"O novo doente da Europa: a União Europeia." Foi assim que o Pew Research Center – um instituto norte-americano que faz inquéritos e compara os pontos de vista das populações – batizou o seu estudo, efetuado no passado mês de março e que envolveu mais de 7600 pessoas em oito países da UE (França, Alemanha, Reino Unido, Polónia, República Checa, Espanha, Itália, Grécia). Os resultados refletem, segundo o Libération, uma "história de amor que se desfez" entre a Europa e os seus cidadãos: "De 2012 até 2013, o apoio à UE passou de uma média de 60% para 45%", um declínio que conduz à conclusão que "a popularidade da União Europeia atingiu o seu nível mais baixo […] na maioria dos países europeus". "No entanto", realça o editorialista do diário, "apesar destes fracos resultados […], ainda há motivos para acreditar na solidez do edifício":
"Os alemães destacam-se pela sua fé inabalável na Europa", explica o Libération, com 60% da população do país a favor da UE. Bem longe da amargura dos franceses: com 41% dos habitantes a favor da UE, é "a primeira vez [que] os franceses partilham a mesma atitude que os gregos", comenta Bruce Stokes, um dos autores do estudo. Na Alemanha, Die Welt constata que é, nomeadamente, entre a França e a Alemanha que as opiniões sobre a UE divergem mais". Além disso, acrescenta o jornal,
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quarta-feira, 15 de maio de 2013
Estudo do Pew Research Center: A fé na UE ficou seriamente afetada
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