quinta-feira, 30 de junho de 2011

Portugal tem 4 milhões de famílias a viver em 6 milhões de alojamentos.

Portugal está organizado em mais de quatro milhões de famílias, com cerca de 2,6 membros cada uma, a viver em quase seis milhões de alojamentos, "um número significativamente maior" que em 2001, disse hoje a presidente do INE. A responsável do Instituto Nacional de Estatística (INE), Alda Carvalho, apresentou hoje os primeiros resultados preliminares do Censos 2011, e fez questão de salientar "a excelente adesão dos cidadãos", principalmente nas respostas através da Internet. As respostas ao Censos através da Internet ultrapassaram metade do total, a taxa "mais elevada até agora conhecida" a nível internacional, frisou a presidente do INE. "Constituímos 4.080 mil famílias com cerca de 2,6 membros, vivíamos em 5.880 mil alojamentos, mais 16,3 por cento relativamente a 2001, e esses alojamentos inseriam-se em 3.550 mil edifícios, o que representa um acréscimo de 12,4 por cento face a 2001", resumiu Alda Carvalho. "Somos um pouquinho mais em número, mais 1,9%, e temos ao nosso dispor um número significativamente superior de alojamentos e edifícios", referiu. A população residente cresceu 1,9% para 10,55 milhões de pessoas. Em 2011, as famílias registaram uma subida de 11,6%, para 4.079.577, e os maiores acréscimos, tal como da população, ocorreram nas regiões do Algarve e da Madeira, com mais 24,8% e 26,4%, respectivamente. Nos alojamentos, a subida foi de 16,3%, para 5.879.845, com um acréscimo mais acentuado também no Algarve e Madeira, com 36,9% e 36%, respectivamente. De acordo com as estimativas actuais, a preparação e execução dos censos envolveram um custo de 46 milhões de euros, numa operação que decorreu desde 2006 a 2011. Aquele valor representa um decréscimo de 20% face ao investimento realizado em 2001, uma poupança a que não é alheia a evolução tecnológica registada na última década, como referiu Alda Carvalho. Oje

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