Portugal é "inequivocamente" diferente da Grécia mas deve continuar sob os holofotes do mercado, consideram os economistas do HSBC. Sublinhando que a crise grega "é inequivocamente" mais severa, os especialistas do HSBC antecipam que outras economias vulneráveis na zona euro, como Portugal, "continuarão a atrair a atenção dos investidores", sobretudo aquando das emissões de dívida agendadas para Maio. Numa nota de análise, os economistas do banco britânico afirmam que Portugal deverá ter ‘prejuízos' nos dois mil milhões de euros que emprestará à Grécia, dado que não se conseguirá financiar abaixo do juro cobrado a Atenas, que rondará os 5%. "A subida dos ‘spreads' da dívida portuguesa criou dificuldades não só para as necessidades de financiamento doméstico, mas também para o contributo do pacote de ajuda à Grécia. Actualmente, Portugal teria de pagar um preço mais elevado para conseguir financiamento do que a taxa de 5% cobrada pelos empréstimos à Grécia", lê-se numa nota de análise do HSBC. A ‘yield' das obrigações do Tesouro português está acima dessa barreira de 5%, no 5,142%. Contudo, nas maturidades mais curtas, entre dois e 8 anos, o juro da dívida portuguesa está abaixo de 5%. Económico
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