, ouça-o com atenção e leve em conta o que ele está dizendo".
 
O novinho calou-se.
 
Carlos Ilich Santos Azambuja (Azamba para os íntimos e para os seus discípulos) foi espectador privilegiado da história contemporânea.
 
Assistiu a derrocada da URSS e a dos seus satélites.
 
Só resta Cuba!
 
A juventude precisa ouvi-lo!
 
Lúcio Wandeck
 
 
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

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