Como era expectavel!
A gripe suína tem fortes impactos económicos. As farmacêuticas ganham ao passo que a aviação perde. Em Portugal não há casos de contaminação.
De um lado, as farmacêuticas, com destaque para a Roche, as empresas de transporte de material biológico, as firmas que vendem reagentes para determinar infecções e as que vendem fatos de protecção contra a gripe. Do outro, as transportadoras aéreas, as agências de viagem e as que produzem e comercializam carne de porco. Estes são os sectores que mais ganham e mais perdem com a nova gripe, que ainda não chegou a Portugal, mas que está, segundo a Organização Mundial de Saúde, iminente.
O comportamento em bolsa é um bom indicador para se perceber o que aconteceu nos últimos cinco dias, particularmente na segunda-feira. Um exemplo: a Smithfield Foods começou aí a queda de 11% em bolsa, simplesmente porque é uma processadora de carne, e ainda se admitia que a carne de porco podia propagar o virus (hoje sabe-se que não).
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