O sr. Paul Krugman está em Portugal. Veio cá para dizer que "os salários dos portugueses têm de cair até 30% face à Alemanha" . E, do alto da sua sapiência, decreta: "Os custos laborais [em Portugal] estão desalinhados com o resto da zona euro e adequá-los vai necessitar uma desvalorização interna dolorosa, ou seja, deflação" (sic).
O sr. Krugman tem fama de ser um keynesiano. Mas com economistas keynesianos assim já não são precisos neoliberais para nada – a identidade de pontos de vista é perfeita.
Este prémio Nobel que agora recebe honras de universidades portuguesas (por que?) deveria saber que em ocasiões de crise o necessário é aumentar o rendimento disponível das populações, relançar a produção interna e o nível de emprego, cortar as importações inúteis e priorizar o bem-estar interno em relação aos credores externos – mesmo que isso signifique um incumprimento e a expulsão da UE. Mas ao invés de falar nos espartilhos impostos pela UE, BCE e FMI que levam o país à ruína, o sr. Krugman preferiu fazer coro com a Troika. resistir.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
AS IMBECILIDADES DE UM PRÉMIO NOBEL.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário