Luis Vaz de Camões, cujo aniversário da morte ontem se assinalou, teve um busto seu, em bronze, inaugurado em Paris, em 1912. Ao que consta, a vizinhança não terá apreciado a obra e, num "golpe de mão" noturno, fê-lo desaparecer, menos de um ano depois. Depois de um acidentado percurso, o busto acabou, felizmente, na posse da Fundação Calouste Gulbenkian.
Anos mais tarde, em 1924, uma nova estátua - que se vê na imagem - foi instalada ao fundo da escadaria em que a avenue Camoens se cruza com o boulevard Delessert, a dois passos do Trocadéro.
Ontem, decidi, numa simples cerimónia evocativa, acompanhado por funcionários da Embaixada, colocar lá uma coroa floral. Notei que alguém já tinha tido o cuidado de deixar um ramo de flores ao nosso poeta.
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