Não resisto a transcrever, do seu blogue Tim Tim no Tibet, o poema do meu colega embaixador Luís Filipe Castro Mendes, intitulado "Vigília":
Não te deixes adormecer:
é o que dizem a quem luta por estar vivo,
é o que nos dizemos quando
o frio já entrou muito fundo dentro de nós
e toda a vida se deixou cobrir de nevoeiro.
Não, eu não me deixarei dormir.
Descansa, tu que cada madrugada
encontras as minhas mãos
a afastar o frio e o nevoeiro.
Eu não me deixarei dormir.
Nós não nos deixaremos dormir.
O nosso amor é uma vigília sem quebras
e nunca nenhum povo se deixou hibernar.
Em tempo: e, para quem estiver em Lisboa, porque não dar uma saltada aqui.?
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