O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) declarou à Lusa que entregou esta terça-feira pré-avisos para a Greve Geral de 24 de novembro "em todas as empresas em que existem associados do sindicato", onde se incluem a CP - Comboios de Portugal e a Refer - Rede Ferroviária Nacional, a CP Carga, a Soflusa, o Metro do Porto, a Fertagus, a Via Porto, a EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, o Metro de Mirandela e o Metro Transportes do Sul do Tejo. A adesão à Greve Geral tem como fundamento o protesto contra "as medidas do Governo que visam o empobrecimento dos trabalhadores e das populações" e "a redução actual e congelamento futuro dos salários dos trabalhadores das empresas do Sector Público Empresarial do Estado e da redução real dos salários dos trabalhadores do sector privado", bem como o "aumento da carga fiscal sobre os trabalhadores e as populações mais desfavorecidas da sociedade". Também o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que é uma estrutura independente que representa os operadores de revisão e venda e assistentes comerciais da CP, deu a conhecer à Lusa, esta terça-feira, um comunicado em que anuncia que estará "em jornada de luta no dia 24 de novembro, com incidências na véspera e dia seguinte", de forma a demonstrar a sua oposição face às “privatizações do transporte ferroviário", às medidas que "põem em causa" os passes sociais e ao pacote de austeridade inscrito no Orçamento do Estado, que "visa reduzir os salários dos trabalhadores". Esquerda
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